ARTE JOVEM 2022

Arte Jovem 2022

Os ateliers artísticos estão de volta!

Dança, Voz, Música, Teatro e Vídeo para crianças dos 7 aos 12 anos.

Regressamos finalmente ao Arte Jovem e às actividades que marcam o início das férias de Verão.
Com estes ateliers artísticos poderás aprender, criar, pensar, interpretar e partilhar experiências criativas com novos amigos.
As actividades deste ano terão como tema o Som, a Música e o Silêncio e vamos contar com a ajuda do livro “Alto, Baixo, Num Sussurro”, de Romana Romanyshyn e Andriy Lesiv, da colecção Orfeu Mini, da editora Orfeu Negro.
No final da semana vais mostrar à tua família e aos teus amigos tudo o que aprendeste a brincar, numa pequena apresentação.

Actividades de 4 a 8 de Julho

 

  • Dança e Voz com MARIA RADICH (das 10h15 às 11h15)
  • Música com NUNO CINTRÃO (das 11h45 às 13h)
  • Teatro com MANUELA PEDROSO e Vídeo com JOÃO PINTO (das 14h30 às 17h15)

 

Informações Importantes

 

  • O Arte Jovem decorre de 4 a 8 de Julho, com actividades entre as 10h15 e as 17h15.
  • A faixa etária dos participantes é compreendida entre os 7 e os 12 anos de idade.
  • Todos os participantes devem ter cumprido, pelo menos, o 1.º ano de escolaridade obrigatória.
  • Recebemos os participantes a partir das 9h30 e podem ficar até às 18h30.
  • Todos os dias haverá um intervalo para almoço e brincadeira, que decorre entre as 13h00 e as 14h30.
  • Os participantes trazem almoço e lanche de casa (não esquecer: trazer também talheres). O Forum Dança assegura o aquecimento das refeições e acompanhamento das crianças/jovens.
  • Sexta-feira dia 8 de Julho às 17h00: convite aos familiares para assistirem à apresentação do trabalho desenvolvido ao longo da semana.

 

Taxa de Participação

 

  • Dia inteiro – 130,00€
  • Períodos da manhã – 75,00€ (meio-dia)
  • Períodos da tarde – 75,00€ (meio-dia)

 

Desconto

 

  • Menos 10% para irmãos, residentes na Penha de França e alunos do Forum Dança no ano lectivo a decorrer (2021/22).

 

Inscrições e mais informações

 

  • Inscrições para o nosso email.

Calendário de Actividades

10h15 – 11h15
Atelier de Dança e Voz,

Com Maria Radich

11h45 – 13h00
Atelier de Música,

Com Nuno Cintrão

ALMOÇO E BRINCADEIRA

14h30 – 15h45 / 16h – 17h15
Ateliers de Teatro e Vídeo,

Com Manuela Pedroso e João Pinto

10h15 – 11h15
Atelier de Dança e Voz,

Com Maria Radich

11h45 – 13h00
Atelier de Música,

Com Nuno Cintrão

ALMOÇO E BRINCADEIRA

14h30 – 15h45 / 16h – 17h15
Ateliers de Teatro e Vídeo,

Com Manuela Pedroso e João Pinto

10h15 – 11h15
Atelier de Dança e Voz,

Com Maria Radich

11h45 – 13h00
Atelier de Música,

Com Nuno Cintrão

ALMOÇO E BRINCADEIRA

14h30 – 15h45 / 16h – 17h15
Ateliers de Teatro e Vídeo,

Com Manuela Pedroso e João Pinto

10h15 – 11h15
Atelier de Dança e Voz,

Com Maria Radich

11h45 – 13h00
Atelier de Música,

Com Nuno Cintrão

ALMOÇO E BRINCADEIRA

14h30 – 15h45 / 16h – 17h15
Ateliers de Teatro e Vídeo,

Com Manuela Pedroso e João Pinto

10h15 – 11h15
Atelier de Dança e Voz,

Com Maria Radich

11h45 – 13h00
Atelier de Música,

Com Nuno Cintrão

ALMOÇO E BRINCADEIRA

14h30 – 15h45 / 16h – 17h00
Ateliers de Teatro e Vídeo,

Com Manuela Pedroso e João Pinto

17h00
Apresentação final.

CARTAZ ARTE JOVEM 2022
CARTAZ ARTE JOVEM 2022

Sobre o livro

Alto, Baixo, Num Sussurro
de Romana Romanyshyn e Andriy Lesiv

PRÉMIO BOLOGNA RAGGAZZI 2018 | Não-Ficção

 

“Onde nasce a música? O que é um decibel? O que fazem um engenheiro acústico, um DJ ou um designer de som? Como comunicam as pessoas que não conseguem escutar nenhum som?

Eis a enciclopédia ilustrada que faltava aos leitores de hoje, estudantes, professores ou apenas amantes da música e do mundo invisível dos sons.

Alto, Baixo, Num Sussurro fala-nos das diferentes sonoridades que existem, mas também da importância do silêncio, e de ouvir e escutar o outro. Muitas vezes, sem usar palavras.”

 

TÍTULO ORIGINAL голосно, тихо, пошепки / Loudly, Soflty, in a Whisper
TRADUÇÃO DO INGLÊS João Berhan
COLECÇÃO Orfeu Mini
ANO DE EDIÇÃO 2018 | N.º PP. 64 | FORMATO 26,5 x 28,5 cm | EAN 978989886833

Professores

João Pinto

Forum Dança - João Pinto
João Pinto

João Pinto, (aka PTV), realizador, editor & manipulador de imagens. Conclui a escola superior de cinema em 1993.

Com um percurso sempre ligado à imagem:

  • Colaborou com inúmeros criadores na área da dança contemporânea, musica, teatro e cinema;
  • Promoveu as suas obras e assinou muitas criações vídeo originais;
  • Realizou projectos de video-arte, documentários e videoclips;
  • Pioneiro do videojamming (VJ) desde 1996 até à actualidade.

Participou em projectos educativos e inovadores de Arte nas escolas públicas:

  • Projecto Respira (2009/10);
  • Arte Jovem: Ateliers vídeo/teatro para crianças e adolescentes (Fórum Dança 2003/20) em parceria com Manuela Pedroso.

Trabalhou em diversos projectos de desenvolvimento e inserção social com minorias:

  • Alkantara Festival e Fundação Calouste Gulbenkian 2008/11.

Manuela Pedroso

Forum Dança - Manuela Pedroso
Manuela Pedroso © Estelle Valente

Manuela Pedroso, licenciada em Teatro (Atores e Encenadores) pela ESTC, em Lisboa. Frequentou o Curso de Monitores de Dança para a Comunidade organizado pelo Fórum Dança, em 1992/93. Formadora creditada pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua, da Universidade do Minho.

Trabalha desde 1986 como atriz profissional em diversas companhias teatrais (Teatro Espaço, Teatro da Malaposta, Teatro do Século, Teatro Meridional, Casa Conveniente, entre outros), tendo sido dirigida pelos seguintes encenadores: Águeda Sena, José Martins, Figueira Cid, Rui Mendes, Mário Feliciano, Inês Câmara Pestana, Miguel Seabra, Layla Ripol, Mónica Calle, Inês Barahona e Giacomo Scalisi. Participou como intérprete na área da Dança em projetos coreográficos de Margarida Pinto Coelho, Paulo Henrique e Madalena Victorino.

Trabalha desde 1991 como formadora na área do Teatro e da Dança Criativa com diversas entidades oficiais promotoras do ensino artístico em Portugal: Escolas Primárias e Secundárias, Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento, Grupo de Teatro da Nova, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Cascais, C.E.N.T.A., Casa de Serralves, Forum Dança, Centro Cultural de Belém, A.P.C.C., Teatro Aveirense, Teatro Viriato, Artemrede.

Trabalha ainda desde 2003 como contadora de histórias, colaborando com a Livraria “Ler para querer”, Direção Geral do Livro e das Bibliotecas, Teatro Maria Matos, Casa das Histórias – Museu Paula Rego, entre outras instituições.

Maria Radich

Forum Dança - Maria Radich
Maria Radich

Maria Radich é uma cantora, coreógrafa e bailarina votada à transdisciplinaridade, que vem actuando na área da música improvisada, com actividade em simultâneo na dança e no teatro, como coreógrafa dos seus próprios espectáculos ou trabalhando com outros criadores.

Com formação em performance, dança e coreografia, gradualmente começou a explorar as intersecções férteis entre dança, música e teatro.

Frequentou workshops de música com Nuno Rebelo, Carlos Zíngaro, José Menezes e Paulo Curado, aulas de canto com Cristina de Castro (2004) e Barbara do Canto Lagido (2006) e workshops de voz com especialistas como Ute Wassermann, Inês Nogueira, Luís Castanheira, Margarida Mestre e Sonia Gómez.

Nuno Cintrão

Forum Dança - Nuno Cintrão
Nuno Cintrão

Nuno Cintrão, Músico, Guitarrista, Compositor, Performer. Divide a sua atividade profissional entre a performance e a educação. A sua atividade artística e pedagógica tem sido pautada pela procura de pontos de contacto entre diferentes formas de expressão artística e criativa e a realização de projetos em diferentes contextos. Interessa-se pela experimentação e construção de objectos sonoros e a concepção de espectáculos colaborativos e multidisciplinares.

É licenciado em guitarra clássica, pela Escola Superior de Música de Lisboa e em Educação Musical pela Escola Superior de Educação de Lisboa. Em 2017 concluiu o Mestrado em Ensino de Música no ISEIT-Almada.

Ao longo do seu percurso tem tido a oportunidade de colaborar com artistas de diferentes áreas de expressão artística. Desde 2010 que compõe música para teatro, vídeo e dança tendo colaborado com diversas companhias e artistas. Destas colaborações destacam-se a Byfurcação Teatro, Companhia da Esquina, Musgo, Créme de La Créme e Aldara Bizarro.

Tem concebido e realizado workshops, formações e espectáculos junto de várias entidades, das quais se destacam: Fábrica das artes-CCB, Fundação Calouste Gulbenkian, Associação Portuguesa de Música nos Hospitais, Fórum Dança, Fundação do Gil, Operação Nariz Vermelho, CFMI-Universidade March Bloch Strasbourg, APEM-Associação Portuguesa de Educação Musical.

Fez parte do projeto “Música nos Hospitais” com o qual trabalhou como músico e formador até 2013, realizando intervenções musicais e em Hospitais e diferentes instituições de cariz social. Divide o seu interesse entre a guitarra e outros objetos sonoros, procurando a sua linguagem musical no universo da música improvisada e experimental, passando pelas músicas do mundo, erudita, jazz e rock. Enquanto guitarrista tem colaborado com diferentes projetos, de entre os quais se destacam: Trama, Ana Barroso e mais recentemente com Teresa Salgueiro (ex-Madredeus).

Para além de Portugal, teve a oportunidade de apresentar os seus projetos em Cabo Verde, Macau, Bélgica, Hungria, Alemanha, Brasil, Itália e Espanha.

Forum Dança | Mensagem do Dia Mundial da Dança 2022, por Kang Sue-jin, Coreia do Sul

Dia Mundial
da Dança 2022

Mensagem para o Dia Mundial da Dança 2022
por Kang Sue-jin, Coreia do Sul

“A catástrofe do Covid-19 parou a vida como a conhecíamos tão livremente e estar no meio dessa tragédia faz-nos repensar o significado de “dança” e “dançarinos”. No passado distante, a dança era um meio primordial de expressão e comunicação por meio de gestos; tornando-se arte performática que movia a alma e inspirava o público. É uma arte momentânea que é difícil de restaurar à sua forma original uma vez concluída porque é criada com todo o corpo e alma. A dança é feita de momentos efémeros, que destinam os bailarinos a estarem em movimento para sempre. No entanto, o Covid-19 restringiu e até bloqueou a arte da dança na sua forma original.

 

Embora a situação esteja a melhorar, as apresentações de dança ainda estão sujeitas a muitas restrições. Isso faz-nos acalentar as preciosas lembranças de tempos em que danças e dançarinos brilhavam como joias, transmitindo angústia e ansiedade humana, vontade e esperança de vida, e iluminavam o mundo.

 

Da mesma forma, é importante lembrar que durante as réplicas da Peste Negra na Europa Medieval, o balé Giselle que retrata o amor além morte foi apresentado na Ópera de Paris a 28 de Junho de 1841 e recebeu uma resposta explosiva. Desde então, Giselle tem sido apresentada em toda a Europa e em todo o mundo para confortar e encorajar as almas da humanidade devastada pela pandemia. Também é minha compreensão desse ponto, que foi demonstrado pela primeira vez naquela mesma performance de Giselle, é o espírito magnífico de uma bailarina tentando escapar da gravidade das dificuldades do mundo.

 

O público solitário e cansado está sedento pela simpatia e conforto dos bailarinos. Como bailarinos, acreditamos que o bater das nossas asas dá esperança aos corações daqueles que amam a arte da dança e dá-lhes coragem para superar esta pandemia.

 

O meu coração já está a começar a bater.”

 

/ Kang Sue-jin, Coreia do Sul, Directora Artística do Korean National Ballet

 

 

Para saber mais sobre Kang Sue-jin.

Mensagem original em inglês aqui.

Vídeo da mensagem aqui.

 

Foto ⓒ KOREAN NATIONAL BALLET 2017

Forum Dança - PACAP 5 | Workshops Abertos

PACAP 5 | Bloco III
Workshops Abertos

Bloco III: Processos de investigação individual de cada participante

WORKSHOPS no âmbito do PACAP 5 abertos a alunos externos.

Sobre os workshops

 

“Durante o decorrer do terceiro bloco do PACAP 5, os participantes serão visitados por cinco artistas – Gustavo Sumpta, Mette Edvardsen, Eleonora Fabião e a dupla Luara Raio/Acauã El Bandide Sereya – que irão partilhar com o grupo os seus processos e estratégias de composição para o desenvolvimento dos seus projectos. São artistas que partilham premissas semelhantes na relação que desenvolvem com o gesto artístico, sobretudo ao nível das suas éticas de trabalho e compromisso radical com o tempo presente. Têm ainda em comum um posicionamento crítico em relação às suas disciplinas, não se deixando capturar por qualquer tipo de catalogação artificial e manipuladora. Fizemos questão que fossem artistas bastante díspares entre si, tanto ao nível formal como ao nível geográfico e geracional.” – equipa curatorial do PACAP 5

Artistas convidados e datas

 

  • 16 a 20 Maio | 10h às 13h – Mette Edvardsen;
  • 30 Maio a 3 Junho | 10h às 13h – Luara Raio & Acauã El Bandide Sereya;
  • 13 a 17 Junho | 10h às 13h – Gustavo Sumpta;
  • 27 Junho a 1 Julho | 10h às 14h – Eleonora Fabião – esgotado;

Mette Edvardsen

Not a line

De 16 a 20 Maio | Das 10h às 13h

 

“Para o workshop abordarei desvios e digressões como métodos e materiais no trabalho artístico. Parece impossível avançar em filas, saber o que fazer e depois fazê-lo. O trabalho surge através do trabalho. Embora as peças sejam feitas em sucessão, os seus processos não seguem necessariamente essa mesma organização no tempo. Diferentes trabalhos, ideias, experiências podem levar ao próximo, como fios que se cruzam e se conectam, reconhecendo que as coisas não são feitas isoladamente, mas em tensão umas com as outras.” – Mette Edvardsen

 

Mais informação sobre Mette Edvardsen aqui.

Luara Raio & Acauã El Bandide Sereya

De 30 Maio a 3 Junho | Das 10h às 13h

 

Mais informações sobre Luara Raio aqui e sobre Acauã El Abandide Sereya aqui.

Gustavo Sumpta

De 13 a 17 Junho | Das 10h às 13h

Proposta

Tendo como referência o legado da prática de CTR – Composição em Tempo Real, proponho duas tarefas que servem de aquecimento, disponibilização e atenção! Estas tarefas irão acompanhar-nos durante todas as sessões.

Pretendo com isto que sejam os participantes a desenvolver, encontrar e construir as suas tarefas particulares. Estas tarefas são de cariz repetitivo. Pretendo com isto desenvolver a “espera activa”. Acompanhar as propostas dos participantes.

Pretende-se que esta espera nos torne capazes de, um dia, atravessar uma parede.

 

Materiais

De modo a criar pontos de referência comuns a todos, gostaria de pedir aos participantes que visionassem previamente dois filmes:

Isto é importante. Cada participante deverá trazer para este workshop uma colher de sopa de metal e uma pequena pedra de amolar. Mais tarde, folhas A4.

 

Mais informações sobre Gustavo Sumpta aqui.

Eleonora Fabião

De 27 Junho a 1 Julho | Das 10h às 14h

 

“Este workshop é um espaço coletivo e dialógico de estudo e criação de performance. Ao longo da semana discutiremos conceitos, analisaremos arquivos, realizaremos práticas psicofísicas e criaremos peças breves. Nos perguntaremos: o que consideramos importante somar ao nosso mundo hoje? que ações? que imagens? que afetos? que economias objetivas e subjetivas? que modos de produção e relação? quais forças queremos ampliar por meio de nossas ações? quais modos de vida humana e interespécies propomos viver? que mundos queremos criar com nossa arte? e que arte queremos criar com nossa arte? Interessa escutar as circunstâncias, tomá-las como matéria-prima, e agir articulando as dimensões social, estética, espiritual e política de modo indissociável.” – Eleonora Fabião

 

Mais informação sobre Eleonora Fabião aqui.

Inscrições e mais informações

 

  • Vagas limitadas.
  • Inscrições para o nosso email.
  • Taxa de participação: 70 € por workshop.
  • Desconto: 10% para alunos e ex-alunos de cursos de longa duração do Forum Dança (PACAP/CGPAE/PEPCC)

Actividades PACAP 5

Apoios e Parcerias PACAP 5

Coprodução PACAP 5: Teatro do Bairro Alto

Apoios PACAP 5: O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Fundação GDA, Piscina

Forum Dança | Apoios PACAP 5
Fórum Dança | Aulas de Pelvic Dance | Luiza Cascon

Pelvic
Dance

Com Luiza Cascon

Das 9h30 às 10h30, nas seguintes datas

  • Maio: 3, 5, 10, 12, 24, 26

  • Junho: 7, 9, 21, 23

“PELVIC DANCE surge da investigação dos movimentos pélvicos através da dança e práticas de consciência corporal. Neste workshop vamos trabalhar a mobilidade da pelve e a ativação de fluxos energéticos que estão diretamente ligados à criatividade e à sexualidade.

A zona pélvica foi a nossa primeira casa, e a origem da vida. Dançar movendo as ancas é, em muitas culturas, um ritual de celebração da fertilidade, assim como dos ciclos da vida. Infelizmente, na sociedade patriarcal, esta zona do corpo é vista como um tabu, e pouco somos ensinados sobre o autocuidado com nossa saúde e sexualidade em geral.

Através de práticas somáticas, música e DANÇA de diferentes estilos, ativamos a consciência do nosso corpo como uma casa que abriga nossas histórias, emoções e padrões. Através da dança acedemos ao prazer e à alegria no movimento, e deixamos fluir a energia vital pelo corpo, de dentro pra fora.

Qualquer pessoa pode participar das aulas, independente de gênero, idade ou experiências anteriores com práticas de movimento.”

Luiza Cascon

Informações Gerais

Destinatários: Para pessoas de todos os níveis de proficiência, amadores e profissionais.

Número máximo de participantes: 20 pessoas

Inscrição: A participação nestas aulas é totalmente gratuita e está aberta a todo o tipo de público. Será apenas necessária a inscrição prévia, enviando o seu pedido com os dias que pretende frequentar para o nosso email.

Bio

Luiza Cascon é artista da dança, massoterapeuta, doula e DJ. Nasceu e cresceu no Rio de Janeiro e vive em Lisboa desde 2017. Estudou Belas Artes, Dança e Massagem Ayurvédica, e recentemente concluiu sua formação como Doula.

Criou o projecto PELVIC DANCE em 2020, onde dá aulas de dança que trabalham a consciência e a mobilidade da pelve e a ativação energética do nosso centro criativo e sexual, considerando os aspectos terapêuticos e rituais da dança. Esta pesquisa começou dois anos antes enquanto colaborava no projeto RABA POWER em parceria com Flora Mariah.

Tem como influências a dança contemporânea, práticas somáticas, meditação, yoga, kung fu, twerk, funk, vogue, entre outros.

Atualmente é bailarina e criadora nos espetáculos musicais PLANO V em parceria com a cantora Joanadágua e a VJ Astronauta Mecanico. Este projecto esteve em residência durante o último mês de março na Casa Independente (Lisboa), onde para além de realizar seus espetáculos autorais, assinaram a curadoria e programação do mês, composta por artistas queer, mulheres afrodescendentes e imigrantes.

Colabora com o bloco de carnaval Colombina Clandestina, dando aulas de dança que tem como objetivo preparar o corpo de baile para o desfile de carnaval e outros cortejos em eventos de celebração ou manifestação nas ruas de Lisboa.

 

www.luizacascon.com | www.planov.org
Pelvic Dance: Instagram Facebook

Luiza Cascon
Luiza Cascon
Fórum Dança | Workshop Intensivo de Klein Technique™, com Susan Klein e Fabio Tavares

Workshop com Susan Klein,
Klein Technique™

em colaboração com Fabio Tavares

Estúdios Victor Córdon, Lisboa
26 a 30 de Setembro 2022 | 12h00 – 17h00

“Neste workshop muito especial de 5 horas Susan Klein (EUA) e Fabio Tavares (EUA/Brasil) irão lecionar em conjunto a Klein Technique™ com foco tanto na teoria como na prática. Susan começará cada dia com um movimento e depois centrar-se-á num dos princípios teóricos de Klein Technique™. Após um intervalo, Fabio dará uma aula completa de Stretch and Placement (Alongamento e Colocação). Durante as aulas haverá tempo de sobra para perguntas e atenção individual.

 

Este workshop enfatizará o princípio chave da Klein Technique™, o conceito de movimento a partir do nosso tecido estrutural e energético mais profundo: o osso, as ligações ao nível dos ossos e de como o corpo coordena para melhorar o movimento e reduzir e curar lesões.

 

Entrelaçando teoria e prática trabalharemos os músculos de apoio postural profundo: o músculo psoas, os músculos do tendão, os músculos do pavimento pélvico, e os rotadores externos. Trabalharemos com uma compreensão corporal da forma como estes músculos alinham os ossos, um lugar de ligação, o que conduz a um verdadeiro poder e eficácia de movimento. A Klein Technique™ é uma prática orientada pelo processo importante para pessoas de todos os níveis de proficiência, tanto dançarinos como não dançarinos. O nosso objetivo é ensinar o movimento a partir da perspetiva individual do conhecimento e compreensão internos. Os estudantes de todos os níveis de prática na Klein Technique™ irão adquirir conhecimentos sobre os seus padrões e hábitos de movimento e obter uma maior compreensão interna dos seus corpos.

 

Todos são bem-vindos. Venha! Respire, Estique, e Ligue-se a nós!!”

 

/ Susan Klein

Informação Geral

Datas: 26 a 30 de Setembro 2022
Horário: Das 12h00 às 17h00
Local: Estúdios Vitor Córdon, Lisboa – mais informação aqui
Destinatários: Profissionais, estudantes e pessoas com experiência prévia em movimento, dança e/ou teatro.
Número máximo de participantes: 25 pessoas

 

Aviso Covid-19

Será necessário fazer um teste rápido antigeno, providenciado pelo Forum Dança, apenas no primeiro dia do workshop.

Pré-inscrição

A inscrição é efectuada através de formulário disponível no nosso site e será validada após recepção do comprovativo de pagamento, que deverá enviar para o nosso email.

 

Processo de inscrição

  1. Faça a sua pré-inscrição on-line no formulário indicado para o efeito;
  2. Aguarde o nosso email com as instruções de pagamento;
  3. Proceda ao pagamento da sua inscrição, conforme indicado no email enviado;
  4. Envie-nos o respectivo comprovativo de pagamento para o nosso email;
  5. A sua inscrição só é validada após a recepção do seu comprovativo.

Taxa de Participação

  • Early-Bird, até 30 de Julho / 15 31 de Agosto: 300,00 €
  • Valor normal, após 30 de Julho / 15 31 de Agosto: 330,00 €
  • Desconto de 10% para:
    • Alunos e ex-alunos de cursos de longa duração do Forum Dança (PACAP/CGPAE/PEPCC/etc.);
    • Participantes das sessões de Stretch and Placement – Klein Technique™ orientadas por Gisela Dória a decorrer actualmente no Forum Dança.

Biografias

Susan Klein
Susan Klein

Susan Klein

Tem vindo a desenvolver e a ensinar a Klein Technique™ desde 1972 ensinando em aulas diárias em Nova Iorque no seu estúdio, The Susan Klein School of Movement and Dance, e durante os últimos dois anos da pandemia de Covid-19 pelo Zoom. Tem viajado por todo o mundo desde 1989 ensinando em oficinas intensivas da Klein Technique™.

 

Esta técnica é o resultado de uma grave lesão no joelho e desenvolveu-se a partir da busca pessoal de Susan pela cura. Serve como uma forma de as pessoas trabalharem através das suas lesões individuais, compreenderem e melhorarem o funcionamento dos seus corpos, curarem-se e tornarem-se melhores dançarinas. As suas principais influências no desenvolvimento do seu trabalho são Irmgard Bartenieff, Dr. Fritz Smith, e o Professor J. R. Worsley.

 

Susan tem uma clínica privada como Terapeuta do Movimento, Zero Balancer certificada, Professora Sénior de Zero Balancing, e Acupuncturista Tradicional de 5 Element Worsley, L.Ac., B.Ac.(UK), M.Ac.,(USA), Dipl. Ac.(NCCAOM).

 

Para mais informações: www.kleintechnique.com

Fabio Tavares
Fabio Tavares

Fabio Tavares 

Artista brasileiro obcecado, desde muito jovem, com o corpo humano em acção. Começou como ginasta competitivo antes de fugir para se juntar ao circo aos 15 anos, onde conseguiu o seu primeiro emprego profissional como acrobata. Desde então, não deixou de trabalhar. Em 1999, mudou-se para Nova York para estudar Klein Technique™ com Susan Klein e tornou-se instrutor certificado de Klein Technique™ em 2009. Entre 2008 e 2014 deu aulas semanais de Klein Technique™ na Susan Klein School of Movement and Dance e na Dance New Amsterdam (DNA).

 

Fabio Tavares tem colaborado e atuado com um incrível grupo de artistas, incluindo Laurie Anderson, Anne Bogart, Circus Amok, SITI Company e STREB Extreme- Action Company, onde dançou e ensinou por mais de 14 anos. Também lecionou na Universidade de Pace entre 2014 e 2017. Fabio Tavares ensina atualmente na Escola de Teatro David Geffen na Universidade de Yale.

 

O espetáculo solo de Fabio Tavares, “The Ex-Body”, baseia-se no texto “The Hamletmachine” de Henier Müller e, desde 2010, tem sido apresentado no Brasil, Europa e Estados Unidos em vários festivais diferentes.

 

Fabio Tavares é também professor de Alexander Technique, certificado pela AmSAT, e praticante certificado de Zero Balancing.

 

Para mais informações: www.healthandpoise.com

Formulário de pré-inscrição

Inscrições encerradas

Formulário de pré-inscrição

Palestra "A Minha História da Dança", por Mette Edvardsen

Mette Edvardsen

19 May 2022, at 18h30
Palácio Galveias Library – Lisbon
Approximate duration: 2 hours

Free entry, subject to registration.

 

Mette Edvardsen. Choreographer and performer. Although some of her work explores other media and formats, such as video, books and writing, her interest is always in the performing arts as a practice and situation. She has worked as a dancer and performer for various companies and projects since 1994, and has been developing her own work since 2002. She presents her work internationally and continues to develop projects with other artists, both as a collaborator and as a performer.

 

Retrospectives of her work have been presented at the Black Box Theatre (Oslo, 2015), and in the Idiorritmias programme at MACBA (Barcelona, 2018). Her piece ‘Time has fallen asleep in the afternoon sunshine’ has been in circulation since 2010, has been presented twice at Kunstenfestivaldesarts (Brussels, 2013 and 2017), Sydney Biennale (2016), Index Foundation (Stockholm, 2019), Oslobiennalen First Edition (2019/ 2020), Trust & Confusion at Tai Kwun Arts (Hong Kong, 2021) and Bienal de São Paulo (2021). She will present several pieces at Amant, (New York, 2022), and will develop a residency project at Les Laboratoires d’Aubervilliers (Paris 2022/23).

 

Mette Edvardsen is supported by Norsk Kulturråd (2021/2025) and BUDA Arts Centre Kortrijk (2017/2021). From 2019 to 2021, she was an associate artist at the Centre Chorégraphique National de Caen en Normandie (France). She is currently finalising her research as a PhD candidate at the Oslo National Academy of Arts.

 

www.metteedvardsen.be | www.timehasfallenasleepintheafternoonsunshine.be

Forum Dança - Sofia Dias & Vítor Roriz | PACAP 6 | © Joana Linda

PACAP 6
2023

Programa Avançado de Criação em Artes Performativas

Curadoria de Sofia Dias e Vítor Roriz

De 16 de fevereiro a 30 de julho de 2023

CANDIDATURAS ENCERRADAS

Abertas até 20 junho de 2022

Apresentação

Em cada época há vozes que chegam do futuro e impelem a mudanças urgentes e necessárias no presente. As vozes que nos chegam hoje do futuro parecem sofrer daquela rouquidão quase muda de quem durante anos repete até à exaustão a mesma coisa. Apesar das inúmeras declinações e formulações, mais ou menos prosaicas, mais ou menos poéticas, essa mensagem do futuro surge numa questão tão simples quanto esta: “se já sabes o que é preciso fazer, porque é que não o fazes?” E não é a aparente afonia que torna estas vozes inaudíveis, mas o esforço voluntário de as minimizar, ignorar ou adiar. Camus, em O Mito de Sísifo, chega a uma síntese que nos parece ligada à raiz dessa surdez “…o consentimento prático e a ignorância simulada, (…) faz com que vivamos com ideias que, se na verdade as sentíssemos, deveriam transformar toda a nossa vida.” Esta contradição entre as ideias e a prática são um lugar fértil de questionamento artístico pelo que nos revela da futilidade das barreiras entre o desejo de transformação e a ação ou da dificuldade de algumas comunidades em largar o “osso” do privilégio, não só sobre outras comunidades, como sobre a própria natureza.

 

A par da imprevisibilidade do que aí vem, da obsolescência de algumas ferramentas de pensamento e ação que caracterizam a nossa sociedade, das vozes que a anunciam, das resistências à sua escuta, há um futuro a ser imaginado e para o qual estamos desde já a contribuir ativa ou passivamente. O PACAP é um desses lugares de imaginação e de experimentação onde as circunstâncias do mundo estão em diálogo com as especificidades e subjetividades de cada artista e, por isso, um lugar especial para o debate das nossas contradições. O trabalho de cada artista comunica de forma mais ou menos direta com as múltiplas temporalidades que constituem a realidade, influenciando-a e absorvendo-a, fazendo parte dela e, por vezes, distanciando-se para criar mundos paralelos que nos garantem uma perspetiva crítica sobre o que se passa à nossa volta. No curioso equilíbrio entre o particular e o universal, vemos como a aproximação ao que há de mais singular e específico em cada artista tem a capacidade de, não raras as vezes, afetar mais pessoas do que aquelas que fazem parte do seu círculo habitual. E nestas afetações sucessivas vamos contribuindo para a diversidade de imaginários sobre o corpo, a identidade, as relações.

 

O PACAP, enquanto comunidade provisória, é também um lugar de composição das relações entre cada participante, de articulação entre o individual e o coletivo, de experimentação de outras dinâmicas de interação que se sobreponham às de privilégio e poder, tais como o cuidado, a generosidade, a atenção, a colaboração.

 

O PACAP convoca uma intensidade pelo simples facto de ser uma comunidade a prazo. Esta consciência do fim dá o acréscimo de energia e a urgência necessárias para espoletar relações inusitadas e excessos que escapam ao controlo, mas que são indispensáveis à imaginação. Podemos usar esta energia do estar juntos para provocar tanto um re-centramento, como um ligeiro desvio ou deslocação nos nossos modos de pensar/fazer.

 

Por tudo isto, sabemos que para além do incrível grupo de artistas que convidamos para estarem connosco, o que torna a experiência do PACAP realmente única é a constelação de participantes que irá integrar este Programa. Gostaríamos, por isso, de convidar 16 pessoas com o desejo e o prazer da experimentação, para connosco imaginarem múltiplos futuros através de projetos cujos pontos de partida tanto podem ser uma simples qualidade de movimento, um conceito urgente e atual, uma ideia banal, uma intuição por nomear, um objeto fora do lugar, ou qualquer outra coisa que provoque a inquietação necessária para criar.

Estrutura

O PACAP 6 está estruturado em cinco momentos:

 

  • Momento 1 – Comunidade temporária, de 16 fevereiro a 10 de março 2023;
  • Momento 2 – Laboratórios, encontros e conversas, de 13 de março a 19 de maio de 2023;
  • Momento 3 – Pesquisa e Criação, de 22 de maio a 2 de julho;
  • Momento 4 – Apresentação Pública, de 3 a 23 de julho;
  • Momento 5 – Reflexão/feedback, produção e fim, de 24 a 29 de julho.

 

Aceda aos separadores para saber mais informação sobre cada um destes momentos que constituem a estrutura do programa.

MOMENTO 1

Comunidade Temporária

[de 16 fevereiro a 10 de março 2023]

O PACAP 6 é uma comunidade temporária com a duração de seis meses. E enquanto comunidade precisamos de encontrar modos de coexistência onde a combinação das heterogeneidades de cada artista se traduzam numa maior capacidade de ação. A forma como nos constituímos enquanto comunidade, embora tenha muito de aleatório e involuntário, depende de uma atenção particular à composição das relações para que nenhum modo de pensar/fazer se veja desqualificado e para que se preserve a diversidade de perspetivas e a liberdade de criação. É uma composição instável e em mutação contínua ao longo dos seis meses, mas à qual nos dedicamos conscientemente neste primeiro momento.

 

Residência
O PACAP 6 começa com uma residência de seis dias com a presença de Sofia e Vítor. Nesta residência, vamos começar por partilhar os projetos com que cada artista se candidatou a este programa, bem como algumas das suas referências e práticas pessoais. Simultaneamente, iremos explorar uma série de metodologias de colaboração e reflexão coletiva numa lógica de reciprocidade, cuidado e circulação de ideias.

 

Laboratório com Sofia & Vítor
Durante oito dias, Sofia e Vítor vão partilhar algumas das suas ferramentas de pesquisa, ao mesmo tempo que acompanham cada artista na preparação e apresentação de uma breve performance/ensaio a partir dos projetos individuais. Para assistir a estas performances/ensaios convidaremos o círculo de cúmplices do PACAP. Trata-se da primeira e ainda íntima abertura desta comunidade temporária ao exterior, num movimento de expansão e agregação.

 

Visitas às estruturas locais
Nestas primeiras semanas faremos visitas a vários espaços de apresentação, pesquisa e experimentação de artes performativas de Lisboa e teremos oportunidade de falar com as pessoas que os coordenam. Esta visitas são uma primeira contribuição para o mapeamento da cidade de Lisboa por cada artista e pretendem tornar mais fácil a sua comunicação com essas estruturas enquanto potenciais parceiros.

MOMENTO 2

Laboratórios, encontros e conversas

[de 13 de março a 19 de maio de 2023]

O segundo momento do PACAP corresponde a um período de incorporação crítica das práticas, influências, perspetivas e desejos de uma série de pessoas convidadas em diferentes formatos de encontro.

 

Laboratórios de pesquisa
Procurámos congregar um grupo eclético de 8 artistas, que ao longo de doze semanas vão partilhar os seus modos de pesquisa e criação em laboratórios com a duração de 5 a 10 dias.

Pessoas já confirmadas: Alex Cassal, Christine de Smedt, João FiadeiroLigia Lewis, Marcelo EvelinSheena McGrandles, Simone Aughterlony e Vera Mantero.

 

Resposta criativa
Os laboratórios de pesquisa serão pontuados por um momento de resposta criativa e crítica de cada participante. Esta resposta pretende devolver um olhar ou um feedback às pessoas convidadas de forma a sedimentar a experiência do laboratório e colocá-la em diálogo com os projetos individuais. A resposta criativa/crítica será uma oportunidade para a experimentação de diferentes formatos de apresentação.

 

Encontros pontuais / Crash Meetings
Entre os oito laboratórios de pesquisa estão previstos encontros pontuais com artistas a residir ou de passagem por Lisboa. A duração desses encontros varia entre apenas algumas horas a um dia e o seu formato é aberto e flexível. Os Crash Meetings são uma oportunidade para incluir artistas locais e expandir a comunidade temporária do PACAP 6.

Para além das escolhas da curadoria, há ainda espaço para sugestões do grupo de participantes do PACAP, indo ao encontro das necessidades e interesses coletivos.

 

Para o PACAP 6 convidámos também algumas pessoas para ampliar e adensar a reflexão e discussão sobre os temas/assuntos que gostaríamos de abordar neste programa, nomeadamente, a apropriação criativa, a tensão entre forma/conteúdo e a relação da criação artística com diversos temas prementes. Haverá um foco particular sobre o conceito de “bridging the divide” que a tradução livre poderia ser “aproximar os que estão divididos”. Neste âmbito, representantes de dois projetos que operam segundo este conceito vão partilhar a sua experiência, sobretudo na tentativa de aproximação de pessoas de espectros políticos radicalmente diferentes. O conceito “bridging the divide” a par da pesquisa de ferramentas para o diálogo com quem consideramos estar nos antípodas das nossas convicções (não só políticas como também artísticas) são um eixo fundamental na reflexão e ação do PACAP 6. Também para estas conversas/seminários haverá espaço para as sugestões de cada participante.

Pessoas já confirmadas: François Chaignaud, Rita NatálioPiny, Ana Correa e Hanna Israel (Europe Talks).

 

Programa Paralelo
Será proposto ao grupo de participantes do PACAP 6 um programa de espetáculos e performances em diferentes espaços culturais de Lisboa. A visualização coletiva permite criar um plano comum de reflexão não só sobre os espetáculos mas também, por efeito de espelho, sobre as práticas de cada participante do PACAP. É mais fácil discutir e aplicar alguns conceitos tendo um espetáculo como referência comum. Este programa paralelo, decorre fora do horário do PACAP e a sua participação é facultativa.

MOMENTO 3

Pesquisa e Criação

[de 22 de maio a 2 de julho]

Durante seis semanas, cada participante do PACAP trabalhará nos projetos individuais de criação. É um período acompanhado por Sofia e Vítor, e por instigadores locais escolhidos por cada participante. Será proposta uma metodologia de colaboração onde cada participante se coloca ao serviço de um ou mais projetos de modo a que este processo criativo seja o mais acompanhado possível e para que se tire partido do principal recurso deste programa: os pares.

 

No início deste processo, será realizado um plano de produção em colaboração com a equipa do Forum Dança de modo a adequar os recursos existentes ou a encontrar outros necessários à concretização dos projetos. Na quarta semana de criação haverá um momento de apresentação informal e sessão de feedback.

Durante a última fase do processo criativo o grupo participará num laboratório de acompanhamento técnico com Letícia Skrycky e Santiago Rodríguez Tricot, que depois farão a mediação técnica com os espaços de apresentação, para a implementação do projeto no Teatro do Bairro Alto e na Culturgest.

 

Documentação
Em colaboração com uma artista e designer gráfica será desenvolvido um projeto de documentação coletivo do processo criativo de cada participante. Numa primeira fase serão recolhidos materiais com vista à constituição de um arquivo pessoal. Esse arquivo servirá depois de campo de experimentação para a criação de um objeto documental coletivo que poderá dialogar diretamente com o trabalho em “estúdio” ou partir numa direção autónoma.

Este processo conta com a colaboração de Marta Ramos.

MOMENTO 4

Apresentação Pública

[de 3 a 23 de julho]

O processo criativo de seis semanas culmina com as apresentações públicas dos projetos individuais em duas instituições culturais de Lisboa: o Teatro do Bairro Alto (TBA) e a Culturgest. Um dos parceiros irá acolher sobretudo projetos que se enquadram no espaço teatral enquanto que o outro acolherá projetos para espaços não convencionais, nomeadamente o espaço exterior (jardins, rua, auditório ao ar livre, etc.). Esta diversidade de contextos de apresentação e respetivo apoio técnico e logístico das equipas destas instituições culturais procura ir ao encontro da diversidade e especificidade das propostas de cada participante. Assim, os formatos de apresentação dependem exclusivamente do processo de criação e das intenções artísticas de cada participante que tanto podem resultar num espetáculo ou performance como numa palestra, prática coletiva, instalação, experiência sonora, passeio guiado, entre múltiplas outras opções.

As apresentações públicas do PACAP são um momento de celebração, de ampliação das relações desta comunidade temporária e de reflexão coletiva.

 

Partilha de Documentação
O período da apresentação pública será também a oportunidade para partilhar, num dos espaços do Teatro do Bairro Alto, uma composição coletiva dos arquivos pessoais, dando a ver linhas de força, aproximações e afastamentos entre cada projeto. Esta composição temporária serve tanto de introdução aos projetos como de ponto de apoio para posteriores reflexões e discussões.

 

Registo
Será realizado um registo fotográfico e uma gravação vídeo integral de cada apresentação. Este registo será cedido aos participantes para a documentação e/ou difusão do projeto.

MOMENTO 5

Reflexão/feedback, produção e fim

[de 24 a 29 de julho]

Reflexão e feedback
De volta à intimidade dos estúdios do Forum Dança, este momento final do PACAP 6 é dedicado à reflexão e feedback sobre o percurso de cada participante nos seis meses do Programa, com especial incidência no processo de criação e a apresentação pública. Nesta reflexão/feedback contaremos com a presença das/os instigadores de cada projeto.

 

Apoio de produção
Paralelamente a este momento reflexão e feedback, cada participante terá um acompanhamento de produção e difusão. Dependendo da fase em que cada projeto se encontra, este acompanhamento poderá consistir: na elaboração de um dossier de produção e/ou difusão; na pesquisa e contato de parceiros institucionais que permitam o desenvolvimento e/ou apresentação do projeto; na preparação de candidaturas a residências, apoios e bolsas de criação e/ou circulação; em esclarecimentos sobre o contexto português de apoio às artes e estatuto do trabalhador das artes; entre outros. Este momento conta com a colaboração de Sofia Matos (Coordenação de Projetos Associados, na Materiais Diversos).

 

Finalização da Documentação
Neste derradeiro momento do Programa vamos criar um objeto documental coletivo que tenta integrar e colocar em diálogo os elementos das pesquisas individuais, com a experiência dos diferentes laboratórios, dos encontros pontuais, dos seminários e das performances apresentadas no Teatro do Bairro Alto e na Culturgest.

 

Comunidade temporária
Do mesmo modo que no início dos seis meses é dada especial atenção à formação desta comunidade temporária, neste momento do Programa é fundamental também cuidar do seu fim.

Informações

Público-alvo

Bailarinas/os, coreógrafas/os, performers e outras/os artistas com práticas ligadas à performance, ao corpo e ao movimento.

Idade superior a 23 anos (sem limite superior de idade).

O programa está aberto a candidaturas individuais e a duplas de artistas.

Nota

O PACAP terá como língua de trabalho o inglês e o português de acordo com as/os intervenientes do Programa.

É requerido um domínio mínimo destas línguas, embora esse não seja um critério determinante para a seleção das/os candidatas/os.

Pessoas Convidadas

Artistas e estruturas convidadas/es/os e já confirmadas/es/os:

 

Momento 2 | Laboratórios de Pesquisa

 

Momento 2 | Encontros Pontuais/Crash Meetings

 

Momento 3/4 

 

Momento 5

    • Sofia Matos

Processo de seleção

O processo de seleção será realizado pelos curadores do PACAP 6 e pela direção do Forum Dança.

Decorrerá em 2 Fases distintas:

 

  • Fase 1 – Candidaturas;
  • Fase 2 – Audições.

 

As pessoas que pretendam candidatar-se devem apresentar a sinopse de um projeto a desenvolver no âmbito do PACAP 6. Esta sinopse não é mais do que um ponto de partida, uma ideia inacabada, um problema por resolver.

1.ª Fase

Candidaturas

 

A submissão de candidaturas processa-se através de formulário online (mais abaixo, nesta página) até dia 20 junho de 2022.

Serão aceites candidaturas em português, inglês ou francês.

 

Elementos a incluir na candidatura:

 

  • Carta de motivação (max. 1 pág. A4 formato .pdf) ou vídeo (link max. 3 minutos);
  • CV com fotografia e breve nota biográfica (max. 2 pág. A4 .pdf – não exceder 1MB);
  • Link para portfólio das pessoas que se candidatam, com textos, imagens e links para vídeos (max. 10 pág. A4, em formato .pdf);
  • Sinopse de projeto a desenvolver no âmbito do PACAP 6 (max. 1 pág. A4, pdf).

 

As pessoas selecionadas para a audição serão contactadas até dia 30 junho 2022 por email.

! NOTA IMPORTANTE !

Pedimos que não enviem links para download de vídeos e fotografias.

Os links enviados devem dar acesso direto à visualização online dos ficheiros (Youtube, Vimeo, etc.).

Apenas aceitamos como ficheiros para download o CV, a carta de motivação e projeto/sinopse.

2.ª Fase

Audições

 

Esta segunda fase será apenas para as pessoas selecionadas na primeira fase.

 

  • Data: 5 a 10 de Setembro de 2022;
  • Local: Forum Dança, Lisboa, Portugal;

 

Comunicação dos resultados: todas as pessoas seleccionadas serão contactadas por email até 30 de setembro de 2022.

 

Nota

Para pessoas residentes no estrangeiro que não se possam deslocar até Lisboa, será realizada uma audição e entrevista online entre 5 e 10 de setembro 2022 em horário a combinar com cada pessoa candidata.

Propinas

  • Inscrição: 120€;
  • Pagamento integral do curso: 1800€;
  • Pagamento em duas prestações: 950€ x 2.

 

Atenção: As propinas são devidas por cada participante, mesmo que se candidatem enquanto dupla de artistas.

 

Por favor, não deixe de concorrer por causa de questões financeiras.

Se o valor da propina for um impedimento, anexe à sua candidatura uma carta explicativa da sua condição financeira.

Bolsas

Serão atribuídas quatro bolsas de estudo:

 

  • 1 Bolsa com redução de 100% do valor da propina total, dirigida exclusivamente a pessoas artistas oriundas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP);
  • 1 Bolsa com redução de 75% do valor da propina total, dirigida exclusivamente a pessoas artistas negras residentes em Portugal;
  • 2 Bolsas com redução de 50% do valor da propina total, dirigida a 2 artistas que possam assegurar a tradução simultânea das sessões do PACAP para pequenos grupos.

 

Por favor, não deixe de concorrer por causa de questões financeiras.

Se o valor da propina for um impedimento, anexe à sua candidatura uma carta explicativa da sua condição financeira.

Horários

De Segunda a Sexta-feira das 10h00 às 17h00.

Este horário é apenas indicativo e poderá sofrer alterações.

Será entregue um plano detalhado do programa a cada participante do PACAP 6.

Candidatura

Formulário

Candidaturas encerradas.

Curadoria

Sofia Dias e Vítor Roriz

"O que não acontece", de Sofia Dias e Vítor Roriz, 2018 © Filipe Ferreira.
"O que não acontece", de Sofia Dias e Vítor Roriz, 2018 © Filipe Ferreira.

Sofia Dias e Vítor Roriz são uma dupla de artistas a colaborar desde 2006. A natureza híbrida da sua pesquisa, associada a uma curiosidade e necessidade de experimentação levou-os à criação de vários espetáculos, performances, faixas sonoras, vídeos, podcasts e instalações, atravessando diferentes contextos e esbatendo limites entre áreas artísticas.

 

Os seus espetáculos para palco, predominantemente interpretados pelos dois, convocam uma linguagem coreográfica depurada em ligação com a palavra e a voz, como são exemplo “Um gesto que não passa de uma ameaça”, de 2011 (Prix Jardin d’Europe e Aerowaves Spring Forward) ou “O que não acontece”, de 2018, ambos em circulação nacional e internacional. Para além dos espetáculos em dupla, Sofia e Vítor têm vindo a criar com e para outros intérpretes, quer a convite de companhias, como a Companhia Instável em 2010 e a Companhia Maior em 2019, quer em produções próprias, tais como “Satélites” (2015), “Escala” (2021) ou o seu primeiro espetáculo para crianças – “Sons (Mentirosos) Misteriosos” (2020).

"Arremesso IX", de Sofia Dias e Vítor Roriz, 2021 © Musiberia.
"Arremesso IX", de Sofia Dias e Vítor Roriz, 2021 © Musiberia.

Dos cerca de 30 projetos de criação, realizados ao longos dos últimos 16 anos, Sofia e Vítor contam com várias experiências noutros contextos que não o palco, como por exemplo, a peça radiofónica “De olhos fechados” realizada para a OSSO (2021), o vídeo “Contorno” criado para a 3.ª edição da Traça (2020), a performance/instalação “Dispositivos da Infiltração” no Teatro do Bairro Alto (2020), a peça sonora “Cais do gás” em Lisbon by Sound (2014), ou a série de performances “Arremesso” para espaços não convencionais que a dupla tem vindo a apresentar desde 2011. Uma série que conta já com nove performances e que procura reativar e re-significar o arquivo de gestos, movimentos, textos, músicas, paisagens sonoras, vozes e “estados de presença” que se acumularam ao longo da colaboração.

Apesar da atividade de criação artística caracterizar o trabalho desta dupla, a sua primeira ação de colaboração, em 2006, é o Projecto MOLA – Movimento Latente – um projeto de educação artística não formal para crianças e adultos de diferentes proveniências sociais e económicas e que se manteve em movimento até 2010. A atividade pedagógica da dupla teve depois continuidade, num âmbito profissional, após um workshop a convite da Companhia Instável do Porto. Desde então, Sofia e Vítor lecionam regularmente aulas e workshops em Portugal e no estrangeiro, quer no contexto dos festivais e teatros onde apresentam os seus espetáculos, quer em instituições formais ou informais de pesquisa e ensino, como o C.e.m. – Centro em Movimento (Lisboa), La Place de la Danse CDCN (Toulouse) e a ESAD (Caldas da Rainha). Desde 2010 que mantêm uma relação de proximidade com o Fórum Dança (Lisboa), tendo sido convidados para a curadoria da 2.ª edição do Programa Avançado de Criação em Artes Performativas (PACAP 2 – 2018/19) e, entretanto, desafiados para a curadoria da 6.ª edição desse Programa em 2023.

 

O interesse crescente da dupla por formas de partilha e reflexão entre pares, levou-os à participação e organização, desde 2012, de várias residências e encontros entre artistas, dos quais destacam AWARE no contexto do Festival Alkantara. Sofia e Vítor são chamados regularmente para sessões de “feedback” e “olhar exterior” de vários projetos de artes performativas.

"António e Cleópatra", de Tiago Rodrigues com Sofia Dias e Vítor Roriz, 2014 © Magda Bizarro.
"António e Cleópatra", de Tiago Rodrigues com Sofia Dias e Vítor Roriz, 2014 © Magda Bizarro.

Enquanto dupla, foram convidados a colaborar com diversos artistas, entre os quais, Catarina Dias (Potlach), Lília Mestre (Beyond Mary and Joseph), Lara Torres (An impossible wardrobe for the invisible), Gonçalo Waddington e Carla Maciel (At most mere minimum), Marco Martins e Clara Andermatt (Durações de um Minuto), Marco Martins (Two maybe more), Mark Tompkins (improvisation based on In C), Tim Etchells (The exhibition of a film), Felipe Hirsch (Ópera Orphée). Têm vindo a colaborar mais regularmente com Tiago Rodrigues, enquanto intérpretes nas peças “António e Cleópatra” de 2014 (ainda em circulação nas versões portuguesa, inglesa e francesa) e “Sopro” de 2017. Em 2020, fizeram assistência ao movimento na peça “Catarina e a beleza de matar fascistas”, do mesmo autor.

Desde o início da sua colaboração que contam com o apoio de diversas estruturas culturais: O Espaço do Tempo, da qual foram artistas associados entre 2009 e 2016, a já extinta Bomba Suicida no período de 2006 a 2009 e Materiais Diversos que, entre 2012 e 2016, fez a produção, difusão e administração da toda a atividade artística da dupla. Também não podem deixar de destacar a relevância do Alkantara e da Devir/CAPA no apoio ao seu trabalho criativo. Colaboraram com as estruturas de produção e difusão cultural SUMO e Something Great e, atualmente, contam com a produção da Agência 25.

 

Ao longo destes anos têm usufruído do importante apoio das redes europeias Looping, TRANSFER, Aerowaves, Open Latitudes, Modul Dance, ONDA e Départs.

"Fora de qualquer presente", Sofia Dias e Vítor Roriz, 2012 © Paulo Pacheco.
"Fora de qualquer presente", Sofia Dias e Vítor Roriz, 2012 © Paulo Pacheco.

Em 2020, desenvolveram o projeto “Infiltração” no Teatro do Bairro Alto que culminou com a estreia da peça “Escala”.
Em 2022 foram os Artistas em Destaque no GUIDance.
Em 2022/2023 Sofia e Vítor serão os “Novos Inquilinos” no Teatro Viriato em Viseu. A sua próxima peça “Never Odd or Even”, em colaboração com Filiz Sizanli e Mustafa Kaplan, tem estreia marcada para Novembro de 2022 no Festival Alkantara e apresentações em Viseu, Paris e Porto.

 

Sofia Dias & Vítor Roriz são membros associados da REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea.

Mais informações em www.sofiadiasvitorroriz.com

Participantes

Bobby Brim (FR), Camilla Morello (IT), Connor Scott (UK), Estrellx Supernova (US), Lorea Burge (UK/ES), Lucas Damiani (UY), María Ibarretxe del Val (ES), Marcelo de Castro Pereira (BR), Mariana Catalina Iris (UY), Rafaela Santos (PT), Silvana Ivaldi (PT), Tarlie Lumby (UK), Vanessa Lonau (DE) e Victor Lattaque (FR).

Actividades PACAP 6

Créditos da imagem de topo © Joana Linda

Apoios e Parcerias

Coprodução PACAP 6: Teatro do Bairro Alto e Culturgest.

Apoios PACAP 6: Casa da Dança – Almada, Fundação GDA, O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Piscina.

Forum Dança | Parcerias e Apoios PACAP 6
Forum Dança | PACAP 5 - Apresentações Bloco II | Bruno Levorin | Rosa Sijben | © Aline Belfort (2022)

Um e três caminhos
para tocar algo

Bruno Levorin (BR) e Rosa Sijben (NL)

Duração 40 min (aprox.)

Espaço da Penha | 12 e 13 Abril | 19h00

Em “um e três caminhos para tocar algo”, Rosa Sijben e Bruno Levorin partilham a pergunta: como tornar o ausente tátil? Tomados pela imaginação e usando-a como ferramenta para perpetuar a conversa entre os dois e as coisas, o trabalho convida o público a olhar para o que já não está ali.

Concepção, criação, direção, dramaturgia e performance Rosa Sijben e Bruno Levorin

O coreógrafo Bruno Levorin (Campinas, 1985) tem como princípio ocupar os espaços com perguntas e produzir sistemas para que essas se sustentem no tempo. Seus trabalhos também se situam dentro da dramaturgia e da teoria crítica, produzindo, junto com a coreografia, uma tríade de sentidos para dizer e fazer com atenção e cuidado. [website]

 

A artista plástica Rosa Sijben (1988, Alkmaar, NL, ela) faz esculturas e coreografa situações ao seu redor usando meios performativos. A sua prática artística lida com o status social, económico e estético dos objectos, contemplando a interacção entre objectalidade e pessoalidade – uma prática que visa essencialmente estimular a consciência da sua posição entre outros sujeitos e outros objectos. [website]

AGRADECIMENTOS

Este projecto tem o apoio de Stichting Niemeijerfonds, Gerbrandy Cultuurfonds, Stichting Stokroos e Mondriaan Fund.

Créditos da Imagem © Aline Belfort (2022)

Apresentações PACAP 5 | Bloco II

Apoios e Parcerias PACAP 5

Coprodução PACAP 5: Teatro do Bairro Alto

Apoios PACAP 5: O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Fundação GDA, Piscina

Forum Dança | Apoios PACAP 5
Forum Dança | PACAP 5 - Apresentações Bloco II | Andrei Bessa | Leonor Mendes | Lucas Damiani | Vicente Antunes Ramos

Farpa

Andrei Bessa (BR), Leonor Mendes (PT),
Lucas Damiani (UY) e Vicente Antunes Ramos (BR)

Duração 50 min (aprox.)

Espaço da Penha | 12 e 13 Abril | 19h00

Atravessar a fresta. Atravessar a queda. Atravessar o excesso.
Tapar os olhos com as mãos e olhar de novo por entre os dedos. Como quem lembra de uma última imagem. Como uma sombra, como um desvio.
Apagar, retirar, tirar, ausentar, decompor, desaparecer, subtrair, dissipar, encobrir, esgotar, extinguir, ocultar, sumir, findar.
Fresta. Queda. Excesso.
E o escuro do futuro pode depender de um pequeno gesto.

Criação e performance Andrei Bessa, Leonor Mendes, Lucas Damiani e Vicente Antunes Ramos

Andrei Bessa (Fortaleza, Brasil, 1987) é dramaturgista, performer e professor. Mestre em Artes pela Universidade Federal do Ceará. Artista do coletivo Inquieta Cia. Com foco na dramaturgia em processo, seu trabalho tem ênfase na performance e no teatro, com criações que entrelaçam dança, literatura e audiovisual. Atualmente, investiga o seu corpo gordo como material de expansão e expressão artística. Nessa perspectiva, sua mais recente obsessão é a fabulação do ser mítico urso-unicórnio.

 

Leonor Mendes,Torres Novas, 1999. Trabalha como performer e artista desde 2017. Licenciada em Dança pela Escola Superior de Dança de Lisboa (2020), destaca o seu trabalho com Joan Jonas (US), John Romão (PT) e Sílvia Costa (IT), Henrique Furtado Vieira (PT) e Marcelo Evelin (BR). Interpretou e fez parte da criação das peças,  velã, de Leonor Lopes (2020) e Sonho que não se pode quebrar e não se pode quebrar e não se…, de A ves (2020). Destaca de entre as suas criações À sombra de mais cabels, com Susana Gaspar (2021) e Que nos seja perdoada esta tentação com Carolina Inácio.

 

Lucas Damiani é um artista uruguaio que trabalha-pesquisa nas interseções das Artes Visuais e Cénicas, com estudos específicos em Fotografia, Psicologia e Dança Contemporânea. Criado perto do mar em Montevidéu, viveu e estudou em Madrid, Amsterdão e Berlim. No seu trabalho visual, realizou exposições individuais e coletivas no Uruguai, Itália, Espanha e Bulgária. Trabalhou em artes cênicas com Guillermo Weickert (ES), Lee Mingwei (TW), Marcelo Evelin (BR), entre outros. [website]

 

Vicente Antunes Ramos (São Paulo, 1993) desenvolve sua pesquisa artística nas áreas de teatro, dança e performance, tendo a voz e o documento como eixos centrais de criação. Formou-se em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, com habilitação em Direção Teatral. Vicente é um dos fundadores do Comitê Escondido Johann Fatzer, coletivo interdisciplinar que se dedica à investigação cênica. Em 2021, muda-se para Lisboa para fazer parte do PACAP 5, do Forum Dança.

AGRADECIMENTOS

Caro, Márcia, Pablito, Miguel, Santi, Chichi, Dora, Carolina, Eduardo e Mafalda. Aos pacapetes.

Créditos da Imagem © Lucas Damiani (2022)

Apresentações PACAP 5 | Bloco II

Apoios e Parcerias PACAP 5

Coprodução PACAP 5: Teatro do Bairro Alto

Apoios PACAP 5: O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Fundação GDA, Piscina

Forum Dança | Apoios PACAP 5
Forum Dança | PACAP 5 - Apresentações Bloco II | Bárbara Cordeiro | Nicole Gomes

Bolo

Bárbara Cordeiro (PT) e Nicole Gomes (BR)

Duração 50 min (aprox.)

Espaço da Penha | 15 e 16 Abril | 19h30

fim

 

tocar com esse osso fantasma como uma onda que entra nos buracos nos olhos vidros desmorona sobre o chão mole assim como as batatas das pernas ou as batatas cozidas placas tectônicas oceanos baleias desejos gargalhadas que movem e paralisam descer no tobogã até uma piscina cheia de cloro que deixa os olhos vermelhos essa cor que carrega vida e morte na mesma palavra palavrão fogueiras apagadas ainda queimam o quanto de violência pode a ironia carregar nas costas nas pernas nas patas na pele . fazer demorar o que não sabemos o que desejamos e não sabemos o que comemos e não sabemos e rabos que comem bocas e devoram mundos e talvez seja sobre esse abismo e caminhar por essas beiradas úmidas que nos fazem escorregar e quase cair e mesmo assim continuar

 

……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….começo

 

.te convidamos a descobrir o espaço entre

Criação e performance Bárbara Cordeiro e Nicole Gomes.

Bárbara Cordeiro. O seu trabalho habita um lugar movediço entre performance e movimento. Vasculha por entre entres e gosta de desvios que se contaminem.

 

Nicole Gomes, brasileira. É performer, bailarina, atriz, professora. Atua no campo das artes performativas realizando projetos voltados sobretudo para a relação e fricção entre corpo, matéria e espaço. É formada em licenciatura em dança e teatro. Como professora ministra aulas de consciência e

expressão corporal para diversas faixas etárias.

Créditos da Imagem © Lucas Damiani (2022)

Apresentações PACAP 5 | Bloco II

Apoios e Parcerias PACAP 5

Coprodução PACAP 5: Teatro do Bairro Alto

Apoios PACAP 5: O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Fundação GDA, Piscina

Forum Dança | Apoios PACAP 5
Forum Dança | PACAP 5 - Apresentações Bloco II | Carolina Canteli | Ves Liberta | Leonardo Shamah

delírio, desvias

Carolina Canteli (BR), Leonardo Shamah (BR) e Ves Liberta (PT)

Espaço da Penha | 15 e 16 Abril

Dia 15 | 17h00 mover a dura certeza | Carolina Canteli (BR) – Esgotado
Dia 16 | 17h00 Amolecer os Ossos | Ves Liberta (PT) – Esgotado
Dia 16 | 19h30 dedilhando os dentes do cão | Leonardo Shamah (BR)

A partir de zonas/corpas de estudos performativos que reúnem práticas de educação somática, caminhadas e delírios oraculares, nos disponibilizamos a pesquisar estados de percepção ao sutil e invisível que nutrem a existência com encantamentos e aproximações ecossistêmicas.

 

Ao meio do processo, partilhamos com a comunidade o workshop Ecótones – Zonas de Estudo em Criação Performativa, e ao fim do processo, convidamos o público a três experiências com variações de duração, lugar e relação:

 

  • mover a dura certeza, de Carolina Canteli
  • Amolecer os Ossos, de Ves Liberta
  • dedilhando os dentes do cão, de Leonardo Shamah

Carolina Canteli é movida pelo desejo de investigar arte enquanto matéria movediça, zona de encontro entre campo íntimo e esfera pública. Actualmente vive em Lisboa e já percebe o impacto que a cidade a provoca, experienciando um corpo-paisagem de horizontes e vistas para o rio. Está no contexto de artistas pesquisadores no PACAP 5, ao mesmo tempo em que segue o seu trabalho autoral solo ‘uma vaca encontra o rio’ e dirige remotamente o projeto BABILÔNIA do Grupo MEIO (BR).

 

Leonardo Shamah é Mestrando em Artes Cênicas na linha Pedagogias do Teatro/Formação do Artista Teatral, na Universidade de São Paulo (USP). Licenciado em Artes Cénicas pela Universidade de Brasília (UnB). Artista/Professor de Teatro e Performance ocupado em escrever, recortar/colar e caminhar. Estuda Movimento, Cotidiano (artevida), Encantamentos e Espacialidades em processos de criação artística performativa. Desde 2000, se manifesta Drag Queen.

 

Ves Liberta estudou dança na Escola O Corpo Da Dança em Torres Novas, na ESD em Lisboa e no programa expanded contemporary dance na AHK em Amsterdão. Trabalhou com Ana Borralho e João Galante, Raimund Hoghe, Pedro Barreiro, Leonor Lopes e Dinis Machado. Estudou o método BioChá com a autora Zélia Sakai. Como criadora tem desenvolvido trabalho nas áreas da performance e poesia, debruçando-se sobre temas como Empatia, Queerness, Herança e Contaminação.

mover a dura certeza

Carolina Canteli (BR)

Duração 45 min (aprox.) – Esgotado

Espaço da Penha | Dia 15 | 17h00, 17h45 e 18h30

Este trabalho consiste num percurso exterior, nos horários indicados, com lotação máxima de 8 pessoas por percurso.
Será necessária marcação prévia para o nosso email.

Mover a dura certeza é uma caminhada que suaviza o concreto. É uma deformação da dureza da vida urbana a partir da relação entre o escutar um pensamento em palavra e o percorrer as curvas das ruas, observando os eventos – banais e performativos, dispostos no trajeto de um quarteirão. a partir do reflexo de um pequeno espelho nas mãos de quem chega para experienciar a performance, junto a uma transmissão de áudio e a pequenas insinuações de gesto da artista pelo caminho, se abre uma fenda para perceber a vida pública unida a noção de intimidade, coexistindo com a percepção de que há muito em movimento, entre um pedaço de asfalto e um pouco de céu.

Direção e criação artística Carolina Canteli

Co-criação Ves Liberta e Leonardo Shamah

Colaboração artística Roberto Dagô

AGRADECIMENTOS

A Lisa Nelson. A Bibi Dória e Lucas Damiani. As instituições Forum Dança e O Rumo do Fumo. Ao meu grupo, a todas as/os artistas participantes do PACAP 5 e coletivos/artistas convidados do Bloco I e II. As artistas-curadoras/es do programa. Aos moradores, trabalhadores e transeuntes dos arredores de Penha de França.

Créditos da Imagem © Lucas Damiani (2022)

Amolecer os Ossos

Ves Liberta (PT)

Duração 14 min (aprox.)/cada

Espaço da Penha | Dia 16 | Entre as 17h00 e as 18h45 – Esgotado

Este trabalho consiste em vários encontros individuais com a duração de 14 minutos cada e decorrerão entre as 17h00 e as 18h45.
Será necessária marcação prévia para o nosso email.

Num vapor.
Carregar nos ossos, nas garras e nos dentes aconchegos minerais.
Deito-me no meio da rua, tudo me rodeia dentro de nós.
Os pêlos do peito rompem e criam casulos.

 

Esta performance é assistida e imaginada por uma pessoa de cada vez. Inscreve-te para participares.

Criação e performance Ves Liberta

Colaboração, co-criação e performance Carolina Canteli e Leonardo Shamah

AGRADECIMENTOS

Carolina Campos, Márcia Lança e todes es participantes do workshop Ecótone.

Créditos da Imagem © Ves Liberta (2021)

dedilhando os dentes do cão

Leonardo Shamah (BR)

Duração 60 min (aprox.)

Espaço da Penha | Dia 16 | 19h30

Dedilhando os dentes do cão é um programa performativo em conversa que espera abrandar impulsos, adiar fins, não saber com.

Essa conversa se orienta com a escolha de cartões-convite que acenarão às trilhas para o selvagem que aparece com o crepúsculo.

Essa é uma abertura de processo de pesquisa em criação amparada por poéticas da geografia, dramaturgias migratórias e perspectivas que convocam a imaginação, o sonho e a sensorialidade como modos de experienciar um encontro com a terra. Nesse estudo se reúnem:

  • O conceito em desenvolvimento de “palavra-fechadura”, palavra como espaço de habitação e deslocamento;
  • A presença da obra enquanto “ainda” estamos em processo de criação;
  • Os percursos entre o fático e o fálico encruzilhados por uma pedagogia da pergunta na invenção de mundos.

Leonardo Shamah junto com Ves Liberta e Carolina Canteli.

AGRADECIMENTOS

Beth Lopes, Bruno Silva Resende, Carlos Fino, Carolina Campos, Carolina Martins, Coline Alecian, Daniel Pizamiglio, Denise Fraga, Dora Carvalho, Dudude Herrmann, Elisabete Finger, Gabriel Guirá, Helen Ramos, Janaína Moraes, João Fiadeiro, Jonathan Andrade, Jorge Louraço, José de Campos, José Maria Pereira, Kamala Ramers, Karina Dias, Katarina Lanier, Kenia Dias, Leonice Paulo, Lisa Nelson, Lipcia, Mafalda Susto, Márcia Lança, Tatiana Cotrim, Tatiana Dourado e todes participantes do financiamento coletivo que possibilitou essa viagem, do PACAP 5 e do workshop Ecótone.

Créditos da Imagem © Leonardo Shamah (2022)

Apresentações PACAP 5 | Bloco II

Apoios e Parcerias PACAP 5

Coprodução PACAP 5: Teatro do Bairro Alto

Apoios PACAP 5: O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Fundação GDA, Piscina

Forum Dança | Apoios PACAP 5
Forum Dança | PACAP 5 - Apresentações Bloco II | Chloé Saffores | Francisco Thiago Cavalcanti | Katarina Lanier | Leonor Lopes

Doces e Emoções

Chloé Saffores (FR), Francisco Thiago Cavalcanti (BR),
Katarina Lanier (US) e Leonor Lopes (PT)

Duração 1h15min (aprox.)

Espaço da Penha | 12 e 13 Abril | 19h00

Doces e Emoções é uma peça em quatro partes sobre possibilidades dramáticas, artificialidade, manipulação, fakeness, mentiras, clichés e o desejo banal de ser uma estrela. Através da acumulação de conteúdos tentamos lidar com as ilusões e seduções produzidas pelas imagens. Utilizamos ferramentas como vídeo, texto/narração, jogos, scores, universos cinematográficos para habitar um mundo hiper-estimulado. É uma telenovela, um film noir (side B), um videoclipe, um talk show, um filme em 4D, uma peça experimental, um tiktok, um anúncio na TV da casa dos seus avós. O nosso processo, baseado na confiança e no consentimento mútuo, permitiu-nos dirigir e ser dirigidos, indo para além da noção de cuidado. {sem paninhos quentes}

Criação Chloé Saffores, Francisco Thiago Cavalcanti, Katarina Lanier, Leonor Lopes

Interpretação Chloé Saffores, Francisco Thiago Cavalcanti, Katarina Lanier, Leonor Lopes e membros do PACAP 5

Música Ed Williams

Acompanhamento Carolina Campos e Márcia Lança

Apoio artístico membros PACAP 5, Letícia Skrycky, Santiago Tricot, Symphony of the Seas.

Chloé Saffores (FR), dança, improvisa, performa, escreve. Com bacharel em Psicologia e mestrado em Improvisação (dir. de Alice Godfroy), sua pesquisa se concentrou na difração da autoralidade na Composição em Tempo Real de João Fiadeiro. Em seu trabalho coreográfico ela brinca com elementos de danças experimentais, teatro e canto. Atualmente investiga relações e processos de tomada de decisão em práticas coletivas, jogos com regras para ler, escrever, de/compor juntos, composições sem autores.

 

Francisco Thiago Cavalcanti (BR), artista cearense da dança, da performance e do teatro, e mestre em Educação na linha de pesquisa Inclusão, Ética e Interculturalidade. Começou sua prática nas artes aos nove anos e hoje com 37 pode dizer que teve lindos encontros e trabalhos com artistas como Lia Rodrigues, com quem colaborou por 7 anos, e também: Luana Bezerra, Sílvia Moura, Márcio Abreu, João Fiadeiro, Denise Fraga, Dani Lima, Clara Kutner entre outros. Hoje em dia, nômade, desenvolve seu trabalho sozinho e com parcerias provisórias.

 

Katarina Lanier (EUA), é uma dançarina-padeira-video-maker-bósnia-americana.

 

Leonor Lopes (PT) é artista/performer. Entre 2017 e 2019 frequentou a ESD, Lisboa, e, em 2019, a UiS, Noruega. Em 2020 – no âmbito do programa YEP – criou a peça velã, com Ves Liberta e Leonor Mendes, que explora a aleatoriedade, a insistência e as nuances da interrupção. Recentemente iniciou um projeto em torno da obra da artista Leonora Carrington do qual já se realizaram as experiências (ou poções) CARRINGTON #1 e #2 com co-criação de outras artistas. Está também a amanhar o projeto self I.e que consiste numa coleção de auto-retratos entre 2015 e agora.

Créditos da Imagem © Doces e Emoções (2022)

Apresentações PACAP 5 | Bloco II

Apoios e Parcerias PACAP 5

Coprodução PACAP 5: Teatro do Bairro Alto

Apoios PACAP 5: O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Fundação GDA, Piscina

Forum Dança | Apoios PACAP 5
Forum Dança | PACAP 5 - Apresentações Bloco II | Giovanna Monteiro | Nazario Díaz | Roberto Dagô

FRESH

Giovanna Monteiro (BR), Nazario Díaz (ES) e Roberto Dagô (BR)

Duração 60 min (aprox.)

Espaço da Penha | 15 e 16 Abril | 19h30

FRESH é um estudo coreográfico desenvolvido a partir do interesse no trabalho com materialidades e suas dramaturgias latentes. O plástico é a matéria-prima com a qual os performers criam uma espécie de simulador de paisagens virtuais, onde montanhas e planícies se revezam em uma topografia em constante deslizamento. Neste universo, corpo e plástico borram as fronteiras entre o ideal de “fake” e de “natural” até que um novo organismo surja desta colisão.

Criação e Performance Giovanna Monteiro, Nazário Díaz e Roberto Dagô

Colaboração Bárbara Cordeiro e Nicole Gomes

Giovanna Monteiro (Brasil, 1994) é atriz e performer. Graduada em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo. Também estudou teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Desde 2017 trabalha como criadora e performer junto ao Comitê Escondido Johann Fatzer, coletivo sediado em São Paulo. Como intérprete, participou em diversas criações, com destaque para: “Terra Tu Pátria” e “Antígona Sonora” do Comitê Escondido, “Iracema Fala” de Nuno Ramos e “Os Fuzis da Senhora Carrar” de Maria Thaís.

 

Nazario Díaz (Andaluzia, Espanha) desenvolve o seu trabalho principalmente no campo das artes performativas, centrando-se na tensão gerada entre o corpo, o olhar e a escrita. Nos últimos anos, participou de vários contextos de aprendizagem colectiva (Máster en Práctica Escénica y Cultura Visual, Madrid / 2016-2017; PICA, Azala-Vitoria / 2018-2019; Invitación, Bilbao / 2019-2020) que trocam metodologias e ferramentas do campo da dança e artes vivas. Actualmente reside entre Lisboa e Bilbao, onde desenvolve os projectos Conversation pieces, uma colaboração com o coreógrafo basco Isaak Erdoiza, e Otro borrado a través de la insistencia, no âmbito do Programa Avançado de Criação em Artes Performativas, com curadoria de João Fiadeiro para o Forum Dança / Lisboa.

 

Roberto Dagô (Brasil, 1990) é performer e coreógrafo. Os seus trabalhos articulam corpo, imagem e política em projectos solo e colectivos e em territórios de contaminação de práticas, linguagens e materialidades. Formou-se em Artes visuais na UnB (Brasil) e estudou Cenografia na UTL (Portugal). Contemplado com a bolsa IdEX – Initiatives d’Exellence (Programme “Investissements d’avenir”), concluiu o mestrado Création Artistique – Arts de la scène na UGA (França), na modalidade practice-based-research.

AGRADECIMENTOS

Daniel Pizamiglio, Pablo Colacce e todes participantes do PACAP 5.
Equipe do Forum Dança e equipe curatorial do PACAP 5.

Créditos da Imagem © Lucas Damiani (2022)

Apresentações PACAP 5 | Bloco II

Apoios e Parcerias PACAP 5

Coprodução PACAP 5: Teatro do Bairro Alto

Apoios PACAP 5: O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Fundação GDA, Piscina

Forum Dança | Apoios PACAP 5
Forum Dança - PACAP 5 | Apresentações Módulo II © Rosa Sijben

PACAP 5 | Bloco II
12,13 e 15,16 Abril

Apresentações Informais | Espaço da Penha, Lisboa

Processos de Colaboração a Partir de uma Pergunta Partilhada

“Os projetos agora partilhados são a consequência de três meses de trabalho onde nos ocupámos com a questão da colaboração em diferentes escalas. Na do gesto artístico, mas também em uma estrutura que borra limites entre pedagogia, investigação e criação. Em um processo experimental onde a ideia de falha é entendida como lugar de potência, nos colocámos em risco e procurámos criar um campo para que as perguntas que nos atravessam pudessem ganhar corpo.

Quais são as condições iniciais mínimas para nos deixarmos envolver com afetos partilhados?

Como é que podemos criar uma força vital comum que traduza uma inquietação transversal, um entrelaçado de tendências, desejos e desassossegos?

Como encontrar interseções entre experiências individuais?

Como habitar um território à medida que o mesmo vai sendo construído?

A lista de perguntas é infinita e o que veremos nesses trabalhos que se abrem ao público, são as materialidades, as negociações e as inquietudes artísticas que emergiram entre es participantes ao longo desses três meses.” – Carolina Campos e Márcia Lança

PROGRAMA

DIAS 12 e 13 – ESGOTADO!

19h00

Farpa | Andrei Bessa (BR), Leonor Mendes (PT), Lucas Damiani (UY) e Vicente Antunes Ramos (BR)

Um e três caminhos para tocar algo | Bruno Levorin (BR) e Rosa Sijben (NL)

Doces e Emoções | Chloé Saffores (FR), Francisco Thiago Cavalcanti (BR), Katarina Lanier (US), Leonor Lopes (PT)

 

DIA 15 ESGOTADO!

17h00

mover a dura certeza | Carolina Canteli (BR)*

 19h30

Bolo | Bárbara Cordeiro (PT) e Nicole Gomes (BR)

Fresh | Giovanna Monteiro (BR), Nazario Díaz (ES) e Roberto Dagô (BR)

 

DIA 16

17h00

Amolecer os Ossos | Ves Liberta (PT)**Esgotado

 19h30

dedilhando os dentes do cão | Leonardo Shamah (BR)

Bolo | Bárbara Cordeiro (PT) e Nicole Gomes (BR)

Fresh | Giovanna Monteiro (BR), Nazario Díaz (ES) e Roberto Dagô (BR)

Apresentações PACAP 5 – Bloco II

RESERVAS

Para reservas basta enviar um pedido para o nosso email geral, com a indicação das sessões que pretende assistir.
Máximo de 2 pessoas por reserva.

 

SESSÕES COM MARCAÇÃO ESPECIAL

* Dia 15 – Esgotado | O trabalho mover a dura certeza de Carolina Canteli (BR) consiste num percurso no exterior, com lotação de 8 pessoas por cada percurso. Acontecerão apenas três percursos nos seguintes horários: 17h00, 17h45 e 18h30. Será necessária marcação prévia.

** Dia 16 – EsgotadoO trabalho Amolecer os Ossos de Ves Liberta (PT) consiste em vários encontros individuais com a duração de 14 minutos cada e decorrerão entre as 17h00 e as 18h45. Será necessária marcação prévia.

 

LOCAL DE APRESENTAÇÕES

Forum Dança / Espaço da Penha
Travessa do Calado, 26B
1170-070 Lisboa

Acompanhamento artístico Carolina Campos e Márcia Lança

Participantes Forum Dança / PACAP 5 Bloco II

Andrei Bessa (BR), Bárbara Cordeiro (PT), Bruno Levorin (BR), Carolina Canteli (BR), Chloé Saffores (FR), Francisco Thiago (BR), Giovanna Monteiro (BR), Katarina Lanier (US), Leonardo Shamah (BR), Leonor Lopes (PT), Leonor Mendes (PT), Lucas Damiani (UY), Nazario Díaz (ES), Nicole Gomes (BR), Roberto Dagô (BR), Rosa Sijben (NL), Ves Liberta (PT), Vicente Antunes Ramos (BR).

Direcção técnica Leticia Skrycky e Santiago Rodriguez Tricot

Produção Forum Dança

Actividades PACAP 5

Apoios e Parcerias PACAP 5

Coprodução PACAP 5: Teatro do Bairro Alto

Apoios PACAP 5: O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Fundação GDA, Piscina

Forum Dança | Apoios PACAP 5
Gil Mendo | Fundador do Forum Dança

Gil Mendo

Nota de pesar pelo falecimento de Gil Mendo, fundador do Forum Dança:

 

Nada nos prepara para a partida de uma pessoa que é um pilar das nossas vidas. Foi com uma tristeza avassaladora que recebemos a notícia do falecimento do nosso querido Gil Mendo.

O Gil foi um grande amigo, foi nosso professor e mestre, um justíssimo colega de trabalho e um dos fundadores do Forum Dança. Com ele aprendemos a amar a dança e os seus artistas, a respeitar a criação como um ato bom, e necessário, que alimenta o mundo e que todos os dias o transforma.

Aos seus familiares, aos seus amigos, à nossa comunidade que tanto o amava, apresentamos os nossos pêsames.

Obrigado, querido Gil, por tudo o que foste connosco, expressando sempre a tua profunda humanidade.

Até sempre.

Biografia

 

Gil Mendo Valente e Branco (Oeiras, 1946 – Lisboa, 2022), coreólogo (Benesh Institute of Choreology, Londres, 1972/1975), estudou dança no Centro de Estudos de Bailado do Instituto de Alta Cultura, Teatro Nacional de São Carlos, 1996 a 1972, sob direcção de Anna Ivanova e David Boswell.
Foi Programador de Dança da Culturgest, Lisboa, de Maio de 2004 a Setembro de 2017.
Professor Coordenador aposentado da Escola Superior de Dança, do Instituto Poitécnico de Lisboa (1986-2014).
Pertenceu à Comissão Instaladora do Instituto Português das Artes do Espectáculo, Ministério da Cultura, entre 1996 e 1998, e de 1998 a 2001 foi Coordenador do seu Departamento de Dança.
Foi consultor para a Dança da Fundação das Descobertas/Centro Cultural de Belém de 1993 a 1995.
Em 1990 e 1991 foi consultor para a Dança do Comissariado Europália 91-Portugal .
Em 1990 foi um dos fundadores do Forum Dança.
De 1983 a 1989 foi vogal da Comissão Instaladora da Escola Superior de Dança.
Entre 1976 e 1986 foi professor e membro de várias comissões directivas da Escola de Dança do Conservatório Nacional.
Foi activo em redes internacionais de artes do espectáculo durante a década de 1990 e início da década de 2000, nomeadamente como membro do IETM – Informal European Theatre Meeting desde 1990 (e membro do seu comité executivo de 1991 a 1993), membro fundador e perito do Roberto Cimetta Fund for the mobility of artists and professionals of the Mediterranean, perito do fundo para distribuição e produção da DBM – Danse Bassin Métitérrannée, além de outras actividades pontuais, como a co-organização de Mostras de Dança Portuguesa em Madrid, Glasgow e Bona e a participação em conferências e júris internacionais.
Entre 1967 e 1972 foi programador de computadores (linguagem assembler) da série 360-30 da IBM, primeiro como oficial miliciano e depois em organizações civis.

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