Participantes
PACAP 6
Biografias
Seleccione cada uma das secções abaixo para conhecer as pessoas que participam no PACAP 6.
Bobby Brim (FR)
Bobby Brim é artista transdisciplinar que composta a sua alma de acordo com as entidades ciborgues que encontra no seu caminho.
Fluido, criador de imagens, instalações, sons e problemas digitais, trabalham na produção de monstros produtores de dados e na exploração de mundos autónomos.
Pixels, decibéis, ondas, corpos e coletivos são os materiais concretos que permitem sondar os espaços transgressores num mundo pós-conspiratório.
Camilla Morello (IT)
A investigação artística de Camilla Morello, fruto de interesses e formação eclética, assenta na interdisciplinaridade entre linguagem teatral, dança e performance, tendo também estado relacionada com o vídeo, a fotografia e a instalação. Licenciou-se na Scuola Nazionale di Cinema de Roma como atriz, após licenciatura em Antropologia (Universidade La Sapienza, Roma) e estudos de arte, filosofia e estética (Univesité Paris 8) muda-se para Lisboa onde se especializa no curso bienal dança-teatro de Olga Roriz e frequenta workshops com vários artistas. Trabalhou com Tamara Cubas, Miguel Moreira, Miguel Pereira, Catarina Câmara, Maurícia Neves, Mickaël de Oliveira e Nuno M. Cardoso entre outros.
O seu primeiro solo, “Uma peça dançada – abordagem semi-séria do vazio” foi apresentado no Centro Cultural de Belém. Criou a performance “Common Land” para espaços não convencionais. Dedicou-se ao estudo exclusivo do suporte fotográfico de que resultou o projecto “Enclosures” e ao qual se seguiu a obra de videoarte “Dissonances” (Projeções – Balleteatro, Coliseu do Porto). A convite do Festival Cumplicidades no âmbito do programa Tandem Shaml colaborou com os artistas Inês Campos, Mohamed Abdelkarim e Mostafa El Barrody na realização da instalação “Documenting Questions”. O solo “Urna”, com o qual foi selecionada como artista residente do Festival Linha de Fuga 2018, estreou na plataforma Palcos Instáveis 2020 – Teatro Municipal de Campo Alegre. Foi apresentada em 2021 na MAPS – Mostra de artes performativas de Setúbal, e no Ciclo de Teatro e Artes Performativas Mimesis (Teatrão, Coimbra). Em 2022 estreou “É Como Dançar Por Cima de Manteiga” e, em colaboração com Maria Inês Marques, “Holobiont”.
Connor Scott (UK)
Connor é um performer e criador de dança nascido e criado no nordeste da Inglaterra.
A sua formação em movimento decorre de seus estudos em artes marciais, breakdance e, principalmente, danças latinas e de salão.
A sua prática é moldada por meio de várias interseções de performance, desde pesquisas coreográficas e de movimento até textos, entrevistas e arquivos.
Nas suas próprias danças, muitas vezes trabalham com a noção de pessoas como uma coreografia já existente, procurando como gerar um evento energético coletivo a partir da esperança que a dança infunde dentro deles.
Estão atualmente a investigar como desaparecer e reaparecer no ato de dançar…
Estrellx Supernova (US-GUAT)
Estrellx (they/them/elle) é uma coreógrafa, performer, curadora, escritora e empreendedora somática afro-centro-americana.
Coreograficamente, Estrellx integra os espaços do clube como locais de dissonância generativa e pergunta: “Estamos comemorando ou lamentando ou ambos?”
Eles implementam os princípios energéticos do Qi, adivinhação, improvisação e dança de clube na sua linguagem performativa ritualística e concebem a coreografia como uma prática íntima de escavação corporal.
Lorea Burge (UK/ES)
Lorea é uma artista de dança formada no Laban (2011-2014), e é informada pela performance improvisada, fazendo como prática, música ao vivo e canto, e mais recentemente House.
É uma das “Unbaptised Infants” (est. 2015) com Hannah Parsons (Reino Unido) e Josefina Rozenwasser (AR), criando espetáculos experimentais de dança sonora, e em 2022 foi artista residente no MACBA & LCE.
Como intérprete, Lorea trabalhou com Charles Linehan (Reino Unido), Seke Chimutengwende (Reino Unido), J N Harrington (Reino Unido) e Ehryn Torrell (CA), entre outros.
Lucas Damiani (UY)
Lucas Damiani (ele, elu) é um artista uruguaio que trabalha-pesquisa nas interseções das Artes Visuais e Cénicas, com estudos específicos em Fotografia, Psicologia, Dança Contemporânea e Performance.
Criado perto do mar em Montevidéu, viveu, estudou e trabalhou em Madrid, Amsterdão e Berlim. Atualmente reside em Lisboa, no contexto do PACAP 6.
Marcelo Castro (BR)
Marcelo Castro é um artista da cena.
Atualmente investiga o caminhar como prática estética. Interessa-se por poéticas do espaço, do encontro e do acaso.
No teatro, desenvolveu seu trabalho em parceria com diversos artistas e companhias teatrais.
Foi membro-fundador do Grupo Espanca! onde permaneceu por 13 anos, atuando e dirigindo.
María Ibarretxe (ES)
María Ibarretxe é uma artista visual e performática que combina vários meios, incluindo filme, som, instalação e coreografia.
As suas performances ao vivo e instalações simulam experiências cinematográficas nas quais o público se torna parte da ação.
O seu trabalho é impulsionado fundamentalmente pela pesquisa artística – inspirada na cultura e no contexto de cada projeto individual.
Estudou arte dramática no País Basco e direção na EICTV/Cuba.
Em 2002 co-financiou com Alaitz Arenzana o coletivo artístico Sra Polaroiska, obtendo prémios como Gure Artea de melhor atividade criativa no País Basco 2017, Ertibil 2012, Concurso Coreográfico de Madrid 2012 ou INJUVE 2003 (Ministério da Cultura da Espanha).
Foram artistas associados no Azkuna Zentroa 2019-2021.
Paralelamente, Ibarretxe colaborou com Koen de Preter na Bélgica, Renate Keerd na Estónia e Miriam Sedacca no Japão.
Desde 2014, Ibarretxe desenvolve um projeto-processo que reflete sobre estados de luto ao longo de diferentes residências na Bélgica, Coreia do Sul, Japão, estado de Nova York e Curdistão Iraque.
Mariana Catalina Iris (UY)
Sou pesquisadora e criadora transdisciplinar das artes cénicas e instalações.
Gestora e produtora no Centro de Práticas Contemporâneas CROMA (UY) e em projetos culturais voltados para crianças.
Estudei na Escuela Nacional de Danza (SODRE – UY), na Licenciatura em Artes Plásticas e Visuais e na Licenciatura de Dança da UdelaR.
Tive o prazer de trabalhar e colaborar com criadores das artes vivas como Carolina Silveira (UY), Lucía Valleta (UY), Lucía Romero (UY), Diego Wizoczynski (BR), Daniel Lepkoff e Sakura Shimada (EUA), Max Cuccaro (IT), Abigail Jara (MX), Marko Fonseca (CR) entre outros.
Rafaela Santos (PT)
Nasceu em Lisboa, em 1972. É atriz, encenadora e formadora de teatro e julga ter um certo talento para a dança.
Co-fundou a Amarelo Silvestre em Canas de Senhorim onde é codiretora artística, juntamente com Fernando Giestas. Tem um filho e uma filha. É feliz. Muitas vezes.
Tem uma licenciatura bi-etápica em Teatro e Educação_ 2007 e um bacharelato em Formação de Actores _1995, na ESTC de Lisboa, após o Curso de Formação de Actores, IFICT_ 1991.
Estreou-se profissionalmente em 1994 com Jorge Silva Melo, trabalhando posteriormente com Rogério de Carvalho, John Mowat, Ana Nave, Sandra Faleiro, Bruno Bravo, Maria Gil, Victor Hugo Pontes, Lígia Soares, entre outros.
Recebeu o prémio de Melhor Actriz – Teatro na Década_1996.
Silvana Ivaldi (PT/IT)
Bordighera, 1987. Formada em Moda e Mestre em Design de Imagem, utiliza a heterogeneidade do seu percurso para pensar, explorar e criar formas poéticas por meios visuais, performativos e espetaculares.
É criadora, performer, atriz, figurinista, diretora de arte e designer gráfica.
É fundadora do Sr. João e Activo Tóxico.
É artista associada do Cão Solteiro.
Tarli Lumby (UK)
Tarli Lumby é artista de nacionalidade britânica que dança e que também coreografa, vive atualmente em Berlim.
Com um BA em Arte e Cultura Visual e muitos anos treinando e trabalhando em dança, desenvolveu uma prática interdisciplinar rica focada em dança contemporânea e live art.
Preocupa-se com a exploração de estados alterados, espírito e mistério; os seus trabalhos coreográficos visam criar locais imersivos de encontro onde estados profundos de conexão, fantasia e transpessoal expõem o corpo como um arquivo de sonhos humanos.
Vanessa Lonau (DE)
Vanessa Lonau (ela/ela) é uma artista performática da Moldávia/criada na Alemanha.
Trabalha com as entidades dos gestos e do corpo arquitetónico no espaço.
Explora diferentes formas de comunicação e símbolos através de estados oníricos que interagem entre movimento, texto, voz e paisagens sonoras eletrónicas.
No seu trabalho está constantemente a pesquisar sobre a relação entre corpo e mente.
O seu objetivo é criar um sentido de empoderamento através da celebração do corpo e das práticas sociais.
Victor Lattaque (FR)
Eu não quero mais dizer por coragem
Quero apresentar-me ao espaço, ao tempo, ao objeto, aos outros através do que sou,
Eu não quero mais andar por vontade
Mas para celebrar a vida por necessidade
Não quero mais meu bom entendimento do que vejo, do que ouço
Quero uma relação mais insondável/penetrante/essencial com os vivos e com tudo o que se tenta
Eu quero ter respeito pela realidade quando ela está sob os meus olhos e quando eu falo sobre ela
Eu quero estimar os vivos, os mortos e os que vão nascer.
Actividades PACAP 6
Créditos da imagem de topo © Lucas Damiani
Apoios e Parcerias
Coprodução PACAP 6: Teatro do Bairro Alto e Culturgest.
Apoios PACAP 6: Casa da Dança – Almada, Fundação GDA, O Rumo do Fumo, Alkantara, OPART | Estúdios Victor Córdon, O Espaço do Tempo, Piscina.