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Outras Palestras

Debates CGPAE Algarve 2024

Debates
CGPAE Algarve

26.novembro.2024 | das 10h30 às 19h

Sala Polivalente Auditório Carlos do Carmo | Lagoa, Algarve

COPRESENÇA

“Este programa extraordinário – que é como é como diz um módulo extracurricular – “COPRESENÇA” é composto por um conjunto de atividades paralelas aos módulos vertebrais do CGPAE assentes na partilha do conhecimento e na transmissão do pensamento através de conversas, mesas-redondas, conferências e na fruição artístico-cultural multidisciplinar: ida a espetáculos de Teatro, Dança, Música e Arte da Performance, etc., exposições de Artes Visuais, ciclos de cinema, etc.
Deste modo – e a fim de criar um contexto de formação informal e descontraído – procuraremos instigar-capacitando as pessoas-participantes desta edição de um espírito e discursos críticos, dando-lhes oportunidade de alargar os horizontes pessoais, aferindo e questionando os seus interesses pelas Artes do Espetáculo na sua multiplicidade – e afinar os seus gostos -, convertendo-se numa oportunidade única para sedimentar conhecimentos, aceder a métodos de trabalho profissional, auscultar de viva(s) voz(es) relatos dos processos criativos, assimilando paradigmas estéticos estabilizados, actuais e contemporâneos.”

Nelson Guerreiro
BÓIA – Associação Cultural
(a salvar vidas desde 2018)

Programa

Promovido pelo Forum Dança, em parceria local com a BÓIA – Associação Cultural, com o apoio e acolhimento da Câmara Municipal Lagoa e do Auditório Carlos do Carmo e também com o apoio dos Municípios de Lagos, Loulé, Faro e Portimão.

Mesa-redonda #01 | 10h30 - 12h30

Políticas Culturais Públicas para a Região do Algarve

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Elsa Cavaco, Chefe da Divisão da Unidade de Cultura da CCDR Algarve
  • Fátima Catarina, Vice-Presidente da Região de Turismo do Algarve

Mesa-redonda #02 | 14h00 - 16h00

Políticas e Programações Artístico-Culturais Municipais:
Lagoa, Loulé, Faro, Portimão e Lagos

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Ana Martins, Vereadora da Cultura do Município de Lagoa
  • Dália Paulo, Diretora Municipal da Cultura do Município de Loulé
  • Gil Silva, Diretor Artístico do Teatro das Figuras, Faro
  • Bruno Inácio, Diretor do Departamento de Cultura e Desenvolvimento Económico do Município de Faro
  • Teresa Mendes, Vereadora da Cultura do Município de Portimão
  • Vera Feu, Direção Artística e Mediação Cultural, Centro Cultural de Lagos

Mesa-redonda #03 | 16h30 - 19h00

Ecossistema Artístico-Cultural do Algarve:
Projectos e estruturas artístico-culturais independentes.

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Teresa Silva, Ar Quente, Faro
  • Carolina Cantinho, Camada, Faro
  • Elsa Marthei, Artis XXI, Lagoa e Questão Repetida, Lagos
  • Ricardo Guerreiro, Colectivo Pátio, Portimão
  • Inês Barracha, Modo, Portimão
  • Alexandra Mello Alvim, Folha De Medronho, Loulé
  • Tiago da Câmara Pereira, Lama Teatro, Faro
  • Helena Menino, Poro Cooperativa Cultural, Lagoa
  • Joana Flor Duarte, Cama a.c., Lagos
  • João Galante, Casa Branca, Lagos
  • Nuno Pereira, LAC – Laboratório de Actividades Criativas, Lagos
  • Berna Huidobro e Lilli Schulz, Teatro Experimental de Lagos

Cartaz

Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024
Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024

Conversa 2
Acessibilidade na Arte

24.setembro.2024 | das 18h às 20h

Espaço Exterior da Casa Fernando Pessoa

Convidados Rita Pires dos Santos, presidente da Acesso Cultura, Marco Paiva, diretor da Terra Amarela e Inês Cóias, artista independente.

Como podemos garantir que a arte e a cultura sejam verdadeiramente inclusivas e acessíveis a todos? Neste segundo dia, focamos nas questões de acessibilidade, desde a inclusão de pessoas com mobilidade condicionada, até práticas que ampliem o alcance da cultura a comunidades diversas. Vamos refletir sobre a responsabilidade das instituições culturais e dos artistas em tornar as suas obras e espaços acolhedores e representativos

Inês Cóias

Inês Cóias
Inês Cóias © Dai Moraes

Inês Cóias, atriz/performer, nascida em 1998, natural de Sintra. Integrou companhias amadoras de Teatro desde criança. Formou-se na Escola Profissional de Teatro de Cascais (2013-2016) e na Escola Superior de Teatro e Cinema (2016-2020). Concluiu o seu estágio Profissional como actriz estagiária no Teatro Nacional D. Maria II (temporada de 2020-2021).
Tem participado em workshops e formações ao longo dos anos, dos quais destaca:
Performance como acção – acção como performance (Raquel André, 2024), Formação de Escrita para interpretes (Sara Carinhas, 2021), Formação em Dobragens (José Jorge Duarte, 2021) (Simon Frankel, 2016) (Maria Camões 2023), Formação para artistas com deficiência (Diana Niepce, 2021).
Ao longo dos anos colaborou em projectos como actriz/performer com os seguintes artistas: Gonçalo Amorim (2020, 2022), Tiago Vieira (2021), Diana de Sousa (2022), Ana Borralho e João Galante (2021, 2023, 2024), Tiago Vieira (2021), Diana Niepce (2021, 2024), Carlos Avillez (2016) entre outros.
Actualmente trabalha como actriz/performer independente.

Rita Pires dos Santos

Rita Pires dos Santos
Rita Pires dos Santos © Matilde Fieschi

Rita Pires dos Santos é mediadora cultural. Em 1998 inicia o seu percurso no mundo dos museus no Museu Nacional do Teatro, Lisboa, onde desempenhou as funções de técnica de museologia. De 2001 a 2022 integrou a equipa do Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, sendo responsável pela criação do Serviço Educativo, concebendo e realizando a programação educativa desta instituição, e desempenhando funções de coordenação. Nos entre tantos forma-se em História da Arte (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), e tem uma pós-graduação em Museologia (FCSH – Universidade Nova de Lisboa). Associada da Acesso Cultura desde 2014, tendo feito parte dos órgãos sociais, e desde 2023 como Presidente da Direcção. Actualmente, colabora activamente com a Acesso Cultura, nomeadamente no acompanhamento e realização de ações de capacitação, e, ainda, através da participação em diversas conferências e encontros. Retomou a actividade de mediadora cultural, em regime de freelancer, com projectos educativos em escolas e instituições culturais.

Marco Paiva

Marco Paiva
Marco Paiva © DR

Marco Paiva, licenciado em Teatro – Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
Concluiu em 2008 o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral École Des Mêitres, dirigido pelo encenador brasileiro Enrique Diaz (CIA dos Atores).
PÓS GRADUAÇÃO em Empreendedorismo e Estudos da Cultura – Ramo de Gestão Cultural, no ISCTE.
Colabora como ator, encenador e mediador, com diversas organizações culturais e estruturas de criação artística nacionais e internacionais.
Colaborou com o projeto Crinabel Teatro desde 2000, assumindo as responsabilidades da coordenação artística entre 2008 e 2021.
Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas
inclusivas.
É desde 2023 professor assistente convidado na Escola Superior de Teatro e Cinema, coordenando a unidade curricular Práticas Artísticas Inclusivas.

Informação geral

Ficha Técnica
Conversas organizadas pela turma do 31.° Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo/ Forum Dança 2024
Convidados Inês Cóias, Rita Pires dos Santos e Marco Paiva
Acolhimento Casa Fernando Pessoa
Agradecimentos Casa Fernando Pessoa – Margarida Pacheco

 

Local
Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, N.º 18, 1250-088 Lisboa
Campo de Ourique

 

Espaço com limitação para 32 lugares, garanta o seu lugar através dos seguintes contactos:
Email conversasqueimportam2024@gmail.com
Telemóvel +351 920 014 312

Acolhimento

Casa Museu Fernando Pessoa

Conversa 1
Terceiros Espaços

17.setembro.2024 | das 18h às 20h

Espaço Exterior da Casa Fernando Pessoa

Convidados Marta Silva, da Largo Residências e Tiago Vieira, da Latoaria.

Como os espaços alternativos – galerias independentes, estúdios colaborativos e outros locais fora do circuito tradicional – estão a redefinir a cena artística? Exploramos o conceito de “terceiros espaços” como pontos de encontro e inovação criativa num registo também ele social. Nesta conversa, debateremos o impacto desses ambientes na construção de novas formas de expressão e interação, quebrando barreiras entre arte, comunidade e território. Descubra como a transformação de espaços pode expandir os horizontes da criação artística.

Marta Silva

Marta Silva
Marta Silva © Rita Ansone

Marta Silva, nasceu no Porto em 1978, formada em Dança e Ciências da Educação, trabalhou sempre ligada à área da cultura quer enquanto bailarina, professora e produtora com diversos públicos e instituições, em variados contextos sociais. Em 2014 mudou-se para Lisboa. Nos últimos quinze anos tem aprofundado o seu trabalho de gestora cultural numa relação mais profunda com a intervenção social e desenvolvimento local. Em 2012 fundou e é Presidenta da cooperativa cultural e de solidariedade social LARGO Residências, sediada em Arroios (Lisboa), cujo trabalho tem sido reconhecido por inúmeros grupos de trabalho nacionais e europeus no campo da Cultura, Inclusão Social e Desenvolvimento local. Em 2021 o trabalho desta cooperativa recebeu o Prémio Acesso Cultural na área do acesso social, e voto de Louvor do Município de Lisboa em 2023. Participou enquanto Júri e vários concursos, destacando nos concursos da Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura, Artes de Rua e Dança Contemporânea (2017/2018) e Artes Sem Limites – Projectos de Parceria (2020).
Em 2021 é eleita pela assembleia de representantes da Associação Mutualista Montepio Geral.
Recebeu o Prémio Natércia Campos 2023, enquanto Melhor Produtor Cultural, distinguido pela Academia de Produtores Culturais.

Tiago Vieira

Tiago Vieira
Tiago Vieira © DR

Tiago Vieira, formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema, complementou a sua formação em vários workshops de teatro, dança e performance, nomeadamente Teatro Praga, Olga Mesa, Vera Mantero, Susana Vidal, Miguel Moreira, Meg Stuart, Marlene Freitas, Joana Craveiro, Amália Bentes, Vitor Roriz e Sofia Dias, Francisco Camacho. Já trabalhou com Mónica Calle, Miguel Moreira, Vera Mantero, Carlota Lagido, Ana Borralho e João Galante, Ana Ribeiro, Rui Catalão, Miguel Bonneville, Ricci/forte, BLITZ THEATREGROUP (Grécia), Vânia Rovisco, Mónica Garnel, Catarina Vieira, Teatro Praga. A partir de 2011 começou a criar os seus próprios espectáculos onde é responsável pela encenação, dramaturgia, cenografia, figurinos, vídeo, paisagem sonora, paisagem coreográfica. Produzindo mais do que um espectáculo por ano, alia o trabalho de encenação ao trabalho de formador de teatro com diferentes faixas etárias destacando-se o seu Laboratório de Composição Teatral que já vai na oitava edição. Em 2019 realiza um mestrado na RITS School em Bruxelas tendo apresentado dois espetáculos: Manifest um solo em que durante 12 horas dançou a Sagração da Primavera para um espectador de cada vez, o seu espetáculo final Trummer foi apresentado no palco principal do KVS THEATRE. Nesse mesmo ano realizou uma caminhada pela Alemanha que começou num campo de concentração perto de Berlin e terminou na campa da Pina Bausch. Há onze anos que é coproprietário de um espaço de criação de Artística em Lisboa: LATOARIA. Em 2022 participou no espetáculo Sagração da Primavera dos TEATRO PRAGA, deu aulas na ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA e coordenou o projeto comunitário de investigação Não recomendado à Sociedade. Em 2023 encenou os espetáculos: Coreografia para uma santificação, Aurora, Não recomendado à sociedade, Exercício de beleza, do Êxtase, Procura-se coprodução para 20 intérpretes-10 anos da Latoaria, Ein Stuck fur Zaratrusta, Hamlet: um delírio. Em 2023 entrou no espetáculo Bravo 2023 do Teatro Praga. Em 2024 encenou de Janeiro a Julho 11 performances. Nesse mesmo ano realizou o primeiro espetáculo da companhia Tiago Vieira e os Melancólicos Tropicais e iniciou um projeto comunitário na Latoaria com a adolescentes e adultos. DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES um espetáculo de Tiago Vieira foi considerado pelo jornal Expresso como um dos melhores espetáculos do ano de 2020.

Informação geral

Ficha Técnica
Conversas organizadas pela turma do 31.° Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo/ Forum Dança 2024
Convidados Marta Silva e Tiago Vieira
Acolhimento Casa Fernando Pessoa
Agradecimentos Casa Fernando Pessoa – Margarida Pacheco

 

Local
Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, N.º 18, 1250-088 Lisboa
Campo de Ourique

 

Espaço com limitação para 32 lugares, garanta o seu lugar através dos seguintes contactos:
Email conversasqueimportam2024@gmail.com
Telemóvel +351 920 014 312

Acolhimento

Casa Museu Fernando Pessoa

T R A M A
Eleonora Fabião

29.fevereiro.2024 | das 18h às 20h

T R A M A – arte de abrir caminho

Eleonora Fabião, performer e teórica da performance, irá apresentar a palestra “T R A M A – arte de abrir caminho, no Espaço da Penha.

A palestra terá início às 18h e tem a duração de 2 horas. A participação é livre, não é necessário fazer reserva, estando a disponibilidade sujeita apenas à lotação do espaço.

 

Neste encontro compartilharei uma série de “notas para pensar e fazer performance” e apresentarei o projeto T R A M A, fruto de uma residência artística no setor público realizada ao longo de 2023 com servidoras e servidores de diversos setores da prefeitura do Rio de Janeiro (transporte, saúde, meio ambiente, educação, limpeza urbana, planejamento, segurança, etc.). Mesas, plantas e tijolos são elementos fundamentais nesta ação que busca reverter a lógica da “repartição” por meio de encontros realizados nas moradas de alguns dos movimentos estético-sociais mais importantes da cidade (Estação Primeira de Mangueira, Casa do Jongo da Serrinha, Museu de Arte do Rio, Casa da Tia Ciata, Galpão Aplauso, Renascença Clube, Centro de Artes da Maré e Galpão Bela Maré). Nos reunimos para imaginar coletivamente projetos e políticas públicas para a cidade e criar condições de implementação. Nos juntamos, humanes e outres-que-humanes, carne cotidiana e osso histórico, ancestrais do passado e do futuro, para tramar arte de abrir caminho. – Eleonora Fabião

Eleonora Fabião

Eleonora Fabião
Eleonora Fabião

Eleonora Fabião é performer e teórica da performance. Realiza ações, exposições, palestras, leciona e publica internacionalmente. Trabalha em contextos diversos: exposições, bienais, festivais de dança, teatro e, sobretudo, nas ruas. Coisas que precisam ser feitas (Performa Biennial, Nova York 2015) é o título de um trabalho e, também, um modo de referir-se à prática. Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisadora CNPq.

Informação geral

Local
Forum Dança – Espaço da Penha
Travessa do Calado, 26B, 1170-070 Lisboa

 

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

Foto: T R A M A na Casa do Jongo da Serrinha, Rio de Janeiro, 2023 © João Orban.

Forum Dança - Conversa 2: Estratégias de Programação [CGPAE 2023]

Conversa 2
Para além das quotas, que práticas artísticas?

Espaço Alkantara
1 junho 2023 | 18h30-20h30
Com
David Cabecinha, Diana Niepce, Piny e Tânia Guerreiro
Mediação
Elisabete Paiva

Nos últimos anos, muito graças ao ativismo de artistas e profissionais da cultura de comunidades sub-representadas, a que se aliaram outras pessoas, a questão da representatividade tornou-se o epicentro de discussões acesas e desafiantes sobre criação e programação cultural. Nesta conversa, propomos olhar para além da dimensão social e política e contribuir para o conhecimento e discussão das práticas e linguagens artísticas desenvolvidas neste processo.

 

  • Que metodologias e poéticas são estas?
  • Que desafios trazem para a programação?
  • Onde se encontram a política e a investigação artística?

 

Este debate acontece no âmbito do seminário de Estratégias de Programação do CGPAE – Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança.

 

Entrada livre, sujeita à lotação dos espaços e mediante inscrição prévia no formulário disponível .

 

Número máximo de participantes: 40

Biografias

David Cabecinha (1987) é licenciado em teatro, ramo atores, na Escola Superior de Teatro e Cinema (Lisboa). Trabalha regularmente nas artes performativas e em cinema desde 2008, como dramaturgista, coargumentista, ator, produtor e assistente de realização/encenação. No seu percurso colaborou com companhias de teatro como a mala voadora, com coreógrafas e coreógrafos como Dinis Machado, Rita Natálio e João dos Santos Martins e realizadores com Jorge Jácome e Carlos Conceição. Entre 2016 e 2017 assumiu a direcção artística do festival Temps d’Images Lisboa, onde promoveu uma programação de experimentação por artistas emergentes e artistas consolidados, como Vera Mantero e Apichatpong Weerasethakul. Em 2018 assume a direção artística do Alkantara, com Carla Nobre Sousa, onde defende a diversificação das programações culturais e promove diálogos para futuros mais acessíveis e inclusivos, a partir das artes performativas.

 

Diana Niepce, Aveiro, 1985. Bailarina, coreógrafa e escritora, formou-se na Escola Superior de Dança, fez Erasmus na Teatterikorkeakoulun (em Helsínquia), e mestrado em Arte e Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. É artista associada do Espaço do Tempo e criadora das peças “Forgotten Fog” (2015), “Raw a nude” (2019), “12 979 Dias” (2019), “Dueto” (2020), “T4” (2020), “Anda, Diana” (Prémio SPA, 2021) e “O outro lado da dança” (2022). Enquanto bailarina e performer colaborou com artistas nacionais e internacionais. Curadora e formadora da Formação de introdução às artes performativas para artistas com deficiência (2020) e Fora da Norma (2023) na Biblioteca de Marvila/CML. As suas publicações mais recentes são o artigo “Experimentar o corpo” no jornal Coreia, o livro “Anda, Diana” (ed. Sistema Solar) e a história “Partidos e fedidos, são os calhaus.” para a Rota Memorial do Convento.

 

PINY, nascida em 1981 em Lisboa, é performer, coreógrafa, pesquisadora e professora de práticas mistas. Feminista interseccional e ativista. O seu estudo tem sido centrado em fusões de danças da zona MENAT e danças de rua e clubbing. É licenciada em arquitetura e dança contemporânea. Fundou o coletivo ButterflieSoulflow, as Soulflow DJs, o coletivo Orchidaceae e o projeto Vogue PT.Chapter.
Como performer tem trabalhado para diferentes artistas como Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Filipa Francisco, Ricardo Ambrózio, Cristina Planas Leitão e Marco da Silva Ferreira. Como coreógrafa destaca a peça “Periférico” colaboração com Vhils e “Hip. a pussy point of view e o seu novo trabalho “.G Rito”.

 

Tânia M. Guerreiro, nascida em Lisboa (1975), é produtora e curadora de performance e dança. É licenciada em Cenografia pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo terminado o curso no Institut del Teatre, em Barcelona (1996-1998). Fez o curso de Intermedia na Escola Massana, em Barcelona, e de Gestão/Produção no Forum Dança, em 1999. Trabalhou em várias áreas da produção de espectáculos, cinema, artes visuais e festivais, como o Festival Atlântico, Temps d’Images, Alkantara, Casa d’Os Dias da Água, O Som e A Fúria, ZDB, Jangada de Pedra, onde desempenhou funções de produção, gestão, angariação de financiamentos, desenvolvimento de projectos europeus e comunicação. Entre 2009 e 2010, desempenhou funções de coordenação executiva na REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea e, entre 2016 e 2017, foi presidente da Direção da REDE. Em 2009 cria a Associação Produções Independentes (PI) onde produz e desenvolve colaborações com diversos artistas independentes, como Jonas&Lander, Rui Catalão, Carlota Lagido, Diana Niepce, Tiago Vieira e Bernardo Chatillon. Actualmente, a PI colabora com Rui Catalão, Carlota Lagido, Tiago Vieira e Bernardo Chatillon. Em 2017 criou a associação ORG.I.A – Organização, Pesquisa e Artes, onde dá apoio e consultoria a vários artistas emergentes e experimentais e cria eventos e programas de criação em dança. Nesse mesmo ano, ganhou o prémio Natércia Campos para Melhor Produtora Cultural. Colaborou na programação das actividades da Transforma (Imagine 2020 e outros eventos) e do Fiar – Festival Internacional de Arte de Rua em Palmela. Foi júri durante 2 anos do programa Curtas de Dança/Kale/Teatro Municipal do Porto – (pequenos espectáculos coreográficos). Criou o projecto Self-Mistake em 2019 que promove a criação artística, num contexto de experimentação e de risco, nas áreas da dança e da performance contemporânea. Criou, fez a curadoria e produziu o Dançar é a Minha Revolução (evento de um dia com vários espectáculos) desde 2019, com 3 edições, e o programa Peep Show (Espectáculos em contexto de intimidade). No âmbito do programa Self-Mistake apoia vários artistas emergentes com bolsas, acompanhamento e apoio ao seu trabalho.

 

Elisabete Paiva, licenciada em Produção Teatral e Mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes. Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005). Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Forum Dança - Conversa 1: Estratégias de Programação [CGPAE 2023]

Conversa 1
Programação e curadoria por artistas:
motivações, ações e cuidados

Forum Dança | Espaço da Penha
25 maio 2023 | 18h30-20h30
Com
Cristina Planas Leitão, João Fiadeiro e Pedro Barreiro
Moderação
Elisabete Paiva

A par do desenvolvimento do campo da programação em artes performativas, assistimos à profissionalização e especialização de quem se dedica à tarefa específica de programar. Por outro lado, sempre houve artistas a assumir responsabilidades de programação, tanto de forma pontual como regular.

 

  • O que impele artistas a fazer programação e curadoria?
  • Os seus propósitos e metodologias são distintos?
  • Que contributos específicos trazem?

 

Este debate acontece no âmbito do seminário de Estratégias de Programação do CGPAE – Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança.

Entrada livre, sujeita à lotação dos espaços e mediante inscrição prévia no formulário disponível .

Número máximo de participantes: 40

Biografias

Cristina Planas Leitão, Porto (Portugal), 1983. Coreógrafa, programadora de artes performativas e professora.
É codiretora artística do Departamento de Artes Performativas da Ágora englobando o Teatro Municipal do Porto, DDD – Festival Dias da Dança e CAMPUS Paulo Cunha e Silva, após ter assumido a direção artística interina em julho de 2022, e a programação de artes performativas, sob direção artística de Tiago Guedes, desde 2019.
A sua prática curatorial agregadora foca-se no desenvolvimento de formatos de criação sustentáveis, novas narrativas e relações de cuidado nas artes performativas. Aborda o seu trabalho coreográfico como um ato de resistência e afeto, pesquisando temas conectados com movimentos sociais e políticos, e a sua relação com o corpo performativo na intimidade do teatro. Criou The very delicious piece e The Very Boring Piece, com Jasmina Krizaj, bear me, FM [featuring mortuum] e UM [unimal], escolhida com uma das melhores peças em 2018 pelo JN e Expresso. Em 2023 estreia [O SISTEMA] em coprodução com o 23 Milhas, TM Faro e TAGV.
Licenciada em dança contemporânea pela ArtEZ, onde é mentora e professora regular. Leciona internacionalmente, partindo de uma abordagem somática e não convencional.

 

João Fiadeiro, Paris, 1965. Pertence à geração de coreógrafos que surgiu no final da década de 1980 e que deu origem à Nova Dança Portuguesa.
O seu percurso, quer enquanto coreógrafo ou performer, como enquanto investigador ou curador, centrou-se na criação de condições para a experimentação, a prática laboratorial e o cruzamento interdisciplinar. Esta atividade foi realizada tanto no quadro da direção de projetos de programação e investigação artística, que passaram pelo Centro Cultural da Malaposta (1990-95), pelo Espaço Ginjal (1995-1998), pelo Lugar Comum (1999-2000), pelo Espaço A Capital (2000-2002) e pelo Atelier Real (2004-2019), como no quadro da sua prática artística, através das criações e dos ateliers de investigação organizados em torno da Composição em Tempo Real.
Em todas estas diferentes plataformas de encontro, João Fiadeiro foi sempre acompanhado por artistas que participaram ativamente enquanto criadores, performers, investigadores e programadores, contribuindo de maneira decisiva para a existência deste projeto durante 30 anos de atividade ininterrupta.

 

Pedro Barreiro é um artista que se tem interessado, nos últimos anos e entre outras coisas, pelo pensamento sobre os atos performativos como geradores poéticos, pela experimentação sobre as convenções constituintes das formas teatrais e por estratégias de desmantelamento de sistemas hegemónicos na arte contemporânea. É licenciado em Teatro – Actores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa e mestre em Artes Cénicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Brasil. Viveu e trabalhou em São Paulo de 2010 a 2014. Foi diretor artístico do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém (2015-2017) e colaborou com o Teatro Praga como gestor e programador da Rua das Gaivotas 6, em Lisboa (2019-2022). Desde 2020 que cria e apresenta ininterruptamente a performance “an artist is always working” (www.alwaysworking.art). É artista associado do Cão Solteiro, desde 2020. Atualmente é diretor artístico d’O Espaço do Tempo.

 

Elisabete Paiva, licenciada em Produção Teatral e Mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes. Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005). Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Forum Dança - Conversa 2: Estratégias de Programação [CGPAE 2021]

Conversa 2
Ventos de Sul:
como abraçamos estas diferenças?

Debates CGPAE

Conversas Online Via Zoom
9 Dezembro 2021 | 18h30
Com Adriana Grechi e Amaury Cacciacarro (Casa da Dança de Almada)
Dori Nigro e Paulo Pinto (Tuia de Artifícios)
Mediado por Elisabete Paiva (Materiais Diversos)
Desde há muitos anos que Portugal e o Brasil se encontram ligados através das suas comunidades artísticas. Nos últimos anos, particularmente, temos assistido a uma intensa fixação em Portugal de artistas, investigadores e profissionais da cultura que vêm do Brasil e de outros países da América do Sul.
Com que expectativas chegam e que acolhimento encontram? De que modo as suas práticas e visões encontram espaço, conflituam e influenciam as daqueles “que cá estão”? Que modos de fazer e imaginar são estes? Que contributos trazem ou podem trazer ao ecossistema cultural em Portugal e na Europa?

Este debate acontece no âmbito da disciplina de Estratégias de Programação do CGPAE – Curso de Gestão/Produção das Artes do Espectáculo do Forum Dança.

 

Instruções para aceder ao debate e poder participar:

  1. Enviar um email para forumdanca@forumdanca.pt demonstrando interesse em participar nesta conversa.
  2. Recebe depois no seu email as instruções para aceder ao debate on-line (endereço e código de acesso à sessão, via aplicação Zoom).
  3. Número máximo de participantes: 40.

Biografias

ADRIANA GRECHI é coreógrafa, formadora e idealizadora de contextos para a dança em São Paulo, licenciada na School for New Dance Development de Amesterdão. Foi uma das fundadoras da Nova Dança no Brasil, tendo recebido, ao longo da sua trajectória, diversos prémios, entre eles, o APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).

AMAURY CACCIACARRO é gestor cultural e produtor. Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, é também pós-graduado em Administração de Empresas e tem uma especialização em Marketing.
Em conjunto, dirigem o Festival Contemporâneo de São Paulo desde 2008 e a Transborda — Mostra Internacional de Artes Performativas de Almada, bem como assumiram a direcção da Casa da Dança em Almada desde Abril de 2021.

 

O colectivo Tuia de Artifícios nasceu em Pernambuco em 2007 das inquietações criativas de uma família de amigos, primeiro em contexto universitário e depois experimentando públicos mais amplos. O mote deste colectivo é, sobretudo, a poesia imagética traduzida pela fotografia, performance e intervenções em diversos espaços, desenhadas por exercícios de intercâmbio criativo. Em Portugal, DORI NIGRO e PAULO PINTO têm dado continuidade às acções do colectivo, partilhando-as com os membros que ainda se encontram no Brasil. A partir do Porto, desenvolvem pesquisa na área da prática artística, mais precisamente na performance art, da educação pelas artes e da arte terapia.

 

ELISABETE PAIVA, licenciada em Produção Teatral e Mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes. Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005). Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e actualmente é Directora Artística do Festival Materiais Diversos.

Forum Dança - Conversa 1: Estratégias de Programação [CGPAE 2021]

Conversa 1
Produtores e Artistas:
de mãos dadas ou separadas?

Debates CGPAE

Conversas Online Via Zoom
2 Dezembro 2021 | 18h30
Com Maria João Garcia (Produtora)
e Tiago Cadete (Co-Pacabana)
Mediado por Elisabete Paiva (Materiais Diversos)
Quando pensamos em projetos artísticos, é frequente pensarmos, em primeiro lugar, em artistas, como a sua alavanca, rosto e protagonistas. Sabemos, no entanto, que, cada vez mais, a viabilidade e sustentabilidade da criação artística se suporta na consistência da produção e gestão de projetos ou mesmo de percursos profissionais.
Como se veem produtores e artistas? Em que momentos e circunstâncias colaboram? Com que condições? Que parcerias e cumplicidades se estabelecem? Que papéis assumem e quais desejariam assumir?

Este debate acontece no âmbito da disciplina de Estratégias de Programação do CGPAE – Curso de Gestão/Produção das Artes do Espectáculo do Forum Dança.

 

Instruções para aceder ao debate e poder participar:

  1. Enviar um email para forumdanca@forumdanca.pt demonstrando interesse em participar nesta conversa.
  2. Recebe depois no seu email as instruções para aceder ao debate on-line (endereço e código de acesso à sessão, via aplicação Zoom).
  3. Número máximo de participantes: 40.

Biografias

MARIA JOÃO GARCIA fez o Curso de Intérpretes de Dança Contemporânea do Forum Dança e trabalhou como intérprete e criadora até meados dos anos 2000. É membro da direção do Ninho de Víboras, através do qual mantém atividade regular na REDE. Como produtora, trabalhou com O Rumo do Fumo, Companhia Caótica, casaBranca, Granular e Companhia Clara Andermatt, entre outros projetos. Foi assistente de Paulo Ribeiro na direção e produção da Casa da Dança, em Almada, continuando a colaborar com a nova direção deste projeto.

 

O trabalho de TIAGO CADETE situa-se na fronteira entre as artes performativas e visuais, com foco nas questões de identidade, memória e história. Colaborou com Francisco Camacho, Carlota Lagido, David Marques, Raquel André, entre outros artistas, e foi artista associado da EIRA entre 2010 e 2017. É licenciado em Teatro, pós graduado em dança, Mestre em artes visuais e Doutorando em artes visuais. Desde 2013 vive entre Portugal e o Brasil e, desde 2017, é diretor artístico da estrutura Co-Pacabana.

 

ELISABETE PAIVA, licenciada em Produção Teatral e Mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes. Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005). Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e actualmente é Directora Artística do Festival Materiais Diversos.

Forum Dança - Conversa 2: Estratégias de Programação [CGPAE]

Conversa 2: Novos formatos de relação com os públicos em tempos de pandemia Covid-19

Debates CGPAE

Conversas Online Via Aplicação Zoom
15 Junho 2020 | 18h30
!!! DATA ALTERADA DEVIDO À MANIFESTAÇÃO DO CENA-STE NO DIA 4 DE JUNHO ENTRE AS 18H00 E AS 20H00 !!!
Moderação de Elisabete Paiva (Materiais Diversos)
Com Cristina Planas Leitão (coreógrafa)
e Jesse James & Sofia Carolina Botelho (Festival Walk & Talk) – a confirmar

Este debate acontece no âmbito da disciplina de Estratégias de Programação do CGPAE – Curso de Gestão/Produção das Artes do Espectáculo do Forum Dança.

 

Instruções para aceder ao debate e poder participar:

  1. Enviar um email para forumdanca@forumdanca.pt demonstrando interesse em participar nesta conversa.
  2. Recebe depois no seu email as instruções para aceder ao debate on-line (endereço e código de acesso à sessão, via aplicação Zoom).
  3. Número máximo de participantes: 40.

Biografias

CRISTINA PLANAS LEITÃO
Porto, 1983. Licenciada em Dance Performance pela ArtEZ – Hogeschool voor de Kunsten em Arnhem (Holanda), em 2006. De 2007 a 2012, colabora com a coreógrafa Gabriella Maiorino da Dansmakers Amsterdam. Desde então foi intérprete de Isabelle Schad (Alemanha), Flávio Rodrigues no Ballet Contemporâneo do Norte (BNC), Vloeistof (Holanda), Catarina Miranda e Marco da Silva Ferreira.
Como ensaiadora, trabalhou com Hofesh Shechter (2012-2014) e Gregory Maqoma (2015) para a Companhia Instável. Em 2015, é uma das artistas convidadas para The Porto Sessions – um projeto desenvolvido por Meg Stuart / Damaged Goods e Mezzanine.
No Porto, foi uma das iniciadoras dos Encontros desNORTE (2011-2017) e criou o projeto Conquering the studio: a time for research, para o BCN e Companhia Instável. Desde 2016, coordena o Aquecimento Paralelo para o Teatro Municipal do Porto e em 2017 integra a equipa de mediação
de públicos no contexto do Festival DDD. Em 2010, é uma das 50 artistas escolhidas por David Zambrano para os 50 Days of Flying Low and Passing Through in Costa Rica, fazendo parte do único grupo certificado para ensinar e desenvolver essas técnicas. Desde então, tem lecionado internacionalmente – uma atividade pedagógica que mantém em paralelo com a coreográfica. Em 2012, em cocriação com Jasmina Krizaj criam The Very Delicious Piece – uma peça produzida no contexto da rede europeia Modul Dance. Seguidamente cocriam The Very Boring Piece em coprodução com o Hellerau, Dresden. Em 2014, desenvolvendo a sua própria autoria, estreia o solo bear me e em 2016 cria a peça FM [ featuring mortuum]. No mesmo ano, com uma versão XL da The Very Delicious Piece, é finalista, junta- mente com Jasmina Krizaj e um elenco de oito intérpretes, no Danse Élargie 2016 – Théâtre de la Ville (Paris). O seu trabalho tem sido apresentado interna- cionalmente em locais como: Hellerau – Europäisches Zentrum der Künsten (Dresden), The Place (Londres), Théâtre de la Ville, Triskelion Arts (Nova Iorque), I like to watch Too no Julidans Festival (Amesterdão), Malta Festival (Polónia), Plesni Teater e Stara Mestna Elektrarna (Ljubljana), Maribor 2012 Capital Europeia da Cultura (Eslovénia), No_Body Festival (Chipre), Teatro Municipal do Porto, GUIdance Festival (Guimarães), BoxNova / CCB, Festival Cumplicidades, Centro de Arte de Ovar, Cine-Teatro Louletanto e Teatro Municipal de Faro.
É diretora artística da Bactéria Associação Cultural desde 2015. O seu corpo de trabalho está documentado na série Portugal que Dança (2017), criada para a RTP2.

 

JESSE JAMES
Vancouver, 1987, vive e trabalha entre Lisboa e Ponta Delgada como programador cultural e curador independente, combinando projetos curatoriais, assessoria de comunicação e gestão estratégica para projetos e estruturas culturais. É cofundador e diretor executivo da Anda&Fala – Associação Cultural, estrutura de criação contemporânea e multidisciplinar. Assume, desde 2011, a direção artística do Walk&Talk – Festival de Artes, nos Açores. É licenciado em Turismo e Lazer pela ESTH/IPG e frequentou a pós-graduação em Curadoria de Arte na FCSH, da Universidade Nova em Lisboa.

 

SOFIA CAROLINA BOTELHO
S.Miguel, 1986, fez licenciatura em Escultura e Mestrado em Museologia e Museografia na FBAUL. Trabalha em S.Miguel, na área da Gestão e Programação Cultural e desenvolve projetos pessoais na área da Preservação do Património, Memória e Arte.
Assume, desde 2013, a direção artística e a coordenação do Programa de Conhecimento do Walk&Talk – Festival de Artes, nos Açores.
Desde 2016 é coordenadora do Serviço Educativo do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada.

 

ELISABETE PAIVA
Licenciada em Produção Teatral e Mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes. Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005). Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e actualmente é Directora Artística do Festival Materiais Diversos.

Forum Dança - Conversa 1: Estratégias de Programação [CGPAE]

Conversa 1: Princípios e práticas no cancelamento e reagendamento de atividades

Debates CGPAE

Conversas Online Via Aplicação Zoom
28 Maio 2020 | 18h30
Moderação de Elisabete Paiva (Materiais Diversos)
Com Luís Ferreira (23 Milhas)
Tânia Guerreiro (PI – Produções Independentes)

Este debate acontece no âmbito da disciplina de Estratégias de Programação do CGPAE – Curso de Gestão/Produção das Artes do Espectáculo do Forum Dança.

 

Instruções para aceder ao debate e poder participar:

  1. Enviar um email para forumdanca@forumdanca.pt demonstrando interesse em participar nesta conversa.
  2. Recebe depois no seu email as instruções para aceder ao debate on-line (endereço e código de acesso à sessão, via aplicação Zoom).
  3. Número máximo de participantes: 40.

Biografias

LUÍS SOUSA FERREIRA
Director do 23 Milhas, projecto que agrega os quatro espaços culturais do Município de Ílhavo e restantes eventos culturais. Fundador e director artístico do BONS SONS, festival comunitário de música portuguesa, entre 2006 e 2019. Foi comissário cultural na Comunidade Interurbana do Médio Tejo, com destaque para o projecto intermunicipal “Caminhos” (2017-2019). Assumiu a coordenação de produção e desenvolvimento da experimentadesign (2013-2015) e colaborou com esta entidade tanto na área de produção e desenvolvimento da Bienal EXD, como na programação regular do Palácio Quintela e do Convento da Trindade (2009-2013). Foi produtor cultural no Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (CENTA – 2006-2008), tendo sido ainda responsável pela coordenação e produção do projecto “Experimenta o Campo 06/09”. Em 2018, foi membro do Grupo de Trabalho de Aperfeiçoamento do Modelo de Apoio às Artes. Desde 2019, é Membro do Conselho Consultivo Portugal Expo 2020 Dubai. É ainda cronista na Revista Gerador.

 

TÂNIA GUERREIRO
Licenciada em Cenografia pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2007), tendo terminado o curso em Barcelona no Institut del Teatre. Completou a sua formação com o curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança (1999). Trabalhou em várias áreas da produção de espectáculos, cinema, artes plásticas, festivais – como o Festival Atlântico, Festival Temps d’Images e Alkantara – e em estruturas como a Casa d’os Dias da Água, ZDB, Transforma, Jangada de Pedra, onde desempenhou funções de produção, gestão, angariação de financiamentos e comunicação. De Janeiro de 2009 a Outubro de 2010, desempenhou funções de coordenação executiva na Rede – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea. Em Agosto de 2009, juntamente com outros profissionais da produção, cria uma plataforma de trabalho para produtores independentes – Produções Independentes – onde desenvolve colaborações com artistas independentes e estruturas de criação e programação. Entre 2012 e 2013 estabeleceu uma colaboração com a Transforma, em Torres Vedras, como programadora das atividades e apoiou o desenvolvimento de projetos europeus. Desde 2014, dedica-se à direção das Produções Independentes dando continuação ao trabalho com o criador Rui Catalão (que iniciou em 2010) a par do acompanhamento ao trabalho de outros artistas e projectos mais pontuais. Entre 2016 e 2017 foi presidente da Direção da Rede. Em 2017 criou a associação Orgia – Organização, Investigação e Artes – para dar apoio a artistas emergentes e organizar programas de criação. Nesse mesmo ano ganhou o prémio Natércia Campos de Melhor Produtor Cultural. Em 2018 foi júri das Curtas de Dança para o festival DDD e iniciou a sua colaboração com o FIAR/CAR no apoio à programação e à gestão.

 

ELISABETE PAIVA
Licenciada em Produção Teatral e Mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes. Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005). Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e actualmente é Directora Artística do Festival Materiais Diversos.

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