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Palestras

Debates CGPAE Algarve 2024

Debates
CGPAE Algarve

26.novembro.2024 | das 10h30 às 19h

Sala Polivalente Auditório Carlos do Carmo | Lagoa, Algarve

COPRESENÇA

“Este programa extraordinário – que é como é como diz um módulo extracurricular – “COPRESENÇA” é composto por um conjunto de atividades paralelas aos módulos vertebrais do CGPAE assentes na partilha do conhecimento e na transmissão do pensamento através de conversas, mesas-redondas, conferências e na fruição artístico-cultural multidisciplinar: ida a espetáculos de Teatro, Dança, Música e Arte da Performance, etc., exposições de Artes Visuais, ciclos de cinema, etc.
Deste modo – e a fim de criar um contexto de formação informal e descontraído – procuraremos instigar-capacitando as pessoas-participantes desta edição de um espírito e discursos críticos, dando-lhes oportunidade de alargar os horizontes pessoais, aferindo e questionando os seus interesses pelas Artes do Espetáculo na sua multiplicidade – e afinar os seus gostos -, convertendo-se numa oportunidade única para sedimentar conhecimentos, aceder a métodos de trabalho profissional, auscultar de viva(s) voz(es) relatos dos processos criativos, assimilando paradigmas estéticos estabilizados, actuais e contemporâneos.”

Nelson Guerreiro
BÓIA – Associação Cultural
(a salvar vidas desde 2018)

Programa

Promovido pelo Forum Dança, em parceria local com a BÓIA – Associação Cultural, com o apoio e acolhimento da Câmara Municipal Lagoa e do Auditório Carlos do Carmo e também com o apoio dos Municípios de Lagos, Loulé, Faro e Portimão.

Mesa-redonda #01 | 10h30 - 12h30

Políticas Culturais Públicas para a Região do Algarve

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Elsa Cavaco, Chefe da Divisão da Unidade de Cultura da CCDR Algarve
  • Fátima Catarina, Vice-Presidente da Região de Turismo do Algarve

Mesa-redonda #02 | 14h00 - 16h00

Políticas e Programações Artístico-Culturais Municipais:
Lagoa, Loulé, Faro, Portimão e Lagos

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Ana Martins, Vereadora da Cultura do Município de Lagoa
  • Dália Paulo, Diretora Municipal da Cultura do Município de Loulé
  • Gil Silva, Diretor Artístico do Teatro das Figuras, Faro
  • Bruno Inácio, Diretor do Departamento de Cultura e Desenvolvimento Económico do Município de Faro
  • Teresa Mendes, Vereadora da Cultura do Município de Portimão
  • Vera Feu, Direção Artística e Mediação Cultural, Centro Cultural de Lagos

Mesa-redonda #03 | 16h30 - 19h00

Ecossistema Artístico-Cultural do Algarve:
Projectos e estruturas artístico-culturais independentes.

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Teresa Silva, Ar Quente, Faro
  • Carolina Cantinho, Camada, Faro
  • Elsa Marthei, Artis XXI, Lagoa e Questão Repetida, Lagos
  • Ricardo Guerreiro, Colectivo Pátio, Portimão
  • Inês Barracha, Modo, Portimão
  • Alexandra Mello Alvim, Folha De Medronho, Loulé
  • Tiago da Câmara Pereira, Lama Teatro, Faro
  • Helena Menino, Poro Cooperativa Cultural, Lagoa
  • Joana Flor Duarte, Cama a.c., Lagos
  • João Galante, Casa Branca, Lagos
  • Nuno Pereira, LAC – Laboratório de Actividades Criativas, Lagos
  • Berna Huidobro e Lilli Schulz, Teatro Experimental de Lagos

Cartaz

Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024
Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024

Conversa 2
Acessibilidade na Arte

24.setembro.2024 | das 18h às 20h

Espaço Exterior da Casa Fernando Pessoa

Convidados Rita Pires dos Santos, presidente da Acesso Cultura, Marco Paiva, diretor da Terra Amarela e Inês Cóias, artista independente.

Como podemos garantir que a arte e a cultura sejam verdadeiramente inclusivas e acessíveis a todos? Neste segundo dia, focamos nas questões de acessibilidade, desde a inclusão de pessoas com mobilidade condicionada, até práticas que ampliem o alcance da cultura a comunidades diversas. Vamos refletir sobre a responsabilidade das instituições culturais e dos artistas em tornar as suas obras e espaços acolhedores e representativos

Inês Cóias

Inês Cóias
Inês Cóias © Dai Moraes

Inês Cóias, atriz/performer, nascida em 1998, natural de Sintra. Integrou companhias amadoras de Teatro desde criança. Formou-se na Escola Profissional de Teatro de Cascais (2013-2016) e na Escola Superior de Teatro e Cinema (2016-2020). Concluiu o seu estágio Profissional como actriz estagiária no Teatro Nacional D. Maria II (temporada de 2020-2021).
Tem participado em workshops e formações ao longo dos anos, dos quais destaca:
Performance como acção – acção como performance (Raquel André, 2024), Formação de Escrita para interpretes (Sara Carinhas, 2021), Formação em Dobragens (José Jorge Duarte, 2021) (Simon Frankel, 2016) (Maria Camões 2023), Formação para artistas com deficiência (Diana Niepce, 2021).
Ao longo dos anos colaborou em projectos como actriz/performer com os seguintes artistas: Gonçalo Amorim (2020, 2022), Tiago Vieira (2021), Diana de Sousa (2022), Ana Borralho e João Galante (2021, 2023, 2024), Tiago Vieira (2021), Diana Niepce (2021, 2024), Carlos Avillez (2016) entre outros.
Actualmente trabalha como actriz/performer independente.

Rita Pires dos Santos

Rita Pires dos Santos
Rita Pires dos Santos © Matilde Fieschi

Rita Pires dos Santos é mediadora cultural. Em 1998 inicia o seu percurso no mundo dos museus no Museu Nacional do Teatro, Lisboa, onde desempenhou as funções de técnica de museologia. De 2001 a 2022 integrou a equipa do Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, sendo responsável pela criação do Serviço Educativo, concebendo e realizando a programação educativa desta instituição, e desempenhando funções de coordenação. Nos entre tantos forma-se em História da Arte (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), e tem uma pós-graduação em Museologia (FCSH – Universidade Nova de Lisboa). Associada da Acesso Cultura desde 2014, tendo feito parte dos órgãos sociais, e desde 2023 como Presidente da Direcção. Actualmente, colabora activamente com a Acesso Cultura, nomeadamente no acompanhamento e realização de ações de capacitação, e, ainda, através da participação em diversas conferências e encontros. Retomou a actividade de mediadora cultural, em regime de freelancer, com projectos educativos em escolas e instituições culturais.

Marco Paiva

Marco Paiva
Marco Paiva © DR

Marco Paiva, licenciado em Teatro – Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
Concluiu em 2008 o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral École Des Mêitres, dirigido pelo encenador brasileiro Enrique Diaz (CIA dos Atores).
PÓS GRADUAÇÃO em Empreendedorismo e Estudos da Cultura – Ramo de Gestão Cultural, no ISCTE.
Colabora como ator, encenador e mediador, com diversas organizações culturais e estruturas de criação artística nacionais e internacionais.
Colaborou com o projeto Crinabel Teatro desde 2000, assumindo as responsabilidades da coordenação artística entre 2008 e 2021.
Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas
inclusivas.
É desde 2023 professor assistente convidado na Escola Superior de Teatro e Cinema, coordenando a unidade curricular Práticas Artísticas Inclusivas.

Informação geral

Ficha Técnica
Conversas organizadas pela turma do 31.° Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo/ Forum Dança 2024
Convidados Inês Cóias, Rita Pires dos Santos e Marco Paiva
Acolhimento Casa Fernando Pessoa
Agradecimentos Casa Fernando Pessoa – Margarida Pacheco

 

Local
Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, N.º 18, 1250-088 Lisboa
Campo de Ourique

 

Espaço com limitação para 32 lugares, garanta o seu lugar através dos seguintes contactos:
Email conversasqueimportam2024@gmail.com
Telemóvel +351 920 014 312

Acolhimento

Casa Museu Fernando Pessoa

Conversa 1
Terceiros Espaços

17.setembro.2024 | das 18h às 20h

Espaço Exterior da Casa Fernando Pessoa

Convidados Marta Silva, da Largo Residências e Tiago Vieira, da Latoaria.

Como os espaços alternativos – galerias independentes, estúdios colaborativos e outros locais fora do circuito tradicional – estão a redefinir a cena artística? Exploramos o conceito de “terceiros espaços” como pontos de encontro e inovação criativa num registo também ele social. Nesta conversa, debateremos o impacto desses ambientes na construção de novas formas de expressão e interação, quebrando barreiras entre arte, comunidade e território. Descubra como a transformação de espaços pode expandir os horizontes da criação artística.

Marta Silva

Marta Silva
Marta Silva © Rita Ansone

Marta Silva, nasceu no Porto em 1978, formada em Dança e Ciências da Educação, trabalhou sempre ligada à área da cultura quer enquanto bailarina, professora e produtora com diversos públicos e instituições, em variados contextos sociais. Em 2014 mudou-se para Lisboa. Nos últimos quinze anos tem aprofundado o seu trabalho de gestora cultural numa relação mais profunda com a intervenção social e desenvolvimento local. Em 2012 fundou e é Presidenta da cooperativa cultural e de solidariedade social LARGO Residências, sediada em Arroios (Lisboa), cujo trabalho tem sido reconhecido por inúmeros grupos de trabalho nacionais e europeus no campo da Cultura, Inclusão Social e Desenvolvimento local. Em 2021 o trabalho desta cooperativa recebeu o Prémio Acesso Cultural na área do acesso social, e voto de Louvor do Município de Lisboa em 2023. Participou enquanto Júri e vários concursos, destacando nos concursos da Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura, Artes de Rua e Dança Contemporânea (2017/2018) e Artes Sem Limites – Projectos de Parceria (2020).
Em 2021 é eleita pela assembleia de representantes da Associação Mutualista Montepio Geral.
Recebeu o Prémio Natércia Campos 2023, enquanto Melhor Produtor Cultural, distinguido pela Academia de Produtores Culturais.

Tiago Vieira

Tiago Vieira
Tiago Vieira © DR

Tiago Vieira, formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema, complementou a sua formação em vários workshops de teatro, dança e performance, nomeadamente Teatro Praga, Olga Mesa, Vera Mantero, Susana Vidal, Miguel Moreira, Meg Stuart, Marlene Freitas, Joana Craveiro, Amália Bentes, Vitor Roriz e Sofia Dias, Francisco Camacho. Já trabalhou com Mónica Calle, Miguel Moreira, Vera Mantero, Carlota Lagido, Ana Borralho e João Galante, Ana Ribeiro, Rui Catalão, Miguel Bonneville, Ricci/forte, BLITZ THEATREGROUP (Grécia), Vânia Rovisco, Mónica Garnel, Catarina Vieira, Teatro Praga. A partir de 2011 começou a criar os seus próprios espectáculos onde é responsável pela encenação, dramaturgia, cenografia, figurinos, vídeo, paisagem sonora, paisagem coreográfica. Produzindo mais do que um espectáculo por ano, alia o trabalho de encenação ao trabalho de formador de teatro com diferentes faixas etárias destacando-se o seu Laboratório de Composição Teatral que já vai na oitava edição. Em 2019 realiza um mestrado na RITS School em Bruxelas tendo apresentado dois espetáculos: Manifest um solo em que durante 12 horas dançou a Sagração da Primavera para um espectador de cada vez, o seu espetáculo final Trummer foi apresentado no palco principal do KVS THEATRE. Nesse mesmo ano realizou uma caminhada pela Alemanha que começou num campo de concentração perto de Berlin e terminou na campa da Pina Bausch. Há onze anos que é coproprietário de um espaço de criação de Artística em Lisboa: LATOARIA. Em 2022 participou no espetáculo Sagração da Primavera dos TEATRO PRAGA, deu aulas na ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA e coordenou o projeto comunitário de investigação Não recomendado à Sociedade. Em 2023 encenou os espetáculos: Coreografia para uma santificação, Aurora, Não recomendado à sociedade, Exercício de beleza, do Êxtase, Procura-se coprodução para 20 intérpretes-10 anos da Latoaria, Ein Stuck fur Zaratrusta, Hamlet: um delírio. Em 2023 entrou no espetáculo Bravo 2023 do Teatro Praga. Em 2024 encenou de Janeiro a Julho 11 performances. Nesse mesmo ano realizou o primeiro espetáculo da companhia Tiago Vieira e os Melancólicos Tropicais e iniciou um projeto comunitário na Latoaria com a adolescentes e adultos. DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES um espetáculo de Tiago Vieira foi considerado pelo jornal Expresso como um dos melhores espetáculos do ano de 2020.

Informação geral

Ficha Técnica
Conversas organizadas pela turma do 31.° Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo/ Forum Dança 2024
Convidados Marta Silva e Tiago Vieira
Acolhimento Casa Fernando Pessoa
Agradecimentos Casa Fernando Pessoa – Margarida Pacheco

 

Local
Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, N.º 18, 1250-088 Lisboa
Campo de Ourique

 

Espaço com limitação para 32 lugares, garanta o seu lugar através dos seguintes contactos:
Email conversasqueimportam2024@gmail.com
Telemóvel +351 920 014 312

Acolhimento

Casa Museu Fernando Pessoa
Palestra "A Minha História da Dança", por Jonathan Burrows

Jonathan Burrows

11 abril 2024, às 18h30
Biblioteca Camões • Lisboa
Duração aproximada: 2 horas

Entrada livre, mediante lotação do espaço.

 

Biografia

Reino Unido, 1960. O coreógrafo Jonathan Burrows tem-se dedicado a criar um conjunto de peças em colaboração com o compositor Matteo Fargion, com quem tem vindo a atuar um pouco por todo o mundo.

É autor de Writing Dance, publicado pela Varamo Press em 2022, e também de A Choreographer’s Handbook, publicado pela Routledge em 2010.

Atualmente, é Professor Associado no Centre for Dance Research da Coventry University.

Sobre o ciclo de palestras “A minha História da Dança”

 

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si”. – Vera Mantero

 

Participaram em “A Minha História da Dança”
Ana Borralho & João Galante, André Lepecki, António Pinto Ribeiro, Christine de Smedt, Clara Andermatt, Cláudia Dias, Cristina Planas Leitão, Eszter Salamon, Gil Mendo, Gustavo Ciríaco, Francisco Camacho, Jennifer Lacey, Jeroen Peeters, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, La Ribot, Lia Rodrigues, Lisa Nelson, Loïc Touzé, Madalena Victorino, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Mark Tompkins, Meg Stuart, Mette Edvardsen, Miguel Pereira, Nadia Lauro, Olga Roriz, Panaibra Gabriel Canda, Rui Horta, Sofia Dias & Vitor Roriz, Sofia Neuparth, Sónia Baptista, Susan Klein, Vânia Rovisco, Vera Mantero, Xavier Le Roy.

 

O ciclo de palestras “A Minha História da Dança” é um projeto desenvolvido pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo, estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes.

Projeto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas.

Palestra "A Minha História da Dança", por Mark Tompkins

Mark Tompkins

28 março 2024, às 18h30
Espaço da Penha • Lisboa
Duração aproximada: 2 horas

Entrada livre, mediante lotação do espaço.

 

Biografia

Bailarino, coreógrafo, cantor e professor americano, fundou a Companhia I.D.A. em 1983. A sua forma de fabricar objetos performativos não identificados, misturando dança, música, canção, texto e vídeo, tornou-se a sua assinatura. Solos, peças de grupo, concertos e performances improvisadas são elementos deste percurso iniciado nos anos 70, e com a cumplicidade do cenógrafo e figurinista Jean-Louis Badet desde 1988. A sua paixão pela Composição em Tempo Real leva-o a colaborar com bailarinos, músicos, desenhadores de luz e videomakers. Reconhecido pelo seu ensino, viaja por todo o mundo. Em 2008, recebe o Prémio de Coreografia SACD pelo conjunto da sua obra (Society of Dramatic Authors Composers).

 

Fascinado pelas fricções e ressonâncias entre o alto e o baixo entretenimento, os seus espetáculos inspiram-se em formas populares como o cabaré, o music-hall, o musical e o burlesco, bem como em temas de ambiguidade e ambivalência. Canta e dança nos concertos de Sarah Murcia & músicos, NEVER MIND THE FUTURE e MY MOTHER IS A FISH, colabora com a coreógrafa Mariana Tengner Barros em A POWER BALLAD e RESURRECTION. Publicou recentemente ONE SHOT dialogues on real time composition, com Meg Stuart e as imagens de Gilles Toutevoix nas Editions L’œil d’or. As suas performances mais recentes: um solo STAYIN ALIVE (2018) e um trio CELEBRATION (2021).

 

Fotografia © Denise Luccioni

Sobre o ciclo de palestras “A minha História da Dança”

 

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si”. – Vera Mantero

 

Participaram em “A Minha História da Dança”
Ana Borralho & João Galante, André Lepecki, António Pinto Ribeiro, Christine de Smedt, Clara Andermatt, Cláudia Dias, Cristina Planas Leitão, Eszter Salamon, Gil Mendo, Gustavo Ciríaco, Francisco Camacho, Jennifer Lacey, Jeroen Peeters, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, La Ribot, Lia Rodrigues, Lisa Nelson, Loïc Touzé, Madalena Victorino, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Mark Tompkins, Meg Stuart, Mette Edvardsen, Miguel Pereira, Nadia Lauro, Olga Roriz, Panaibra Gabriel Canda, Rui Horta, Sofia Dias & Vitor Roriz, Sofia Neuparth, Sónia Baptista, Susan Klein, Vânia Rovisco, Vera Mantero, Xavier Le Roy.

 

O ciclo de palestras “A Minha História da Dança” é um projeto desenvolvido pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo, estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes.

Projeto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas.

T R A M A
Eleonora Fabião

29.fevereiro.2024 | das 18h às 20h

T R A M A – arte de abrir caminho

Eleonora Fabião, performer e teórica da performance, irá apresentar a palestra “T R A M A – arte de abrir caminho, no Espaço da Penha.

A palestra terá início às 18h e tem a duração de 2 horas. A participação é livre, não é necessário fazer reserva, estando a disponibilidade sujeita apenas à lotação do espaço.

 

Neste encontro compartilharei uma série de “notas para pensar e fazer performance” e apresentarei o projeto T R A M A, fruto de uma residência artística no setor público realizada ao longo de 2023 com servidoras e servidores de diversos setores da prefeitura do Rio de Janeiro (transporte, saúde, meio ambiente, educação, limpeza urbana, planejamento, segurança, etc.). Mesas, plantas e tijolos são elementos fundamentais nesta ação que busca reverter a lógica da “repartição” por meio de encontros realizados nas moradas de alguns dos movimentos estético-sociais mais importantes da cidade (Estação Primeira de Mangueira, Casa do Jongo da Serrinha, Museu de Arte do Rio, Casa da Tia Ciata, Galpão Aplauso, Renascença Clube, Centro de Artes da Maré e Galpão Bela Maré). Nos reunimos para imaginar coletivamente projetos e políticas públicas para a cidade e criar condições de implementação. Nos juntamos, humanes e outres-que-humanes, carne cotidiana e osso histórico, ancestrais do passado e do futuro, para tramar arte de abrir caminho. – Eleonora Fabião

Eleonora Fabião

Eleonora Fabião
Eleonora Fabião

Eleonora Fabião é performer e teórica da performance. Realiza ações, exposições, palestras, leciona e publica internacionalmente. Trabalha em contextos diversos: exposições, bienais, festivais de dança, teatro e, sobretudo, nas ruas. Coisas que precisam ser feitas (Performa Biennial, Nova York 2015) é o título de um trabalho e, também, um modo de referir-se à prática. Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisadora CNPq.

Informação geral

Local
Forum Dança – Espaço da Penha
Travessa do Calado, 26B, 1170-070 Lisboa

 

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

Foto: T R A M A na Casa do Jongo da Serrinha, Rio de Janeiro, 2023 © João Orban.

Palestra "A Minha História da Dança", por Cristina Planas Leitão

Cristina
Planas Leitão

18 janeiro 2024, às 18h30
Biblioteca Camões • Lisboa
Duração aproximada: 2 horas

Entrada livre, mediante inscrição neste .

 

Biografia

Coreógrafa, programadora de artes performativas e professora. É codiretora artística do Departamento de Artes Performativas da Ágora (Teatro Municipal do Porto, DDD – Festival Dias da Dança, CAMPUS Paulo Cunha e Silva), após ter assumido a direção artística interina em julho de 2022, e a programação de artes performativas, sob direção artística de Tiago Guedes, desde 2019. Em 2011, foi uma das iniciadoras dos encontros desNORTE (2011-2017) e integrou o grupo de consultoria de Braga’27.

A sua prática curatorial agregadora foca-se no desenvolvimento de formatos de criação sustentáveis, novas narrativas e relações de cuidado nas artes performativas. Aborda o seu trabalho coreográfico como um ato de resistência e afeto, pesquisando temas conectados com movimentos sociais e políticos, e a sua relação com o corpo performativo na intimidade do teatro. Criou The very delicious piece e The Very Boring Piece, com Jasmina Krizaj, bear me, FM [featuring mortuum] e UM [unimal], escolhida com uma das melhores peças em 2018 pelo JN e Expresso. Em 2023 estreia [O SISTEMA] em co-produção com o 23 Milhas, TM Faro e TAGV.

O seu trabalho está documentado na série da RTP2, Portugal que Dança. Licenciada em dança contemporânea pela ArtEZ, onde é mentora e professora regular. Leciona internacionalmente, partindo de uma abordagem somática e não convencional.

 

Fotografia © José Caldeira

Sobre o ciclo de palestras “A minha História da Dança”

 

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si”. – Vera Mantero

 

Participaram em “A Minha História da Dança”
Ana Borralho & João Galante, André Lepecki, António Pinto Ribeiro, Christine de Smedt, Clara Andermatt, Cláudia Dias, Eszter Salamon, Gil Mendo, Gustavo Ciríaco, Francisco Camacho, Jennifer Lacey, Jeroen Peeters, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, La Ribot, Lia Rodrigues, Lisa Nelson, Loïc Touzé, Madalena Victorino, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Mark Tompkins, Meg Stuart, Mette Edvardsen, Miguel Pereira, Nadia Lauro, Olga Roriz, Panaibra Gabriel Canda, Rui Horta, Sofia Dias & Vitor Roriz, Sofia Neuparth, Sónia Baptista, Susan Klein, Vânia Rovisco, Vera Mantero, Xavier Le Roy.

 

O ciclo de palestras “A Minha História da Dança” é um projeto desenvolvido pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo, estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes.

Projeto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas.

Palestra "A Minha História da Dança", por Margarida Bettencourt

Margarida Bettencourt

2 novembro 2023, às 18h30
Biblioteca Camões • Lisboa
Duração aproximada: 2 horas

Entrada livre, mediante inscrição neste .

 

Biografia

Margarida Bettencourt nasceu em 1962 em Johannesburg, na Africa do Sul onde começou ainda em criança com aulas de dança enquanto também se dedicava a atividades desportivas como natação, ginástica e ténis. Mudou-se com a família para Portugal em 1973. É bailarina-coreógrafa e professora de dança considerada uma das pioneiras da Nova Dança Portuguesa.

Frequentou os cursos de formação de dança da Fundação Calouste Gulbenkian. entrando depois para a companhia onde dançou de 1980 a 1993. Desde logo iniciou um trabalho independente, a solo e em colaboração com outros artistas, nomeadamente o bailarino e coreógrafo João Natividade com quem formou o grupo Aparte. Manteve uma relação criativa estreita com os compositores Carlos Zíngaro e Constança Capdeville com trabalhos encomendados pelo Serviço Acarte da Fundação Calouste Gulbenkian, Culturgest, Forum Dança, Festival Danças na Cidade.

O seu trabalho a solo distingue-se por uma ênfase no corpo como potencial de expressão e comunicação – em 2009 a adaptação de “At Once” da coreógrafa americana Deborah Hay, numa colaboração com o artista plástico João Tabarra, foi mais uma etapa desta pesquisa.

De 1997 a 2012 ensinou em várias instituições de ensino da dança, nomeadamente na Escola de Dança do Conservatório Nacional, Escola Superior de Dança, Forum Dança, tendo integrado vários grupos de reflexão sobre o ensino da dança em Portugal.

Em 2006 foi tutora no Curso de Coreografia promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Em 2007 concluiu uma formação para instrutora de Chi Kung Terapêutico na Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa – passando a dar aulas regulares desta disciplina em vários contextos.
Tem continuado a sua investigação no desenvolvimento de uma relação com o corpo como potencial de força transformadora, terapêutica e inspiradora – explorando a integração da sua história e experiência pessoal como bailarina, o treino e a prática com a anatomia, com a fisiologia do corpo, com processos e rituais de criação.

Depois de acompanhar o pai durante o seu último ano de vida, fez uma formação para voluntária no acompanhamento de pessoas em fim de vida – com a AMARA, associação que tem como missão a dignidade na vida e na morte. Todas estas experiências alimentam a forma como é desenvolvida e partilhada a sua prática com paixão e devoção pelo corpo e o movimento como força vital.

 

Fotografia © António Rebolo

Sobre o ciclo de palestras “A minha História da Dança”

 

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si”. – Vera Mantero

 

Participaram em “A Minha História da Dança”
Ana Borralho & João Galante, André Lepecki, António Pinto Ribeiro, Christine de Smedt, Clara Andermatt, Cláudia Dias, Eszter Salamon, Gil Mendo, Gustavo Ciríaco, Francisco Camacho, Jennifer Lacey, Jeroen Peeters, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, La Ribot, Lia Rodrigues, Lisa Nelson, Loïc Touzé, Madalena Victorino, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Mark Tompkins, Meg Stuart, Mette Edvardsen, Miguel Pereira, Nadia Lauro, Olga Roriz, Panaibra Gabriel Canda, Rui Horta, Sofia Dias & Vitor Roriz, Sofia Neuparth, Sónia Baptista, Susan Klein, Vânia Rovisco, Vera Mantero, Xavier Le Roy.

 

O ciclo de palestras “A Minha História da Dança” é um projeto desenvolvido pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo, estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes.

Projeto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas.

Palestra "A Minha História da Dança", por Sofia Neuparth

Sofia Neuparth

12 outubro 2023, às 18h30
Biblioteca Camões • Lisboa
Duração aproximada: 2 horas

Entrada livre, mediante inscrição no seguinte .

 

Biografia

Sofia Neuparth tem um percurso singular no seio da Arte Contemporânea em Portugal. É o entendimento que tem do Corpo como acontecimento em relação que determina todo a sua acção, quer a nível do trabalho de formação que desenvolve desde o início de 80, à programação da estrutura profissional que co-criou e dirige. Foi assim que no final dos anos 80 deu forma a um espaço de investigação, experimentação, formação, criação e documentação artísticas que sustenta as práticas nos estudos do Corpo, do Movimento e do Comum: o c.e.m-centro em movimento. Da programação regular do organismo c.e.m destaca o Espaço Experimental (existente desde 1993), o trabalho com a cidade desde 2005 (Pedras – práticas com pessoas e lugares), os programas de investigação / criação / formação (como O Risco da Dança, a FIA ou a DEMORA) que têm vindo a ganhar forma desde o final dos anos 90, e o constante acompanhamento lado-a-lado de caminhos de experimentação e criação.

 

Professora, investigadora e criadora, nutre a reflexão continuada a que se dedica, exercitando a geração de mundos possíveis e praticando a Arte enquanto forma fundamental de Conhecimento. Activamente activa e crítica na relação com a recorrente implementação de políticas (não só culturais) que tendam a sufocar a vitalidade da existência, esteve na criação da APPD (Associação Portuguesa para a Dança) ou da REDE- Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea que co-dirigiu durante vários anos, continuando atenta e participante na geração de formas de ir-sendo implicadas e vibrantes.

 

Mantém aberta a experiência da dança no encontro com outras formas de conhecimento como a embriologia ou a filosofia de onde emergiram criações como “mmm-um poema físico” (2005), “práticas para ver o invisível e guardar segredo”(dança-livro 2010), “ 1 ou 2 contentamentos comedidos”(2011), ou “Sopro” (2017-com Margarida Agostinho e Bruno de Azevedo) ou as publicações (“escritas em estado de dança”) como “movimento”2014 ou “Criação” 2020, este último com Margarida Agostinho.

 

Para mais informações: www.c-e-m.org

 

Fotografia © Valentina Parravicini

Sobre o ciclo de palestras “A minha História da Dança”

 

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si”. – Vera Mantero

 

Participaram em “A Minha História da Dança”
Ana Borralho & João Galante, André Lepecki, António Pinto Ribeiro, Christine de Smedt, Clara Andermatt, Cláudia Dias, Eszter Salamon, Gil Mendo, Gustavo Ciríaco, Francisco Camacho, Jennifer Lacey, Jeroen Peeters, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, La Ribot, Lia Rodrigues, Lisa Nelson, Loïc Touzé, Madalena Victorino, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Mark Tompkins, Meg Stuart, Mette Edvardsen, Miguel Pereira, Nadia Lauro, Olga Roriz, Panaibra Gabriel Canda, Rui Horta, Sofia Dias & Vitor Roriz, Sónia Baptista, Susan Klein, Vânia Rovisco, Vera Mantero, Xavier Le Roy.

 

O ciclo de palestras “A Minha História da Dança” é um projeto desenvolvido pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo, estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes.

Projeto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas.

Forum Dança - Conversa 2: Estratégias de Programação [CGPAE 2023]

Conversa 2
Para além das quotas, que práticas artísticas?

Espaço Alkantara
1 junho 2023 | 18h30-20h30
Com
David Cabecinha, Diana Niepce, Piny e Tânia Guerreiro
Mediação
Elisabete Paiva

Nos últimos anos, muito graças ao ativismo de artistas e profissionais da cultura de comunidades sub-representadas, a que se aliaram outras pessoas, a questão da representatividade tornou-se o epicentro de discussões acesas e desafiantes sobre criação e programação cultural. Nesta conversa, propomos olhar para além da dimensão social e política e contribuir para o conhecimento e discussão das práticas e linguagens artísticas desenvolvidas neste processo.

 

  • Que metodologias e poéticas são estas?
  • Que desafios trazem para a programação?
  • Onde se encontram a política e a investigação artística?

 

Este debate acontece no âmbito do seminário de Estratégias de Programação do CGPAE – Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança.

 

Entrada livre, sujeita à lotação dos espaços e mediante inscrição prévia no formulário disponível .

 

Número máximo de participantes: 40

Biografias

David Cabecinha (1987) é licenciado em teatro, ramo atores, na Escola Superior de Teatro e Cinema (Lisboa). Trabalha regularmente nas artes performativas e em cinema desde 2008, como dramaturgista, coargumentista, ator, produtor e assistente de realização/encenação. No seu percurso colaborou com companhias de teatro como a mala voadora, com coreógrafas e coreógrafos como Dinis Machado, Rita Natálio e João dos Santos Martins e realizadores com Jorge Jácome e Carlos Conceição. Entre 2016 e 2017 assumiu a direcção artística do festival Temps d’Images Lisboa, onde promoveu uma programação de experimentação por artistas emergentes e artistas consolidados, como Vera Mantero e Apichatpong Weerasethakul. Em 2018 assume a direção artística do Alkantara, com Carla Nobre Sousa, onde defende a diversificação das programações culturais e promove diálogos para futuros mais acessíveis e inclusivos, a partir das artes performativas.

 

Diana Niepce, Aveiro, 1985. Bailarina, coreógrafa e escritora, formou-se na Escola Superior de Dança, fez Erasmus na Teatterikorkeakoulun (em Helsínquia), e mestrado em Arte e Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. É artista associada do Espaço do Tempo e criadora das peças “Forgotten Fog” (2015), “Raw a nude” (2019), “12 979 Dias” (2019), “Dueto” (2020), “T4” (2020), “Anda, Diana” (Prémio SPA, 2021) e “O outro lado da dança” (2022). Enquanto bailarina e performer colaborou com artistas nacionais e internacionais. Curadora e formadora da Formação de introdução às artes performativas para artistas com deficiência (2020) e Fora da Norma (2023) na Biblioteca de Marvila/CML. As suas publicações mais recentes são o artigo “Experimentar o corpo” no jornal Coreia, o livro “Anda, Diana” (ed. Sistema Solar) e a história “Partidos e fedidos, são os calhaus.” para a Rota Memorial do Convento.

 

PINY, nascida em 1981 em Lisboa, é performer, coreógrafa, pesquisadora e professora de práticas mistas. Feminista interseccional e ativista. O seu estudo tem sido centrado em fusões de danças da zona MENAT e danças de rua e clubbing. É licenciada em arquitetura e dança contemporânea. Fundou o coletivo ButterflieSoulflow, as Soulflow DJs, o coletivo Orchidaceae e o projeto Vogue PT.Chapter.
Como performer tem trabalhado para diferentes artistas como Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Filipa Francisco, Ricardo Ambrózio, Cristina Planas Leitão e Marco da Silva Ferreira. Como coreógrafa destaca a peça “Periférico” colaboração com Vhils e “Hip. a pussy point of view e o seu novo trabalho “.G Rito”.

 

Tânia M. Guerreiro, nascida em Lisboa (1975), é produtora e curadora de performance e dança. É licenciada em Cenografia pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo terminado o curso no Institut del Teatre, em Barcelona (1996-1998). Fez o curso de Intermedia na Escola Massana, em Barcelona, e de Gestão/Produção no Forum Dança, em 1999. Trabalhou em várias áreas da produção de espectáculos, cinema, artes visuais e festivais, como o Festival Atlântico, Temps d’Images, Alkantara, Casa d’Os Dias da Água, O Som e A Fúria, ZDB, Jangada de Pedra, onde desempenhou funções de produção, gestão, angariação de financiamentos, desenvolvimento de projectos europeus e comunicação. Entre 2009 e 2010, desempenhou funções de coordenação executiva na REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea e, entre 2016 e 2017, foi presidente da Direção da REDE. Em 2009 cria a Associação Produções Independentes (PI) onde produz e desenvolve colaborações com diversos artistas independentes, como Jonas&Lander, Rui Catalão, Carlota Lagido, Diana Niepce, Tiago Vieira e Bernardo Chatillon. Actualmente, a PI colabora com Rui Catalão, Carlota Lagido, Tiago Vieira e Bernardo Chatillon. Em 2017 criou a associação ORG.I.A – Organização, Pesquisa e Artes, onde dá apoio e consultoria a vários artistas emergentes e experimentais e cria eventos e programas de criação em dança. Nesse mesmo ano, ganhou o prémio Natércia Campos para Melhor Produtora Cultural. Colaborou na programação das actividades da Transforma (Imagine 2020 e outros eventos) e do Fiar – Festival Internacional de Arte de Rua em Palmela. Foi júri durante 2 anos do programa Curtas de Dança/Kale/Teatro Municipal do Porto – (pequenos espectáculos coreográficos). Criou o projecto Self-Mistake em 2019 que promove a criação artística, num contexto de experimentação e de risco, nas áreas da dança e da performance contemporânea. Criou, fez a curadoria e produziu o Dançar é a Minha Revolução (evento de um dia com vários espectáculos) desde 2019, com 3 edições, e o programa Peep Show (Espectáculos em contexto de intimidade). No âmbito do programa Self-Mistake apoia vários artistas emergentes com bolsas, acompanhamento e apoio ao seu trabalho.

 

Elisabete Paiva, licenciada em Produção Teatral e Mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes. Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005). Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Forum Dança - Conversa 1: Estratégias de Programação [CGPAE 2023]

Conversa 1
Programação e curadoria por artistas:
motivações, ações e cuidados

Forum Dança | Espaço da Penha
25 maio 2023 | 18h30-20h30
Com
Cristina Planas Leitão, João Fiadeiro e Pedro Barreiro
Moderação
Elisabete Paiva

A par do desenvolvimento do campo da programação em artes performativas, assistimos à profissionalização e especialização de quem se dedica à tarefa específica de programar. Por outro lado, sempre houve artistas a assumir responsabilidades de programação, tanto de forma pontual como regular.

 

  • O que impele artistas a fazer programação e curadoria?
  • Os seus propósitos e metodologias são distintos?
  • Que contributos específicos trazem?

 

Este debate acontece no âmbito do seminário de Estratégias de Programação do CGPAE – Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança.

Entrada livre, sujeita à lotação dos espaços e mediante inscrição prévia no formulário disponível .

Número máximo de participantes: 40

Biografias

Cristina Planas Leitão, Porto (Portugal), 1983. Coreógrafa, programadora de artes performativas e professora.
É codiretora artística do Departamento de Artes Performativas da Ágora englobando o Teatro Municipal do Porto, DDD – Festival Dias da Dança e CAMPUS Paulo Cunha e Silva, após ter assumido a direção artística interina em julho de 2022, e a programação de artes performativas, sob direção artística de Tiago Guedes, desde 2019.
A sua prática curatorial agregadora foca-se no desenvolvimento de formatos de criação sustentáveis, novas narrativas e relações de cuidado nas artes performativas. Aborda o seu trabalho coreográfico como um ato de resistência e afeto, pesquisando temas conectados com movimentos sociais e políticos, e a sua relação com o corpo performativo na intimidade do teatro. Criou The very delicious piece e The Very Boring Piece, com Jasmina Krizaj, bear me, FM [featuring mortuum] e UM [unimal], escolhida com uma das melhores peças em 2018 pelo JN e Expresso. Em 2023 estreia [O SISTEMA] em coprodução com o 23 Milhas, TM Faro e TAGV.
Licenciada em dança contemporânea pela ArtEZ, onde é mentora e professora regular. Leciona internacionalmente, partindo de uma abordagem somática e não convencional.

 

João Fiadeiro, Paris, 1965. Pertence à geração de coreógrafos que surgiu no final da década de 1980 e que deu origem à Nova Dança Portuguesa.
O seu percurso, quer enquanto coreógrafo ou performer, como enquanto investigador ou curador, centrou-se na criação de condições para a experimentação, a prática laboratorial e o cruzamento interdisciplinar. Esta atividade foi realizada tanto no quadro da direção de projetos de programação e investigação artística, que passaram pelo Centro Cultural da Malaposta (1990-95), pelo Espaço Ginjal (1995-1998), pelo Lugar Comum (1999-2000), pelo Espaço A Capital (2000-2002) e pelo Atelier Real (2004-2019), como no quadro da sua prática artística, através das criações e dos ateliers de investigação organizados em torno da Composição em Tempo Real.
Em todas estas diferentes plataformas de encontro, João Fiadeiro foi sempre acompanhado por artistas que participaram ativamente enquanto criadores, performers, investigadores e programadores, contribuindo de maneira decisiva para a existência deste projeto durante 30 anos de atividade ininterrupta.

 

Pedro Barreiro é um artista que se tem interessado, nos últimos anos e entre outras coisas, pelo pensamento sobre os atos performativos como geradores poéticos, pela experimentação sobre as convenções constituintes das formas teatrais e por estratégias de desmantelamento de sistemas hegemónicos na arte contemporânea. É licenciado em Teatro – Actores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa e mestre em Artes Cénicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Brasil. Viveu e trabalhou em São Paulo de 2010 a 2014. Foi diretor artístico do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém (2015-2017) e colaborou com o Teatro Praga como gestor e programador da Rua das Gaivotas 6, em Lisboa (2019-2022). Desde 2020 que cria e apresenta ininterruptamente a performance “an artist is always working” (www.alwaysworking.art). É artista associado do Cão Solteiro, desde 2020. Atualmente é diretor artístico d’O Espaço do Tempo.

 

Elisabete Paiva, licenciada em Produção Teatral e Mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes. Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005). Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Palestra "A Minha HistPalestra "A Minha História da Dança", por Ligia Lewis

Ligia Lewis

27 abril 2023, às 18h30
Biblioteca Palácio Galveias • Lisboa
Duração aproximada: 2 horas

Entrada livre, mediante inscrição no seguinte .

 

Biografia

Ligia Lewis (nascida na República Dominicana) vive e trabalha em Berlim. Como coreógrafa experimental, o seu trabalho é frequentemente marcado pela intensidade física e pelo humor. No seu trabalho, metáforas sonoras e visuais encontram o corpo, materializando o enigmático, o poético e o dissonante.

Lewis recebeu o Tabori Award na categoria Distinção (2021); o prémio Foundation for Contemporary Arts Grants (2018); um Bessie Award for Outstanding Production por minor matter (2017); uma residência artística da Factory na tanzhaus nrw (2017-19); e um Prix Jardin d ‘Europe de ImPulsTanz para Sorrow Swag (2015).

O seu trabalho tem sido apresentado em toda a Europa e nos Estados Unidos, em locais como HAU Hebbel am Ufer, em Berlim; Tanzquartier, em Viena; Arsenic, em Lausanne; MCA – Museu de Arte Contemporânea, em Chicago; Hammer Museum, em Los Angeles; Walker Art Center, em Minneapolis; Kaaitheater, em Bruxelas; High Line Art, em Nova Iorque; Performance Space, em Nova Iorque; OGR Turim; Stedelijk, em Amsterdão; TATE Modern, em Londres, entre outros.

Para mais informações: www.ligialewis.com

 

Fotografia © Luis Rodriguez

Sobre o ciclo de palestras “A minha História da Dança”

 

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si”. – Vera Mantero

 

Participaram em “A Minha História da Dança”
Ana Borralho & João Galante, André Lepecki, António Pinto Ribeiro, Christine de Smedt, Clara Andermatt, Cláudia Dias, Eszter Salamon, Gil Mendo, Gustavo Ciríaco, Francisco Camacho, Jennifer Lacey, Jeroen Peeters, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, La Ribot, Lia Rodrigues, Lisa Nelson, Loïc Touzé, Madalena Victorino, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Mark Tompkins, Meg Stuart, Mette Edvardsen, Miguel Pereira, Nadia Lauro, Olga Roriz, Panaibra Gabriel Canda, Rui Horta, Sofia Dias & Vitor Roriz, Sónia Baptista, Susan Klein, Vânia Rovisco, Vera Mantero, Xavier Le Roy.

 

O ciclo de palestras “A Minha História da Dança” é um projeto desenvolvido pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo, estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes.

Projeto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas.

Palestra "A Minha História da Dança", por Susan Klein

Susan Klein

29 Setembro 2022, às 18h30
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON • LISBOA
Duração aproximada: 2 horas

Entrada livre, mediante inscrição no seguinte .

 

Biografia

Susan Klein tem vindo a desenvolver e a ensinar a Klein Technique™ desde 1972 ensinando em aulas diárias em Nova Iorque no seu estúdio, The Susan Klein School of Movement and Dance, e durante os últimos dois anos da pandemia de Covid-19 pelo Zoom. Tem viajado por todo o mundo desde 1989 ensinando em oficinas intensivas da Klein Technique™.

Esta técnica é o resultado de uma grave lesão no joelho e desenvolveu-se a partir da busca pessoal de Susan pela cura. Serve como uma forma de as pessoas trabalharem através das suas lesões individuais, compreenderem e melhorarem o funcionamento dos seus corpos, curarem-se e tornarem-se melhores dançarinas. As suas principais influências no desenvolvimento do seu trabalho são Irmgard Bartenieff, Dr. Fritz Smith, e o Professor J. R. Worsley.

Susan tem uma clínica privada como Terapeuta do Movimento, Zero Balancer certificada, Professora Sénior de Zero Balancing, e Acupuncturista Tradicional de 5 Element Worsley, L.Ac., B.Ac.(UK), M.Ac.,(USA), Dipl. Ac.(NCCAOM).

Para mais informações: www.kleintechnique.com

 

Fotografia © DR

Sobre o ciclo de palestras “A minha História da Dança”

 

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si”. – Vera Mantero

 

Participaram em “A Minha História da Dança”
Ana Borralho & João Galante, André Lepecki, António Pinto Ribeiro, Christine de Smedt, Clara Andermatt, Cláudia Dias, Eszter Salamon, Gil Mendo, Gustavo Ciríaco, Francisco Camacho, Jennifer Lacey, Jeroen Peeters, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, La Ribot, Lia Rodrigues, Lisa Nelson, Loïc Touzé, Madalena Victorino, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Mark Tompkins, Meg Stuart, Mette Edvardsen, Miguel Pereira, Nadia Lauro, Olga Roriz, Panaibra Gabriel Canda, Rui Horta, Sofia Dias & Vitor Roriz, Sónia Baptista, Vânia Rovisco, Vera Mantero, Xavier Le Roy.

 

O ciclo de palestras “A Minha História da Dança” é um projecto desenvolvido pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo, estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes. Projecto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas.

Palestra "A Minha História da Dança", por Rui Horta

Rui Horta

23 Junho 2022, às 18h30
Biblioteca Palácio Galveias • Lisboa
Duração aproximada: 2 horas

Entrada livre, mediante inscrição no seguinte .

 

Biografia

Nascido em Lisboa, Rui Horta começou a dançar aos 17 anos nos cursos de bailado do Ballet Gulbenkian, tendo posteriormente vivido vários anos em Nova Iorque, cidade onde completou a sua formação e desenvolveu o seu percurso de intérprete e professor. Em 84 regressa a Lisboa, sendo um dos mais importantes impulsionadores de uma nova geração de bailarinos e coreógrafos portugueses.

Durante os anos 90 viveu na Alemanha onde dirigiu o SOAP Dance Theatre Frankfurt, sendo o seu trabalho considerado uma referência da dança europeia e apresentado nos mais importantes teatros e festivais em todo o Mundo, nomeadamente no Thêatre de la Vile, que co-produziu o seu trabalho ao longo de uma década.

Em 2000 regressou a Portugal, tendo fundado em Montemor-o-Novo o Espaço do Tempo, um centro multidisciplinar de residências e experimentação artística.

Para além do seu intenso trabalho de criador independente, Rui Horta criou, como artista convidado, um vasto repertório para companhias de renome tais como o Cullberg Ballet, o Ballet Gulbenkian, o Grand Ballet de l’Opera de Genéve, o Ballet da Ópera de Marselha, o Netherlands Dance Theatre, a Companhia de Dança da Ópera de Gotemburgo, Icelandic Ballet, Scottish Dance Theatre, Random Dance, Carte Blanche, Ballet am Gartner Platz, Ballet de Roubaix, Ballet da Ópera de Linz, Ballet da Ópera de Nuremberga, Tanzmainz, etc.

Ao longo da sua carreira recebeu importantes prémios e distinções tais como o Grand Prix de Bagnolet, a Bonnie Bird Award, o Deutsche Produzent Preis, o Prémio Acarte, o Prémio Almada, o grau de Oficial da Ordem do Infante, o grau de Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres, pelo Ministério da Cultura Francês.

A sua criação coreográfica foi classificada como Herança da Dança Alemã. Nas artes performativas o seu trabalho de encenador estende-se ao teatro, à ópera, ao novo circo e à música experimental, sendo igualmente desenhador de luzes e investigador multimédia, universo que utiliza frequentemente nas suas obras.

Sobre o ciclo de palestras “A minha História da Dança”

 

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si”. – Vera Mantero

 

Participaram em “A Minha História da Dança”
Ana Borralho & João Galante, André Lepecki, António Pinto Ribeiro, Christine de Smedt, Clara Andermatt, Cláudia Dias, Eszter Salamon, Gil Mendo, Gustavo Ciríaco, Francisco Camacho, Jennifer Lacey, Jeroen Peeters, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, La Ribot, Lia Rodrigues, Lisa Nelson, Loïc Touzé, Madalena Victorino, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Mark Tompkins, Meg Stuart, Mette Edvardsen, Miguel Pereira, Nadia Lauro, Olga Roriz, Panaibra Gabriel Canda, Rui Horta, Sofia Dias & Vitor Roriz, Sónia Baptista, Vânia Rovisco, Vera Mantero, Xavier Le Roy.

 

O ciclo de palestras “A Minha História da Dança” é um projecto desenvolvido pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo, estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes. Projecto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas.

Palestra "A Minha História da Dança", por Mette Edvardsen

Mette Edvardsen

19 Maio 2022, às 18h30
Biblioteca Palácio Galveias • Lisboa
Duração aproximada: 2 horas

Entrada livre, mediante inscrição no seguinte .

 

Biografia

Mette Edvardsen. Coreógrafa e performer. Embora alguns dos seus trabalhos explorem outros meios e formatos, como vídeo, livros e escrita, o seu interesse é sempre sobre as artes cénicas como prática e situação. Trabalha desde 1994 como bailarina e performer para várias companhias e projectos, e desenvolve o seu próprio trabalho desde 2002. Apresenta os seus trabalhos internacionalmente e continua a desenvolver projectos com outros artistas, quer como colaboradora quer como performer.

 

Foram apresentadas retrospectivas do seu trabalho no Black Box Theatre (Oslo, 2015), e no programa Idiorritmias do MACBA (Barcelona, 2018). A sua peça “Time has fallen asleep in the afternoon sunshine” está em circulação desde 2010, foi apresentada duas vezes no Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas, 2013 e 2017), Sydney Biennale (2016), Index Foundation (Estocolmo, 2019), Oslobiennalen First Edition (2019/ 2020), Trust & Confusion na Tai Kwun Arts (Hong Kong, 2021) e Bienal de São Paulo (2021). Vai apresentar várias peças em Amant, (Nova Iorque, 2022), e irá desenvolver um projecto em residência no Les Laboratoires d’Aubervilliers (Paris 2022/23).

 

Mette Edvardsen é apoiada por Norsk Kulturråd (2021/2025) e BUDA Arts Center Kortrijk (2017/2021). De 2019 a 2021, foi artista associada do Centre Chorégraphique National de Caen en Normandie (França). Actualmente, finaliza a sua pesquisa como candidata a doutoramento na Academia Nacional de Artes de Oslo.

 

www.metteedvardsen.be  | www.timehasfallenasleepintheafternoonsunshine.be

Sobre o ciclo de palestras “A minha História da Dança”

 

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si”. – Vera Mantero

 

Participaram em “A Minha História da Dança”
Ana Borralho & João Galante, André Lepecki, António Pinto Ribeiro, Christine de Smedt, Clara Andermatt, Cláudia Dias, Eszter Salamon, Gil Mendo, Gustavo Ciríaco, Francisco Camacho, Jennifer Lacey, Jeroen Peeters, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, La Ribot, Lia Rodrigues, Lisa Nelson, Loïc Touzé, Madalena Victorino, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Mark Tompkins, Meg Stuart, Miguel Pereira, Nadia Lauro, Olga Roriz, Panaibra Gabriel Canda, Rui Horta, Sofia Dias & Vitor Roriz, Sónia Baptista, Vânia Rovisco, Vera Mantero, Xavier Le Roy.

 

O ciclo de palestras “A Minha História da Dança” é um projecto desenvolvido pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo, estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes. Projecto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas.

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