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Ex-alunos

Inés Sybille Vooduness | O nosso lakou digital | Mostra Informal | Forum Dança

Inés Sybille
Vooduness

O nosso lakou digital

Mostra Informal

Espaço da Penha | 20 dezembro 2024 | 18h30

Partilha de processo de residência

ENTRADA GRATUITA

Mostra informal da residência artística de Inés Sybille Vooduness, no âmbito do programa “Residências Artísticas 2024” .

 

“Esta abertura cristaliza o primeiro encontro no âmbito da investigação “O nosso lakou digital”. A partir da prática de um desvio creolizado, Malvin Puerca de Goma e Inés Sybille Vooduness deslizam-se pelas suas afinidades pancaribenhas. Este diálogo revisita de forma diaspórica e estendida o lakou, uma comunidade de prática vudú de casas no mundo rural haitiano pós-independência que protegia o povo do retorno à Plantação. De que nos protege a recriação do lakou no nosso contexto? Que vivência do tempo frequenta este exercício existencial? Numa “relação especular engendrada pela fábula”, estes dois corpos diaspóricos confrontam-se com arquivos opacos, fragmentados e contraditórios. – Inés Sybille Vooduness

 

Residências da investigação: Common Lab 2024, Forum Dança, Campus Paulo Cunha e Silva.

 

Inés Sybille Vooduness é bailarina, investigadora cultural e professora. Nascida em Barcelona, filha de mãe catalã e pai haitiano, reside atualmente em Lisboa. Inés Sybille inventa encontros fictícios com divindades vodu haitianas a partir do seu campo coreográfico: o Kuduro de Angola, o Coupé Décalé da Costa do Marfim e o Dancehall da Jamaica. A artista modela este material filosófico e explora a possibilidade de produzir uma consciência existencial reterritorializando estes códigos. Em 2023, Inés foi selecionada como artista residente na La Casa Encendida com a sua performance Santa de sustrato autónomo. Atualmente, trabalha numa coprodução com o Festival TNT de Terrassa e o Teatro Bairro Alto de Lisboa com a sua obra Simbi em águas astronómicas. Paralelamente, inicia a sua investigação O nosso lakou digital, selecionada para uma residência no programa Núcleo 2024 do Forum Dança, no Campus Paulo Cunha e Silva, e como projeto-pitch no Common Lab 2024. É uma das quatro vencedoras da Bolsa de Criação de O Espaço do Tempo com o duo com Malvin Montero, Cadências crioulas, dez mil vezes desdobradas.

 

Malvin Montero, nascido na República Dominicana – Santo Domingo (Los Mina). Ingressou na dança em 2003 no Conservatório de Dança Alina Abreu. Formado pela Escola Nacional de Dança de Belas Artes (Endanza) e pela Pro Danza (Havana). Licenciado em coreografia e interpretação da dança pela Universidade Rey Juan Carlos (ISDAl), Madrid, Espanha. Trabalhou em Cecilia Valdés no Teatro de la Zarzuela, em Madrid, integrando o primeiro corpo de baile negro a pisar este teatro. Atua como bailarino na ópera Un Ballo in Maschera no Teatro Real de Madrid, Espanha. Fez parte da companhia Dunia Dance Theatre (Bélgica), sob a direção do coreógrafo Harold George (repetidor de Alvin Ailey). Apresentou diversas obras próprias nos teatros da cena contemporânea de Madrid. Malvin Montero cria, dança e dirige. Tem uma ampla trajetória profissional que inclui dança clássica acadêmica, dança contemporânea, improvisação e improvisação livre, formado pela compositora Chefa Alonso. Um dos focos do seu trabalho criativo é refletir sobre a corporalidade diaspórica e seus imaginários. Dirige a plataforma Zebra Prieta. Finalista e premiado no 35.º Certamen Coreográfico de Madrid em 2021, com a sua obra El mal comío no piensa.

 

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Imagem © Mèsi Agoué Aroyo, colagem digital com fundo de uma obra do artista haitiano Frantz Zéphirin

Herlandson Duarte | Virtual Bodies Real Movements - If My Body Isn’t Mine, the Space Isn’t Yours | Mostra Informal | Forum Dança

Herlandson
Duarte

Virtual Bodies Real Movements

If My Body Isn’t Mine, the Space Isn’t Yours

Mostra Informal

Espaço da Penha | 29 novembro 2024 | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Herlandson Duarte.

ENTRADA GRATUITA

Mostra informal da residência artística de Herlandson Duarte, no âmbito do programa “Residências Artísticas 2024” .

 

Virtual Bodies Real Movements – If My Body Isn’t Mine, the Space Isn’t Yours: procura investigar a relação entre movimento e estímulos promovidos pelas tecnologias de Realidade Virtual e Realidade Aumentada no contexto da performance. É uma performance interativa que usa a  Realidade Aumentada e  a Realidade Virtual para  explorar os limites entre o corpo, presença e o Espaço Real Virtualizado. Nesta experiência, o observador (potencial usuário) é convidado a ocupar um espaço virtualmente habitado por uma presença multiplicada ao limite. A ideia principal passa por criar uma coreografia virtual que pode ser controlada pelo utilizador. Num espaço virtual realístico e navegável procura-se perceber como o conteúdo digital impacta o corpo – movimento, como se processa a Realização do Virtual e como a coreografia virtual se transforma em coreografia real.

 

Herlandson Duarte (1986 – Mindelo – Cabo Verde), considera-se o artista morcego. É Mestre em Teatro – Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. A sua pesquisa relaciona-se com Realidade Virtual, luz led, e criação de imagens em 3D em tempo real. Em 2019 publicou um artigo sobre Presença e Realidade Virtual na revista Europeia de Estudos Artísticos e Científicos, com o título: Zero – última imagem. Recentemente fez parte do programa Art+digitalidad, um programa de investigação, formação e criação do Goethe Institut do Chile que tem como objetivo apoiar projetos artísticos que relacionam artes performativas e tecnologias digitais. Em janeiro de 2024 apresentou no Goethe Institut de São Paulo uma experiência de realidade virtual sobre a invisibilidade. O seu percurso artístico e profissional passa pela performance, teatro, dança, cinema, televisão, artes visuais e investigação.  Em 2021 frequentou o Forum Dança – Programa Avançado de Criação em Artes Performativas – PACAP 5 com curadoria de João Fiadeiro. Em 2013 fez o curso de dança Contemporânea Africana na École de Sables – Senegal. Em 2008 esteve no Canal Futura, Rio de Janeiro (Fundação Roberto Marinho), onde estudou jornalismo. Em 2007 participou do Programa Criatividade e Criação Artística – Curso de Encenação para Teatro da Fundação Calouste Gulbenkian. Desde 2014 que vive em Lisboa onde desenvolve o seu trabalho artístico, colabora e trabalha no Teatro da Garagem criando cenografia e espaços cénicos.

 

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Fotografia © Herlandson Duarte

Clarissa Rêgo | Íris | Mostra Informal | Forum Dança

Clarissa
Rêgo

ÍRIS

Mostra Informal

Espaço da Penha | 8 novembro 2024 | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Clarissa Rêgo.

ENTRADA GRATUITA

Mostra informal da residência artística de Clarissa Rêgo, no âmbito do programa “Residências Artísticas 2024” .

 

“Em tempos de aceleração de tudo, de um mundo constantemente hiper-iluminado, onde mercadorias têm trânsito livre, mas pessoas não, um mundo no qual importantes ecossistemas estão à beira do colapso, em que por uma bandeira se pode matar ou morrer, um mundo em que os pilares essenciais à manutenção da vida parecem desmoronar, o presente se torna tão pesado a ponto de o futuro parecer inimaginável.

ÍRIS é um convite para aterrar, acalmar o olhar, avivar o imaginário e abrir-se ao sonho. O sonho como prática, como guia, como oráculo, como meio para atentarmos a outros mundos, vestirmos outras peles, ouvirmos e falarmos com outras vozes. E, quem sabe, através do sonho possamos vislumbrar um futuro no qual transcenderemos modos de ser-agir dominantemente humanos e aprenderemos a coexistir com o silêncio, com o escuro e com a floresta.” – Clarissa Rêgo

 

Coreografia, Cenografia, Figurino e Performance Clarissa Rêgo
Trilha Sonora e Performance Thilo Seevers
Acompanhamento Henrique Fontes
Consultoria em Figurino Thelma Bonavita

 

Residências Forum Dança (PT), Lake Studios (DE) e Vorbrenner (AT)
Apoios Dis-Tanz-Solo (DE) & Land Steiermark (AT)
Agradecimentos Casa da Ribeira, Das andere Theater, Forum Dança, Henrique Fontes e João Fiadeiro

 

Clarissa Rêgo nasceu na Holanda e cresceu no Brasil, o que lhe permitiu vivenciar a dança em contextos muito diversos. Balé clássico, técnicas de dança contemporânea e danças populares lhe trouxeram um amplo repertório de corporeidades que inspiram a maneira como ela faz dança atualmente.
Trabalhando principalmente em grupos de dança desde 2000, Clarissa se apresentou no Brasil, Portugal, França, Bélgica, Espanha, Bulgária, Alemanha e Áustria. De 2008 a 2011, ela trabalhou com a coreógrafa Lia Rodrigues no Centro de Artes da Maré (Rio de Janeiro, Brasil), uma experiência que influencia fortemente sua vida e seu trabalho até hoje. Em 2017 Clarissa deu início a sua trajetória como coreógrafa, no contexto da primeira edição do PACAP, promovido pelo Forum Dança e dirigido por Patrícia Portela. Atualmente, Clarissa colabora em projetos dirigidos pelas coreógrafas Zufit Simon e Michelle Moura, ambas baseadas em Berlim.

www.clarissarego.com

 

Thilo Seevers (DE/AT) estudou piano jazz na Universidade de Música e Artes Cênicas de Graz (AT) e, desde então, tem transitado entre a improvisação em piano e a música eletrônica. Entre outras colaborações, Thilo lançou com Uli Rennert o EP “Home” (2022) e com LILAMORS o álbum “When I Am Dead, My Dearest” (2023). Além da atuação como músico, ele também está engajado no festival Jazzwerkstatt Graz como curador e na bremen radio hall records como administrador.

www.thiloseevers.com

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Fotografia © Clarissa Rêgo

Helena Dawin | Vestígios de Azul | Mostra Informal | Forum Dança

Helena Dawin

Vestígios de Azul

Mostra Informal

Espaço da Penha | 18 dezembro | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Helena Dawin.

ENTRADA GRATUITA

“Vestígios da memória, vestígios de azul. Como criamos vestígios com a dança, a arte mais efémera? Como incorporar a história de uma cor? Como é possível o azul estar ligado tanto ao esquecimento como à memória e às saudades? Quais os vestígios que a cor azul deixou na história? Vamos mergulhar, pesquisando o entrelaçamento de vestígios e memória. Vai ser uma viagem para o azul.” – Helena Dawin

 

Mostra informal da residência artística de Helena Dawin, no âmbito do programa “SPRING! 2023-2024” – acompanhamento de projetos de criação em desenvolvimento, da Rede More, com o apoio do Forum Dança. “Vestígios de azul” vai integrar a programação do (Re)union – Encontro Bienal de Artes Performativas, em 2024.

 

Direção artística e interpretação Helena Dawin

Som Helena Dawin

Apoio artístico Vitória Teles Grilo e Sezen Tonguz

Figurinos Pia Stoepper

 

Helena Dawin formou-se na Tanzfabrik Berlim, no Forum Dança e na Companhia Olga Roriz, Lisboa. Participou no Projeto do Estudo em Dança com Francisco Camacho e foi bolseira no Festival Impulstanz, em Viena. Em conjunto com Vitória Grilo e Lucía Nacht criou “Now-here-land”, e lançou o projeto Dança e Língua com Beatrice Cordier. Em colaboração, criou “Contratempo” e o work em progress “Vestígios invisíveis: azul”. Estudou e trabalhou com a Cia João Garcia Miguel, Jolika Sudermann, Stella Zannou, Jennifer Lacey, Jonathan Burrows, Jassem Hindi, Gustavo Ciríaco, Sofia Dias, Shai Faran, Britta Pudelko, Mark Tompkins, Lia Rodrigues e Vera Mantero.

 

Agradecimentos

Quero agradecer muito à associação Rede More – à Sezen Tonguz e à Vitória Teles Grilo.

Muito obrigada à Mariana Tengner Barros.

Muito obrigada ao Forum Dança – à Dora Carvalho, à Carolina Martins, à Mafalda Sustelo e ao Eduardo Quinhones Hall.

Muito obrigada à Claudia Gromann, pelo azul.

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Fotografia © Joana Linda (2023)

SARA BERNARDO | Efemérida | Mostra Informal | Forum Dança

Sara Bernardo

Efemérida

Mostra Informal

Espaço da Penha | 9 novembro | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Sara Bernardo.

ENTRADA GRATUITA

De conceito efémero, as artes do palco nascem sempre para morrer. Numa sociedade de estímulos rápidos, fast food, fast cars, fast money, fast sex, FAST RELATIONSHIPS, esta pesquisa é feita no presente, pensando no passado, para morrer num futuro. Breve. Mas também para se transformar em algo diferente após a sua primeira morte.

Irei abordar o construir para destruir, o reinventar, o caos e a organização, a catarse, o efémero, o memento mori, a auto-destruição, mas também o conceito de EGO DEATH, que pode ser outra forma de auto-destruição; a ação de DEMOLIÇÃO; as ações de eliminação, EXTERMINAÇÃO, MORTE. Pretendo pesquisar sem esperar construir algo daí, mas ao mesmo tempo espero encontrar coisas tão belas, absurdas, profundas ou ridículas que mereçam ser destruídas.

Efemérida não é necessariamente uma performance com início meio e fim, ou talvez possa ser. Será sem dúvida uma amálgama dos momentos construídos durante a sua criação. Será o seu nascimento e a sua morte. Será um momento partilhado e vivido em conjunto com o público. Será efémero. Será (talvez) um clichê e a sua destruição. Será uma mistura de referências e conceitos supracitados. Será uma pesquisa pessoal mas transmissível.

 

Conceito/criação Sara Bernardo
Intepretação e cocriação Hugo Cabral Mendes
Apoio Forum Dança

 

Sara Bernardo é intérprete e criadora de dança contemporânea. Como intérprete trabalha com Emmanuelle Huynh e Joana Von Mayer Trindade, entre outros. Como criadora apresenta “1984”, “TRESPASS” E “ER.MO”. No campo do vídeo dirige “Breathe a Little Bit Faster, Now!|1984”- videodança premiada e apresentada em vários festivais, e a curta “Dentro.”- Território/EVC.

 

Hugo Cabral Mendes trabalha como intérprete com Raimund Hoghe, Daniel Matos, Rodrigo Teixeira, Diana Niepce, Adriana Sá Couto, Aldara Bizarro e Fernanda Fragateiro. Participa numa video-dança realizada por Miguel Moreira e numa curta metragem de Daniel Matos. Faz assistência de ensaio em “Perfil Perdido” de Marco Martins.
Além disso, Hugo é fundador e Diretor Artístico da (A)MAR EMOTO Produções, uma estrutura cultural, onde destaca a criação “A Maior Flor do Mundo”. Recentemente estreou o seu segundo projeto, “O Ser Inumano”.

 

Local
ESPAÇO DA PENHA / FORUM DANÇA
ENTRADA GRATUITA

 

Fotografia © Rita Soeiro (2023)

DJAM NEGUIN | Tx@βet_a | Mostra Informal | Forum Dança

Djam Neguin

Tx@βet_a

Mostra Informal

Espaço da Penha | 26 outubro | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Djam Neguin.

ENTRADA GRATUITA

(“Xabeta/Tchabeta”) é a parte principal e climática do Batuque/Batuku, uma das primeiras formas de música e dança a aparecer em Cabo verde. A partir desta manifestação cultural, o performer mergulha num conjunto de proposições e intersecções, que exploram o legado da ancestralidade e tradição cultural em interface com um devir transhumanista.

 

Conceção e Performance Djam Neguin
Composição Musical Bender e Djam Neguin
Consultoria criativa Princezito
Mentoria à Criação João Fiadeiro
Apoio Sonoro Ricardo Figueiredo
Figurinos House of Onix
Adereços Kennart
Design MMStudio
Assessoria Hélder Tavares
Agradecimentos Forum Dança

 

Djam Neguin é uma das mais destacadas e revolucionárias figuras da cena artística-cultural cabo-verdiana da atualidade.

Um artista multidisciplinar que tem uma trajetória singular marcada por uma miríade de talentos e feitos nas áreas da dança, música, teatro, moda, performance, literatura, audiovisual, que se complementam ainda com as suas atividades como produtor e ativista.

 

Local
ESPAÇO DA PENHA / FORUM DANÇA
ENTRADA GRATUITA

 

Fotografia © Kennart

SARA MANUBENS E VES LIBERTA | NOSFERATU: A SYMPHONY OF HORROR | Mostra Informal | Forum Dança

Sara Manubens
Ves Liberta

NOSFERATU: A SYMPHPONY OF HORROR

Mostra Informal

Espaço da Penha | 31 agosto | 20h00

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Sara Manubens e Ves Liberta.

ENTRADA GRATUITA

NOSFERATU: A SYMPHONY OF HORROR é um projeto de Artes Performativas que pretende revisitar o filme original alemão Nosferatu (Murnau, 1922) a partir de uma perspetiva QUEER e trans-lésbica. O projeto relaciona o fenómeno vampírico expressionista com o corpo transfeminino e estrogenado, actualizando as questões do filme original sobre o desejo sexual, o terror ao corpo, a caça social e a reprodução do monstro. Esta pesquisa é um exercício de reapropriação daquilo que sempre foi nosso: o género do filme de Terror, para uma libertação Queer.

 

Conceito e Coreografia Sara Manubens
Colaboração Ves Liberta
Imagem © La Casa Encendida, Estudio Perplejo.

 

Sara Manubens, artista, coreógrafa e travesti em Barcelona. MA em Prática Cénica e Cultura Visual (Museu Reina Sofía e grupo ARTEA).

O seu trabalho transita entre site-specific, performance e dança, e presta atençao para a corporeidade travesti e seu impacto na realidade.

Desenvolve seus próprios processos de criação desde 2015. Entre eles, Symphony Performance (2020), Under Construction (2018) or Sexy Chair (2015).

Ao mesmo tempo, projetou e executou projetos educacionais queer.

 

Ves Liberta, estudou na escola O Corpo Da Dança – Torres Novas (2015-17); ESD, Lisboa (2017-19); curso ECD na AHK, Amesterdão (2019-20); PACAP5: curadoria de João Fiadeiro, Fórum Dança, Lisboa (2021-22).

Como criadora tem desenvolvido trabalho nas áreas da performance e dança, apresentou a suas peças originais desde 2019.

Participou como performer com Ana Borralho e João Galante, Clara Andermatt , Raimund Hoghe, Pedro Barreiro, Dinis Machado.

 

Local
ESPAÇO DA PENHA / FORUM DANÇA
ENTRADA GRATUITA

Katarina Lanier

Dances of Desire

Casa da Dança de Almada

15 setembro 2023 | 19h00

Partilha de processo de residência

Partilha pública da residência artística. Um dos quatro trabalhos selecionados para o “Apoio a Criação 2023”, uma parceria entre Casa da Dança de Almada e o Forum Dança.

ENTRADA GRATUITA

Dances of Desire é uma peça que adentra um universo de sensualidade cenográfica, erótica e desejos subconscientes através da personagem (e dançarina) ficcional Clarissa Genosis. Trata-se de um tempo e espaço que brinca com os limites entre desejo e repulsa, entre atração e medo. Através da pesquisa de movimentos que almejam esculpir não só composições visuais, mas que mergulham em estados corpóreos. O trabalho tenciona transpor o público para um casulo de sonhos, enquanto – intermitentemente – o traz de volta à superfície da realidade.

Enquanto nos perdemos em materialidade, imagens abstratas e símbolos, a personagem de Clarissa traz-nos de volta ao estúdio e ao presente, onde estamos num teatro. Ela sonda a audiência com as seguintes perguntas: “Qual é a fonte de atos criativos? Quão longe podemos seguir narrativas, desejos e sonhos que esculpimos? Pode a realidade, fora do processo criativo, arcar com a mesma liberdade?”

 

Conceptualização, criação, performance Katarina Lanier
Performance e Colaboração Etna e Leonor Lopes
Apoios Forum Dança & Casa da Dança

 

Katarina Lanier é uma dançarina bósnia-americana, artista visual e pesquisadora independente. Atualmente está em um processo de pesquisa onde investiga condições contemporâneas de produção erótica e poéticas do desejo.

 

Etna é ume performer, artiste e ativista que atualmente reside em Paris. Desde 2021, vem trabalhando como roteiriste e coordenadore da produtora “Melodrama”, além de ter participado em posições diferentes para todos os filmes queer produzidos pelos mesmes.

 

Leonor Lopes é performer, dançarina e artista. Seu trabalho foi apresentado no Festival Pó Suspenso, Torres Novas e no Festival Transfeminista de Coimbra, além da Bienal CPLP em Angola e no programa YEP.

 

Local
Casa da Dança/Casa Municipal da Juventude de Cacilhas – Ponto de Encontro

Bobby Brim

Smelling the inter-epidermis: mixing saliva

Casa da Dança de Almada

1 setembro 2023 | 19h00

Partilha de processo de residência

Partilha pública da residência artística. Um dos quatro trabalhos selecionados para o “Apoio a Criação 2023”, uma parceria entre a Casa da Dança de Almada e o Forum Dança.

ENTRADA GRATUITA

Solo sound performance (em processo). Um sampler SP-404 é a única máquina companheira de Bobby Brim, para a qual Bobby transvasou arquivos íntimos, produções MAO (música assistida por computador) sequestradas e as suas vozes, que se transformam ao longo do set, como os personagens de The Female-Man, de Joanna Russ.

A performatividade do estranho personagem distorce os códigos da performance física e sonora, e a sua estranheza cria uma situação íntima, alegre, turva e altamente energética compartilhada com o público, usando e pirateando os códigos dos concertos de música eletrónica.

Uma voz SF exagerada/ transmutada questiona ironicamente o público (ou a si própria): “Por que não tentam ser mais políticos?”, cortada por uma hiper-tecno-estrutura-ultra-básica composta por sons de vozes de homens cis (amostra ácida da internet) gritando com virilidade, ou vozes de outra geração exprimindo as suas preocupações com o futuro. Não há tempo a perder: a situação pode mudar muito rapidamente, da passividade à dança, ou de uma certa forma de política à mutação.

 

Criação e performer Bobby Brim
Acompanhamento dramatúrgico Mariana Catalina Iris
Apoios Fórum Dança e Casa da Dança

 

Bobby Brim é artista transdisciplinar que compõe a sua alma de acordo com as entidades ciborgues que encontra no seu caminho. Fluido, criador de imagens, instalações, sons e problemas digitais, trabalha na produção de monstros produtores de dados e na exploração de mundos autónomos. Pixels, decibéis, ondas, corpos e coletivos são os materiais concretos que permitem sondar os espaços transgressores num mundo pós-conspiratório.

 

Local
Casa da Dança/Casa Municipal da Juventude de Cacilhas – Ponto de Encontro

Mafalda Miranda Jacinto

Chaos Party (título provisório)

Casa da Dança de Almada

14 julho 2023 | 19h00

Partilha de processo de residência

Partilha pública da residência artística. Um dos quatro trabalhos selecionados para o “Apoio a Criação 2023”, uma parceria entre Casa da Dança de Almada e o Forum Dança.

ENTRADA GRATUITA

Esta performance tem como foco a íntima relação da artista com festas e a sua relação caótica com o controlo.

 

Criação e performance Mafalda Miranda Jacinto
Olhar externo Ana Corrêa
Materiais e objectos cenográficos em colaboração com Bruno José Silva
Música Diogo Mel
Apoios Forum Dança & Casa da Dança
Agradecimentos Izabel Nejur, Sofia Freitas Abreu, Trust Collective
Foto © Inês T. Alves

 

Mafalda Miranda Jacinto (Lisboa, 1989) é uma criadora, performer e artista visual. Enquanto criadora orientada para uma linguagem visual, Mafalda privilegia a criação de imagens em movimento, como meio para explorar o surreal na realidade. Iniciou o seu percurso artístico no Chapitô, e posteriormente no Grupo de Teatro da Nova. Em 2016, conclui o mestrado em Performance Making pela Goldsmiths (RU) e participa, um ano depois, na primeira edição do PACAP (Programa Avançado de Criação em Artes Performativas), no Forum Dança. É desde 2013 que passa a integrar o coletivo Rabbit Hole e, em 2020, vem a ser co-fundadora do espaço de residências artísticas TRUST Collective, em Barril de Alva/ Arganil. Os seus trabalhos e colaborações já tiveram a oportunidade de ser apresentados em Portugal, Itália, Reino Unido, Espanha, Alemanha e Grécia. Para além da sua actividade nas artes performativas, Mafalda destaca também a sua primeira publicação de poesia visual “Sugar Coating” pela editora independente “Montanha” e ainda o seu trabalho em ilustração, exibindo informalmente na Traça (2018) e no evento Rizoma #3 nos Anjos 70 (2019). Mais informações aqui:

 

Local
Casa da Dança/Casa Municipal da Juventude de Cacilhas – Ponto de Encontro

Gabriela Cordovez
Dani Miranda
Rezmorah Paige
Nicole Gomes

Cume: Puro Ouro Sujo

Casa da Dança de Almada

16 junho 2023 | 19h00

Partilha de processo de residência

Partilha pública da residência artística. Um dos quatro trabalhos selecionados para o “Apoio a Criação 2023”, uma parceria entre Casa da Dança de Almada e o Forum Dança.

ENTRADA GRATUITA

Uma investigação a partir da mineração de energia tecnológica, incorporada em material cada vez mais precioso. De que maneira a exploração de lítio, os depósitos sedimentares e a extração de minerais produzem corpas e geram espaços físicos? Escavando uma corporalidade que se assume enquanto presença e descarte, processo químico e político da nova “transição energética”, nos debruçamos sobre temáticas distópicas de futuro.

 

Criação e performance Dani Miranda, Gabriela Cordovez, Rezmorah Paige, Nicole Gomes
Apoios
Forum Dança & Casa da Dança

 

Rezmorah é ume transviada optimystica, erguida no teatro, música poesia e dança. Nicole Gomes Corpa performer bailarina atriz. Investiga a relação e fricção entre corpo, matéria e espaço. Gabriela Cordovez Artista do corpo. Defende práticas que possam ser incompletas, restos, faltas, excessos, e não por isso rejeitadas. Dani Miranda Tempo de uso: 1 século. Tempo de recarga: 1 PF.

 

Local
Casa da Dança/Casa Municipal da Juventude de Cacilhas – Ponto de Encontro

Laboratório
Sorry for not
picking up the phone

16 de Dezembro, 2022

das 14h00 às 17h00

Workshop gratuito | Inscrições abertas

A participação é gratuita, com inscrição prévia para o nosso email.

Este laboratório será orientado por Leonor Lopes e Sepideh Khodarahmi e faz parte do processo de investigação que estão a desenvolver no âmbito da sua residência a decorrer no Forum Dança.

 

“Já viste uma coisa tão fofinha que a quiseste destruir? já quiseste dançar uma dança de corações adorável? já te perguntaste sobre a coreografia de uma serie de animação?
Neste laboratório queremos partilhar algumas das práticas que temos criado como parte de uma pesquisa artistica sobre fofura-agressividade e o que está entre.
Corações escondidos, ursos de peluche agressivos, danceoke e anedotas são alguns dos elementos que revelam o universo que iremos partilhar.

 

O laboratório é de participação gratuita e aberto a qualquer pessoa que queira participar.

 

Imagem © Leonor Lopes e Sepideh Khodarahmi

 

Biografias
Leonor Lopes (Santarém, 1999) é artista/performer. Estudou dança na Escola Superior de Dança, Lisboa e na Universidade de Stavanger, Noruega. Foi membro do PACAP 5, no Fórum Dança, com curadoria de João Fiadeiro. Interessa-se particularmente no cruzamento entre disciplinas, na ficção, no surreal, na anti-lógica e no desenvolvimento de projetos em diálogo com outres artistes.

 

Sepideh Khodarahmi é ume artista que trabalha com a dança, o teatro e a performance art. Ile estudou dança na BroadWay Dance Center em Nova Iorque, tem uma licenciatura em actuação na Gothenburg University Academy of Music and Drama e por último uma licenciatura em Mime na Amsterdam Hogeschool voor Kunsten. Sepideh explora o drag enquanto performer e professore. Paralelamente á sua carreira nas artes performativas ile estudou Matemática na Stockholm University. Enquanto ume artiste queer persa ile ocupa-se com tópicos como o erotismo, rituais, bruxaria, morte, religião, queerness e poder. A sensualidade é um método e um elemento constante no seu trabalho.

KATARINA LANIER | DANCES OF DESIRE | Mostra Informal | Forum Dança

Katarina Lanier

DANCES OF DESIRE

Mostra Informal

Espaço da Penha | 28 Outubro | 19h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Katarina Lanier, que prossegue o seu trabalho de pesquisa no seu projecto “CALL ME THREE TIMES” – um dos trabalhos apresentados no Bloco III da última edição do PACAP 5.

ENTRADA GRATUITA

(Estamo-nos a filmar um ao outro à beira-mar)

(Lágrimas em rios em lama em rocha em terra)

(Quando uso esta seda, sou um símbolo sexual)

(Quando te moves assim, não posso deixar de-)

(Sai daqui, vai foder)

(perdido na música

 

Durante sua residência no Forum Dança, Katarina dará continuidade à pesquisa de materiais que iniciou com a peça Call Me Three Times, desenvolvida no contexto do PACAP5. *

É uma peça que inicialmente utilizou formatos de videoclipes para explorar o desejo, a fantasia auto fabricada e os limites necessários à produção erótica.

Durante esta residência, desmontou a peça, manipulou-a, arranhou as suas bordas e distorceu o seu material.

Com o uso de ferramentas simples de vídeo, acessórios e performatividade, quis tocar os contornos da fantasia.

As suas perguntas foram: Quais ferramentas eu preciso para criar uma imagem? A atração pode ser usada como metodologia? Como podemos explorar o interior e o exterior de uma imagem? De que maneiras podemos traduzir a sensação do corpo para a câmara? De que maneiras podemos explorar esses materiais individual e coletivamente? Quais são as aberturas e consequências de uma produção erótica colaborativa?

 

Créditos da Imagem © Katarina Lanier

 

Katarina Lanier (EUA). Bósnia-americana / dançarina-padeira-video-maker. Tem uma graduação em Dança pela Université Paris 8 e um mestrado em artes visuais pela Haute École des Arts du Rhin em 2020. Tem formação em filosofia, dança e ciências sociais. Os seus interesses estão nos processos colaborativos, nas possíveis relações entre a produção de imagem e as prática do corpo e usos experimentais dos códigos sociais.

 

Local
ESPAÇO DA PENHA / FORUM DANÇA
ENTRADA GRATUITA

 

*Programa Avançado de Criação em Artes Performativas, com curadoria de João Fiadeiro em colaboração com Márcia Lança, Carolina Campos e Daniel Pizamiglio e promovido pelo Forum Dança.

Laboratório
Experimental Erotica

Laboratório Experimental Erotica
14 e 21 de Outubro 2022, das 18h00 às 20h00

Workshop gratuito | Inscrições abertas

A participação é gratuita, com inscrição prévia para o nosso email.

Este laboratório será orientado por Katarina Lanier e faz parte do processo de investigação que está a desenvolver no âmbito da sua residência artística “Dances of Desire”, a decorrer no Forum Dança.

 

“O objetivo desses laboratórios é abrir o material que venho investigando no contexto da criação da minha peça Call Me Three Times, desenvolvida dentro do PACAP 5. *
Nas próximas semanas de residência, pretendo retirar materiais da peça construída, explodi-los, tocar as suas bordas e deslocar os elementos eróticos que eu estava focada em compartilhar como imagens completas.” – Katarina Lanier

 

Sobre o workshop

Os laboratórios serão divididos em duas partes: um corpo (que pode ser considerado um aquecimento) que levará a uma exploração de vídeo com o uso de dispositivos que temos disponíveis (telemóveis, câmaras, computadores, etc.)
Durante as duas sessões, estaremos envolvidos em práticas corporais individuais e colectivas com o objectivo de abrir os participantes às sensações e suas potenciais expressões. Usaremos essas práticas corporais e as conversas em torno delas para experimentar sua tradução em vídeos curtos focados na produção do desejo, da poética e da atração.
Este laboratório é bem-vindo a todos.
Por favor, venha com roupas largas para se movimentar e alguns objectos/elementos que considera potencialmente eróticos (exemplos possíveis: músicas que fazem querer dançar, roupas que fazem querer tocar-se, objectos que fazem querer tocar os outros, etc.).

 

Biografia
Katarina Lanier (EUA). Bósnia-americana / dançarina-padeira-video-maker. Tem uma graduação em Dança pela Université Paris 8 e um mestrado em artes visuais pela Haute École des Arts du Rhin em 2020. Tem formação em filosofia, dança e ciências sociais. Os seus interesses estão nos processos colaborativos, nas possíveis relações entre a produção de imagem e as prática do corpo e usos experimentais dos códigos sociais.

 

*Programa Avançado de Criação em Artes Performativas, com curadoria de João Fiadeiro em colaboração com Márcia Lança, Carolina Campos e Daniel Pizamiglio e promovido pelo Forum Dança.

ROBERTO DAGÔ | OCEANOS MINÚSCULOS | Mostra Informal | Forum Dança

Roberto Dagô

OCEANOS MINÚSCULOS

Mostra Informal

Espaço da Penha | 23 Setembro | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Roberto Dagô, que prossegue o seu trabalho de pesquisa no seu projecto “TEMPESTADE EM CORPO D’ÁGUA” – um dos trabalhos apresentados no Bloco III da última edição do PACAP 5.

ENTRADA GRATUITA

Contemplar o mar é fazê-lo caber no olho. Onde mais ele cabe? O mar-todo é sempre uma fração, uma ficção presente desde a gota salgada. Olhá-lo é ensaiar o mergulho na gota minúscula, é mergulhar por dentro.
_________________________
Como viver sem chão em um mundo sem horizonte? Tendo o mar como imagem central, esta questão deu origem à obra Tempestade em Corpo d’Água, cuja primeira etapa de criação se deu no PACAP 5 (2021-2022), compartilhada no TBA em julho deste ano. Atualmente, em residência no Fórum Dança (Apoio à Criação 2022), Dagô insere a experimentação em uma investigação mais ampla chamada Oceanos Minúsculos.

 

O projeto se apoia em três relações para refletir sobre um pequeno corpo que olha o mar imenso: superfície-profundeza, margem-margem e grandeza-pequeneza. No dia 23, Dagô compartilha dois novos materiais em fase experimental, e convida o público a ser olhar ativo que potencializará os futuros da investigação.

 

Apoio Fórum Dança, Conexão Cultura DF, OUTSIDE, LOOKING IN
Colaboração João Fiadeiro, Andrei Bessa, Marcia Lança, Carolina Campos, Daniel Pizamiglio, Bárbara Cordeiro, Aline Belfort e Miguel Pereira
Produção BRUTA Corp.
Créditos da Imagem © Roberto Dagô

 

Roberto Dagô (Brasil, 1990) é performer e coreógrafo. Os seus trabalhos articulam corpo, imagem e política em projectos solo e colectivos e em territórios de contaminação de práticas, linguagens e materialidades. Formou-se em Artes visuais na UnB (Brasil) e estudou Cenografia na UTL (Portugal). Contemplado com a bolsa IdEX – Initiatives d’Exellence (Programme “Investissements d’avenir”), concluiu o mestrado Création Artistique – Arts de la scène na UGA (França), na modalidade practice-based-research.

 

Local
ESPAÇO DA PENHA / FORUM DANÇA
ENTRADA GRATUITA

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