Title Image

Formação

Participantes PACAP 8

Biografias

Selecione cada uma das secções abaixo para conhecer as pessoas que participam no PACAP 8.

Ana Szopa (PL)

Ana Szopa
Ana Szopa

Ana (An): Eles/Deles/Ela/Dela – Nasceu em 2000 na Silésia. “Dance hostess”, performer, coreógrafa, curandeira Reiki II, feiticeira do sistema. Explora as possibilidades de aprendizagem para si próprio e para os outros através da dança e procura métodos de anonimização. Anónima, que significa coletivo, rejeita a autoria e a propriedade do conteúdo falado e incorporado. Ao construir personas queer em performance, entra em diálogo com elas e aprende com elas, permitindo frequentemente que as práticas artísticas entrem em entropia e explorem os limites do controlo (levantando questões sobre segurança e consentimento).

António Bollaño (PT)

ANTONIO - Cópia

António Bollaño nasceu em 1998. Estudou na Escola Profissional de Teatro de Cascais e na escola de dança e teatro FOR Dance Theatre. Concluiu a licenciatura em representação na Escola Superior de Teatro e Cinema. Como ator e bailarino trabalhou com Bestiário, Olga Roriz, Nuno Carinhas, Pedro Ramos, Sara Carinhas, Carlos Avilez entre outros.

Arash Khakpour (IR)

ARASH

Arash Khakpour (آرش خاکپور) é um bailarino e coreógrafo de Teerão e tem o privilégio de ser um artista de dança baseado no Coast Salish Territory (Vancouver, Canadá). Arash tem praticado dança e performance nos últimos 15 anos e é membro da companhia EDAM Contact Improvisation ensemble desde 2017. Tende a investir nas nuances dos preconceitos do corpo como forma de convidar o inconsciente para o consciente e como porta de entrada para confrontar emoções desconhecidas. Vê a dança como um processo de descoberta física, emocional e espiritual e um modo de transformação.

Emily da Silva (BR)

EMILY

Emily da Silva é bailarina e performer brasileira, residente em Lisboa. Como artista freelancer, colabora com diferentes artistas e projetos. É interessada na ideia de circularidade — entre tornados, redemoinhos, buracos negros, o cambalear e o gingar — explorando movimentos que desestabilizam, giram, reinventam o corpo e transfromam o espaço.

Guillermo Tarasewicz (UY)

GUILLERMO

Guillermo Tarasewicz: Hartista, cénico/ao vivo. Interessa-se pelos temas da cultura popular e da cultura de massas. Os seus trabalhos são tecidos entre a dança, o teatro contemporâneo e os estudos de performance. Estudou dança, antropologia social e educação física. Com base nesse conhecimento, criou mais de 15 peças e desenvolveu algumas práticas como: ‘Danza tropical uruguaya’ e ‘Corporalidad Expandida’

Isabela Rossi (BR/IT)

ISABELA

Isabela Rossi (BR) transita entre a dança, a performance e a criação. Formada em dança contemporânea no RCPD Mariemma (Madri, 2016), atuou como intérprete com diversas coreógrafas na Espanha. Em 2020, recebeu o Prêmio AISGE de Bailarina Destacada pela peça LINGUA, de Natalia Fernandes. Como criadora, investiga a relação entre corpo errante, espaço e temporalidade. Desde 2021, colabora com Miguel Glez. em obras como Proceso de acomodación, premiada no 34º CCM 

iSaAc iSaBeL Espinoza Hidrobo (EC)

ISSIE

iSaAc iSaBeL Espinoza Hidrobo é uma coreógrafa, artista-ativista trans e violinista equatoriana radicada na Europa. O seu trabalho envolve o anti-colonialismo e o ritualismo trans-feministas, explorando constelações transdisciplinares de composição participativa. Como mestiça de ascendência espanhola/Kichwa/Cañari, iSSiE promove atualmente “SHELTER”, um projeto transatlântico de investigação sócio-artística em colaboração com comunidades indígenas Kichwa dos Andes, cultivando o movimento pela justiça sócio-ecológica.

Julia Kosałka (PL)

JULIA

Julia Kosałka é uma artista de dança nascida em Cracóvia, na Polónia. Estudou dança contemporânea na Áustria e na Bélgica, tendo-se licenciado no Conservatório de Antuérpia. Trabalhou na Alemanha com Iván Pérez no Dance Theatre Heidelberg e com Alina Belyagina. Colaborou também com coreógrafos como Benjamin Abel Meirhaeghe, Claire Croizé, Inãki Azpillaga, Renan Martins, Ben Fury e Agostina D’Alessandro. As suas práticas estão enraizadas na improvisação e na composição em tempo real.

Kaya Freeman (PT)

KAYA

Kaya: Nasci em Bruxelas, filha de mãe portuguesa e pai americano, há 25 anos. Os meus pais são artistas performativos e têm-me transmitido o seu interesse e paixão pela arte em muitas das suas formas desde que nasci. Comecei a tocar piano clássico por volta dos 6 anos e depois descobri o fado e o clarinete que desconstruíram a minha visão muito formal da música. A minha prática tornou-se então mais experimental à medida que tocava com diferentes bandas que giravam em torno da música eletrónica contemporânea e ambiente, bem como um interesse pelo jazz.

María Ibarretxe (ES)

MARIA

María Ibarretxe del Val. Artista visual e performativa. O corpo, a voz e a participação são centrais no seu trabalho. Faz parte do coletivo Sra. Polaroiska com Alaitz Arenzana. A colaboração impulsiona a sua prática, trabalhando frequentemente com outros artistas e em contextos socioculturais diversos, como o Japão, a Coreia do Sul, o México ou o Curdistão, onde se alimenta, aprende e se questiona constantemente.

Martha Kotsia (GR)

MARTHA

Martha Kotsia (1996) é uma artista multidisciplinar e ativista sediada em Atenas, Grécia, nascida como migrante em Malmö, Suécia. Reflectindo sobre uma sociedade “pós”-colonial e os seus traumas de infância, a sua arte varia entre coreografia, arte performativa, vídeo, design de luz e poesia. Depois de se mudar para Bruxelas para praticar dança contemporânea no início da sua vida adulta, regressou a Atenas para estudar arquitetura (Universidade Técnica Nacional de Atenas) e, mais tarde, para frequentar a Academia de Coreografia U(r)topias (Elefsina, Grécia).

Michiru Shin (JP)

SOMI

Michiru Shin (she/they) é uma artista de dança de Tóquio. Tem uma licenciatura em Comunicação Visual pela Universidade de Brighton, Reino Unido. Como performer, colaborou com Bosmat Nossan, Lilach Pnina Livne e Yasmeen Godder, entre outros. O seu projeto pessoal, “Abstracted Bodies”, incorpora movimentos de dança, tatuagens pintadas à mão dos seus desenhos abstratos e o tratamento do método Ilan Lev envolvendo voz e toque. O projeto oferece ferramentas para desconstruir as nossas imagens, género e papéis sociais e políticos, sugerindo o caminho para nos tornarmos entidades abstratas.

Natacha Campos (PT)

NATACHA

Natacha Campos, filha de pais angolanos nascida no final dos anos 90, tem habitado as linguagens da dança, teatro e performance. A sua pesquisa foca no confronto entre o visível e o invisível, o íntimo e o público, numa tentativa de encontrar os denominadores comuns no aparentemente antagónico.

Raul Aranha (IN)

RAUL

Raul Aranha: Nasci e cresci na Índia e mudei-me para a Europa em 2018. Gosto de muitas coisas, desde dança a cozinha, passando por ciências e filosofia.

Salomé Pham-Van-Hué (FR)

SALOME

Salomé Pham-Van-Hué. É sobre viver neste mundo, da forma mais viva possível. Através da experimentação, estou a encontrar um caminho. O campo da dança representa para mim um espaço de exploração sonhado; e assim deve permanecer. Encontrei-o apenas há alguns anos, depois de ter vagueado por diferentes campos. Desde então, tive a oportunidade de aprender e de me transformar perto de grandes pessoas, como estudante, como intérprete em vários projectos, mas também com amigos que inventam formas de viver e de se movimentar na vida quotidiana.

Sepideh Khodarahmi (SE/IR)

SEPIDEH

Sepideh Khodarahmi é uma artista que trabalha em dança e teatro cujo trabalho explora as tensões entre prazer e repulsa, construção e destruição. Combinando movimentos baseados no ritmo, dança de discoteca e drag hiper-género, Sepideh Khodarahmi cria performances viscerais e que ultrapassam os limites, explorando a auto-objectificação, a dinâmica do poder e o absurdo.

Tem uma licenciatura em representação pela Universidade de Gotemburgo e estudou no Departamento de Matemática da Universidade de Estocolmo, no Broadway Dance Center e em Mímica na Academia de Teatro e Dança de Amesterdão.

Śomi Śniegocka (PL)

somiiiiii

Śomi é uma artista, poeta sonora e bruxa. Inspirada pelos surrealistas e fascinada pela psicogeografia, traduz sonhos em linguagem wa(l)king. Liga-se a espíritos e seres não-humanos através de visões e práticas corporais. A sua pesquisa manifesta-se nos sons murmurantes do subconsciente, expandindo a perceção auditiva através de práticas de Escuta Profunda e trabalho com sonhos.

Estudou Estudos de Performance na Universidade Jagiellonian e Intermedia na Academia de Belas Artes de Cracóvia, onde completou o seu diploma no estúdio Audiosphere.

Therese Bendjus (DE)

Therese

Therese Bendjus é uma criadora de espectáculos e bailarina originária de Dresden, Alemanha. Depois de ter trocado os seus estudos de medicina por uma educação em dança, licenciou-se em Dança, Contexto, Coreografia na HZT Berlim e foi bolseira da Studienstiftung des deutschen Volkes. Nos seus trabalhos, desafia o mensurável/diagnosticável para aceder a espaços de incerteza e indefinição – construindo espaços multi-sensoriais, que encorajam as pessoas a serem vulneráveis, íntimas e corajosas umas com as outras e consigo próprias.

Como performer, trabalhou também com coreógrafos e diretores de teatro como Kirill Savchenkov, Magdalena Weniger, Asya Ashman, Constanza Macras e Rolando Villazón.

Tiago Vieira (PT)

TIAGO - Cópia

Tiago Vieira: Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema, complementou a sua formação em vários workshops de teatro, dança e performance, nomeadamente Teatro Praga, Olga Mesa, Vera Mantero, Susana Vidal, Miguel Moreira, Meg Stuart, Marlene Freitas, Joana Craveiro, Amália Bentes, Vitor Roriz e Sofia Dias, Francisco Camacho. Já trabalhou com Mónica Calle, Miguel Moreira, Vera Mantero, Carlota Lagido, Ana Borralho e João Galante, Ana Ribeiro, Rui Catalão, Miguel Bonneville, Ricci/forte, BLITZ THEATREGROUP (Grécia), Vânia Rovisco, Mónica Garnel, Catarina Vieira, Teatro Praga.

Actividades PACAP 8

Palestras PACAP 8 / Mystery School

Apoios e Parcerias

Coprodução PACAP 8: Culturgest | Teatro do Bairro Alto | Anda & Fala | Walk e Talk | Goethe-Institut Portugal, no âmbito do festival Kulturfest.

Coprodução em Residência PACAP 8: O Espaço do Tempo

Apoios PACAP 8: Alkantara | Casa da Dança – Almada | Fundação GDA | Kees Eijrond Foundation | OPART, E.P.E/Estúdios Victor Córdon | O Rumo do Fumo | Piscina

Forum Dança | Parcerias e Apoios PACAP 8
Forum Dança - Meg Stuart | PACAP 8/MyS no TBA

Astral on the Dancefloor

Pacap 8 / Mystery School of Choreography

Teatro do Bairro Alto

24 e 25 maio 2025 | sáb e dom (horário a anunciar)

MYS
Mystery School of Choreography
Escola mistério de coreografia
L’école chorégraphique du mystère
Escola Misteriosa de Coreografia
Tajymnŏ szkōła choreografije
Schule der Mysterien in der Choreografie
Μυστηριώδες σχολείο χορογραφίας
Tajemnicza Szkoła Choreografii
Escuela Mística de Coreografía
مدرسه رمز و راز طراحی رقص
Mysterium Skola för Koreografi
Escuela Coreográfica del Misterio
コレオグラフィーのミステリースクール

Como integrar, com paixão, saberes ancestrais nestes tempos desconfortáveis?

No Teatro do Bairro Alto, uma comunidade de artistas e sonhadores partilha uma experiência multidimensional do seu percurso, numa noite cristalina de MYS e convidados.

A performance revela-se e transforma-se através de cerimónias de desejo e convites à reconexão.

A criança mágica encontra a rainha de copas, canções interespécies são guiadas para outros mundos possíveis, enquanto a lua cheia uiva entre ruínas do ontem e do amanhã.

Entre o visível e o invisível, por meio de ativações materiais e quânticas, colocamos a intenção de criar um espaço onde os corpos se cruzam com a imaginação e a realidade.

O amor é um mistério, e toda a prática é um ritual.

“Astral on the Dancefloor”, um encontro de linhas subtis entre sentimentos quânticos e espaços quânticos.

Direção artística e conceito MYS Meg Stuart
Colaboração artística Ana Rocha
Participantes Ana Szopa, António Bollaño, Arash Khakpour, Emily da Silva, Guillermo Tarasewicz, Isabela Rossi, iSaAc iSaBeL Espinoza Hidrobo, Julia Kosałka, Kaya Freeman, María Ibarretxe, Martha Kotsia, Michiru Shin, Natacha Campos, Raul Aranha, Salomé Pham-Van-Hué, Sepideh Khodarahmi, Śomi Śniegocka, Therese Bendjus, Tiago Vieira
Som ao vivo Pedro Melo Alves & Jari
Luzes & Direção técnica Santiago Rodríguez Tricot
Produção Forum Dança
Coprodução Teatro do Bairro Alto, Goethe-Institut Portugal, no âmbito do KULTURfest

Local

TBA – Teatro do Bairro Alto
Rua Tenente Raul Cascais 1A | 1250-268 Lisboa

 

Mais informações aqui

Bilheteira TBA online aqui

Actividades PACAP 8

Palestras PACAP 8 / Mystery School

Apoios e Parcerias

Coprodução PACAP 8: Culturgest | Teatro do Bairro Alto | Anda & Fala | Walk e Talk | Goethe-Institut Portugal, no âmbito do festival Kulturfest.

Coprodução em Residência PACAP 8: O Espaço do Tempo

Apoios PACAP 8: Alkantara | Casa da Dança – Almada | Fundação GDA | Kees Eijrond Foundation | OPART, E.P.E/Estúdios Victor Córdon | O Rumo do Fumo | Piscina

Forum Dança | Parcerias e Apoios PACAP 8

Créditos da imagem de topo © Aline Belfort

Forum Dança - Marcelo Evelin | PACAP 9

PACAP 9
2026

Programa Avançado de Criação em Artes Performativas

Curadoria de Marcelo Evelin

De 2 de fevereiro a 30 de julho de 2026

Candidaturas abertas

Até 30 de junho de 2025

Apresentação

PACAP 9 / Andorinha só não faz verão

Curadoria Marcelo Evelin
Colaboração Artística Bruno Moreno

“Um programa de experimentação e formação indisciplinar, focado em instâncias de criação em grupo e condições de performatividade colaborativa.

 

Vamos investir em processos coletivos em detrimento de projetos individuais, acreditando ser possível trazer para a experimentação grupal as singularidades dos artistas e seus interesses artísticos pessoais. Estamos interessados em negociação com o outro como procedimento conceitual e processual, apostando em uma autonomia compartilhada como exercício de alteridade, para pensar ajuntamento e partilha como ato e dispositivo performático.

 

Propomos durante o período de fevereiro a julho de 2026 uma serie de intervenções em forma de residências de criação, com artistas implicados em práticas coletivas e que exercitem um pensamento de comum como situação coreográfica: o jogo, o rito, a roda, a festa. Essas práticas vão ser reelaboradas em conjunto, renegociadas em grupo e eventualmente performadas em diferentes momentos de execução do programa.

 

O programa aborda três eixos de experimentação sem distinção entre teoria e prática: corpo, dramaturgia e coreografia. Pensamos corpo como recetáculo táctil e midiático, artefacto de um tempo-espaço incorporado e em mutação. Imaginamos dramaturgia como ativação de matéria viva e desobediência normativa, como apreensão e desdobramento de saberes empíricos, e como posicionamento ético e estético perante a vida das formas. Inventamos coreografia como estruturas instáveis e flexíveis de agrupamento, repercussão e dissolução, e como vibração que antecede a constituição de movimento como envergadura para um acontecimento.

 

Queremos abordar o múltiplo e o rizomático, o diverso e o desdobrado, a deriva e a reconstituição, o bifurcado e a complementaridade. A partir de uma compreensão de mundo decolonial e não hegemônico, queremos reafirmar a existência do sensível e do utópico no âmbito do social e do político, em um horizonte que se expande e reconhece outros paradigmas para se pensar o vivo e a vida.”

 

Marcelo Evelin

Informações

Pessoas convidadas

Ana Rita Teodoro*, André Lepecki, Christine Greiner, Coletivo Piscina (Andrei Bessa, Bibi Dória, Bruno Brandolino, Josefa Pereira, Julien Pacomio, Márcia Lança, Natália Mendonça e Romain Teulle), Eleonora Fabião, Jocelyn Cottencin, Marine Sigaut*, Miguel Pereira, Piny*, Tieta Macau, entre outros.

 

*a confirmar

A quem se destina

Artistas com experiência nas artes performativas com interesse em processos de criação coletiva. O programa valoriza práticas colaborativas, capacidade de escuta e negociação em grupo, e abertura para a experimentação conjunta. Não se dirige a quem pretende desenvolver projetos autorais individuais, mas sim a quem quer integrar e contribuir para um contexto de criação partilhada.

Idioma

O inglês será a língua oficial do programa.

 

Importante!
As candidaturas podem ser enviadas em português e em inglês.

Datas

    • Fecho de candidaturas 30.06.2025
    • Resultados da pré-seleção final julho 2025
    • Audições 01.09.2025 – 07.09.2025
    • Resultados finais até 15.09.2025
    • Datas do programa 02.02.2026 – 31.07.2026

Horários

De segunda a sexta-feira das 10h00 às 17h00. Este horário é apenas indicativo e poderá sofrer alterações.

Antes do início do programa será enviado um esboço do horário de trabalho ao grupo de pessoas selecionadas.

Candidaturas

Elementos a enviar:

 

    • Um vídeo de 3 a 5 minutos onde apareça a contar uma estória de uma outra pessoa, como se fosse sua. Uma estória que essa outra pessoa lhe contou ou que testemunhou essa pessoa vivendo. A estória precisa ser verdadeira.
    • Descreva um espetáculo, performance ou coreografia de grupo, que seja inventado por si em todos os seus detalhes conceituais, estéticos, dramatúrgicos, coreográficos. Imagine que não tem limites de orçamento e não precisa convencer nenhuma programação/curadoria sobre o seu projeto para o realizar.
    • Cite 3 obras de artistas que são referências importantes para o seu trabalho. Pode ser de qualquer linguagem artística e de qualquer período da história da arte.
    • Um currículo resumido, uma fotografia sua e um portfólio.

! NOTA IMPORTANTE !

Não aceitamos links para download de vídeos.

Os links enviados devem dar acesso direto à visualização online dos ficheiros (Youtube, Vimeo, etc.).

Apenas aceitamos como ficheiros para download o Curriculum vitæ, portfólio e fotografia.

Processo de seleção

1. Fase de Candidaturas

    • Preenchimento de formulário de candidatura a partir do site do Forum Dança.
    • Abertas até 30 de junho de 2025
    • Publicação de resultados dos selecionados para audição até final de julho 2025

 

2. Fase de Audições

    • As audições podem ser presenciais, no Espaço da Penha, ou, no caso de estar fora da Europa poderão ser online, via aplicação Zoom.
    • De 1 a 7 de setembro de 2025
    • Publicação de resultados finais até 15 de setembro de 2025

! NOTA IMPORTANTE !

Não aceitamos links para download de vídeos.

Os links enviados devem dar acesso direto à visualização online dos ficheiros (Youtube, Vimeo, etc.).

Apenas aceitamos como ficheiros para download o Curriculum vitæ, portfólio e fotografia.

Propinas

    • Inscrição: 200€;
    • Pagamento integral do curso: 2000€;
    • Pagamento em duas prestações: 1100€ x 2.

 

Por favor, não deixe de concorrer por causa de questões financeiras.

Se as propinas forem um motivo de preocupação para si, inclua uma carta na sua candidatura explicando a sua situação financeira.

Bolsas

Existem algumas bolas de estudo disponíveis:

 

    • 2 Bolsas de estudo que oferecem uma redução de 50% do valor das propinas;
    • 1 Bolsa com redução de 100% do valor das propinas, destinada a artistas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) ou a artistas negros radicados em Portugal.

 

Outras sugestões para apoios:

 

    • Artistas residentes em Portugal podem beneficiar de uma redução até 50% do valor das propinas através de bolsas de estudo atribuídas pela Fundação GDA (no caso de cooperantes da GDA a redução pode ser até 75%);
    • Artistas residentes em países que fazem parte da Europa Criativa podem candidatar-se ao programa Culture Moves Europe.

 

Por favor, não deixe de concorrer por causa de questões financeiras.
Se as propinas forem um motivo de preocupação para si, inclua uma carta na sua candidatura explicando a sua situação financeira.

Candidatura

Até 30 de junho de 2025

Formulário

Importante!
 As candidaturas e toda a documentação podem de ser enviadas em português e inglês.

Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

 

Biografias

Marcelo Evelin

Forum Dança | PACAP 9 - Marcelo Evelin
Marcelo Evelin © Bea Borgers

Marcelo Evelin é bailarino, coreógrafo e pesquisador. Vive entre Teresina e Amsterdão e trabalha no Brasil, Japão e em vários países da Europa como artista independente à frente da Plataforma Demolition Incorporada, baseada no CAMPO, um espaço de Residência e Resistência das Artes Performáticas em Teresina, no Piaui. Os seus espetáculos “De Repente Fica Tudo Preto de Gente”, “Batucada” e “A Invenção da Maldade” circulam atualmente por teatros e festivais do mundo. Ensina na Escola Superior de Artes de Amsterdão desde 1999 e cria projetos em universidades e cursos de mestrado, entre eles ISAC (Bruxelas), Museu Reina Sofia (Madrid), EXERCE (Montpellier) e CND (Paris). Em 2019 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Piauí. Em 2020 criou “And Yes, I sad Yes, I will Yes” para Coroline Eckly/Companhia Carte Blanche (Bergen,Noruega), “Drama” para La Manufacture (Lausanne, Suíça), “La Nuit Tombe Quand Elle Veut” (Rennes, França) em colaboração com Latifa Laabissi, e reapresentou o seu solo “ai, ai, ai” (1995) no Festival d’Automne em Paris. Em 2022 recriou o acontecimento performático BARRICADA para o Festival Transborda (Almada, Portugal) e estreou UIRAPURU a mais recente criação da Plataforma Demolition Incorporada.

Bruno Moreno

Forum Dança | PACAP 9 - Bruno Moreno
Bruno Moreno

Bruno Moreno nasceu em 1988 em São Paulo. Desde 2018 vive entre a capital paulista e Teresina/PI, onde é artista residente do CAMPO arte contemporânea. Formado em artes cénicas pela Universidade de São Paulo, é performer e coreógrafo. Desde 2014 é colaborador da plataforma Marcelo Evelin/Demolition Incorporada.

Colaborou como performer com os coreógrafos Alejandro Ahmed, Luis Garay, Gustavo Ciríaco e foi integrante do [pH2]: estado de teatro, onde criou obras como performer, encenador e diretor coreográfico. As suas criações partem da coreografia e oscilam entre a performance, a instalação e o vídeo. Participou do programa de residências do Espaço Alkantara (Lisboa), além de se apresentar na Mostra VERBO (São Paulo).

Os seus trabalhos em vídeo já participaram da Mostra de Cinema de Tiradentes (Brasil), Ann Arbor Film Festival (EUA), Festival Short Waves (Polónia), Short Out (Itália), da revista de práticas artísticas Accesos do Museu Reina Sofia (Espanha), além de integrar o acervo de obras do Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Foi um dos artistas residentes do programa PIVÔ Pesquisa 2024.

Participantes

Beatriz Baião (PT), Carlota Mantecón (ES), Damien Najean (FR), Giulia Romitelli (IT), Guillermina Gancio (UY), Hernie Harmon (DE), Jakob von Kietzell (DE), Joana Duvet (PT), Katerina Giannouli (GR), Luna Anais (CH), Marina de Moraes (BR), Marusya Byzova (RU), Maud Buckenmeyer (FR), Minjin Lee (KR), Renan Capivara (BR) and Sérgio Diogo Matias (PT).

Atividades PACAP 9

Apoios e Parcerias

Coprodução PACAP 9: Teatro do Bairro Alto

Coprodução em Residência PACAP 9: O Espaço do Tempo

Apoios PACAP 8: Alkantara | Casa da Dança – Almada | Fundação GDA | OPART, E.P.E/Estúdios Victor Córdon | O Rumo do Fumo | Piscina

Forum Dança | Parcerias e Apoios PACAP 9
Meg Stuart/Damaged Goods | Let’s Not Get Used To This Place

Lançamento livro
Meg Stuart/Damaged Goods

Let’s Not Get Used To This Place

 

Meg Stuart / Damaged Goods 2008-2023

3 maio 2025 | 17h00 | Fundação Kees Eijrond

O Forum Dança (no âmbito do PACAP 8/MyS), em parceria com a KEFKees Eijrond Foundation (no âmbito do seu programa Book Corner), apresentam o lançamento em Portugal do livro Let’s Not Get Used To This Place, uma publicação dedicada ao trabalho da coreógrafa Meg Stuart e da companhia Damaged Goods, assinalando mais de uma década de criação coreográfica.

 

A sessão, agora agendada para o dia 3 de maio de 2025, contará com a presença de Meg Stuart e será acompanhada por Ana Rocha, curadora, coreógrafa e dramaturga com um percurso transversal nas artes performativas. A conversa será conduzida em inglês.

 

Editado por Julie De Meester, Astrid Kaminski e Jeroen Versteele, Let’s Not Get Used To This Place reúne um extenso conjunto de materiais – reflexões, entrevistas, partituras, notas de processo, ensaios, poesia, fotografias e textos de espetáculos – que atravessam o trabalho de Stuart entre 2008 e 2023.

 

A entrada é livre. Todas as pessoas são bem-vindas.

 

Local

Jardins KEF – Fundação Kees Eijrond
Rua do Almada, 1
1200-057 Lisboa

Informações

Sobre o livro

Let’s Not Get Used To This Place // Meg Stuart/Damaged Goods

Desde o início dos anos 90, Meg Stuart, nascida em 1965 em Nova Orleães, EUA, e a sua companhia de dança Damaged Goods, sediada em Bruxelas, têm produzido um notável e audacioso corpo de trabalho coreográfico. Há dez anos, a Damaged Goods publicou Are we here yet? (ed. Jeroen Peeters), que abrange os primeiros vinte anos da carreira de Meg Stuart.

 

Em Let’s Not Get Used to This Place, a coreógrafa mergulha em mais de uma década de trabalhos através de reflexões, entrevistas, partituras e exercícios, e notas sobre a prática de criar, atuar, ensinar e viver a dança. Estes são misturados com relatórios, ensaios e poesia de colaboradores próximos e estranhos íntimos, fotografias, textos de espectáculos e material de arquivo. O título do livro, retirado de um dos trabalhos de vídeo recentes de Stuart, liga estas fontes multifacetadas num desejo de descartar estratégias experimentadas e testadas, explorar novos contextos e transgredir o limite do que (não) sabemos.

 

Esta publicação coincide também com o trigésimo aniversário de Damaged Goods: uma forma perfeita de celebrar este notável legado.

Excerto

“Há anos que chamo a palavra “mudança” aos bailarinos, para que passem de um estado improvisado para outro sem apego ou preparação. Quanto mais proponho esta tarefa, mais descubro que o que fica é mais significativo do que a própria mudança. A mudança reforça não só a qualidade do abandono, mas também o empenho da atenção que damos ao estado ou à ideia física que abandonamos. As mudanças abruptas marcam onde estamos, o que temos de deixar, e o que é preciso para deixar ir e voltar a abrir.

 

Num outro exercício, seguramos uma pessoa com força e mantemos o traço desse contacto físico depois de a largarmos; depois movemo-nos com o traço e a forma dessa pessoa. Também se pode fazer isto com objectos. Cada experiência vivida deixa uma marca. Ao traçarmos a forma dessa marca, levamos a experiência connosco para o lugar seguinte. Acredito que o tempo não é um fluxo único. É sempre possível voltar atrás e reenquadrar. Os acontecimentos passados não são fixos; são um processo que ainda se está a desenrolar. Podemos escrever cartas a pessoas que já morreram, por exemplo. Isso muda a nossa relação com elas. Eu fiz isso.”

 

Meg Stuart

+ Info

Editado por: Astrid Kaminski, Jeroen Versteele, Julie De Meester

Design gráfico: Sean Yendrys com Björn Giesecke

Contribuições: Jean-Marc Adolphe, Márcio Kerber Canabarro, Tim Etchells, Thomas F. DeFrantz, Philipp Gehmacher, Ezra Green, Astrid Kaminski, André Lepecki e Eleonora Fabiano, Jeroen Peeters, Gerald Siegmund, Claire Vivianne Sobottke, Maria F. Scaroni, Meg Stuart, Jeroen Versteele, Jozef Wouters e muitos outros.

 

Distribuído por: les presses du réel
Idioma: Inglês 528p., 16,5 x 23,5 cm
ISBN: 9782960320718
Preço: 45 euros

 

Mais informações e pré-encomendas em www.damagedgoods.be/shop
Solicite o seu exemplar para análise em julie@damagedgoods.be

Biografias

Meg Stuart

Forum Dança | PACAP 8 - Meg Stuart
Meg Stuart © Camille Blake

Coreógrafa, realizadora e bailarina, vive e trabalha em Berlim e Bruxelas. Com a sua companhia, Damaged Goods, fundada em 1994, criou mais de trinta produções, que vão desde solos e duetos a peças de grupo, trabalhos de vídeo, criações site-specific e projetos de improvisação.

 

O seu trabalho move-se livremente entre os géneros da dança, do teatro e das artes visuais, impulsionado por um diálogo contínuo com artistas de diferentes disciplinas.

 

Através de ficções e camadas narrativas em constante mudança, Meg Stuart explora a dança como uma fonte de cura e uma forma de transformar o tecido social.

 

A improvisação é uma parte importante da sua prática, como estratégia para se mover a partir de estados físicos e emocionais ou da memória dos mesmos.

 

Tem recebido diversos prémios pelo seu trabalho, nomeadamente o Leão de Ouro de Carreira na Biennale di Venezia em 2018 e foi agraciada com a Guggenheim Fellowship em 2023.

 

Mais informação: www.damagedgoods.be

Ana Rocha

Forum Dança | PACAP 8 - Ana Rocha
Ana Rocha © Vitorino Coragem

Curadora, coreógrafa, performer, dramaturga e professora. Tem sido produtora de artes visuais, música e artes performativas (teatro/dança contemporânea), colabora como gestora de produção de projetos culturais.

Faz mediação na área da Cultura e das Artes, criando uma linguagem de pesquisa de ação artística e sociopolítica engajada no desenvolvimento potencial do processo de criação e seu contexto.

Ana Rocha opera em campos de multiplicidade e diversidade cultural, corelacionando pontos de reflexão e transição, através do acompanhamento e consultoria de instituições, organizações sem fins lucrativos, coletivos artísticos e criadores nacionais e internacionais.

Organização

Forum Dança e KEF – Kees Eijrond Foundation

Créditos da imagem de topo © Capa do Livro: foto de Eva Würdinger, design de Sean Yendrys

Actividades PACAP 8

Palestras PACAP 8 / Mystery School

33.º CGPAE 2025 - Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

33.º CGPAE
Online e presencial

Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

De 1 de Março a 20 de dezembro 2025

Novidade!

 

CGPAE 2025, com nova estrutura
Agora em Regime Misto com Sessões Online e Presenciais
Formação mais acessível e com maior flexibilidade

 

Todas as terças e quintas-feiras, das 18h30 às 21h30, em regime online (via Zoom).
Um sábado por mês, das 10h30 às 14h00, em regime presencial, em Lisboa (Espaço da Penha).

 

Dando resposta aos múltiplos pedidos e no seguimento da nossa escuta ativa junto da comunidade interessada na formação, o CGPAE 2025 passa a decorrer em regime misto, combinando sessões online e presenciais. Esta alteração visa garantir maior acessibilidade e flexibilidade, permitindo que mais pessoas possam integrar o curso sem comprometer a qualidade e a dinâmica do ensino. Mantendo o rigor pedagógico e a forte componente prática que caracteriza o CGPAE, esta nova estrutura facilita a participação de profissionais de diferentes localizações, assegurando um acompanhamento contínuo ao longo do percurso formativo.

Informações

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do curso e dos processos de candidatura e seleção.

CGPAE, uma referência nacional

Com uma trajetória consolidada ao longo de mais de três décadas, o Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança é uma referência incontornável na formação de profissionais das artes performativas em Portugal. Este curso é reconhecido pela sua abordagem integrada, combinando fundamentos práticos e teóricos numa formação que se adapta continuamente às exigências do setor cultural.

 

A 33.ª edição, que decorrerá de 7 de fevereiro a 20 de dezembro de 2025, terá lugar no Espaço da Penha, em Lisboa, proporcionando às pessoas participantes um ambiente de aprendizagem dinâmico e conectado ao pulsar artístico do setor. O curso tem sido um motor de transformação profissional, com ex-participantes integrados em equipas de produção de espetáculos, direção de espaços culturais e desenvolvimento de projetos próprios, destacando-se como referências no setor cultural.

 

Com um corpo docente composto exclusivamente por profissionais em atividade no setor, esta formação assegura uma ligação direta ao mercado, refletindo a realidade atual das artes do espetáculo e das estruturas culturais.

Objetivos Gerais

Esta formação tem como principal missão profissionalizar agentes culturais, capacitando-os para:

 

  • Planear e implementar estratégias de gestão, produção, programação e financiamento em projetos culturais.
  • Aplicar conhecimentos diretamente no contexto das artes performativas, promovendo uma integração eficaz no mercado de trabalho.
  • Fomentar uma visão interdisciplinar que permita abordar os desafios culturais com inovação e criatividade.

 

Além disso, a estrutura pedagógica do curso enfatiza o desenvolvimento de competências práticas, proporcionando ferramentas para enfrentar os desafios específicos da área.

Coordenação Pedagógica

A coordenação pedagógica está a cargo de Dora Carvalho, assegurando o rigor e a qualidade que têm marcado todas as edições do CGPAE.

A quem se destina

Este curso é direcionado a agentes culturais que desejam aprofundar os seus conhecimentos e competências na área da Gestão/Produção das Artes do Espetáculo, por forma a desenvolver os seus projetos ou carreiras no setor. Além disso, destina-se igualmente a quem busca uma formação sólida e profissionalizante neste setor.

Corpo Docente / Estrutura Curricular

O corpo docente deste curso é composto por profissionais experientes, todos eles com uma ligação ativa ao setor cultural e às disciplinas que lecionam. Essa característica garante um ensino atualizado, com aulas sempre ligadas às tendências e práticas mais recentes, e que também promove uma ligação direta ao mercado de trabalho, facilitando o desenvolvimento de redes profissionais.

A estrutura curricular abrange:

      • História da Dança (18h), com Ezequiel Santos
      • Música (21h), com Rui Campos Leitão
      • Teatro (21h), com Miguel Castro Caldas
      • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
      • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
      • Políticas Culturais (21h), com Paula Varanda
      • Financiamento Europeu para a Cultura (7h), com Francisco Cipriano
      • Direito na Cultura (21h), com Madalena Zenha
      • Direção de Cena / Espaços Culturais (49h), com Jonas Omberg
      • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva
      • Arte e Sociedade (9h), com Narcisa Costa
      • Som (7h), com Rui Campos Leitão
      • Luz (7h), com Carlos Ramos
      • Projeto (28h)

Horários

Às terças e quintas-feiras, em regime online, das 18h30 às 21h30.

Um sábado por mês será em regime presencial, 10h30 às 14h00.

Interrupção para férias em agosto.

Processo de Candidatura

As pessoas interessadas devem submeter o formulário disponível aqui, anexando o Curriculum Vitae atualizado, uma Carta de Motivação (máximo uma página A4) que detalhe as razões para frequentar o curso, e uma foto tipo passe.

 

    • Data limite de Candidaturas até 19 fevereiro de 2025;
    • Entrevistas  25 de fevereiro de 2025 (presenciais, no Espaço da Penha, ou on-line, via Zoom).
    • Comunicação de resultados até 27 de fevereiro de 2025.

Pagamentos

Taxa de Inscrição: 130 €. Pagamento até ao dia 27 de fevereiro de 2025, após terminar o processo de seleção e ser aceite no curso.

 

Existem três modalidades de pagamento: mensal, trimestral e único.

 

  • Pagamento mensal: 185 € x 9 meses. A primeira mensalidade deve ser paga até dia 8 de março, as mensalidades restantes até ao dia 8 de cada mês (de abril a dezembro, excepto agosto). Valor total: 1665 €.
  • Pagamento trimestral: 530 € x 3. Os três pagamentos deverão ocorrer nas seguintes datas: 1.º até dia 8 de março, 2.º até dia 8 de maio e 3.º até dia 8 de julho. Valor total: 1590 €.
  • Pagamento único: 1498,50 € x 1. Desconto de 10% nas mensalidades no pagamento da totalidade do curso, até dia 8 de março.

Testemunhos de ex-participantes

Regulamento

A.) PARTICIPANTES

A.1.) Deveres 

  1. Frequentar com assiduidade e pontualidade a ação de formação. A presença e participação em todas as atividades do curso são consideradas condições necessárias para a prossecução de um elevado nível pedagógico.
  2. Participantes que ultrapassem o limite de 58 horas de faltas (20% das horas totais) não terão direito ao Certificado de Frequência e Aprovação final do curso. A chegada às aulas 15 minutos depois do seu início corresponde a 1 hora de falta;
  3. Utilizar com cuidado e zelar pela conservação dos equipamentos e demais bens que lhe sejam confiados para efeitos de formação;
  4. Cumprir com os pagamentos;
  5. O atraso no pagamento da mensalidade implicará o pagamento de uma multa de 3€ por cada mês de atraso;

A.2.) Direitos 

  1. Receber a formação em conformidade com os programas estabelecidos;
  2. Obter gratuitamente, no final da acção, o Certificado comprovativo da frequência e aproveitamento (caso estes se verifiquem) no curso;
  3. Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais no decurso da formação;
  4. Receber informação e orientação profissional no decurso da ação de formação;
  5. Receber informação mensal sobre os horários do curso;
  6. Reclamar junto da coordenação da formação, em horário a acordar, e ainda, se a natureza da queixa o justificar, por escrito junto da entidade de formação, a qual responderá apropriadamente e do mesmo modo

 

B.) ENTIDADE FORMADORA

B.1.) Deveres

  1. Respeitar e fazer respeitar as condições de higiene e segurança do local em que decorre a formação;
  2. Não exigir tarefas não compreendidas nos objectivos e âmbito do curso;
  3. Actuar no respeito das normas nacionais de proteção de dados pessoais, nomeadamente mantendo para uso estrito da ação de formação os dados constantes da ficha de formando e dos curricula vitae.

B.2.) Direitos

  1. O cumprimento do regulamento e normas de funcionamento por parte das pessoas participantes;
  2. O tratamento com correção de representantes do Forum Dança e colaboradores;
  3. Efetuar as alterações consideradas necessárias aos horários pré-estabelecidos, comunicando-os atempadamente.

 

C.) AVALIAÇÃO

C.1.) Avaliação qualitativa

  1. Participação e aproveitamento da formação;
  2. Assiduidade e pontualidade.

C.2.) Avaliação quantitativa

  1. No final dos seminários com duração superior a 14 horas;
  2. No projecto final;
  3. No final do curso;
  4. Será utilizada a escala numérica de 0 a 20;
  5. A avaliação só será feita em caso de presença em pelo menos 70% das horas totais de cada seminário.

C.3.) Nota final

  1. Na atribuição da nota final, a valorização de cada seminário será feita de forma ponderada, sendo-lhe atribuída uma nota quantitativa;
  2. A nota final será expressa na escala de 0 a 20. Esta nota será o resultado da ponderação das avaliações dos seminários e da avaliação do projeto final.
  3. A nota final obedecerá à seguinte fórmula:

[ ( Teatro+ Música+ Dança + Comunicação x 3 + Gestão Financeira x 3 + Direção de Cena x 3 + Políticas Culturais + Direito na Cultura + Estratégias de Programação ) / 15 ] x 0,7 + Projeto x 0,3

C.4.) Certificado de formação

No final da ação de formação será entregue um certificado comprovativo da frequência e do aproveitamento obtido.

 

D.) DURAÇÃO DA FORMAÇÃO

O período curricular do curso decorrerá de 1 de março a 20 de dezembro de 2025, num total de 294h de formação.

O horário de frequência será às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 21h30, em regime online (via Zoom) e um sábado por mês, das 10h30 às 14h00, em regime presencial.

Interrupção para férias em agosto. O plano anual do curso será entregue no início do mesmo (podendo ocorrer algumas alterações pontuais que serão atempadamente comunicadas).

Formulário

Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Deve enviar o CV e a Carta de Motivação digitalizados e em formato “.jpeg” ou “.pdf”. A foto tipo passe deve ser enviada em formato “.jpeg” – os ficheiros não podem ultrapassar 1 MB por cada um deles.

Programa completo

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do curso e dos processos de candidatura e seleção.

História da Dança

Forum Dança - Ezequiel Santos
Ezequiel Santos

Conteúdos

  1. Panorama da História da Dança Ocidental;
  2. A Nova Dança Portuguesa;
  3. Crítica e Estética na Dança Contemporânea.

 

Objetivos

  • Fixar os eixos históricos da Dança Ocidental;
  • Conferir léxico de Dança Contemporânea ao aluno;
  • Utilização da linguagem e ferramentas críticas no âmbito da produção em Dança.

 

Biografia

Ezequiel Santos, psicólogo e psicoterapeuta, docente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril na área de ciências sociais e humanidades, docente convidado na Escola Superior de Dança em Lisboa em 2005/2006.

Concluiu o CMDC II do Forum Dança, em 1993, desenvolvendo desde então a sua atividade como pedagogo nas áreas da psicologia, comunicação, dança criativa e ainda como crítico de dança.

Foi intérprete dos coreógrafos Madalena Victorino, Rui Nunes e Francisco Camacho até 1996 apresentando-se em várias cidades europeias.

Entre 1996 e 2006 trabalhou no Forum Dança como diretor do Núcleo de Apoio Coreográfico.

Leciona regularmente as disciplinas de “História da Dança” e “Teoria da Dança” e tem apresentado várias comunicações sobre dança na Europa e no Brasil.

Música

Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Aquisição de um vocabulário terminológico específico à música;
  2. Desenvolvimento das capacidades auditivas referentes à deteção, definição e caracterização das principais componentes constituintes do fenómeno musical;
  3. Desenvolvimento da acuidade da escuta;
  4. Desenvolvimento da capacidade de distinguir estilos musicais;
  5. Familiarização com situações específicas à prática musical;
  6. Reconhecimento de relações entre a música e as outras artes do espetáculo;
  7. Desenvolvimento da capacidade de dissertação sobre o fenómeno musical.

 

Objetivos

  • Saber detetar e caracterizar as principais componentes técnicas constituintes de uma música;
  • Conhecer e aplicar o léxico de termos musicais elementar;
  • Distinguir e caracterizar alguns dos principais estilos musicais do passado e dos nossos dias;
  • Saber construir um discurso de carácter genérico sobre música.

 

Biografia

Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.

Teatro

Forum Dança - Miguel Castro Caldas
Miguel Castro Caldas

Conteúdos

Com este curso pretende-se apresentar e discutir alguns modos variados de fazer e ver teatro – hoje e ao longo dos tempos.

Como esses modos podem ser parecidos com aqueles a que se opõem e como também os da mesma família podem estar afinal nos antípodas uns dos outros.

Algumas linhas de força:

O teatro e o antiteatro; o texto dramático e o espetáculo; o teatro e a performance; artes plásticas e artes do espetáculo; encenação e dispositivo; ser personagem ou ser o que se é; ver ou estar dentro.

 

Biografia

Miguel Castro Caldas escreve peças de teatro que antigamente entregava a um encenador, mas agora prefere ser ele a colocá-las em cena com a ajuda de amigos. Fez dramaturgia de espetáculos, traduz ocasionalmente e dá aulas na licenciatura de Teatro na ESAD e na Pós-Graduação em Artes da Escrita na FCSH. Tem o título de Especialista em Artes do Espetáculo e está a preparar um doutoramento no programa em Teoria da Literatura na FLUL. Alguns dos seus textos estão publicados na coleção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos, na editora Ambar, na Douda Correria, na Mariposa Azual, na Culturgest, na Primeiros Sintomas, e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda.

Recentemente publicou a Antologia Se eu vivesse tu morrias e outros textos, publicado na Imprensa Universitária de Coimbra e Enseada, na Douda Correria.

Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela atividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para melhor texto português representado com Se Eu Vivesse Tu Morrias. Alguns dos seus textos estão traduzidos em espanhol, francês, húngaro, inglês e italiano.

Comunicação Cultural

Forum Dança - Inês Lampreia
Inês Lampreia

Conteúdos

  • A importância da comunicação e da estratégia de comunicação aplicada às atividades culturais;
  • Caracterização da identidade do evento, avaliação de público-alvo e seus comportamentos, posicionamento artístico e objetivos do projeto artístico a comunicar, benchmarking;
  • Ferramentas de mapeamento e planeamento estratégico para a comunicação;
  • Identidade visual e linguagem na estratégia de comunicação;
  • Partilha de casos práticos e aplicação de ferramentas de plano estratégico de comunicação;
  • Ferramentas para desenvolvimento de campanhas de comunicação em assessoria de imprensa, digital & redes, indoor & outdoor, ações de visibilidade.

 

Objectivos

  • Compreender o lugar da comunicação no sector cultural e as suas relações com diferentes projetos de diferentes escalas – institucionais e independentes;
  • Obter competências de planeamento e de estratégia em comunicação;
  • Desenvolver mecanismos de análise de projetos artísticos, segmentação de públicos e de meios para a execução de um plano estratégico de comunicação;
  • Conhecer instrumentos e ferramentas para desenvolver a comunicação de um projeto cultural.

 

Biografia

Inês Lampreia é diretora de comunicação da Materiais Diversos, desde março de 2019 e colaboradora em comunicação editorial na Culturgest, desde 2023. Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação (ISCTE), coordenou a comunicação da Agência 25 (2019-2021), dirigiu a comunicação da exposição Festa. Fúria. Femina. – Obras da Coleção FLAD (2020) e o Ciclo de Cinema Outsiders (2021). Entre 2016 e 2019 foi diretora de comunicação da estrutura dedicada às artes performativas Alkantara e, em 2018, do programa Hospitalidade (SCML). Coordenou a comunicação do projeto de artes participativas Dentes de Leão (2022-24, EEGrants), desenvolveu consultoria de comunicação para a Companhia Maior, a coreógrafa Cláudia Dias (projeto A Coleção do meu pai), a coreógrafa Sofia Silva, para a produtora de exposições Terra Esplêndida e para o Centro Cultural de Cascais/Fundação D. Luís. Na área do jornalismo, foi editora da revista VEGA (2004-2008), jornalista da Lanetro.pt (2000-2002) e colaboradora da National Geographic, Diário de Notícias e Fotomagazine.
É professora assistente convidada na Escola Superior de Dança (IPL), desde 2022, onde leciona a unidade curricular de Comunicação em Artes; é formadora de comunicação cultural da Academia Gerador e do curso de produção de espetáculos da World Academy. Desenvolve formação na área da comunicação cultural em diferentes municípios e estruturas institucionais e independentes, um pouco por todo o país.
Em produção cultural foi diretora executiva do MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa (2009-2011), coordenadora executiva da APORDOC – Associação para o Documentário (2013), produtora no Festival Alkantara (2012-2016) e no CITEN – Centro de Imagem e Técnicas Narrativas, da Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2004).
Enquanto autora, foi premiada pela Casa do Alentejo na categoria de conto, em 2011, foi publicada pela Edições Pasárgada, Centro de Estudos Mário Cláudio, pela Kultivera (SE), Universidade de Uppsala (SE) e Editora Urutau.

Gestão Financeira

Forum Dança - Rita Guerreiro
Rita Guerreiro

Conteúdos

  1. A Gestão Financeira no contexto das artes do espetáculo;
  2. Instrumentos de Gestão Financeira;
  3. Financiamento de Projetos Artísticos.

 

Objetivos

  • Reconhecer a utilidade da gestão financeira, no contexto das artes do espetáculo;
  • Utilizar os instrumentos da gestão financeira para analisar e procurar a viabilidade económico-financeira do projeto artístico;
  • Conduzir corretamente pedidos de financiamento para projetos artísticos.

 

Biografia

Rita Guerreiro, licenciada em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa. É gestora na Cassefaz e na Academia de Produtores Culturais.

Foi Diretora de Marketing/Financeira no Teatro Municipal Maria Matos e autora do capítulo de Gestão Financeira do Guia das Artes Visuais e do Espetáculo.

É formadora do módulo de Gestão Financeira no CGPAE/ Forum Dança. Deu aulas na Escola Superior de Teatro e Cinema (Gestão Cultural), ETIC (Gestão e controle orçamental) e na Universidade Católica (Gestão de Empresas Media).

Políticas Culturais

Forum Dança - Paula Varanda
Paula Varanda

Conteúdos

  1. O conceito de políticas culturais: significado, progressão, âmbito e escalas, em Portugal e no limite da Europa;
  2. O papel do Estado: o Ministério da Cultura como entidade normativa e operadora das políticas culturais nacionais promovidas pelo governo central, e a iniciativa autónoma ou complementar do governo local;
  3. Apoio às artes do espetáculo: medidas operacionalizadas pela Direção-Geral das Artes para a concretização das políticas públicas de cultura e instrumentos disponibilizados aos agentes culturais para financiamento da atividade profissional;
  4. Enquadramentos e referências: diretivas e iniciativas europeias e estudos e relatórios estatísticos nacionais.

 

Biografia

Paula Varanda, Lisboa, 1970. Investigadora doutorada em 2016 pela Middlesex University em Humanidades e Estudos Artísticos, concluiu o Master of Arts em Coreografia e Artes Performativas na mesma universidade em 2003 e é licenciada pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.

Foi Diretora-Geral da Direção-Geral das Artes (Ministério da Cultura) em comissão de serviço (2016-2018) e assessora do Instituto das Artes (2004-2007).

É autora dos livros Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projecto Respira (caleidoscópio 2012) e 70 Críticas de Dança (caleidoscópio 2020).

Escreve sobre artes e cultura em várias publicações académicas e culturais e colaborou como crítica com o jornal Público de 2004 a 2016.

Entre 1994 e 2005 profissionalizou-se na produção, gestão e coordenação de projetos artísticos nacionais e internacionais em entidades como Danças na Cidade/Alkantara, Re.Al – João Fiadeiro, Danse Bassin Mediterranée e Body-Data-Space.

Em 2008, criou o Dansul – dança para a comunidade no sudeste alentejano – realizado em parceria com 4 autarquias, assumindo a direção artística e de gestão até dezembro 2015.

Foi professora adjunta na Escola Superior de Dança (2010-2011) e convidada da Faculdade de Motricidade Humana, da ALSUD e do Forum Dança.

Desde 2020 é professora auxiliar convidada no Mestrado em Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e desde 2019 investigadora integrada do Instituto de História da Arte da mesma faculdade.

Interessam-lhe temáticas da inclusão, descentralização e desenvolvimento pela arte e pela educação; as práticas e teorias sobre corpo e novos média na sociedade contemporânea; e as políticas culturais para o acesso e sustentabilidade das artes.

Financiamento Europeu para a Cultura

Forum Dança - Francisco Cipriano
Francisco Cipriano

Conteúdos

A formação pretende proporcionar motivação, conhecimento e a capacidade de detectar oportunidades de financiamento para projetos artísticos e culturais.

 

Num primeiro momento, pretende apresentar de forma sintética o panorama global dos programas comunitários que estão ao dispor de Portugal e que potencialmente podem financiar projetos no domínio das artes e da cultura, fazendo a distinção entre o que são os programas em regime de subsidiariedade – isto é: o que foi/é o Portugal 2020; o que será o novo Portugal 2030; que Programas Operacionais? Como funciona a organização regional? Qual o papel das Comunidades Intermunicipais, como se articulam com o novo Plano de Recuperação e Resiliência? –  e os programas em regime direto com a Comissão Europeia, cuja gestão é direta entre o beneficiário e a Comissão Europeia.

 

Num segundo momento, pretende-se dar os elementos específicos de como transformar uma ideia num projeto, os principais elementos a ter em conta que antecipam a formalização da candidatura: a lógica dos avisos de abertura de concurso, onde apresentar as candidaturas, como fazer os registos nas bases de dados europeias e todas as formalidades necessárias.

 

Por fim, dar a conhecer algumas dicas e truques práticos para encontrar as parcerias certas e inspiração em projetos “campeões” no setor das artes e cultura, na esperança de motivar e dar a compreender como outras instituições acederam aos financiamentos comunitários, fomentando o diálogo e a troca de experiências.

 

Biografia

Francisco Cipriano, mestre em Geografia e Planeamento Regional e Local, está atualmente no Serviço de Planeamento e Estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian, onde é responsável por encontrar e acompanhar as oportunidades de cofinanciamento por fundos comunitários e outras iniciativas e programas europeus que possam enquadrar as várias atividades da fundação.

A sua vida profissional está ligada à execução e acompanhamento, avaliação e controlo de instrumentos de apoio às políticas públicas, sobretudo no âmbito do desenvolvimento regional e da política de coesão.

A sua experiência profissional tem vindo a criar sólidas ligações com a gestão e a implementação dos programas e projetos estruturais da União Europeia e dos Fundos Comunitários em Portugal, designadamente, nos setores artísticos e culturais.

É ainda o impulsionador do projecto Laboratório de Candidaturas, Fundos Europeus para a Arte, Cultura e Criatividade, um espaço de confluência de ideias e pessoas em torno das principais iniciativas de financiamento europeu para o setor cultural.

Para além disso é homem para muitas atividades. É coautor do primeiro guia nacional de surf, Portugal Surf Guide e host no documentário Movement, a journey into Creative Lives.

Direito na Cultura

Forum Dança - Madalena Zenha
Madalena Zenha
Forum Dança - Anabela de Almeida Rodrigues
Anabela de Almeida Rodrigues

Conteúdos

  1. Introdução ao léxico e enquadramento legal nas Artes do Espetáculo;
  2. Direitos de Autor e Direitos Conexos – tipologia, jurisprudência e resultado da transposição de diretivas comunitárias;
  3. O Direito e a Prática;
  4. Obrigações legais da atividade profissional na Produção de Espetáculos;
  5. Noções Elementares do Direito do Trabalho e do contrato de prestação de serviços;
  6. Noção do processo de constituição de associações e sociedades comerciais;
  7. Caracterização do Estatuto do Trabalhador Independente.

Objetivos

  • Identificar e prevenir os processos legais inerentes à atividade de Produção e Promoção de Espetáculos;
  • Ter conhecimento da legislação vigente no que concerne aos Direitos de Autor e Direitos Conexos;
  • Ter noção da relação contratual por conta de outrem e da prestação de serviços;
  • Apreender o processo de constituição de sociedades e associações.

 

Biografias

Madalena Zenha, licenciada em Direito na Universidade de Coimbra. Desde 1989, exerce advocacia, prestando, entre outros, serviços na área da propriedade intelectual, direito civil e direito da família e sucessões, tendo participado em diversas conferências, workshops e congressos, enquanto participante e/ou conferencista.

Tem os cursos de mediadora familiar e de formadora, tendo exercido a atividade de mediadora no Gabinete de Mediação Familiar de Lisboa.
A par da advocacia, de 1989 até 1997, exerceu atividade profissional na área de produção, agência e marketing de espetáculos musicais e representação de artistas.
Desde 2011, pertence ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.
Leciona o módulo de Direito na Cultura desde 2002, no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo do Forum Dança.

 

Anabela de Almeida Rodrigues, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1988. Estágio de advocacia realizado com o Dr. Edgar Valles.

Inscrita na Ordem dos Advogados em 1991, pelo Conselho Distrital de Lisboa, iniciando prática forense nessa mesma data.

Áreas de Prática: Direito das Obrigações; Direito Laboral; Direito de Família; Direito das Sucessões (inventários, habilitações e partilhas) e Direito Societário e Associativo.

Direção de Cena / Espaços Culturais

Forum Dança - Jonas Omberg
Jonas Omberg

Conteúdos

  1. História fundamental do drama e dos Teatros;
  2. A constituição técnica do Teatro;
  3. Princípios fundamentais de Direção de Cena;
  4. Iluminação e Som em Cena;
  5. Cenografia e Figurinos;
  6. Segurança em cena e na sala de espetáculos;
  7. Projeto e materiais em Direção de Cena;
  8. Especificidades técnicas de Dança, Teatro, Cinema e Música;
  9. O papel da direção de cena no processo criativo e em cena.

 

Objetivos

  • Dominar o léxico fundamental das estruturas teatrais;
  • Gerir e administrar as variáveis do palco: figurinos, camarins, cenografia e montagem, segurança; desenho de luz, som e vídeo;

Aptidões básicas e fundamentais na direção de palco: gestão da cena.

 

Biografia

Jonas Omberg é sueco e passou a sua infância na Suécia e a adolescência em Portugal. Entre 1991 e 1996 residiu nos EUA, onde tirou a licenciatura em Teatro, especialização em Representação e Direção de Cena / Produção com estudos complementares em línguas estrangeiras, na Bennigton College em Vermont.

Entre 1997 e 2015 trabalhou como Diretor de Cena no Centro Cultural de Belém, tendo acumulado funções como Coordenador do Departamento da Direção de Cena entre 2008 e 2015.

É desde 2014 Professor Assistente na Escola Superior de Teatro e Cinema onde leciona Técnicas de Palco II no curso da licenciatura em Teatro: Ramo Produção. Desde 2014 também lecciona Direção de Cena no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo no Forum Dança. Desde 2016, trabalha como freelancer em direção de cena e produção.

Estratégias de Programação

Forum Dança - Elisabete Paiva
Elisabete Paiva

Conteúdos

  1. A programação cultural enquanto campo específico de atuação;
  2. Panorâmica sobre a programação cultural em Portugal em relação com o espaço europeu;
  3. Elementos em jogo na constituição de uma programação: autoria, contexto e economia; programadores, criadores, públicos e críticos;
  4. Práticas artísticas contemporâneas e sua relação com conceitos e estratégias de programação;
  5. A relação com os públicos: relevância e participação, tempos e lugares;
  6. Formatos, ritmos e escalas de programação: eventos, ciclos, festivais, programação regular, etc.;
  7. Programação em rede e outras formas de cooperação: exemplos nacionais e internacionais;
  8. Programação em perspetiva: análise comparada de estratégias.

 

Objetivos

  • Compreensão do papel do programador no campo da produção cultural;
  • Aquisição de ferramentas de análise crítica sobre a programação cultural e sua relação com as políticas culturais, a produção artística, a produção de conhecimento e as dinâmicas societais;
  • Reconhecimento de estratégias contemporâneas na área da programação cultural, em particular no caso das artes do espetáculo;
  • Desenvolvimento de sensibilidade e capacidade de diálogo com os vários intervenientes numa programação cultural;
  • Desenvolvimento de competências básicas de conceção e planeamento de uma programação.

 

Biografia

Elisabete Paiva é licenciada em Produção Teatral e mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes.

Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005).

Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Arte e Sociedade

Forum Dança - Narcisa Costa
Narcisa Costa

Objetivos

  • Refletir sobre o poder da arte como um agente de transformação social, com foco na sua capacidade de contribuir para sociedades mais justas;
  • Compreender conceitos-chave como: acesso à cultura, democratização da arte, democracia cultural, arte participativa e arte comunitária, explorando as suas implicações para a construção de uma cultura mais equitativa;
  • Analisar exemplos práticos de projetos de arte participativa, discutindo sobre como essas iniciativas podem promover a transformação social e o envolvimento das comunidades na criação artística e na prática cultural;
  • Discutir as implicações das práticas de participação para as formas de produção artística, investigando como elas alteram a relação entre artistas, instituições e públicos;
  • Refletir sobre o impacto e as mudanças que as práticas participativas podem provocar nas entidades artísticas e nas instituições culturais, influenciado o seu posicionamento social;
  • Desenvolver competências práticas para a criação e produção de projetos culturais participativos ou liderados pelas comunidades.

 

Biografia

Narcisa Costa é gestora de projetos de Arte Participativa e Acesso à Cultura, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Formada pela Escola Superior de Dança (Lisboa) e pela Hoogeschool voor the Kunsten/ European Dance Development Center (Arnhem), desenvolveu grande parte da sua atividade profissional como produtora e gestora de projetos artísticos e culturais, tais como: Festival Danças na Cidade, Companhia Re.Al/João Fiadeiro, Espaço do Tempo, Companhia Clara Andermatt, Alkantara Festival, Arena Ensemble, Festival de Música de Setúbal, entre outros. Nos últimos anos, o seu interesse orientou-se para a promoção da participação e do acesso às artes e cultura, fundamentais para a criação de sociedades mais justas.

Luz e Som (2 módulos)

Forum Dança - Carlos Ramos
Carlos Ramos
Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
    • Meios técnicos;
    • Léxico específico.

 

Objetivos

  • Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.

 

 

Módulo de Luz com Carlos Ramos

Biografia

Carlos Ramos possui o curso de Luminotécnico, IFICT – 1991 e o curso de Cinema, Área de Produção, ESTC – 1995.

Como desenhador de luz destaca o seu trabalho com os criadores Clara Andermatt, Francisco Camacho, Tiago Guedes, Real Pelágio, Vítor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Jonas & Lander, Diana Niepce, Teresa Silva e Elizabete Francisca.

Integrou a direção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, Ponti 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002 a 2012), Artemrede (2005 a 2008), Festival Citemor desde (2008 a 2022), Festival Materiais Diversos (2013 a 2017), BoCA – Biennial of Contemporary Arts (2017 a 2021), Teatro Nacional São Carlos (2017 a 2022).

Integrou a equipa técnica como diretor técnico e operador de luz de vários espetáculos em tour desde 1996, trabalhando entre outros com Vera Mantero, Francisco Camacho, Clara Andermatt, Real Pelágio, Rui Catalão, Teatro do Vestido e John Romão.

Integrou o corpo docente da Unidade Curricular de Produção da Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012.

Atualmente é o diretor técnico da Culturgest.

 

 

Módulo de Som com Rui Campos Leitão

(ver biografia no módulo de Música)

Projeto

As matérias apreendidas no curso ganham corpo e são aplicadas na elaboração de um projeto de âmbito cultural.

Deve contemplar todas as vertentes de planeamento e gestão de um projeto artístico e é acompanhado pela coordenadora pedagógica do Forum Dança (Dora Carvalho) e pelas formadoras de Gestão Financeira (Rita Guerreiro), Estratégias de Programação (Elisabete Paiva) e Comunicação Cultural (Inês Lampreia).

Realiza-se uma sessão de Projeto a cada final dos seguintes módulos:

  • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
  • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
  • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva

Imagem © DR

33.º CGPAE 2025 - Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

33.º CGPAE

Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

7 fevereiro a 20 de dezembro 2025
A 33.ª Edição do CGPAE foi alterada para regime misto: online e presencial.
Novas candidaturas e mais informações aqui.

Introdução

Com uma trajetória consolidada ao longo de mais de três décadas, o Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança é uma referência incontornável na formação de profissionais das artes performativas em Portugal. Este curso é reconhecido pela sua abordagem integrada, combinando fundamentos práticos e teóricos numa formação que se adapta continuamente às exigências do setor cultural.

 

A 33.ª edição, que decorrerá de 7 de fevereiro a 20 de dezembro de 2025, terá lugar no Espaço da Penha, em Lisboa, proporcionando às pessoas participantes um ambiente de aprendizagem dinâmico e conectado ao pulsar artístico do setor. O curso tem sido um motor de transformação profissional, com ex-participantes integrados em equipas de produção de espetáculos, direção de espaços culturais e desenvolvimento de projetos próprios, destacando-se como referências no setor cultural.

 

Com um corpo docente composto exclusivamente por profissionais em atividade no setor, esta formação assegura uma ligação direta ao mercado, refletindo a realidade atual das artes do espetáculo e das estruturas culturais.

Objetivos Gerais

Esta formação tem como principal missão profissionalizar agentes culturais, capacitando-os para:

 

  • Planear e implementar estratégias de gestão, produção, programação e financiamento em projetos culturais.
  • Aplicar conhecimentos diretamente no contexto das artes performativas, promovendo uma integração eficaz no mercado de trabalho.
  • Fomentar uma visão interdisciplinar que permita abordar os desafios culturais com inovação e criatividade.

 

Além disso, a estrutura pedagógica do curso enfatiza o desenvolvimento de competências práticas, proporcionando ferramentas para enfrentar os desafios específicos da área.

Coordenação Pedagógica

A coordenação pedagógica está a cargo de Dora Carvalho, assegurando o rigor e a qualidade que têm marcado todas as edições do CGPAE.

Informações

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do curso e dos processos de candidatura e seleção.

A quem se destina

Este curso é direcionado a agentes culturais que desejam aprofundar os seus conhecimentos e competências na área da Gestão/Produção das Artes do Espetáculo, por forma a desenvolver os seus projetos ou carreiras no setor. Além disso, destina-se igualmente a quem busca uma formação sólida e profissionalizante neste setor.

Corpo Docente / Estrutura Curricular

O corpo docente deste curso é composto por profissionais experientes, todos eles com uma ligação ativa ao setor cultural e às disciplinas que lecionam. Essa característica garante um ensino atualizado, com aulas sempre ligadas às tendências e práticas mais recentes, e que também promove uma ligação direta ao mercado de trabalho, facilitando o desenvolvimento de redes profissionais.

A estrutura curricular abrange:

      • História da Dança (18h), com Ezequiel Santos
      • Música (21h), com Rui Campos Leitão
      • Teatro (21h), com Miguel Castro Caldas
      • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
      • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
      • Políticas Culturais (21h), com Paula Varanda
      • Financiamento Europeu para a Cultura (7h), com Francisco Cipriano
      • Direito na Cultura (21h), com Madalena Zenha
      • Direção de Cena / Espaços Culturais (49h), com Jonas Omberg
      • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva
      • Arte e Sociedade (9h), com Narcisa Costa
      • Som (7h), com Rui Campos Leitão
      • Luz (7h), com Carlos Ramos
      • Projeto (28h)

Horários

Às sextas-feiras das 18h30 às 22h e aos sábados das 10h30 às 14h00.

Alguns sábados poderão ter horário até às 17h00. Interrupção para férias em agosto.

Processo de Candidatura

As pessoas interessadas devem submeter o formulário disponível aqui, anexando o Curriculum Vitae atualizado, uma Carta de Motivação (máximo uma página A4) que detalhe as razões para frequentar o curso, e uma foto tipo passe.

 

    • Data limite de Candidaturas até 20 janeiro de 2025;
    • Entrevistas  27 e 28 janeiro de 2025 (presenciais, no Espaço da Penha, ou on-line, via Zoom).
    • Comunicação de resultados até 29 de janeiro de 2025.

Pagamentos

Taxa de Inscrição: 130 €. Pagamento até ao dia 5 de fevereiro de 2025, após terminar o processo de seleção e ser aceite no curso.

 

Existem três modalidades de pagamento: mensal, trimestral e único.

 

  • Pagamento mensal: 185 € x 9 meses. A primeira mensalidade deve ser paga até dia 5 de fevereiro, as mensalidades restantes até ao dia 8 de cada mês. Não se paga o mês de agosto nem o mês de dezembro. Valor total: 1665 €.
  • Pagamento trimestral: 530 € x 3. Os três pagamentos deverão ocorrer nas seguintes datas: 1.º até dia 5 de fevereiro, 2.º até dia 8 de abril e 3.º até dia 8 de julho. Valor total: 1590 €.
  • Pagamento único: 1498,50 € x 1. Desconto de 10% nas mensalidades no pagamento da totalidade do curso, até dia 26 de janeiro.

Testemunhos de ex-participantes

Regulamento

A.) PARTICIPANTES

A.1.) Deveres 

  1. Frequentar com assiduidade e pontualidade a ação de formação. A presença e participação em todas as atividades do curso são consideradas condições necessárias para a prossecução de um elevado nível pedagógico.
  2. Participantes que ultrapassem o limite de 58 horas de faltas (20% das horas totais) não terão direito ao Certificado de Frequência e Aprovação final do curso. A chegada às aulas 15 minutos depois do seu início corresponde a 1 hora de falta;
  3. Utilizar com cuidado e zelar pela conservação dos equipamentos e demais bens que lhe sejam confiados para efeitos de formação;
  4. Cumprir com os pagamentos;
  5. O atraso no pagamento da mensalidade implicará o pagamento de uma multa de 3€ por cada mês de atraso;

A.2.) Direitos 

  1. Receber a formação em conformidade com os programas estabelecidos;
  2. Obter gratuitamente, no final da acção, o Certificado comprovativo da frequência e aproveitamento (caso estes se verifiquem) no curso;
  3. Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais no decurso da formação;
  4. Receber informação e orientação profissional no decurso da ação de formação;
  5. Receber informação mensal sobre os horários do curso;
  6. Reclamar junto da coordenação da formação, em horário a acordar, e ainda, se a natureza da queixa o justificar, por escrito junto da entidade de formação, a qual responderá apropriadamente e do mesmo modo

 

B.) ENTIDADE FORMADORA

B.1.) Deveres

  1. Respeitar e fazer respeitar as condições de higiene e segurança do local em que decorre a formação;
  2. Não exigir tarefas não compreendidas nos objectivos e âmbito do curso;
  3. Actuar no respeito das normas nacionais de proteção de dados pessoais, nomeadamente mantendo para uso estrito da ação de formação os dados constantes da ficha de formando e dos curricula vitae.

B.2.) Direitos

  1. O cumprimento do regulamento e normas de funcionamento por parte das pessoas participantes;
  2. O tratamento com correção de representantes do Forum Dança e colaboradores;
  3. Efetuar as alterações consideradas necessárias aos horários pré-estabelecidos, comunicando-os atempadamente.

 

C.) AVALIAÇÃO

C.1.) Avaliação qualitativa

  1. Participação e aproveitamento da formação;
  2. Assiduidade e pontualidade.

C.2.) Avaliação quantitativa

  1. No final dos seminários com duração superior a 14 horas;
  2. No projecto final;
  3. No final do curso;
  4. Será utilizada a escala numérica de 0 a 20;
  5. A avaliação só será feita em caso de presença em pelo menos 70% das horas totais de cada seminário.

C.3.) Nota final

  1. Na atribuição da nota final, a valorização de cada seminário será feita de forma ponderada, sendo-lhe atribuída uma nota quantitativa;
  2. A nota final será expressa na escala de 0 a 20. Esta nota será o resultado da ponderação das avaliações dos seminários e da avaliação do projeto final.
  3. A nota final obedecerá à seguinte fórmula:

[ ( Teatro+ Música+ Dança + Comunicação x 3 + Gestão Financeira x 3 + Direção de Cena x 3 + Políticas Culturais + Direito na Cultura + Estratégias de Programação ) / 15 ] x 0,7 + Projeto x 0,3

C.4.) Certificado de formação

No final da ação de formação será entregue um certificado comprovativo da frequência e do aproveitamento obtido.

 

D.) DURAÇÃO DA FORMAÇÃO

O período curricular do curso decorrerá de 1 de março a 20 de dezembro de 2025, num total de 294h de formação.

O horário de frequência será às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 21h30, em regime online (via Zoom) e um sábado por mês, das 10h30 às 14h00, em regime presencial.

Interrupção para férias em agosto. O plano anual do curso será entregue no início do mesmo (podendo ocorrer algumas alterações pontuais que serão atempadamente comunicadas).

Formulário

Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Deve enviar o CV e a Carta de Motivação digitalizados e em formato “.jpeg” ou “.pdf”. A foto tipo passe deve ser enviada em formato “.jpeg” – os ficheiros não podem ultrapassar 1 MB por cada um deles.

Candidaturas encerradas.

Programa completo

História da Dança

Forum Dança - Ezequiel Santos
Ezequiel Santos

Conteúdos

  1. Panorama da História da Dança Ocidental;
  2. A Nova Dança Portuguesa;
  3. Crítica e Estética na Dança Contemporânea.

 

Objetivos

  • Fixar os eixos históricos da Dança Ocidental;
  • Conferir léxico de Dança Contemporânea ao aluno;
  • Utilização da linguagem e ferramentas críticas no âmbito da produção em Dança.

 

Biografia

Ezequiel Santos, psicólogo e psicoterapeuta, docente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril na área de ciências sociais e humanidades, docente convidado na Escola Superior de Dança em Lisboa em 2005/2006.

Concluiu o CMDC II do Forum Dança, em 1993, desenvolvendo desde então a sua atividade como pedagogo nas áreas da psicologia, comunicação, dança criativa e ainda como crítico de dança.

Foi intérprete dos coreógrafos Madalena Victorino, Rui Nunes e Francisco Camacho até 1996 apresentando-se em várias cidades europeias.

Entre 1996 e 2006 trabalhou no Forum Dança como diretor do Núcleo de Apoio Coreográfico.

Leciona regularmente as disciplinas de “História da Dança” e “Teoria da Dança” e tem apresentado várias comunicações sobre dança na Europa e no Brasil.

Música

Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Aquisição de um vocabulário terminológico específico à música;
  2. Desenvolvimento das capacidades auditivas referentes à deteção, definição e caracterização das principais componentes constituintes do fenómeno musical;
  3. Desenvolvimento da acuidade da escuta;
  4. Desenvolvimento da capacidade de distinguir estilos musicais;
  5. Familiarização com situações específicas à prática musical;
  6. Reconhecimento de relações entre a música e as outras artes do espetáculo;
  7. Desenvolvimento da capacidade de dissertação sobre o fenómeno musical.

 

Objetivos

  • Saber detetar e caracterizar as principais componentes técnicas constituintes de uma música;
  • Conhecer e aplicar o léxico de termos musicais elementar;
  • Distinguir e caracterizar alguns dos principais estilos musicais do passado e dos nossos dias;
  • Saber construir um discurso de carácter genérico sobre música.

 

Biografia

Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.

Teatro

Forum Dança - Miguel Castro Caldas
Miguel Castro Caldas

Conteúdos

Com este curso pretende-se apresentar e discutir alguns modos variados de fazer e ver teatro – hoje e ao longo dos tempos.

Como esses modos podem ser parecidos com aqueles a que se opõem e como também os da mesma família podem estar afinal nos antípodas uns dos outros.

Algumas linhas de força:

O teatro e o antiteatro; o texto dramático e o espetáculo; o teatro e a performance; artes plásticas e artes do espetáculo; encenação e dispositivo; ser personagem ou ser o que se é; ver ou estar dentro.

 

Biografia

Miguel Castro Caldas escreve peças de teatro que antigamente entregava a um encenador, mas agora prefere ser ele a colocá-las em cena com a ajuda de amigos. Fez dramaturgia de espetáculos, traduz ocasionalmente e dá aulas na licenciatura de Teatro na ESAD e na Pós-Graduação em Artes da Escrita na FCSH. Tem o título de Especialista em Artes do Espetáculo e está a preparar um doutoramento no programa em Teoria da Literatura na FLUL. Alguns dos seus textos estão publicados na coleção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos, na editora Ambar, na Douda Correria, na Mariposa Azual, na Culturgest, na Primeiros Sintomas, e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda.

Recentemente publicou a Antologia Se eu vivesse tu morrias e outros textos, publicado na Imprensa Universitária de Coimbra e Enseada, na Douda Correria.

Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela atividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para melhor texto português representado com Se Eu Vivesse Tu Morrias. Alguns dos seus textos estão traduzidos em espanhol, francês, húngaro, inglês e italiano.

Comunicação Cultural

Forum Dança - Inês Lampreia
Inês Lampreia

Conteúdos

  • A importância da comunicação e da estratégia de comunicação aplicada às atividades culturais;
  • Caracterização da identidade do evento, avaliação de público-alvo e seus comportamentos, posicionamento artístico e objetivos do projeto artístico a comunicar, benchmarking;
  • Ferramentas de mapeamento e planeamento estratégico para a comunicação;
  • Identidade visual e linguagem na estratégia de comunicação;
  • Partilha de casos práticos e aplicação de ferramentas de plano estratégico de comunicação;
  • Ferramentas para desenvolvimento de campanhas de comunicação em assessoria de imprensa, digital & redes, indoor & outdoor, ações de visibilidade.

 

Objectivos

  • Compreender o lugar da comunicação no sector cultural e as suas relações com diferentes projetos de diferentes escalas – institucionais e independentes;
  • Obter competências de planeamento e de estratégia em comunicação;
  • Desenvolver mecanismos de análise de projetos artísticos, segmentação de públicos e de meios para a execução de um plano estratégico de comunicação;
  • Conhecer instrumentos e ferramentas para desenvolver a comunicação de um projeto cultural.

 

Biografia

Inês Lampreia é diretora de comunicação da Materiais Diversos, desde março de 2019 e colaboradora em comunicação editorial na Culturgest, desde 2023. Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação (ISCTE), coordenou a comunicação da Agência 25 (2019-2021), dirigiu a comunicação da exposição Festa. Fúria. Femina. – Obras da Coleção FLAD (2020) e o Ciclo de Cinema Outsiders (2021). Entre 2016 e 2019 foi diretora de comunicação da estrutura dedicada às artes performativas Alkantara e, em 2018, do programa Hospitalidade (SCML). Coordenou a comunicação do projeto de artes participativas Dentes de Leão (2022-24, EEGrants), desenvolveu consultoria de comunicação para a Companhia Maior, a coreógrafa Cláudia Dias (projeto A Coleção do meu pai), a coreógrafa Sofia Silva, para a produtora de exposições Terra Esplêndida e para o Centro Cultural de Cascais/Fundação D. Luís. Na área do jornalismo, foi editora da revista VEGA (2004-2008), jornalista da Lanetro.pt (2000-2002) e colaboradora da National Geographic, Diário de Notícias e Fotomagazine.
É professora assistente convidada na Escola Superior de Dança (IPL), desde 2022, onde leciona a unidade curricular de Comunicação em Artes; é formadora de comunicação cultural da Academia Gerador e do curso de produção de espetáculos da World Academy. Desenvolve formação na área da comunicação cultural em diferentes municípios e estruturas institucionais e independentes, um pouco por todo o país.
Em produção cultural foi diretora executiva do MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa (2009-2011), coordenadora executiva da APORDOC – Associação para o Documentário (2013), produtora no Festival Alkantara (2012-2016) e no CITEN – Centro de Imagem e Técnicas Narrativas, da Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2004).
Enquanto autora, foi premiada pela Casa do Alentejo na categoria de conto, em 2011, foi publicada pela Edições Pasárgada, Centro de Estudos Mário Cláudio, pela Kultivera (SE), Universidade de Uppsala (SE) e Editora Urutau.

Gestão Financeira

Forum Dança - Rita Guerreiro
Rita Guerreiro

Conteúdos

  1. A Gestão Financeira no contexto das artes do espetáculo;
  2. Instrumentos de Gestão Financeira;
  3. Financiamento de Projetos Artísticos.

 

Objetivos

  • Reconhecer a utilidade da gestão financeira, no contexto das artes do espetáculo;
  • Utilizar os instrumentos da gestão financeira para analisar e procurar a viabilidade económico-financeira do projeto artístico;
  • Conduzir corretamente pedidos de financiamento para projetos artísticos.

 

Biografia

Rita Guerreiro, licenciada em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa. É gestora na Cassefaz e na Academia de Produtores Culturais.

Foi Diretora de Marketing/Financeira no Teatro Municipal Maria Matos e autora do capítulo de Gestão Financeira do Guia das Artes Visuais e do Espetáculo.

É formadora do módulo de Gestão Financeira no CGPAE/ Forum Dança. Deu aulas na Escola Superior de Teatro e Cinema (Gestão Cultural), ETIC (Gestão e controle orçamental) e na Universidade Católica (Gestão de Empresas Media).

Políticas Culturais

Forum Dança - Paula Varanda
Paula Varanda

Conteúdos

  1. O conceito de políticas culturais: significado, progressão, âmbito e escalas, em Portugal e no limite da Europa;
  2. O papel do Estado: o Ministério da Cultura como entidade normativa e operadora das políticas culturais nacionais promovidas pelo governo central, e a iniciativa autónoma ou complementar do governo local;
  3. Apoio às artes do espetáculo: medidas operacionalizadas pela Direção-Geral das Artes para a concretização das políticas públicas de cultura e instrumentos disponibilizados aos agentes culturais para financiamento da atividade profissional;
  4. Enquadramentos e referências: diretivas e iniciativas europeias e estudos e relatórios estatísticos nacionais.

 

Biografia

Paula Varanda, Lisboa, 1970. Investigadora doutorada em 2016 pela Middlesex University em Humanidades e Estudos Artísticos, concluiu o Master of Arts em Coreografia e Artes Performativas na mesma universidade em 2003 e é licenciada pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.

Foi Diretora-Geral da Direção-Geral das Artes (Ministério da Cultura) em comissão de serviço (2016-2018) e assessora do Instituto das Artes (2004-2007).

É autora dos livros Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projecto Respira (caleidoscópio 2012) e 70 Críticas de Dança (caleidoscópio 2020).

Escreve sobre artes e cultura em várias publicações académicas e culturais e colaborou como crítica com o jornal Público de 2004 a 2016.

Entre 1994 e 2005 profissionalizou-se na produção, gestão e coordenação de projetos artísticos nacionais e internacionais em entidades como Danças na Cidade/Alkantara, Re.Al – João Fiadeiro, Danse Bassin Mediterranée e Body-Data-Space.

Em 2008, criou o Dansul – dança para a comunidade no sudeste alentejano – realizado em parceria com 4 autarquias, assumindo a direção artística e de gestão até dezembro 2015.

Foi professora adjunta na Escola Superior de Dança (2010-2011) e convidada da Faculdade de Motricidade Humana, da ALSUD e do Forum Dança.

Desde 2020 é professora auxiliar convidada no Mestrado em Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e desde 2019 investigadora integrada do Instituto de História da Arte da mesma faculdade.

Interessam-lhe temáticas da inclusão, descentralização e desenvolvimento pela arte e pela educação; as práticas e teorias sobre corpo e novos média na sociedade contemporânea; e as políticas culturais para o acesso e sustentabilidade das artes.

Financiamento Europeu para a Cultura

Forum Dança - Francisco Cipriano
Francisco Cipriano

Conteúdos

A formação pretende proporcionar motivação, conhecimento e a capacidade de detectar oportunidades de financiamento para projetos artísticos e culturais.

 

Num primeiro momento, pretende apresentar de forma sintética o panorama global dos programas comunitários que estão ao dispor de Portugal e que potencialmente podem financiar projetos no domínio das artes e da cultura, fazendo a distinção entre o que são os programas em regime de subsidiariedade – isto é: o que foi/é o Portugal 2020; o que será o novo Portugal 2030; que Programas Operacionais? Como funciona a organização regional? Qual o papel das Comunidades Intermunicipais, como se articulam com o novo Plano de Recuperação e Resiliência? –  e os programas em regime direto com a Comissão Europeia, cuja gestão é direta entre o beneficiário e a Comissão Europeia.

 

Num segundo momento, pretende-se dar os elementos específicos de como transformar uma ideia num projeto, os principais elementos a ter em conta que antecipam a formalização da candidatura: a lógica dos avisos de abertura de concurso, onde apresentar as candidaturas, como fazer os registos nas bases de dados europeias e todas as formalidades necessárias.

 

Por fim, dar a conhecer algumas dicas e truques práticos para encontrar as parcerias certas e inspiração em projetos “campeões” no setor das artes e cultura, na esperança de motivar e dar a compreender como outras instituições acederam aos financiamentos comunitários, fomentando o diálogo e a troca de experiências.

 

Biografia

Francisco Cipriano, mestre em Geografia e Planeamento Regional e Local, está atualmente no Serviço de Planeamento e Estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian, onde é responsável por encontrar e acompanhar as oportunidades de cofinanciamento por fundos comunitários e outras iniciativas e programas europeus que possam enquadrar as várias atividades da fundação.

A sua vida profissional está ligada à execução e acompanhamento, avaliação e controlo de instrumentos de apoio às políticas públicas, sobretudo no âmbito do desenvolvimento regional e da política de coesão.

A sua experiência profissional tem vindo a criar sólidas ligações com a gestão e a implementação dos programas e projetos estruturais da União Europeia e dos Fundos Comunitários em Portugal, designadamente, nos setores artísticos e culturais.

É ainda o impulsionador do projecto Laboratório de Candidaturas, Fundos Europeus para a Arte, Cultura e Criatividade, um espaço de confluência de ideias e pessoas em torno das principais iniciativas de financiamento europeu para o setor cultural.

Para além disso é homem para muitas atividades. É coautor do primeiro guia nacional de surf, Portugal Surf Guide e host no documentário Movement, a journey into Creative Lives.

Direito na Cultura

Forum Dança - Madalena Zenha
Madalena Zenha
Forum Dança - Anabela de Almeida Rodrigues
Anabela de Almeida Rodrigues

Conteúdos

  1. Introdução ao léxico e enquadramento legal nas Artes do Espetáculo;
  2. Direitos de Autor e Direitos Conexos – tipologia, jurisprudência e resultado da transposição de diretivas comunitárias;
  3. O Direito e a Prática;
  4. Obrigações legais da atividade profissional na Produção de Espetáculos;
  5. Noções Elementares do Direito do Trabalho e do contrato de prestação de serviços;
  6. Noção do processo de constituição de associações e sociedades comerciais;
  7. Caracterização do Estatuto do Trabalhador Independente.

Objetivos

  • Identificar e prevenir os processos legais inerentes à atividade de Produção e Promoção de Espetáculos;
  • Ter conhecimento da legislação vigente no que concerne aos Direitos de Autor e Direitos Conexos;
  • Ter noção da relação contratual por conta de outrem e da prestação de serviços;
  • Apreender o processo de constituição de sociedades e associações.

 

Biografias

Madalena Zenha, licenciada em Direito na Universidade de Coimbra. Desde 1989, exerce advocacia, prestando, entre outros, serviços na área da propriedade intelectual, direito civil e direito da família e sucessões, tendo participado em diversas conferências, workshops e congressos, enquanto participante e/ou conferencista.

Tem os cursos de mediadora familiar e de formadora, tendo exercido a atividade de mediadora no Gabinete de Mediação Familiar de Lisboa.
A par da advocacia, de 1989 até 1997, exerceu atividade profissional na área de produção, agência e marketing de espetáculos musicais e representação de artistas.
Desde 2011, pertence ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.
Leciona o módulo de Direito na Cultura desde 2002, no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo do Forum Dança.

 

Anabela de Almeida Rodrigues, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1988. Estágio de advocacia realizado com o Dr. Edgar Valles.

Inscrita na Ordem dos Advogados em 1991, pelo Conselho Distrital de Lisboa, iniciando prática forense nessa mesma data.

Áreas de Prática: Direito das Obrigações; Direito Laboral; Direito de Família; Direito das Sucessões (inventários, habilitações e partilhas) e Direito Societário e Associativo.

Direção de Cena / Espaços Culturais

Forum Dança - Jonas Omberg
Jonas Omberg

Conteúdos

  1. História fundamental do drama e dos Teatros;
  2. A constituição técnica do Teatro;
  3. Princípios fundamentais de Direção de Cena;
  4. Iluminação e Som em Cena;
  5. Cenografia e Figurinos;
  6. Segurança em cena e na sala de espetáculos;
  7. Projeto e materiais em Direção de Cena;
  8. Especificidades técnicas de Dança, Teatro, Cinema e Música;
  9. O papel da direção de cena no processo criativo e em cena.

 

Objetivos

  • Dominar o léxico fundamental das estruturas teatrais;
  • Gerir e administrar as variáveis do palco: figurinos, camarins, cenografia e montagem, segurança; desenho de luz, som e vídeo;

Aptidões básicas e fundamentais na direção de palco: gestão da cena.

 

Biografia

Jonas Omberg é sueco e passou a sua infância na Suécia e a adolescência em Portugal. Entre 1991 e 1996 residiu nos EUA, onde tirou a licenciatura em Teatro, especialização em Representação e Direção de Cena / Produção com estudos complementares em línguas estrangeiras, na Bennigton College em Vermont.

Entre 1997 e 2015 trabalhou como Diretor de Cena no Centro Cultural de Belém, tendo acumulado funções como Coordenador do Departamento da Direção de Cena entre 2008 e 2015.

É desde 2014 Professor Assistente na Escola Superior de Teatro e Cinema onde leciona Técnicas de Palco II no curso da licenciatura em Teatro: Ramo Produção. Desde 2014 também lecciona Direção de Cena no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo no Forum Dança. Desde 2016, trabalha como freelancer em direção de cena e produção.

Estratégias de Programação

Forum Dança - Elisabete Paiva
Elisabete Paiva

Conteúdos

  1. A programação cultural enquanto campo específico de atuação;
  2. Panorâmica sobre a programação cultural em Portugal em relação com o espaço europeu;
  3. Elementos em jogo na constituição de uma programação: autoria, contexto e economia; programadores, criadores, públicos e críticos;
  4. Práticas artísticas contemporâneas e sua relação com conceitos e estratégias de programação;
  5. A relação com os públicos: relevância e participação, tempos e lugares;
  6. Formatos, ritmos e escalas de programação: eventos, ciclos, festivais, programação regular, etc.;
  7. Programação em rede e outras formas de cooperação: exemplos nacionais e internacionais;
  8. Programação em perspetiva: análise comparada de estratégias.

 

Objetivos

  • Compreensão do papel do programador no campo da produção cultural;
  • Aquisição de ferramentas de análise crítica sobre a programação cultural e sua relação com as políticas culturais, a produção artística, a produção de conhecimento e as dinâmicas societais;
  • Reconhecimento de estratégias contemporâneas na área da programação cultural, em particular no caso das artes do espetáculo;
  • Desenvolvimento de sensibilidade e capacidade de diálogo com os vários intervenientes numa programação cultural;
  • Desenvolvimento de competências básicas de conceção e planeamento de uma programação.

 

Biografia

Elisabete Paiva é licenciada em Produção Teatral e mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes.

Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005).

Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Arte e Sociedade

Forum Dança - Narcisa Costa
Narcisa Costa

Objetivos

  • Refletir sobre o poder da arte como um agente de transformação social, com foco na sua capacidade de contribuir para sociedades mais justas;
  • Compreender conceitos-chave como: acesso à cultura, democratização da arte, democracia cultural, arte participativa e arte comunitária, explorando as suas implicações para a construção de uma cultura mais equitativa;
  • Analisar exemplos práticos de projetos de arte participativa, discutindo sobre como essas iniciativas podem promover a transformação social e o envolvimento das comunidades na criação artística e na prática cultural;
  • Discutir as implicações das práticas de participação para as formas de produção artística, investigando como elas alteram a relação entre artistas, instituições e públicos;
  • Refletir sobre o impacto e as mudanças que as práticas participativas podem provocar nas entidades artísticas e nas instituições culturais, influenciado o seu posicionamento social;
  • Desenvolver competências práticas para a criação e produção de projetos culturais participativos ou liderados pelas comunidades.

 

Biografia

Narcisa Costa é gestora de projetos de Arte Participativa e Acesso à Cultura, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Formada pela Escola Superior de Dança (Lisboa) e pela Hoogeschool voor the Kunsten/ European Dance Development Center (Arnhem), desenvolveu grande parte da sua atividade profissional como produtora e gestora de projetos artísticos e culturais, tais como: Festival Danças na Cidade, Companhia Re.Al/João Fiadeiro, Espaço do Tempo, Companhia Clara Andermatt, Alkantara Festival, Arena Ensemble, Festival de Música de Setúbal, entre outros. Nos últimos anos, o seu interesse orientou-se para a promoção da participação e do acesso às artes e cultura, fundamentais para a criação de sociedades mais justas.

Luz e Som (2 módulos)

Forum Dança - Carlos Ramos
Carlos Ramos
Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
    • Meios técnicos;
    • Léxico específico.

 

Objetivos

  • Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.

 

 

Módulo de Luz com Carlos Ramos

Biografia

Carlos Ramos possui o curso de Luminotécnico, IFICT – 1991 e o curso de Cinema, Área de Produção, ESTC – 1995.

Como desenhador de luz destaca o seu trabalho com os criadores Clara Andermatt, Francisco Camacho, Tiago Guedes, Real Pelágio, Vítor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Jonas & Lander, Diana Niepce, Teresa Silva e Elizabete Francisca.

Integrou a direção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, Ponti 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002 a 2012), Artemrede (2005 a 2008), Festival Citemor desde (2008 a 2022), Festival Materiais Diversos (2013 a 2017), BoCA – Biennial of Contemporary Arts (2017 a 2021), Teatro Nacional São Carlos (2017 a 2022).

Integrou a equipa técnica como diretor técnico e operador de luz de vários espetáculos em tour desde 1996, trabalhando entre outros com Vera Mantero, Francisco Camacho, Clara Andermatt, Real Pelágio, Rui Catalão, Teatro do Vestido e John Romão.

Integrou o corpo docente da Unidade Curricular de Produção da Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012.

Atualmente é o diretor técnico da Culturgest.

 

 

Módulo de Som com Rui Campos Leitão

(ver biografia no módulo de Música)

Projeto

As matérias apreendidas no curso ganham corpo e são aplicadas na elaboração de um projeto de âmbito cultural.

Deve contemplar todas as vertentes de planeamento e gestão de um projeto artístico e é acompanhado pela coordenadora pedagógica do Forum Dança (Dora Carvalho) e pelas formadoras de Gestão Financeira (Rita Guerreiro), Estratégias de Programação (Elisabete Paiva) e Comunicação Cultural (Inês Lampreia).

Realiza-se uma sessão de Projeto a cada final dos seguintes módulos:

  • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
  • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
  • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva

Imagem © DR

Debates CGPAE Algarve 2024

Debates
CGPAE Algarve

26.novembro.2024 | das 10h30 às 19h

Sala Polivalente Auditório Carlos do Carmo | Lagoa, Algarve

COPRESENÇA

“Este programa extraordinário – que é como é como diz um módulo extracurricular – “COPRESENÇA” é composto por um conjunto de atividades paralelas aos módulos vertebrais do CGPAE assentes na partilha do conhecimento e na transmissão do pensamento através de conversas, mesas-redondas, conferências e na fruição artístico-cultural multidisciplinar: ida a espetáculos de Teatro, Dança, Música e Arte da Performance, etc., exposições de Artes Visuais, ciclos de cinema, etc.
Deste modo – e a fim de criar um contexto de formação informal e descontraído – procuraremos instigar-capacitando as pessoas-participantes desta edição de um espírito e discursos críticos, dando-lhes oportunidade de alargar os horizontes pessoais, aferindo e questionando os seus interesses pelas Artes do Espetáculo na sua multiplicidade – e afinar os seus gostos -, convertendo-se numa oportunidade única para sedimentar conhecimentos, aceder a métodos de trabalho profissional, auscultar de viva(s) voz(es) relatos dos processos criativos, assimilando paradigmas estéticos estabilizados, actuais e contemporâneos.”

Nelson Guerreiro
BÓIA – Associação Cultural
(a salvar vidas desde 2018)

Programa

Promovido pelo Forum Dança, em parceria local com a BÓIA – Associação Cultural, com o apoio e acolhimento da Câmara Municipal Lagoa e do Auditório Carlos do Carmo e também com o apoio dos Municípios de Lagos, Loulé, Faro e Portimão.

Mesa-redonda #01 | 10h30 - 12h30

Políticas Culturais Públicas para a Região do Algarve

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Elsa Cavaco, Chefe da Divisão da Unidade de Cultura da CCDR Algarve
  • Fátima Catarina, Vice-Presidente da Região de Turismo do Algarve

Mesa-redonda #02 | 14h00 - 16h00

Políticas e Programações Artístico-Culturais Municipais:
Lagoa, Loulé, Faro, Portimão e Lagos

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Ana Martins, Vereadora da Cultura do Município de Lagoa
  • Dália Paulo, Diretora Municipal da Cultura do Município de Loulé
  • Gil Silva, Diretor Artístico do Teatro das Figuras, Faro
  • Bruno Inácio, Diretor do Departamento de Cultura e Desenvolvimento Económico do Município de Faro
  • Teresa Mendes, Vereadora da Cultura do Município de Portimão
  • Vera Feu, Direção Artística e Mediação Cultural, Centro Cultural de Lagos

Mesa-redonda #03 | 16h30 - 19h00

Ecossistema Artístico-Cultural do Algarve:
Projectos e estruturas artístico-culturais independentes.

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Teresa Silva, Ar Quente, Faro
  • Carolina Cantinho, Camada, Faro
  • Elsa Marthei, Artis XXI, Lagoa e Questão Repetida, Lagos
  • Ricardo Guerreiro, Colectivo Pátio, Portimão
  • Inês Barracha, Modo, Portimão
  • Alexandra Mello Alvim, Folha De Medronho, Loulé
  • Tiago da Câmara Pereira, Lama Teatro, Faro
  • Helena Menino, Poro Cooperativa Cultural, Lagoa
  • Joana Flor Duarte, Cama a.c., Lagos
  • João Galante, Casa Branca, Lagos
  • Nuno Pereira, LAC – Laboratório de Actividades Criativas, Lagos
  • Berna Huidobro e Lilli Schulz, Teatro Experimental de Lagos

Cartaz

Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024
Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024
32.º CGPAE 2024 - Algarve - Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

Seminários
Abertos 2024

Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo | Algarve/2024

Informações

Arrancamos novamente com os Seminários Abertos, para o ano de 2024.
Este ano, na edição para o Algarve, vamos abrir os módulos de Som, com Rui Campos Leitão e de Luz, com Carlos Ramos.
Os módulos serão realizados em regime on-line, através da aplicação Zoom, e estão disponíveis para quem tenha interesse em participar.

 

Selecione cada uma das seções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações dos Seminários Abertos.

A quem se destina

Agentes culturais que pretendam desenvolver o seu trabalho/projeto na área de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo.
Público em geral com o objetivo de profissionalização.

Horários

Som, com Rui Campos Leitão – 12 e 13 de novembro, das 10h às 13h
Luz, com Carlos Ramos – 19 e 20 de novembro, das 10h às 13h

Inscrição

Para se inscreverem basta enviar um email, juntando-lhe uma pequena biografia atualizada.

Após a aceitação da sua inscrição, deverá submeter também o comprovativo de pagamento pela mesma via.

Pagamentos

Assim que a sua inscrição seja aceite, deverá proceder ao pagamento e enviar o comprovativo do mesmo para o nosso email.
O valor unitário é de 35 €, se pretender frequentar os dois módulos em conjunto, o valor é 60 € pelos dois.

Regulamento

NOTA:

Com as devidas adaptações, o regulamento dos Seminários Abertos aplica-se o mesmo que é usado no curso completo do CGPAE.

Programa

Conteúdos

  1. Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
    • Meios técnicos;
    • Léxico específico.

 

Objetivos

  • Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.

Biografias

Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Rui Campos Leitão

Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.

Forum Dança - Carlos Ramos
Carlos Ramos

Carlos Ramos

Frequentou o curso de Luminotécnico, IFICT – 1991 e o curso de Cinema, Área de Produção, ESTC – 1995.

Como desenhador de luz destaca o seu trabalho com os criadores Clara Andermatt, Francisco Camacho, Tiago Guedes, Real Pelágio, Vítor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Jonas & Lander, Diana Niepce, Teresa Silva e Elizabete Francisca.

Integrou a direção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, Ponti 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002 a 2012), Artemrede (2005 a 2008), Festival Citemor desde (2008 a 2022), Festival Materiais Diversos (2013 a 2017), BoCA – Biennial of Contemporary Arts (2017 a 2021), Teatro Nacional São Carlos (2017 a 2022).

Integrou a equipa técnica como diretor técnico e operador de luz de vários espetáculos em tour desde 1996, trabalhando entre outros com Vera Mantero, Francisco Camacho, Clara Andermatt, Real Pelágio, Rui Catalão, Teatro do Vestido e John Romão.

Integrou o corpo docente da Unidade Curricular de Produção da Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012.

Atualmente é o diretor técnico da Culturgest.

Imagem © Stockgiu

Seminários

Conversa 2
Acessibilidade na Arte

24.setembro.2024 | das 18h às 20h

Espaço Exterior da Casa Fernando Pessoa

Convidados Rita Pires dos Santos, presidente da Acesso Cultura, Marco Paiva, diretor da Terra Amarela e Inês Cóias, artista independente.

Como podemos garantir que a arte e a cultura sejam verdadeiramente inclusivas e acessíveis a todos? Neste segundo dia, focamos nas questões de acessibilidade, desde a inclusão de pessoas com mobilidade condicionada, até práticas que ampliem o alcance da cultura a comunidades diversas. Vamos refletir sobre a responsabilidade das instituições culturais e dos artistas em tornar as suas obras e espaços acolhedores e representativos

Inês Cóias

Inês Cóias
Inês Cóias © Dai Moraes

Inês Cóias, atriz/performer, nascida em 1998, natural de Sintra. Integrou companhias amadoras de Teatro desde criança. Formou-se na Escola Profissional de Teatro de Cascais (2013-2016) e na Escola Superior de Teatro e Cinema (2016-2020). Concluiu o seu estágio Profissional como actriz estagiária no Teatro Nacional D. Maria II (temporada de 2020-2021).
Tem participado em workshops e formações ao longo dos anos, dos quais destaca:
Performance como acção – acção como performance (Raquel André, 2024), Formação de Escrita para interpretes (Sara Carinhas, 2021), Formação em Dobragens (José Jorge Duarte, 2021) (Simon Frankel, 2016) (Maria Camões 2023), Formação para artistas com deficiência (Diana Niepce, 2021).
Ao longo dos anos colaborou em projectos como actriz/performer com os seguintes artistas: Gonçalo Amorim (2020, 2022), Tiago Vieira (2021), Diana de Sousa (2022), Ana Borralho e João Galante (2021, 2023, 2024), Tiago Vieira (2021), Diana Niepce (2021, 2024), Carlos Avillez (2016) entre outros.
Actualmente trabalha como actriz/performer independente.

Rita Pires dos Santos

Rita Pires dos Santos
Rita Pires dos Santos © Matilde Fieschi

Rita Pires dos Santos é mediadora cultural. Em 1998 inicia o seu percurso no mundo dos museus no Museu Nacional do Teatro, Lisboa, onde desempenhou as funções de técnica de museologia. De 2001 a 2022 integrou a equipa do Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, sendo responsável pela criação do Serviço Educativo, concebendo e realizando a programação educativa desta instituição, e desempenhando funções de coordenação. Nos entre tantos forma-se em História da Arte (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), e tem uma pós-graduação em Museologia (FCSH – Universidade Nova de Lisboa). Associada da Acesso Cultura desde 2014, tendo feito parte dos órgãos sociais, e desde 2023 como Presidente da Direcção. Actualmente, colabora activamente com a Acesso Cultura, nomeadamente no acompanhamento e realização de ações de capacitação, e, ainda, através da participação em diversas conferências e encontros. Retomou a actividade de mediadora cultural, em regime de freelancer, com projectos educativos em escolas e instituições culturais.

Marco Paiva

Marco Paiva
Marco Paiva © DR

Marco Paiva, licenciado em Teatro – Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
Concluiu em 2008 o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral École Des Mêitres, dirigido pelo encenador brasileiro Enrique Diaz (CIA dos Atores).
PÓS GRADUAÇÃO em Empreendedorismo e Estudos da Cultura – Ramo de Gestão Cultural, no ISCTE.
Colabora como ator, encenador e mediador, com diversas organizações culturais e estruturas de criação artística nacionais e internacionais.
Colaborou com o projeto Crinabel Teatro desde 2000, assumindo as responsabilidades da coordenação artística entre 2008 e 2021.
Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas
inclusivas.
É desde 2023 professor assistente convidado na Escola Superior de Teatro e Cinema, coordenando a unidade curricular Práticas Artísticas Inclusivas.

Informação geral

Ficha Técnica
Conversas organizadas pela turma do 31.° Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo/ Forum Dança 2024
Convidados Inês Cóias, Rita Pires dos Santos e Marco Paiva
Acolhimento Casa Fernando Pessoa
Agradecimentos Casa Fernando Pessoa – Margarida Pacheco

 

Local
Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, N.º 18, 1250-088 Lisboa
Campo de Ourique

 

Espaço com limitação para 32 lugares, garanta o seu lugar através dos seguintes contactos:
Email conversasqueimportam2024@gmail.com
Telemóvel +351 920 014 312

Acolhimento

Casa Museu Fernando Pessoa

Conversa 1
Terceiros Espaços

17.setembro.2024 | das 18h às 20h

Espaço Exterior da Casa Fernando Pessoa

Convidados Marta Silva, da Largo Residências e Tiago Vieira, da Latoaria.

Como os espaços alternativos – galerias independentes, estúdios colaborativos e outros locais fora do circuito tradicional – estão a redefinir a cena artística? Exploramos o conceito de “terceiros espaços” como pontos de encontro e inovação criativa num registo também ele social. Nesta conversa, debateremos o impacto desses ambientes na construção de novas formas de expressão e interação, quebrando barreiras entre arte, comunidade e território. Descubra como a transformação de espaços pode expandir os horizontes da criação artística.

Marta Silva

Marta Silva
Marta Silva © Rita Ansone

Marta Silva, nasceu no Porto em 1978, formada em Dança e Ciências da Educação, trabalhou sempre ligada à área da cultura quer enquanto bailarina, professora e produtora com diversos públicos e instituições, em variados contextos sociais. Em 2014 mudou-se para Lisboa. Nos últimos quinze anos tem aprofundado o seu trabalho de gestora cultural numa relação mais profunda com a intervenção social e desenvolvimento local. Em 2012 fundou e é Presidenta da cooperativa cultural e de solidariedade social LARGO Residências, sediada em Arroios (Lisboa), cujo trabalho tem sido reconhecido por inúmeros grupos de trabalho nacionais e europeus no campo da Cultura, Inclusão Social e Desenvolvimento local. Em 2021 o trabalho desta cooperativa recebeu o Prémio Acesso Cultural na área do acesso social, e voto de Louvor do Município de Lisboa em 2023. Participou enquanto Júri e vários concursos, destacando nos concursos da Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura, Artes de Rua e Dança Contemporânea (2017/2018) e Artes Sem Limites – Projectos de Parceria (2020).
Em 2021 é eleita pela assembleia de representantes da Associação Mutualista Montepio Geral.
Recebeu o Prémio Natércia Campos 2023, enquanto Melhor Produtor Cultural, distinguido pela Academia de Produtores Culturais.

Tiago Vieira

Tiago Vieira
Tiago Vieira © DR

Tiago Vieira, formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema, complementou a sua formação em vários workshops de teatro, dança e performance, nomeadamente Teatro Praga, Olga Mesa, Vera Mantero, Susana Vidal, Miguel Moreira, Meg Stuart, Marlene Freitas, Joana Craveiro, Amália Bentes, Vitor Roriz e Sofia Dias, Francisco Camacho. Já trabalhou com Mónica Calle, Miguel Moreira, Vera Mantero, Carlota Lagido, Ana Borralho e João Galante, Ana Ribeiro, Rui Catalão, Miguel Bonneville, Ricci/forte, BLITZ THEATREGROUP (Grécia), Vânia Rovisco, Mónica Garnel, Catarina Vieira, Teatro Praga. A partir de 2011 começou a criar os seus próprios espectáculos onde é responsável pela encenação, dramaturgia, cenografia, figurinos, vídeo, paisagem sonora, paisagem coreográfica. Produzindo mais do que um espectáculo por ano, alia o trabalho de encenação ao trabalho de formador de teatro com diferentes faixas etárias destacando-se o seu Laboratório de Composição Teatral que já vai na oitava edição. Em 2019 realiza um mestrado na RITS School em Bruxelas tendo apresentado dois espetáculos: Manifest um solo em que durante 12 horas dançou a Sagração da Primavera para um espectador de cada vez, o seu espetáculo final Trummer foi apresentado no palco principal do KVS THEATRE. Nesse mesmo ano realizou uma caminhada pela Alemanha que começou num campo de concentração perto de Berlin e terminou na campa da Pina Bausch. Há onze anos que é coproprietário de um espaço de criação de Artística em Lisboa: LATOARIA. Em 2022 participou no espetáculo Sagração da Primavera dos TEATRO PRAGA, deu aulas na ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA e coordenou o projeto comunitário de investigação Não recomendado à Sociedade. Em 2023 encenou os espetáculos: Coreografia para uma santificação, Aurora, Não recomendado à sociedade, Exercício de beleza, do Êxtase, Procura-se coprodução para 20 intérpretes-10 anos da Latoaria, Ein Stuck fur Zaratrusta, Hamlet: um delírio. Em 2023 entrou no espetáculo Bravo 2023 do Teatro Praga. Em 2024 encenou de Janeiro a Julho 11 performances. Nesse mesmo ano realizou o primeiro espetáculo da companhia Tiago Vieira e os Melancólicos Tropicais e iniciou um projeto comunitário na Latoaria com a adolescentes e adultos. DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES um espetáculo de Tiago Vieira foi considerado pelo jornal Expresso como um dos melhores espetáculos do ano de 2020.

Informação geral

Ficha Técnica
Conversas organizadas pela turma do 31.° Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo/ Forum Dança 2024
Convidados Marta Silva e Tiago Vieira
Acolhimento Casa Fernando Pessoa
Agradecimentos Casa Fernando Pessoa – Margarida Pacheco

 

Local
Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, N.º 18, 1250-088 Lisboa
Campo de Ourique

 

Espaço com limitação para 32 lugares, garanta o seu lugar através dos seguintes contactos:
Email conversasqueimportam2024@gmail.com
Telemóvel +351 920 014 312

Acolhimento

Casa Museu Fernando Pessoa
Forum Dança - Meg Stuart | PACAP 8

Candidatura
para bolsa de estudo

PACAP 8 | Meg Stuart

De 10 de fevereiro a 26 de julho de 2025

Bolsa dirigida a artistas negras/os residentes em Portugal

 

O Forum Dança abre uma nova fase de candidaturas para o PACAP 8 – Programa Avançado de Criação em Artes Performativas.

Esta fase é dirigida exclusivamente a artistas negras/os residentes em Portugal, para a uma bolsa de estudo com redução de 100% do valor das propinas.

As candidaturas vão estar abertas até dia 13 de junho.

As respostas serão dadas a 17 de junho.

Mais informações

A informação completa sobre o PACAP 8 está disponível aqui.

Língua

O inglês será a língua oficial do programa.

 

Importante!
As candidaturas têm de ser enviadas em inglês.

Datas

  • Fecho de candidaturas 13.06.2024
  • Resultados da pré-seleção 17.06.2024
  • Workshop Audição 29.07.2024 – 03.08.2024
  • Resultados finais 30.09.2024
  • Datas do programa 10.02.2025 – 26.07.2025

Candidaturas

Elementos a enviar:

 

  • CV + 1 foto
  • 3 vídeos curtos do seu trabalho artístico, incluindo registos como criador e enquanto participante em projetos colaborativos (enviar link Vimeo/ YouTube)
  • 1 vídeo acerca de algo que nunca tenha feito antes
  • 1 carta de motivação + 1 partitura MyS sob a forma de, por exemplo, textos ou imagens (2 págs. máx.), inspirados nas perguntas abaixo:

 

    • O que sonha aprender na MyS?
    • Quem são os seus heróis, antepassados e influências artísticas?
    • O que significam para si o mistério e a magia? Defina.
    • Que experiências espirituais influenciam o seu trabalho artístico?
    • Será um espaço coletivo. Que competências pode oferecer ao grupo? Quais são os seus poderes especiais? Que tipo de prática diária tem, e como se organiza?
    • O que o mantém acordado à noite? Que temas o têm obcecado? O que precisa de largar?
    • Sente-se confortável com o silêncio?
    • What’s love got to do with it? (O que o amor tem a ver com isso?)

! NOTA IMPORTANTE !

Não aceitamos links para download de vídeos.

Os links enviados devem dar acesso direto à visualização online dos ficheiros (Youtube, Vimeo, etc.).

Apenas aceitamos como ficheiros para download o Curriculum vitæ, a fotografia e a carta de motivação.

Formulário

Importante!
As candidaturas e toda a documentação têm de ser enviadas em inglês.
Esta chamada de candidaturas é dirigida exclusivamente a artistas negras/os residentes em Portugal.

 

As candidaturas já se encontram encerradas.

Actividades PACAP 8

Palestras PACAP 8 / Mystery School

Apoios e Parcerias

Coprodução PACAP 8: Culturgest | Teatro do Bairro Alto | Anda & Fala | Walk e Talk | Goethe-Institut Portugal, no âmbito do festival Kulturfest.

Coprodução em Residência PACAP 8: O Espaço do Tempo

Apoios PACAP 8: Alkantara | Casa da Dança – Almada | Fundação GDA | Kees Eijrond Foundation | OPART, E.P.E/Estúdios Victor Córdon | O Rumo do Fumo | Piscina

Forum Dança | Parcerias e Apoios PACAP 8
Forum Dança - Meg Stuart | PACAP 8

PACAP 8
2025

Programa Avançado de Criação em Artes Performativas

Meg Stuart

De 10 de fevereiro a 26 de julho de 2025

Candidaturas abertas

Até 31 de maio de 2024
“Cada novo começo
leva-nos a um mistério.

Cada começo transporta
esse potencial do desconhecido.
Está relacionado com a forma
como nos movemos,
como ouvimos,
como escutamos,
como passamos tempo com algo,

como vemos o que nos rodeia.”
Meg Stuart

Apresentação

PACAP 8 / Mystery School of Choreography
Conceito e Direção Artística: Meg Stuart
Colaboração Artística: Ana Rocha

Proposta

O Forum Dança convida a coreógrafa Meg Stuart como curadora para a 8.ª edição do PACAP a ter lugar em Lisboa, 2025, que propõe o seu conceito e projeto Mystery School of Choreography. Para esta edição, Meg Stuart convida Ana Rocha como colaboradora artística.

 

Mystery School of Choreography (MyS) é um programa de estudos experimentais não convencionais para artistas performativos. É um lugar onde o fascínio pelo metafísico se entrelaça com a composição, a coreografia e a criação artística.

 

Durante estes seis meses, de fevereiro a julho de 2025, trabalharemos no estúdio do Forum Dança, no espaço teatral do Teatro do Bairro Alto, nas galerias da Culturgest, rodeados pela natureza e longe da capital portuguesa n’O Espaço do Tempo, Montemor-o-Novo, e na Ilha de São Miguel, Açores, na Bienal Walk&Talk. Do espaço interior à rua, vamos passar por estas residências em conjunto para refletir e praticar.

 

MyS consistirá em encontros com artistas que partilharão a sua cosmologia pessoal, a sua experiência e o seu processo. Os participantes abordarão os temas da MyS através de momentos de reflexão e, acima de tudo, através de momentos coletivos de performance e de diálogo. A MyS propõe criar um espaço que não se destina a converter ou doutrinar, mas a revelar e criar estruturas para o processo de partilha.

 

Como podemos ligar-nos a esse conhecimento de forma mais precisa? Partindo de uma posição de não-saber. A MyS procura cultivar a atitude do principiante, soltando-se libertando-se de expetativas. Partindo do que nos fascina, estamos também a praticar um sentido de encantamento, como se vivêssemos um sonho lúcido em conjunto. Seremos guiados pela natureza, causa e efeito, transformação energética, desorientação e adivinhação, geometria sagrada, visões rítmicas e voz, alquimia, amor e política, não-localidade e física quântica, contemplação profunda e interior.

 

MyS considera a transmissão de conhecimentos e as perceções ocultas, que não são acessíveis através de meios convencionais, enquanto base para a aprendizagem e para a criação artística através de uma exploração partilhada.

 

MyS centrar-se-á em questões que vão para além das práticas puramente físicas e que podem ser exploradas numa dimensão coletiva, tais como:

 

Como podemos fomentar a imaginação em nós próprios em correlação com o que nos rodeia?
Como podemos (re)alinhar os nossos processos de investigação num encantamento interdimensional?
Como podemos negociar e aprender com a indeterminação, os espaços corpóreos não definidos e os reinos invisíveis, tanto quanto os futuros fictícios?
Como podemos criar uma compreensão mais holística e compassiva do mesmo?
Como partilhamos o fascínio?
Como valorizamos diferentes funções e formas, diferentes tipos de material e de investigação?
Como desenvolvemos e cultivamos uma fonte de colaboração criativa com energias, forças visíveis e invisíveis?

 

MyS é um passo em direção a uma compreensão mais profunda da aprendizagem, da prática e da ativação do conhecimento que está muitas vezes presente nas artes performativas, mas que não é abordado diretamente. Na MyS esboçaremos possibilidades para o futuro da dança e da comunidade.

Participantes

O programa PACAP 8 / MyS é concebido como uma viagem transformadora. Na MyS, trabalharemos juntos: ambientalmente conscientes, socialmente empenhados, passando pelo acesso metafísico para transformar a aprendizagem profunda num ato político. Trabalharemos em conjunto com o corpo e a voz, com o pensamento percetivo crítico.

 

Procuramos artistas profissionais experientes e disponíveis para trabalhar num programa de arte coletiva. Criadores e sonhadores que tenham um forte interesse no entrelaçamento da metafísica e da arte, com generosidade de espírito, pensadores livres, abertos à exploração partilhada, rigorosa e lúdica do desconhecido. O programa MyS procura participantes que já tenham feito trabalho emocional interior, com os pés na terra, não conformistas, sensíveis aos processos dos outros e altamente motivados. Os participantes devem ser flexíveis, apaixonados pela improvisação, abertos a procedimentos aleatórios e a estruturas experimentais.

 

Durante o programa MyS, devem estar dispostos a abandonar noções preconcebidas, a confiar num processo coletivo e a desenhar outros futuros possíveis através de um processo experimental, intensivo e rigoroso. Os participantes terão a oportunidade de pesquisar e compor em vários formatos e ambientes. MyS é um programa colaborativo de seis meses, onde os participantes serão cocriadores e colaboradores com a natureza, com forças desconhecidas e com artistas convidados.

Informações

Pessoas convidadas

  • Benoît Lachambre
  • CAConrad
  • Doug Weiss
  • Gaya de Medeiros
  • Isabela Santana
  • Justin F. Kennnedy
  • Keith Hennessy
  • Márcio Kerber Canabarro
  • Maria F. Scaroni
  • Mariana Tengner Barros
  • Mayfield Brooks
  • Mieko Suzuki
  • Odete
  • Renan Martins
  • Sigal Zouk
  • Xullaji

 

… entre outros a confirmar.

Língua

O inglês será a língua oficial do programa.

 

Importante!
As candidaturas têm de ser enviadas em inglês.

Datas

  • Fecho de candidaturas 31.05.2024
  • Resultados da pré-seleção 17.06.2024
  • Workshop Audição 29.07.2024 – 03.08.2024
  • Resultados finais 30.09.2024
  • Datas do programa 10.02.2025 – 26.07.2025

Horários

Os horários serão intensos e flexíveis. Antes do início do programa será enviado um esboço do horário de trabalho.

Candidaturas

Elementos a enviar:

 

  • CV + 1 foto
  • 3 vídeos curtos do seu trabalho artístico, incluindo registos como criador e enquanto participante em projetos colaborativos (enviar link Vimeo/ YouTube)
  • 1 vídeo acerca de algo que nunca tenha feito antes
  • 1 carta de motivação + 1 partitura MyS sob a forma de, por exemplo, textos ou imagens (2 págs. máx.), inspirados nas perguntas abaixo:

 

    • O que sonha aprender na MyS?
    • Quem são os seus heróis, antepassados e influências artísticas?
    • O que significam para si o mistério e a magia? Defina.
    • Que experiências espirituais influenciam o seu trabalho artístico?
    • Será um espaço coletivo. Que competências pode oferecer ao grupo? Quais são os seus poderes especiais? Que tipo de prática diária tem, e como se organiza?
    • O que o mantém acordado à noite? Que temas o têm obcecado? O que precisa de largar?
    • Sente-se confortável com o silêncio?
    • What’s love got to do with it? (O que o amor tem a ver com isso?)

! NOTA IMPORTANTE !

Não aceitamos links para download de vídeos.

Os links enviados devem dar acesso direto à visualização online dos ficheiros (Youtube, Vimeo, etc.).

Apenas aceitamos como ficheiros para download o Curriculum vitæ, a fotografia e a carta de motivação.

Propinas

  • Inscrição: 200€;
  • Pagamento integral do curso: 2000€;
  • Pagamento em duas prestações: 1100€ x 2.

 

Por favor, não deixe de concorrer por causa de questões financeiras.

Se as propinas forem um motivo de preocupação para si, inclua uma carta na sua candidatura explicando a sua situação financeira.

Bolsas

Existem algumas bolas de estudo disponíveis:

 

  • 2 Bolsas de estudo que oferecem uma redução de 50% do valor das propinas;
  • 1 Bolsa com redução de 100% do valor das propinas, destinada a artistas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) ou a artistas negros radicados em Portugal.

 

Outras sugestões para apoios:

 

  • Artistas residentes em Portugal podem beneficiar de uma redução até 50% do valor das propinas através de bolsas de estudo atribuídas pela Fundação GDA (no caso de cooperantes da GDA a redução pode ser até 75%);
  • Artistas residentes em países que fazem parte da Europa Criativa podem candidatar-se ao programa Culture Moves Europe.

 

Por favor, não deixe de concorrer por causa de questões financeiras.
Se as propinas forem um motivo de preocupação para si, inclua uma carta na sua candidatura explicando a sua situação financeira.

Candidatura

Até 31 de maio de 2024

Formulário

Importante!
 As candidaturas e toda a documentação têm de ser enviadas em inglês.

 

Candidaturas encerradas

Biografias

Meg Stuart

Forum Dança | PACAP 8 - Meg Stuart
Meg Stuart © Camille Blake

Coreógrafa, realizadora e bailarina, vive e trabalha em Berlim e Bruxelas. Com a sua companhia, Damaged Goods, fundada em 1994, criou mais de trinta produções, que vão desde solos e duetos a peças de grupo, trabalhos de vídeo, criações site-specific e projetos de improvisação.

 

O seu trabalho move-se livremente entre os géneros da dança, do teatro e das artes visuais, impulsionado por um diálogo contínuo com artistas de diferentes disciplinas.

 

Através de ficções e camadas narrativas em constante mudança, Meg Stuart explora a dança como uma fonte de cura e uma forma de transformar o tecido social.

 

A improvisação é uma parte importante da sua prática, como estratégia para se mover a partir de estados físicos e emocionais ou da memória dos mesmos.

 

Tem recebido diversos prémios pelo seu trabalho, nomeadamente o Leão de Ouro de Carreira na Biennale di Venezia em 2018 e foi agraciada com a Guggenheim Fellowship em 2023.

 

Mais informação: www.damagedgoods.be

Ana Rocha

Forum Dança | PACAP 8 - Ana Rocha
Ana Rocha © Vitorino Coragem

Curadora, coreógrafa, performer, dramaturga e professora. Tem sido produtora de artes visuais, música e artes performativas (teatro/dança contemporânea), colabora como gestora de produção de projetos culturais.

 

Faz mediação na área da Cultura e das Artes, criando uma linguagem de pesquisa de ação artística e sociopolítica engajada no desenvolvimento potencial do processo de criação e seu contexto.

 

Ana Rocha opera em campos de multiplicidade e diversidade cultural, corelacionando pontos de reflexão e transição, através do acompanhamento e consultoria de instituições, organizações sem fins lucrativos, coletivos artísticos e criadores nacionais e internacionais.

Participantes

Ana Szopa (PL), António Bollaño (PT), Arash Khakpour (IR), Emily da Silva (BR), Guillermo Tarasewicz (UY), Isabela Rossi (BR/IT), iSaAc iSaBeL Espinoza Hidrobo (EC), Julia Kosałka (PL), Kaya Freeman (PT), María Ibarretxe (ES), Martha Kotsia (GR), Michiru Shin (JP), Natacha Campos (PT), Raul Aranha (IN), Salomé Pham-Van-Hué (FR), Sepideh Khodarahmi (SE/IR), Śomi Śniegocka (PL), Therese Bendjus (DE) e Tiago Vieira (PT).

Actividades PACAP 8

Palestras PACAP 8 / Mystery School

Apoios e Parcerias

Coprodução PACAP 8: Culturgest | Teatro do Bairro Alto | Anda & Fala | Walk e Talk | Goethe-Institut Portugal, no âmbito do festival Kulturfest.

Coprodução em Residência PACAP 8: O Espaço do Tempo

Apoios PACAP 8: Alkantara | Casa da Dança – Almada | Fundação GDA | Kees Eijrond Foundation | OPART, E.P.E/Estúdios Victor Córdon | O Rumo do Fumo | Piscina

Forum Dança | Parcerias e Apoios PACAP 8

Créditos da imagem de topo © João Tabarra (2024)

Forum Dança - Meg Stuart | PACAP 8

PACAP 8
em breve

Programa Avançado de Criação em Artes Performativas

Curadoria de Meg Stuart

De 10 de fevereiro a 26 de julho de 2025

O Forum Dança, convidou a coreógrafa Meg Stuart para a curadoria da 8ª edição do PACAP que vai decorrer em 2025.

 

Meg Stuart é coreógrafa e bailarina, nascida nos Estados Unidos da América e que trabalha entre Bruxelas e Berlim com a sua companhia Damaged Goods. A obra de Meg Stuart, que inclui mais de trinta criações, situa-se na fronteira entre a dança e o teatro. Meg Stuart tem estado na vanguarda de numerosos projectos de improvisação e colabora regularmente com artistas nos domínios das artes visuais, da música e da dança.

 

Mais informações sobre esta próxima edição e processo de candidaturas em breve.

 

Mais informações sobre Meg Stuart/Damaged Goods aqui.

Actividades PACAP 8

Palestras PACAP 8 / Mystery School

Apoios e Parcerias

Coprodução PACAP 8: Culturgest | Teatro do Bairro Alto | Anda & Fala | Walk e Talk | Goethe-Institut Portugal, no âmbito do festival Kulturfest.

Coprodução em Residência PACAP 8: O Espaço do Tempo

Apoios PACAP 8: Alkantara | Casa da Dança – Almada | Fundação GDA | Kees Eijrond Foundation | OPART, E.P.E/Estúdios Victor Córdon | O Rumo do Fumo | Piscina

Forum Dança | Parcerias e Apoios PACAP 8

Créditos da imagem de topo © Edouard Jacquinet (2018)

Forum Dança - PACAP 7

Participantes
PACAP 7

Biografias

Selecione cada uma das secções abaixo para conhecer as pessoas que participam no PACAP 7.

Beatriz Baião (PT)

Forum Dança - PACAP 7 - Beatriz Baião (PT)
Forum Dança - PACAP 7 - Beatriz Baião (PT)

Beatriz Baião, 2001, Setúbal. Iniciou a vida artística com aulas de ballet no centro de ginástica do Vitória F.C., onde permaneceu durante 8 anos.

Contudo, a procura de algo mais levou-a ao teatro.

Licenciada em Teatro, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, procura agora descobrir-se cada vez mais tanto enquanto atriz/bailarina, encenadora e quiçá artista.

Carlota Mantecón (ES)

Forum Dança - PACAP 7 - Carlota Mantecón (ES)
Forum Dança - PACAP 7 - Carlota Mantecón (ES)

Carlota Mantecón (Tenerife, Espanha). Na minha prática artística relaciono-me com o sonoro ou o tátil, desenvolvendo sensibilidades somáticas e percetivas como ponto de partida para explorar outras formas de convivência.

Fabulo com coreografias entre o singular e o plural, numa tentativa de deslocar o olhar individualista normativo.

Damien Najean (FR)

Forum Dança - PACAP 7 - Damien Najean (FR)
Forum Dança - PACAP 7 - Damien Najean (FR)

Damien Najean. Formado em arquitetura, afastei-me da gestão convencional de projetos para procurar caminhos alternativos na arquitetura. Juntando-me a coletivos de arquitetura, experimentei várias ligações entre arquitetura, planeamento urbano, eventos e locais de construção abertos.

A aprendizagem da alvenaria de terra crua permitiu-me ligar a mão que concebe à mão que constrói, integrando ao mesmo tempo uma crítica das relações de dominação.

Hoje, estou convencido de que é através da dança que consigo ligar e fazer evoluir as minhas abordagens da arquitetura para alimentar uma liberdade que toma o poder sobre os nossos meios de subsistência e interdependências.

Giulia Romitelli (IT)

Forum Dança - PACAP 7 - Giulia Romitelli (IT)
Forum Dança - PACAP 7 - Giulia Romitelli (IT)

Com formação em dança e arquitetura, Giulia Romitelli é fascinada pela fusão entre movimento, artes visuais e plásticas.

A sua pesquisa atual investiga o corpo como um repositório de memórias e sonda as características existenciais da humanidade.

Guillermina Gancio (UY)

Forum Dança - PACAP 7 - Guillermina Gancio (UY)
Forum Dança - PACAP 7 - Guillermina Gancio (UY)

Guillermina Gancio Bertoletti. Nasceu no Uruguai em 1994. Formou-se na Escola Nacional de Dança do Uruguai na divisão de dança contemporânea.

Participou em seminários com artistas nacionais e estrangeiros.

Trabalha como professora e coreógrafa com crianças, jovens e adultos; como fotógrafa de projectos cénicos e, desde 2013, como intérprete de peças que combinam dança e performance.

Hernie Harmon (DE)

Forum Dança - PACAP 7 - Henri Kirsch (DE)
Forum Dança - PACAP 7 - Henri Kirsch (DE)

Hernie Harmon é um artista multidimensional, que explora a vida através do corpo expressivo da performance, da natureza e do Butoh.

Jakob von Kietzell (DE)

Forum Dança - PACAP 7 - Jakob von Kietzell (DE)
Forum Dança - PACAP 7 - Jakob von Kietzell (DE)

Jakob von Kietzell é um criativo multidisciplinar na interseção do movimento, das artes visuais e do design, baseado em Berlim e pela Europa.

É apaixonado por colaborações cruzadas, explorando as interações humanas e o trabalho site-specific.

Joana Duvet (PT)

Forum Dança - PACAP 7 - Joana Duvet (PT)
Forum Dança - PACAP 7 - Joana Duvet (PT)

Joana Duvet  iniciou-se nas artes visuais, na Escola Artística António Arroio. Mais tarde, curiosa pela plasticidade têxtil, dedicou-se aos bordados artesanais, na Royal School of
Needlework. Em Portugal, Joana licenciou-se em design de moda e têxtil.

O seu fascínio pela dança levou-a ao ballet clássico e à dança contemporânea.

Atualmente, explora práticas de corpo.

Katerina Giannouli (GR)

Forum Dança - PACAP 7 - Aikaterini Giannouli (GR)
Forum Dança - PACAP 7 - Aikaterini Giannouli (GR)

Katerina Giannouli (ela/ele) é uma artista performativa e coreógrafa que vive em Atenas. Licenciou-se em Psicologia (Reino Unido) e em Estudos de Dança (Grécia).

A sua prática artística é frequentemente alimentada pela introspeção e por desafios pessoais, entrelaçando elementos autobiográficos para aprofundar a sua exploração do eu e do limiar entre o pessoal e o coletivo. As suas explorações temáticas incluem, entre outras, diálogos internos sobre o medo e a perda, o complexo processo de transformação e a delicada interação entre o prazer, a intimidade e as lutas da prestação de cuidados. Na elaboração da sua visão criativa, utiliza uma variedade de ferramentas e meios, tais como o corpo e os seus sentidos, o movimento, objectos encontrados, a escrita e o desenho. Nas suas coreografias, integra frequentemente elementos de repetição, linearidade e saltos para estabelecer estrutura e ritmo.

É membro fundador do M54 Collective, um espaço independente que visa apoiar a comunidade de dança e a cena artística ateniense, acolhendo espectáculos, workshops e projectos artísticos interdisciplinares.

Como artista independente, coreografou e atuou em peças a solo e duetos, apresentando também performances site-specific e de improvisação. Nomeadamente, 4/1 Capriccio (2015), Lamento (2016), Moving Sound (2017), Red Ghost (2018), Having One No Idea (2018) e The Other Things That You Say (2018).

Como membro do Underscore Collective, um grupo de dança independente, tem colaborado em projectos de investigação, como Open Field (2021) e Caring as Pleasure: Brush Me Before I Go To Bed (2022).

Como professora, dá aulas de improvisação. Através desta experiência partilhada, pretende capacitar os participantes para desenvolverem a sua ligação aos seus corpos, à autoexpressão e uns aos outros.

Luna Anaïs (CH)

Forum Dança - PACAP 7 - Luna Anais (CH)
Forum Dança - PACAP 7 - Luna Anais (CH)

Dedico-me à criação, produção e performance, participando ativamente em vários projetos e coletivos em Montevideo, tais como TIGRE, HYPED, RAREO, entre outros.

As minhas explorações são influenciadas pela música, celebração e experiências sensíveis.

O meu processo criativo desenvolve-se através da colaboração, da curiosidade, da descoberta e da intuição, envolvendo-me em atividades artísticas que manipulam ideias para criar experiências cénicas e promover interações comunitárias.

Faço parte da equipa da FIDCU e acredito firmemente que a arte é um estado de encontro – uma forma de me relacionar com os outros.

Quando crio, entro em diálogo com a minha escuridão interior, com as feras e com os lugares. Entrego-me à performance, permitindo que o que me move se manifeste.

Marina de Moraes (BR)

Forum Dança - PACAP 7 - Marina de Moraes (BR)
Forum Dança - PACAP 7 - Marina de Moraes (BR)

Marina de Moraes. Artista e Pesquisadora das Artes do Corpo, com ênfase em Processos de Criação e Dramaturgias na Dança e Estudos Decoloniais, Feministas e Político-Cognitivos.

Atualmente é mestranda em Dança pelo PRODAN-UFBA na linha de Experiências Artísticas, Produção e Gestão em Dança, onde sua pesquisa foi contemplada pela bolsa de pesquisa Fabesp e também pelo edital PIBEXA 2023 (para montagem da peça que vem desenvolvendo); é Graduada em Artes Visuais pelo Instituto de Artes – UFRGS, realizou mobilidade acadêmica ANDIFES em Artes Visuais no Centro de Arte, Humanidades e Letras – UFRB.

Marusya Byzova (RU)

Forum Dança - PACAP 7 - Mariia Byzova (RU)
Forum Dança - PACAP 7 - Mariia Byzova (RU)

Marusya Byzova (nascida em 1998) foi criada em São Petersburgo, na Rússia, antes de se mudar para Yerevan, na Arménia, em 2022.

Bailarina e intérprete com diversas formações, começou por participar em competições de dança de salão, tendo depois explorado a dança contemporânea, o teatro, as práticas somáticas e o vogue.

No último ano, a cultura de salão tem sido uma influência significativa e um foco principal para ela.

Maria tem uma licenciatura em design de ambientes arquitetónicos (2016-2021).

Atualmente, está intrigada com a exploração do movimento através de uma lente irónica, incorporando elementos de jogos, referências da cultura pop e memórias pessoais na sua expressão artística.

Maud Buckenmeyer (FR)

Forum Dança - PACAP 7 - Maud Buckenmeyer (FR)
Forum Dança - PACAP 7 - Maud Buckenmeyer (FR)

Maud Buckenmeyer (França, 1996) navega através de diferentes camadas e meios performativos para criar narrações onde a dança, a narração de histórias, a voz e o burlesco se podem fundir.

Lida com os temas da perda e do luto e interessa-se pela dança como lugar de invocação e imaginário.

Estudou literatura, teatro e clown antes de se formar na inter-universidade de dança de Berlim (HZT) em julho de 2022.

Minjin Lee (KR)

Forum Dança - PACAP 7 - Minjin Lee (KR)
Forum Dança - PACAP 7 - Minjin Lee (KR)

Minjin Lee (1995) é uma artista de dança que vive em Seul, na Coreia. Depois de terminar os seus estudos em dança na Universidade de Kookmin, começou a sua prática como bailarina, atuando com a companhia Lee K. Dance. Colaborou também com coreógrafos como Lyon Eun Kwon (KR) e Mårten Spångberg (SE).

Recentemente, a sua investigação incide sobre a autoria da dança e do corpo como declaração política. Com base na sua experiência e memórias como bailarina e intérprete, reinvestiga o papel e a posição do bailarino como mediador entre o espetador (público, coreógrafo e outros) e a própria dança, que ninguém possui e que não pode ser possuída.

Explora a dança com (os) outros para captar o momento em que a dinâmica da hierarquia se inverte no processo de fazer dança.

É também cofundadora da Femifloor, uma organização comunitária feminista sediada em Seul. Organiza eventos como palestras, workshops e festivais para criar um discurso contínuo de feminismo na cena da dança na Coreia.

Renan Capivara (BR)

Forum Dança - PACAP 7 - Renan Capivara (BR)
Forum Dança - PACAP 7 - Renan Capivara (BR)

Renan Capivara (Brasil, 1993) é artista do corpo e da cena, instrutor de ioga e dançarino com licenciatura em Dança pela Universidade Federal do Ceará (BR), direciona seu trabalho de pesquisa, criação e partilha pedagógica à volta do corpo em movimento, estados de presença e composição dramatúrgica.

Trabalha em projetos de criação de autoria coletiva e solo que se debruçam sobre a pesquisa coreográfica, práticas corporais e elaborações imaginativas e ficcionais.

Sérgio Diogo Matias (PT)

Forum Dança - PACAP 7 - Sérgio Diogo Matias (PT)
Forum Dança - PACAP 7 - Sérgio Diogo Matias (PT)

Sèrge, Sérgio Diogo Matias (1985) iniciou os seus estudos nas artes plásticas e em 2008 e 2010 ingressou na licenciatura de Interpretação/ Criação da Escola Superior de Dança. No último ano da licenciatura frequenta a ArteZ Hogeeschool, em Arnhem, sendo bolseiro do programa Erasmus. Em 2013/ 2014 fez o curso do Forum Dança, PEPCC.

Como intérprete, destaca colaborações com Amélia Bentes, Miguel Pereira, Ballet Contemporâneo do Norte, Vânia Rovisco, Henrique Furtado, entre outros. Das suas criações e colaborações destaca Insólido (2014), MASS|MESS(2018), GEMINIS (2019) e LOOP (2019). Durante o ano de 2020/ 2021 foi aluno do curso de Composição e Performance Musical na Restart que culminou na apresentação/ concerto dos temas originais desenvolvidos ao longo do curso. Em 2023 desempenha o papel de Mário de Sá Carneiro, na peça “A Morte do Corvo”, direção de Nuno Moreira, encenação de atores de Ana Padrão e direção coreográfica de Bruno Rodrigues.

Atualmente é aluno do curso PACAP7 com direção artística de Miguel Pereira e Nuno Lucas, no FORUM DANÇA.

Actividades PACAP 7

Apoios e Parcerias

Coprodução PACAP 7: Teatro do Bairro Alto.

Coprodução em Residência PACAP 7: O Espaço do Tempo

Apoios PACAP 7: Alkantara, Casa da Dança – Almada, Fundação GDA, OPART, E.P.E./Estúdios Victor Córdon, O Rumo do Fumo e Piscina.

Forum Dança | Parcerias e Apoios PACAP 7
32.º CGPAE 2024 - Algarve - Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

32.º CGPAE | Algarve

Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo | Algarve

De 22 de fevereiro a 24 de outubro de 2024
Terças, quartas e quintas-feiras, das 10h00 às 13h00

Edição on-line com aulas presenciais, dirigido ao Algarve.

Se procura a edição presencial, 31.º CGPAE | Lisboa, é aqui >>

Terceira Fase
C
andidaturas até 4 de fevereiro de 2024

Para que todas as pessoas interessadas possam participar nesta edição especialmente dedicada ao Algarve, resolvemos abrir mais uma fase de candidaturas. A data de início do curso também foi alterada para 22 de fevereiro.

Introdução

O CGPAE – Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo conta com trinta edições, sendo responsável pela formação e integração de muitos profissionais na área das artes do espetáculo em Portugal que escolheram formar-se no Forum Dança.

Com um currículo pedagógico que cobre os parâmetros práticos e teóricos da profissionalização das artes, conta com um corpo docente em contacto e no ativo de funções na área das artes, o que lhe confere uma constante atualização com a realidade e estruturas culturais vigentes.

Esta edição do curso é especialmente dirigida a pessoas residentes na região do Algarve, terá uma componente online e encontros presenciais e pontuais na região, para conversas, debates e visitas a estruturas culturais e artísticas sediadas no Algarve.

Objetivos Gerais

Profissionalizar agentes culturais através da aquisição das seguintes competências:

  • Planear e delinear estratégias de gestão, produção, programação e financiamento no âmbito das Artes do Espetáculo;
  • Integração e profissionalização dos formandos ao longo do curso, sendo a estrutura do mesmo pedagogicamente orientada para este foco central: a aplicação do conhecimento no mundo material das artes performativas.

Coordenação Pedagógica

Dora Carvalho

Mediação de Debates e Acompanhamento de Projeto

Nelson Guerreiro

Informações

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do curso e dos processos de candidatura e seleção.

A quem se destina

Agentes culturais que pretendam desenvolver o seu trabalho/projeto na área de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo.
Público em geral com o objetivo de profissionalização. Em ambos os casos, dar-se-á preferência a candidaturas de pessoas residentes na região do Algarve.

Corpo Docente / Estrutura Curricular

O corpo docente do curso desenvolve a sua atividade profissional nas disciplinas que leciona, proporcionando uma aprendizagem do que se faz aqui e agora e uma ligação facilitada ao mercado de trabalho: Eduardo Quinhones Hall, Elisabete Paiva, Ezequiel Santos, Francisco Cipriano, Giacomo Scalisi, Madalena Zenha, Miguel Castro Caldas, Nelson Guerreiro, Patrícia Costa, Paula Varanda, Rita Guerreiro, Rita Tomás, Rui Campos Leitão e convidados.

  • História da Dança, com Ezequiel Santos
  • Música, com Rui Campos Leitão
  • Teatro, com Miguel Castro Caldas
  • Comunicação Cultural, com Rita Tomás
  • Gestão Financeira, com Rita Guerreiro
  • Políticas Culturais, com Paula Varanda
  • Financiamento Europeu para a Cultura, com Francisco Cipriano
  • Direito na Cultura, com Madalena Zenha
  • Direção de Cena / Espaços Culturais, com Patrícia Costa
  • Estratégias de Programação, com Elisabete Paiva
  • Arte e Sociedade, com Giacomo Scalisi
  • Competências Digitais, com Eduardo Quinhones Hall
  • Módulos Técnicos: Som e Luz, a definir
  • Debates + Projeto, com mediação de Nelson Guerreiro

Horários

Às terças, quartas e quintas-feiras das 10h às 13h.

Interrupção para férias em agosto.

Excecionalmente poderão ocorrer aulas aos sábados de manhã.

Debates presenciais a calendarizar.

Processo de Candidatura

Submeter no formulário disponibilizado no fundo desta página o Curriculum Vitae com os dados atualizados e uma Carta de Motivação, onde indique porque pretende frequentar este curso (não exceder uma folha A4).

Deve enviar também uma foto tipo passe na candidatura.

 

    • Primeira fase: Candidaturas 7 de janeiro de 2024;
    • Segunda fase: Candidaturas até 14 de janeiro de 2024;
    • Terceira fase: Candidaturas até 4 de fevereiro de 2024;
    • Entrevistas On-line de 9 e 10 de janeiro de 2024 (para quem se candidatou na primeira fase). Nota: As candidaturas da segunda e terceira fases seguintes serão agendadas à medida que vão chegando as propostas (as pessoas que se candidatarem serão posteriormente contactadas por email).

Pagamentos

  • Taxa de Inscrição: 130 €. Pagamento até ao dia 26 de janeiro de 2024, após terminar o processo de seleção e ser aceite no curso.

 

Existem duas modalidades de pagamento: trimestral e único.

  • Pagamento trimestral: 530 € x 3. Os três pagamentos deverão ocorrer nas seguintes datas: 1.º até dia 26 de janeiro, 2.º até dia 8 de abril e 3.º até dia 8 de julho. Valor total: 1590 €.
  • Pagamento único: 1490 € x 1. O pagamento da totalidade do curso, deve ser feito até dia 26 de janeiro.

Estas datas de pagamentos sofrerão ligeiras alterações para quem se candidata na segunda e terceiras fases.

Testemunhos de ex-participantes

Regulamento

A.) PARTICIPANTES

A.1.) Deveres 

  1. Frequentar com assiduidade e pontualidade a ação de formação. A presença e participação em todas as atividades do curso são consideradas condições necessárias para a prossecução de um elevado nível pedagógico.
  2. Nas aulas em zoom manterem o ecran ligado durante a aula.
  3. Participantes que ultrapassem o limite de faltas  20% das horas totais do curso, não terão direito ao Certificado de Frequência e Aprovação final do curso. A chegada às aulas 15 minutos depois do seu início corresponde a 1 hora de falta;
  4. Cumprir com os pagamentos (se for aluno externo);

A.2.) Direitos 

  1. Receber a formação em conformidade com os programas estabelecidos;
  2. Obter gratuitamente, no final da acção, o Certificado comprovativo da frequência e aproveitamento (caso estes se verifiquem) no curso;
  3. Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais no decurso da formação;
  4. Receber informação e orientação profissional no decurso da ação de formação;
  5. Receber informação mensal sobre os horários do curso;
  6. Reclamar junto da coordenação da formação, em horário a acordar, e ainda, se a natureza da queixa o justificar, por escrito junto da entidade de formação, a qual responderá apropriadamente e do mesmo modo

 

B.) ENTIDADE FORMADORA

B.1.) Deveres

  1. Respeitar e fazer respeitar as condições de higiene e segurança do local em que decorre a formação, quando esta é presencial;
  2. Não exigir tarefas não compreendidas nos objectivos e âmbito do curso;
  3. Actuar no respeito das normas nacionais de proteção de dados pessoais, nomeadamente mantendo para uso estrito da ação de formação os dados constantes da ficha de formando e dos curricula vitae.

B.2.) Direitos

  1. O cumprimento do regulamento e normas de funcionamento por parte das pessoas participantes;
  2. O tratamento com correção de representantes do Forum Dança e colaboradores;
  3. Efetuar as alterações consideradas necessárias aos horários pré-estabelecidos, comunicando-os atempadamente.

 

C.) AVALIAÇÃO

C.1.) Avaliação qualitativa

  1. Participação e aproveitamento da formação;
  2. Assiduidade e pontualidade.

C.2.) Avaliação quantitativa

  1. No final dos seminários com duração superior a 6 horas;
  2. No projecto final;
  3. No final do curso;
  4. Será utilizada a escala numérica de 0 a 20;
  5. A avaliação só será feita em caso de presença em pelo menos 70% das horas totais de cada seminário. Se o aluno estiver presente em 50% do módulo caberá ao formador decidir se tem elementos suficientes para lançar a avaliação.

C.3.) Nota final

  1. Na atribuição da nota final, a valorização de cada seminário será feita de forma ponderada, sendo-lhe atribuída uma nota quantitativa;
  2. A nota final será expressa na escala de 0 a 20. Esta nota será o resultado da ponderação das avaliações dos seminários e da avaliação do projeto final.
  3. A nota final obedecerá à seguinte fórmula:

[ ( Teatro+ Música+ Dança + Comunicação x 3 + Gestão Financeira x 3 + Direção de Cena x 3 + Políticas Culturais + Direito na Cultura + Estratégias de Programação ) / 15 ] x 0,7 + Projeto x 0,3

C.4.) Certificado de formação

No final da ação de formação será entregue um certificado comprovativo da frequência e do aproveitamento obtido.

 

D.) DURAÇÃO DA FORMAÇÃO

O período curricular do curso decorrerá de 1 de fevereiro a 24 de outubro de 2024.

O horário de frequência será às terças, quartas e quintas feiras das 10h00 ás 13h00. Interrupção para férias em agosto. O plano anual do curso será entregue no início do mesmo (podendo ocorrer algumas alterações pontuais que serão atempadamente comunicadas).

Programa completo

História da Dança

Forum Dança - Ezequiel Santos
Ezequiel Santos

Conteúdos

  1. Panorama da História da Dança Ocidental;
  2. A Nova Dança Portuguesa;
  3. Crítica e Estética na Dança Contemporânea.

 

Objetivos

  • Fixar os eixos históricos da Dança Ocidental;
  • Conferir léxico de Dança Contemporânea ao aluno;
  • Utilização da linguagem e ferramentas críticas no âmbito da produção em Dança.

 

Biografia

Ezequiel Santos, psicólogo e psicoterapeuta, docente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril na área de ciências sociais e humanidades, docente convidado na Escola Superior de Dança em Lisboa em 2005/2006.

Concluiu o CMDC II do Forum Dança, em 1993, desenvolvendo desde então a sua atividade como pedagogo nas áreas da psicologia, comunicação, dança criativa e ainda como crítico de dança.

Foi intérprete dos coreógrafos Madalena Victorino, Rui Nunes e Francisco Camacho até 1996 apresentando-se em várias cidades europeias.

Entre 1996 e 2006 trabalhou no Forum Dança como diretor do Núcleo de Apoio Coreográfico.

Leciona regularmente as disciplinas de “História da Dança” e “Teoria da Dança” e tem apresentado várias comunicações sobre dança na Europa e no Brasil.

Música

Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Aquisição de um vocabulário terminológico específico à música;
  2. Desenvolvimento das capacidades auditivas referentes à deteção, definição e caracterização das principais componentes constituintes do fenómeno musical;
  3. Desenvolvimento da acuidade da escuta;
  4. Desenvolvimento da capacidade de distinguir estilos musicais;
  5. Familiarização com situações específicas à prática musical;
  6. Reconhecimento de relações entre a música e as outras artes do espetáculo;
  7. Desenvolvimento da capacidade de dissertação sobre o fenómeno musical.

 

Objetivos

  • Saber detetar e caracterizar as principais componentes técnicas constituintes de uma música;
  • Conhecer e aplicar o léxico de termos musicais elementar;
  • Distinguir e caracterizar alguns dos principais estilos musicais do passado e dos nossos dias;
  • Saber construir um discurso de carácter genérico sobre música.

 

Biografia

Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.

Teatro

Forum Dança - Miguel Castro Caldas
Miguel Castro Caldas

Conteúdos

Com este curso pretende-se apresentar e discutir alguns modos variados de fazer e ver teatro – hoje e ao longo dos tempos.

Como esses modos podem ser parecidos com aqueles a que se opõem e como também os da mesma família podem estar afinal nos antípodas uns dos outros.

Algumas linhas de força:

O teatro e o antiteatro; o texto dramático e o espetáculo; o teatro e a performance; artes plásticas e artes do espetáculo; encenação e dispositivo; ser personagem ou ser o que se é; ver ou estar dentro.

 

Biografia

Miguel Castro Caldas escreve peças de teatro que antigamente entregava a um encenador, mas agora prefere ser ele a colocá-las em cena com a ajuda de amigos. Fez dramaturgia de espetáculos, traduz ocasionalmente e dá aulas na licenciatura de Teatro na ESAD e na Pós-Graduação em Artes da Escrita na FCSH. Tem o título de Especialista em Artes do Espetáculo e está a preparar um doutoramento no programa em Teoria da Literatura na FLUL. Alguns dos seus textos estão publicados na coleção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos, na editora Ambar, na Douda Correria, na Mariposa Azual, na Culturgest, na Primeiros Sintomas, e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda.

Recentemente publicou a Antologia Se eu vivesse tu morrias e outros textos, publicado na Imprensa Universitária de Coimbra e Enseada, na Douda Correria.

Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela atividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para melhor texto português representado com Se Eu Vivesse Tu Morrias. Alguns dos seus textos estão traduzidos em espanhol, francês, húngaro, inglês e italiano.

Comunicação Cultural

Forum Dança - Rita Tomás
Rita Tomás

Conteúdos

  • Análise de conceitos, estratégias e técnicas de comunicação cultural;
  • Análise crítica e elaboração de estratégias de comunicação cultural;
  • Apresentação de casos de estudo do sector cultural.

 

Objectivos

  • Conhecer os principais instrumentos e ferramentas de marketing adequados ao setor cultural,
  • Adquirir competências que lhe permitam:
    • analisar e segmentar os públicos-alvo;
    • definir os meios e suportes de comunicação e divulgação mais adequados;
    • organizar e redigir um plano de comunicação.

 

Biografia

Rita Tomás é Diretora de Comunicação do TBA, o mais recente teatro municipal de Lisboa dedicado às artes performativas experimentais.

Antes, passou pelo Centro Cultural de Belém e fez parte da equipa do Maria Matos Teatro Municipal durante quase dez anos.

Licenciada em Ciências da Cultura pela Faculdade de Letras, completou uma pós-graduação em Edição de Livros e Formatos Digitais na UCP e foi ainda bolseira Gulbenkian no mestrado em Arts Administration and Cultural Policy na Goldsmiths, em Londres.

Foi docente na Escola Superior de Teatro e Cinema e tem sido responsável por cursos de Comunicação Cultural em universidades, com a Acesso Cultura e com o Forum Dança.

É consultora de comunicação do arquivo online de artistas mulheres, pessoas não-binárias e intersexo É um oceano, não é uma poça de onde se bebe de uma vez.

Gestão Financeira

Forum Dança - Rita Guerreiro
Rita Guerreiro

Conteúdos

  1. A Gestão Financeira no contexto das artes do espetáculo;
  2. Instrumentos de Gestão Financeira;
  3. Financiamento de Projetos Artísticos.

 

Objetivos

  • Reconhecer a utilidade da gestão financeira, no contexto das artes do espetáculo;
  • Utilizar os instrumentos da gestão financeira para analisar e procurar a viabilidade económico-financeira do projeto artístico;
  • Conduzir corretamente pedidos de financiamento para projetos artísticos.

 

Biografia

Rita Guerreiro, licenciada em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa. É gestora na Cassefaz e na Academia de Produtores Culturais.

Foi Diretora de Marketing/Financeira no Teatro Municipal Maria Matos e autora do capítulo de Gestão Financeira do Guia das Artes Visuais e do Espetáculo.

É formadora do módulo de Gestão Financeira no CGPAE/ Forum Dança. Deu aulas na Escola Superior de Teatro e Cinema (Gestão Cultural), ETIC (Gestão e controle orçamental) e na Universidade Católica (Gestão de Empresas Media).

Políticas Culturais

Forum Dança - Paula Varanda
Paula Varanda

Conteúdos

  1. O conceito de políticas culturais: significado, progressão, âmbito e escalas, em Portugal e no limite da Europa;
  2. O papel do Estado: o Ministério da Cultura como entidade normativa e operadora das políticas culturais nacionais promovidas pelo governo central, e a iniciativa autónoma ou complementar do governo local;
  3. Apoio às artes do espetáculo: medidas operacionalizadas pela Direção-Geral das Artes para a concretização das políticas públicas de cultura e instrumentos disponibilizados aos agentes culturais para financiamento da atividade profissional;
  4. Enquadramentos e referências: diretivas e iniciativas europeias e estudos e relatórios estatísticos nacionais.

 

Biografia

Paula Varanda, Lisboa, 1970. Investigadora doutorada em 2016 pela Middlesex University em Humanidades e Estudos Artísticos, concluiu o Master of Arts em Coreografia e Artes Performativas na mesma universidade em 2003 e é licenciada pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.

Foi Diretora-Geral da Direção-Geral das Artes (Ministério da Cultura) em comissão de serviço (2016-2018) e assessora do Instituto das Artes (2004-2007).

É autora dos livros Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projecto Respira (caleidoscópio 2012) e 70 Críticas de Dança (caleidoscópio 2020).

Escreve sobre artes e cultura em várias publicações académicas e culturais e colaborou como crítica com o jornal Público de 2004 a 2016.

Entre 1994 e 2005 profissionalizou-se na produção, gestão e coordenação de projetos artísticos nacionais e internacionais em entidades como Danças na Cidade/Alkantara, Re.Al – João Fiadeiro, Danse Bassin Mediterranée e Body-Data-Space.

Em 2008, criou o Dansul – dança para a comunidade no sudeste alentejano – realizado em parceria com 4 autarquias, assumindo a direção artística e de gestão até dezembro 2015.

Foi professora adjunta na Escola Superior de Dança (2010-2011) e convidada da Faculdade de Motricidade Humana, da ALSUD e do Forum Dança.

Desde 2020 é professora auxiliar convidada no Mestrado em Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e desde 2019 investigadora integrada do Instituto de História da Arte da mesma faculdade.

Interessam-lhe temáticas da inclusão, descentralização e desenvolvimento pela arte e pela educação; as práticas e teorias sobre corpo e novos média na sociedade contemporânea; e as políticas culturais para o acesso e sustentabilidade das artes.

Financiamento Europeu para a Cultura

Forum Dança - Francisco Cipriano
Francisco Cipriano

Conteúdos

A formação pretende proporcionar motivação, conhecimento e a capacidade de detectar oportunidades de financiamento para projetos artísticos e culturais.

 

Num primeiro momento, pretende apresentar de forma sintética o panorama global dos programas comunitários que estão ao dispor de Portugal e que potencialmente podem financiar projetos no domínio das artes e da cultura, fazendo a distinção entre o que são os programas em regime de subsidiariedade – isto é: o que foi/é o Portugal 2020; o que será o novo Portugal 2030; que Programas Operacionais? Como funciona a organização regional? Qual o papel das Comunidades Intermunicipais, como se articulam com o novo Plano de Recuperação e Resiliência? –  e os programas em regime direto com a Comissão Europeia, cuja gestão é direta entre o beneficiário e a Comissão Europeia.

 

Num segundo momento, pretende-se dar os elementos específicos de como transformar uma ideia num projeto, os principais elementos a ter em conta que antecipam a formalização da candidatura: a lógica dos avisos de abertura de concurso, onde apresentar as candidaturas, como fazer os registos nas bases de dados europeias e todas as formalidades necessárias.

 

Por fim, dar a conhecer algumas dicas e truques práticos para encontrar as parcerias certas e inspiração em projetos “campeões” no setor das artes e cultura, na esperança de motivar e dar a compreender como outras instituições acederam aos financiamentos comunitários, fomentando o diálogo e a troca de experiências.

 

Biografia

Francisco Cipriano, mestre em Geografia e Planeamento Regional e Local, está atualmente no Serviço de Planeamento e Estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian, onde é responsável por encontrar e acompanhar as oportunidades de cofinanciamento por fundos comunitários e outras iniciativas e programas europeus que possam enquadrar as várias atividades da fundação.

A sua vida profissional está ligada à execução e acompanhamento, avaliação e controlo de instrumentos de apoio às políticas públicas, sobretudo no âmbito do desenvolvimento regional e da política de coesão.

A sua experiência profissional tem vindo a criar sólidas ligações com a gestão e a implementação dos programas e projetos estruturais da União Europeia e dos Fundos Comunitários em Portugal, designadamente, nos setores artísticos e culturais.

É ainda o impulsionador do projecto Laboratório de Candidaturas, Fundos Europeus para a Arte, Cultura e Criatividade, um espaço de confluência de ideias e pessoas em torno das principais iniciativas de financiamento europeu para o setor cultural.

Para além disso é homem para muitas atividades. É coautor do primeiro guia nacional de surf, Portugal Surf Guide e host no documentário Movement, a journey into Creative Lives.

Direito na Cultura

Forum Dança - Madalena Zenha
Madalena Zenha
Forum Dança - Anabela de Almeida Rodrigues
Anabela de Almeida Rodrigues

Conteúdos

  1. Introdução ao léxico e enquadramento legal nas Artes do Espetáculo;
  2. Direitos de Autor e Direitos Conexos – tipologia, jurisprudência e resultado da transposição de diretivas comunitárias;
  3. O Direito e a Prática;
  4. Obrigações legais da atividade profissional na Produção de Espetáculos;
  5. Noções Elementares do Direito do Trabalho e do contrato de prestação de serviços;
  6. Noção do processo de constituição de associações e sociedades comerciais;
  7. Caracterização do Estatuto do Trabalhador Independente.

Objetivos

  • Identificar e prevenir os processos legais inerentes à atividade de Produção e Promoção de Espetáculos;
  • Ter conhecimento da legislação vigente no que concerne aos Direitos de Autor e Direitos Conexos;
  • Ter noção da relação contratual por conta de outrem e da prestação de serviços;
  • Apreender o processo de constituição de sociedades e associações.

 

Biografias

Madalena Zenha, licenciada em Direito na Universidade de Coimbra. Desde 1989, exerce advocacia, prestando, entre outros, serviços na área da propriedade intelectual, direito civil e direito da família e sucessões, tendo participado em diversas conferências, workshops e congressos, enquanto participante e/ou conferencista.

Tem os cursos de mediadora familiar e de formadora, tendo exercido a atividade de mediadora no Gabinete de Mediação Familiar de Lisboa.
A par da advocacia, de 1989 até 1997, exerceu atividade profissional na área de produção, agência e marketing de espetáculos musicais e representação de artistas.
Desde 2011, pertence ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.
Leciona o módulo de Direito na Cultura desde 2002, no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo do Forum Dança.

 

Anabela de Almeida Rodrigues, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1988. Estágio de advocacia realizado com o Dr. Edgar Valles.

Inscrita na Ordem dos Advogados em 1991, pelo Conselho Distrital de Lisboa, iniciando prática forense nessa mesma data.

Áreas de Prática: Direito das Obrigações; Direito Laboral; Direito de Família; Direito das Sucessões (inventários, habilitações e partilhas) e Direito Societário e Associativo.

Direção de Cena / Espaços Culturais

Patrícia Costa
Patrícia Costa

Objetivos gerais

  • Conhecer as principais funções da Direção de Cena.
  • Desenvolver noções teóricas e práticas sobre as diferentes áreas de trabalho da Direção de Cena
  • Adquirir noções teórico-práticas sobre o trabalho da direção de cena

 

Conteúdos programáticos

  1. Breve apontamento sobre a história da arquitetura e sua influência na ação teatral
  2. Tipologias de salas e Infraestruturas: implantação de palcos e outros tipos de estruturas
  3. Equipamentos e Acessórios
  4. Segurança e Acessibilidades
  5. Organização de estruturas – Noções básicas sobre Direção Técnica | Direção de Produção | Direção de cena
  6. Noções básicas sobre Iluminação Cénica, sonoplastia e vídeo e a sua implicação direta no trabalho na Direção de Cena
  7. Nomenclatura sobre os diversos tipos de equipamentos utilizados nas diferentes áreas (teatro/dança/música/outros)
  8. Contra-regra, cenografia e figurinos
  9. Análise de rider técnico
  10. Construção de um guião de direção de cena

 

Biografia

Licenciada em Dança pela FMH – UTL, Pós-graduada em Dança na Comunidade pela FMH – UL e Mestre em Estudos do Teatro pela FLUL.

Iniciou a sua atividade profissional na área de produção em 1999, com o espetáculo “1/2h do Almoço”. Entre fevereiro de 2000 e julho de 2001 fez um estágio curricular seguido de um estágio profissional em Direção de cena no CCB. De julho de 2001 a maio de 2002 integra a equipa de direção de cena do CCB, como assistente de direção de cena. De junho de 2002 a abril de 2003 fez produção executiva e direção de cena na Cooperativa Teatro da Garagem. De abril a dezembro de 2003 fez produção executiva no Espaço do Tempo – Montemoro-Novo. Em outubro de 2003 funda A Menina dos meus olhos, associação cultural com a Marina Nabais onde faz parte da direção, com a responsabilidade direção de produção e de gestão financeira, até dezembro de 2005. De abril de 2004 a janeiro de 2007 fez parte da equipa de Direção de Cena do Teatro Camões/CNB.

Ao longo destes 23 anos colaborou pontualmente em várias estruturas, tanto na área de direção de cena com na área de produção, a destacar: Truta, associação cultural; Pato Profissional e Mala Voadora. Em agosto de 2015 funda HomemBala, associação cultural com Tónan Quito, fazendo parte da direção executando a gestão financeira e a direção de produção até dezembro de 2017.

Desde 2006 trabalha regularmente como formadora, dando vários workshops a profissionais do espetáculo e em várias escolas da área do espetáculo. A destacar o módulo de direção técnica e de cena no curso de técnicos de espetáculos na Restart – Instituto de Criatividade Artes e Novas Tecnologias em 2013 e Produção de espetáculos na Escola Superior de dança no ano curricular 2018/2019 e 2019/2020.

Desempenha a função de diretora de cena no CCB desde janeiro de 2007.

Estratégias de Programação

Forum Dança - Elisabete Paiva
Elisabete Paiva

Conteúdos

  1. A programação cultural enquanto campo específico de atuação;
  2. Panorâmica sobre a programação cultural em Portugal em relação com o espaço europeu;
  3. Elementos em jogo na constituição de uma programação: autoria, contexto e economia; programadores, criadores, públicos e críticos;
  4. Práticas artísticas contemporâneas e sua relação com conceitos e estratégias de programação;
  5. A relação com os públicos: relevância e participação, tempos e lugares;
  6. Formatos, ritmos e escalas de programação: eventos, ciclos, festivais, programação regular, etc.;
  7. Programação em rede e outras formas de cooperação: exemplos nacionais e internacionais;
  8. Programação em perspetiva: análise comparada de estratégias.

 

Objetivos

  • Compreensão do papel do programador no campo da produção cultural;
  • Aquisição de ferramentas de análise crítica sobre a programação cultural e sua relação com as políticas culturais, a produção artística, a produção de conhecimento e as dinâmicas societais;
  • Reconhecimento de estratégias contemporâneas na área da programação cultural, em particular no caso das artes do espetáculo;
  • Desenvolvimento de sensibilidade e capacidade de diálogo com os vários intervenientes numa programação cultural;
  • Desenvolvimento de competências básicas de conceção e planeamento de uma programação.

 

Biografia

Elisabete Paiva é licenciada em Produção Teatral e mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes.

Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005).

Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Arte e Sociedade

Giacomo Scalisi
Giacomo Scalisi

Conteúdos

Estas aulas abordarão o tema do papel da arte na nossa sociedade e na educação, questionando a responsabilidade que os diferentes organismos gestores da cultura – teatros, museus, centros culturais, mas também programadores e artistas – põem no seu trabalho quotidiano.

Analisaremos, através de exemplos de programação artística, imagens de espetáculos, percursos artísticos de alguns teatros, festivais e companhias europeias, as diferentes motivações e objetivos que determinam a conceção da relação entre a arte e a sociedade, a arte e a educação e os seus diferentes públicos.

 

Objetivos

  • Construir nos alunos a consciência da importância das artes na sociedade e a sua força potencial de transformação.
  • Eleger a cultura como lugar de encontro entre a memória e o presente, para a construção de uma identidade cultural, voltada para um futuro.
  • Descobrir como a cultura é uma necessidade imprescindível, sobre a qual se poderão construir melhores condições de convivência entre as pessoas.
  • Reconhecer a procura de uma nova geografia poética que renova a vivacidade da relação entre artistas e público.
  • Reconhecer a arte e a sociedade, numa dimensão de permanente mudança de territórios, espaços, pensamento e política.
  • Novas estratégias de ação, novas ideologias, novos projetos culturais.
  • Afirmar a força dos projetos artísticos como motor de desenvolvimento da vida social contemporânea nos vários âmbitos da sociedade e da educação.

 

Biografia

Giacomo Scalisi é italiano, vive em Portugal desde 1998. Desde então, desenvolve actividade como programador cultural e diretor artístico, realizando um trabalho de conceção de programas de espetáculos, exposições e festivais em torno das artes contemporâneas: Teatro, Dança, Música, Novo Circo, Artes Plásticas assim como projetos multi-disciplinares que envolvem também as novas tecnologias.

Entre 2000 e 2008, colabora com o Centro Cultural de Belém em Lisboa como diretor artístico em parceria com Madalena Victorino do projeto “Percursos, Festival Europeu de Artes do Espetáculo para um Público Jovem” e como programador para a área do Teatro e Novo Circo, (2004-2008).

Destaca entre outros projetos: O Festival “Todos, Caminhada de Culturas” Viajar pelo mundo sem sair de Lisboa, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa / Glem, Lisboa, Encruzilhada de Mundos e da Academia de Produtores Culturais e a Orquestra Todos, uma nova orquestra intercultural com os sons do mundo que a cultura portuguesa contém. Para as Festas da Cidade de Lisboa, dirige a partir de 2009, “O Teatro das Compras”, um projeto de espetáculos nas antigas lojas da baixa de Lisboa. Em 2011 e 2012 cria e dirige como diretor artístico a rede inter-municipal Movimenta-te Trajectórias de programação cultural em rede, um projeto com e sobre Faro, Loulé, São Brás de Alportel. É consultor desde 2011 da Fundação de Serralves no Porto. Faz a consultoria artística com Madalena Victorino do Festival de Artes Contemporâneas VISEU A… em 2013 e 2014, uma iniciativa do Teatro Viriato.

Tem lecionado nos cursos de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo organizados pelo Forum Dança, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – Estudos de Teatro – Programa de pós-graduação, na pós-graduação em Programação e Gestão Cultural da Universidade Lusófona, no curso de mestrado de Arte, Comunicação e Cultura da Universidade do Algarve e também noutras entidades culturais.

Competências Digitais

Eduardo Quinhones Hall
Eduardo Quinhones Hall

Conteúdos
Na era digital a comunicação é também ela cada vez mais digital. A atividade humana conta com uma presença online cada vez mais assídua e sobrecarregada de estímulos. Por essa razão, uma presença digital com impacto tem, cada vez mais, de saber integrar de forma eficiente as técnicas de marketing digital e comércio eletrónico.
As questões abordadas neste módulo passam pela aprendizagem dos conceitos base à compreensão da relevância da criação e gestão eficiente de conteúdos digitais, por forma a que a informação que estes veiculam alcance os públicos das atividades promovidas pelo gestor/produtor cultural.

 

Criação, edição e gestão de conteúdos digitais:

  • Imagem Vetorial e Imagem Matricial;
  • Resoluções, formatos e suportes de imagem;
  • Plataformas de partilha em serviços baseados em sistemas Cloud;

 

Web, Marketing e Comunicação Digital:

  • Posicionamento web;
  • Plataformas/aplicações web com sistema de gestão de conteúdos;
  • Redes sociais;
  • Campanhas omnicanal;
  • Gestão de públicos – CRM (Customer Relationship Management).

 

Biografia

Criador e gestor de conteúdos, especializado em assessoria de comunicação e design cultural. Fez o curso de Artes Gráficas e Comunicação (1995), pela Escola Artística António Arroio. Licenciado em Tecnologia e Artes Gráficas, vertente Multimédia e Novas Tecnologias da Comunicação (2000), pela Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Tomar. Tem uma pós-graduação em Práticas Tipográficas e Editoriais Contemporâneas, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

Concluiu o Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo (2018) do Forum Dança e o Curso de Gestão Estratégica de Projetos Culturais e Criativos (2021) integrado nos Cursos Livres de Ano Novo da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, pelo centro de formação Luís Krus.

Desde 1999 desenvolve a sua atividade nas áreas do design e da produção gráfica, do marketing digital, comunicação e publicidade e, mais recentemente, na área da gestão e criação de conteúdos para plataformas digitais e redes sociais. Tem passado por várias estruturas, do setor público ao privado, tanto em agências de comunicação, design, web e publicidade, assim como também em organismos públicos, escolas, fundações, museus e teatros. Desde 2013 que presta assessoria de design e comunicação cultural a artistas, associações e outros coletivos. É responsável pela imagem e comunicação do Forum Dança desde 2019.

Luz e Som (2 módulos)

Conteúdos

  1. Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
    • Meios técnicos;
    • Léxico específico.

 

Objetivos

  • Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.

 

Formadores a definir.

Debates

Nelson Guerreiro
Nelson Guerreiro

Conteúdos
Serão organizadas sessões presenciais para a realização de debates que permitam a discussão, entre as pessoas participantes do curso, sobre as especificidades do setor cultural, no âmbito das artes do espetáculo, na região do Algarve.
Estes debates serão mediados por Nelson Guerreiro e poderão contar com a presença de outras pessoas convidadas que se juntam à discussão destes temas. Tanto os temas como as pessoas convidadas serão selecionadas entre as diferentes estruturas que participam na formação.

 

Os debates serão promovidos dentro dos seguintes módulos:

  • Comunicação Cultural;
  • Gestão Financeira;
  • Estratégias de Programação;
  • Políticas Culturais;
  • Arte e Sociedade;

 

Biografia

Nelson Guerreiro, foi, entre 2004 e 2018, docente na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha nos cursos de Teatro, Som & Imagem e Artes Plásticas, onde lecionou disciplinas como: Teatro Contemporâneo & Performance, Happening & Performance, Arte & Performance, Escrita Criativa, Escrita & Narrativa, Teoria e Crítica do Espectáculo.

Em 2018, cofundou a Associação Cultural BÓIA (Lagoa, Algarve) com Filipa Brito e codirigem artisticamente o Festival PARAGEM: práticas artísticas contemporâneas em época balnear desde 2019. Actualmente, investiga e disserta sobre “O (Des)Formato da Conferência-Performance como Interstício Paradisíaco entre o Pensamento e as Artes”.

Em suma, Nelson Guerreiro é autor, professor, investigador, performer, programador cultural, etc. Acima de tudo é um Etc. – aquilo que na língua inglesa se convencionou como slasher, porquanto é o contexto onde intervém que o define perante a sua natureza múltipla.

Projeto

As matérias apreendidas no curso ganham aqui um corpo de projeto colocando os alunos na posição de produtores executivos do mesmo.
Deve contemplar todas as vertentes de produção num projeto artístico, sendo acompanhado por Nelson Guerreiro e pelas formadoras de Gestão Financeira e Comunicação Cultural.

Formulário

Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Deve enviar o CV e a Carta de Motivação digitalizados e em formato “.jpeg” ou “.pdf”. A foto tipo passe deve ser enviada em formato “.jpeg” – os ficheiros não podem ultrapassar 1 MB por cada um deles.

As candidaturas estão encerradas.

Imagem © Stockgiu

Loading new posts...
No more posts