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Agenda

Para a Cristina | Forum Dança 17 a 22 de fevereiro de 2025 Espaço da Penha, Lisboa

Para a Cristina

17 a 22 de fevereiro de 2025
Espaço da Penha, Lisboa

Cristina Santos (14.05.1959 – 26.05.2024), bailarina e professora de Dança Clássica, foi uma das fundadoras do Forum Dança, em 1990, ao lado de Gil Mendo, Madalena Victorino, Miguel Abreu e Catarina Vaz Pinto. Durante mais de duas décadas, assumiu a Direção Artística e Pedagógica da instituição, deixando uma marca indelével na formação de várias gerações de intérpretes e criadores, e contribuindo significativamente para o desenvolvimento da dança independente em Portugal.

 

No ano em que o Forum Dança celebra 35 anos de atividade (14/02/2025), a comunidade da dança foi convidada a juntar-se à celebração da memória de Cristina Santos através do evento “Para a Cristina”, dedicado a homenagear o seu legado e a sua visão transformadora que impactou a dança e as artes performativas no país. Este será um momento coletivo, concebido como um espaço de encontro entre práticas artísticas e reflexões.

 

Entre 17 e 22 de fevereiro de 2025, o Espaço da Penha será palco de um programa diverso que inclui aulas gratuitas, encontros-conversas dançantes, uma exposição evocativa da vida e obra de Cristina Santos e, como culminar da celebração, uma minimaratona de performances no último dia. Além disso, o evento paralelo “For Steve” homenageará Steve Paxton, assinalando o primeiro aniversário da sua partida, com um programa especial dedicado ao seu legado.

 

“Para a Cristina” apresenta-se como uma oportunidade única para partilhar, refletir, descobrir e criar em conjunto, revisitando o passado, explorando o presente e projetando o futuro das artes performativas. Mais do que uma homenagem, este evento será uma celebração viva, construída em comunidade, e um espaço de encontro entre artistas, pensadores e o público.

PROGRAMA

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de toda a programação.

Exposição

“Cristina Santos: seis percursos, um legado”

Durante toda a semana, na sala Gil Mendo e pelo Espaço da Penha

No espaço expositivo será apresentada uma mostra dedicada à vida e legado de Cristina Santos. A exposição reúne materiais como textos, fotografias, registos audiovisuais e objetos, organizados em seis eixos temáticos que retratam a sua vida profissional, pessoal e comunitária.

 

Estes eixos abordam o associativismo, com o papel mobilizador de Cristina na comunidade da dança portuguesa; a formação, destacando a criação de currículos inovadores; a sua carreira na performance enquanto bailarina e colaboradora; o interesse pela saúde e bem-estar, integrado nos seus projetos pedagógicos; aspetos mais pessoais da sua vida, captados em imagens e objetos; e o seu contributo no voluntariado e desenvolvimento comunitário, especialmente na terceira idade e cuidados paliativos.

 

Mais do que uma homenagem, este espaço é uma oportunidade para conhecer de perto o percurso e o impacto de Cristina Santos na dança contemporânea portuguesa e na sociedade.

Aulas

Práticas Gratuitas

17 a 21 de fevereiro (horário provisório)

A programação de aulas oferece uma diversidade de práticas, conduzidas por diferentes artistas e formadores. As aulas serão realizadas diariamente, abrangendo técnicas contemporâneas de dança e outras abordagens somáticas.

 

Todas as atividades foram pensadas para incluir participantes de diferentes níveis de experiência, promovendo a partilha de conhecimentos. A participação nestas aulas é gratuita, mas deverá preencher o formulário indicando as aulas que pretende experimentar (disponível em breve).

Para a Cristina | Aulas Gratuitas | Horario

Conversas

Encontros-Conversas Dançantes

“Desejos de estar junto em torno de questões que atravessamos no momento”

17 e 18 de fevereiro | 18h30 (com ligação via Zoom)

Os Encontros-Conversas Dançantes juntam artistas e público para partilhar ideias e refletir sobre questões importantes nas artes performativas e na cultura de hoje. Mais do que procurar respostas, estas conversas são um espaço para pensar sobre temas como formas de fazer arte mais inclusivas, novas maneiras de aprender e criar, e o papel do corpo na dança atual. Um grupo de criadores e pensadores conduz estas discussões, promovendo o diálogo e a troca de experiências.

Tema 1: Descondicionar modos de sentir, pensar e fazer na dança

Este tema propõe uma reflexão sobre como questionar e transformar as práticas dominantes na dança, abordando desafios como a descolonização das práticas artísticas, a validação de corpos diversos e a criação de linguagens inclusivas.

 

    • Que processos estão em marcha no pensar-fazer da Dança?
    • Como descolonizar os modos de fazer (das práticas e da produção)?
    • Que práticas são estas que ainda hoje são consideradas como as que validam a dança e o corpo que dança?
    • De que modo podemos descondicionar o pensamento e o conhecimento, na investigação, na educação em geral e na formação artística em particular, nomeadamente em estudos de dança?
    • Como criar e nutrir linguagens que não produzam exclusão?

Tema 2: Que corpo vai sendo a dança de hoje?

Uma oportunidade para explorar como os corpos se adaptam, aprendem e desaprendem no contexto atual da dança. O tema abre caminhos para pensar novos formatos de criação, práticas laboratoriais e processos que respondam aos desafios do presente.

 

    • Que campos de investigação e de (des)aprendizagem parecem estar a pedir passagem através dos nossos corpos?
    • Que processos laboratoriais estão ou poderiam estar a ser integrados enquanto modos alternativos de (co) aprendizagem?
    • Que caminhos estão a ser experimentados para continuar a nutrir criações artísticas em formatos de partilha e testemunho que não se restrinjam aos formatos mais ‘tradicionais’ de espetáculo?
    • O que os corpos estão a querer aprender/desaprender agora? O que podemos aprender com a morte? com a desvinculação? Como nos ativamos na criação de mundos em que se possa respirar?

Ajuntamento Pensante

Estas conversas contam com a participação de Ângela Guerreiro, Catarina Vieira, Dani d’Emilia, David Marques, Joclécio Azevedo, Margarida Bettencourt, Maria João Guardão, Maria Ramos, Mariana Lemos, Né Barros, Rogério Nuno Costa, Silvia Pinto Coelho, Silvia Real, Sofia Neuparth, Teresa Prima e Teresa Silva.

Evento paralelo

For Steve

21 fevereiro | 10h00-22h00

O evento paralelo ‘For Steve’, dedicado ao legado de Steve Paxton, figura incontornável da dança contemporânea, propõe uma jornada de 12 horas pelas suas práticas e ideias transformadoras, assinalando o primeiro aniversário da sua partida. Este programa especial, organizado por João Fiadeiro – artista Investigador associado do Forum Dança – a partir de uma proposta inicial de Rita Vilhena e a cumplicidade de Sofia Neuparth, será uma conferência-demonstração-duracional que decorrerá das 10h às 22h no Espaço da Penha, no âmbito do “Para a Cristina”.

 

Com atividades gratuitas e abertas a todos, “For Steve” convida os participantes a explorar o legado de Paxton através de práticas, conversas, projeções e performances inspiradas nos oito estudos que fundamentaram a exposição “Esquissos de Técnicas Interiores”.

OITO ESTUDOS

A cada hora e meia será partilhado – através de uma conversa, uma prática, a projeção de um filme ou a escuta de um áudio – um dos oito estudos que serviram de eixo curatorial da exposição “Esquissos de Técnicas Interiores”, sobre o legado e obra de Steve Paxton, organizada na Culturgest em 2019, com curadoria de João Fiadeiro e Emma Bigé.

 

    • 10h00 | Estudo em Movimento Pedestre / com a projeção de Esperar, Andar, Estar, Sentar (2019), um vídeo original realizado para a Culturgest por João Fiadeiro, Emma Bigé e Rui Xavier, a partir da peça Satisfyin Lover (1967) de Steve Paxton
    • 11h30 | Estudo em Solo / com a projeção de Variações Goldberg uma improvisação de Steve Paxton, filmado por Paul Snauwaert e editado por Walter Verdin. Música de J.S. Bach, tocada por Glenn Gould em 1988 (Variations 1-15) e 1955 (Variations 16-30)
    • 13h:00 | Estudo em Gravidade / com a escuta de Gravity lida por Steve Paxton, gravado na Mad Brook Farm, Vermont, em Agosto 2018 a partir do livro homónimo publicado pela Contredanse Editions
    • 14h30 | Estudo em Relação / Conversa entre João Fiadeiro, Rita Vilhena, Sofia Neuparth, moderada por Liliana Coutinho. Projeção de excertos da conferência de Steve Paxton na Culturgest em 2019 e PA RT, um solo-dueto-solo dançado por Steve Paxton e Lisa Nelson.
    • 16h00 | Estudo em Silêncio / prática de Small Dance facilitada por Sofia Neuparth
    • 17h30 | Estudo em Desorientação / prática da técnica Material for the Spine com facilitação de Sofia Brito
    • 19h00 | Estudo em Toque / com a projeção de … in a non‐wimpy way… (2012) um filme de Bojana Cvejić e Lennart Laberenz. Prática da técnica de Contact-Improvisation com facilitação de Rita Vilhena.
    • 20h30 | Estudo em Anarquia / a partir do projeto Grand Union. Performance com a participação de João Fiadeiro, Rita Vilhena, Sofia Neuparth, Meg Stuart, Vera Mantero, Márcia Lança, Elisabete Francisca, Mariana Tengner Barros. Vânia Rovisco e João dos Santos Martins.

A acompanhar esta programação estarão disponíveis, para consulta e leitura, documentos, artigos e livros sobre Steve Paxton e os seus pares. Estará também acessível para consulta e compra a primeira monografia dedicada à obra de Steve Paxton “Drafftin Interior Techniques”, editada por Emma Bigé na altura da exposição, com textos de Yvonne Rainer, Bebe Miller, André Lepecki, Ramsay Burt, Hubert Godard, entre outros, e um portfólio com fotografias de Babette Mangolte, Hans Namuth, Peter Moore, James Klosty, para citar apenas alguns, documentando espetáculos dos anos 1960 aos anos 2000.

 

Todas as atividades de FOR STEVE são gratuitas e abertas a qualquer pessoa, com ou sem experiência nas práticas propostas. As intervenções dos/as/es artistas e facilitadores/as/es em FOR STEVE são feitas de forma voluntária. A organização de FOR STEVE só é possível graças à parceria estratégica da Culturgest, através de apoio técnico, cedência de materiais e conteúdos expositivos. Programa sujeito a alterações.

Performances

Minimaratona de Mostras

20 fevereiro | 16h00

As mostras incluem performances, instalações e intervenções artísticas que acontecem no último dia do evento. Este é o momento de encontro entre o público e artistas, revelando a multiplicidade presente no programa. Programação completa a anunciar em breve.

 

Com a participação de Daniel Pizamiglio, Dora Fonseca, Helena Martos Ramírez, Maria Ramos e o grupo de Laboratório Coreográfico, Mariana Tengner, Marina Nabais, Mário Afonso, Matthieu Ehrlacher, Susana Domingos Gaspar e Vitória Teles Grilo.

O programa “Para a Cristina” está sujeito a alterações e atualizações.

Culturgest | Inside Out

Vários Espaços | Entrada gratuita em todas as apresentações, com levantamento de bilhete a partir das 16:30 (bilheteira)

Mais informações no site da Culturgest aqui

6 julho

17h00 e 18h00

Sala 1 e Foyer do Auditório Emílio Rui Vilar

Maria Ibarretxe

VERMELHO BEATS/Sculpturing the white

 

19h00

Lago do Jardim Caixa

Silvana Ivaldi

Please Kick Me Out Before I Get In

 

20h30

Garagem Culturgest

Connor Scott

POOF

8 julho

17h00 e 18h00

Sala 1 e Foyer do Auditório Emílio Rui Vilar

Maria Ibarretxe

VERMELHO BEATS/Sculpturing the white

 

19h00

Lago do Jardim Caixa

Silvana Ivaldi

Please Kick Me Out Before I Get In

 

20h30

Garagem Culturgest

Connor Scott

POOF

9 julho

12h12 – 20h00

Culturgest/Jardim da Biblioteca Palácio Galveias

Estrellx Supernova

Animate, Intimate (AI): Cycle 1 – Points of Encounter/Puente de Encuentros or [[Before Wonderland Fell, We Fell in Touch]]

 

Atenção: Lotação limitada a 40 pessoas em simultâneo.

Culturgest | Inside Out: Novas Criações PACAP 6

Inés Sybille Vooduness | O nosso lakou digital | Mostra Informal | Forum Dança

Inés Sybille
Vooduness

O nosso lakou digital

Mostra Informal

Espaço da Penha | 20 dezembro 2024 | 18h30

Partilha de processo de residência

ENTRADA GRATUITA

Mostra informal da residência artística de Inés Sybille Vooduness, no âmbito do programa “Residências Artísticas 2024” .

 

“Esta abertura cristaliza o primeiro encontro no âmbito da investigação “O nosso lakou digital”. A partir da prática de um desvio creolizado, Malvin Puerca de Goma e Inés Sybille Vooduness deslizam-se pelas suas afinidades pancaribenhas. Este diálogo revisita de forma diaspórica e estendida o lakou, uma comunidade de prática vudú de casas no mundo rural haitiano pós-independência que protegia o povo do retorno à Plantação. De que nos protege a recriação do lakou no nosso contexto? Que vivência do tempo frequenta este exercício existencial? Numa “relação especular engendrada pela fábula”, estes dois corpos diaspóricos confrontam-se com arquivos opacos, fragmentados e contraditórios. – Inés Sybille Vooduness

 

Residências da investigação: Common Lab 2024, Forum Dança, Campus Paulo Cunha e Silva.

 

Inés Sybille Vooduness é bailarina, investigadora cultural e professora. Nascida em Barcelona, filha de mãe catalã e pai haitiano, reside atualmente em Lisboa. Inés Sybille inventa encontros fictícios com divindades vodu haitianas a partir do seu campo coreográfico: o Kuduro de Angola, o Coupé Décalé da Costa do Marfim e o Dancehall da Jamaica. A artista modela este material filosófico e explora a possibilidade de produzir uma consciência existencial reterritorializando estes códigos. Em 2023, Inés foi selecionada como artista residente na La Casa Encendida com a sua performance Santa de sustrato autónomo. Atualmente, trabalha numa coprodução com o Festival TNT de Terrassa e o Teatro Bairro Alto de Lisboa com a sua obra Simbi em águas astronómicas. Paralelamente, inicia a sua investigação O nosso lakou digital, selecionada para uma residência no programa Núcleo 2024 do Forum Dança, no Campus Paulo Cunha e Silva, e como projeto-pitch no Common Lab 2024. É uma das quatro vencedoras da Bolsa de Criação de O Espaço do Tempo com o duo com Malvin Montero, Cadências crioulas, dez mil vezes desdobradas.

 

Malvin Montero, nascido na República Dominicana – Santo Domingo (Los Mina). Ingressou na dança em 2003 no Conservatório de Dança Alina Abreu. Formado pela Escola Nacional de Dança de Belas Artes (Endanza) e pela Pro Danza (Havana). Licenciado em coreografia e interpretação da dança pela Universidade Rey Juan Carlos (ISDAl), Madrid, Espanha. Trabalhou em Cecilia Valdés no Teatro de la Zarzuela, em Madrid, integrando o primeiro corpo de baile negro a pisar este teatro. Atua como bailarino na ópera Un Ballo in Maschera no Teatro Real de Madrid, Espanha. Fez parte da companhia Dunia Dance Theatre (Bélgica), sob a direção do coreógrafo Harold George (repetidor de Alvin Ailey). Apresentou diversas obras próprias nos teatros da cena contemporânea de Madrid. Malvin Montero cria, dança e dirige. Tem uma ampla trajetória profissional que inclui dança clássica acadêmica, dança contemporânea, improvisação e improvisação livre, formado pela compositora Chefa Alonso. Um dos focos do seu trabalho criativo é refletir sobre a corporalidade diaspórica e seus imaginários. Dirige a plataforma Zebra Prieta. Finalista e premiado no 35.º Certamen Coreográfico de Madrid em 2021, com a sua obra El mal comío no piensa.

 

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Imagem © Mèsi Agoué Aroyo, colagem digital com fundo de uma obra do artista haitiano Frantz Zéphirin

33.º CGPAE 2025 - Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

33.º CGPAE

Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

7 de fevereiro a 20 de dezembro de 2025

Introdução

Com uma trajetória consolidada ao longo de mais de três décadas, o Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança é uma referência incontornável na formação de profissionais das artes performativas em Portugal. Este curso é reconhecido pela sua abordagem integrada, combinando fundamentos práticos e teóricos numa formação que se adapta continuamente às exigências do setor cultural.

 

A 33.ª edição, que decorrerá de 7 de fevereiro a 20 de dezembro de 2025, terá lugar no Espaço da Penha, em Lisboa, proporcionando às pessoas participantes um ambiente de aprendizagem dinâmico e conectado ao pulsar artístico do setor. O curso tem sido um motor de transformação profissional, com ex-participantes integrados em equipas de produção de espetáculos, direção de espaços culturais e desenvolvimento de projetos próprios, destacando-se como referências no setor cultural.

 

Com um corpo docente composto exclusivamente por profissionais em atividade no setor, esta formação assegura uma ligação direta ao mercado, refletindo a realidade atual das artes do espetáculo e das estruturas culturais.

Objetivos Gerais

Esta formação tem como principal missão profissionalizar agentes culturais, capacitando-os para:

 

  • Planear e implementar estratégias de gestão, produção, programação e financiamento em projetos culturais.
  • Aplicar conhecimentos diretamente no contexto das artes performativas, promovendo uma integração eficaz no mercado de trabalho.
  • Fomentar uma visão interdisciplinar que permita abordar os desafios culturais com inovação e criatividade.

 

Além disso, a estrutura pedagógica do curso enfatiza o desenvolvimento de competências práticas, proporcionando ferramentas para enfrentar os desafios específicos da área.

Coordenação Pedagógica

A coordenação pedagógica está a cargo de Dora Carvalho, assegurando o rigor e a qualidade que têm marcado todas as edições do CGPAE.

Informações

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do curso e dos processos de candidatura e seleção.

A quem se destina

Este curso é direcionado a agentes culturais que desejam aprofundar os seus conhecimentos e competências na área da Gestão/Produção das Artes do Espetáculo, por forma a desenvolver os seus projetos ou carreiras no setor. Além disso, destina-se igualmente a quem busca uma formação sólida e profissionalizante neste setor.

Corpo Docente / Estrutura Curricular

O corpo docente deste curso é composto por profissionais experientes, todos eles com uma ligação ativa ao setor cultural e às disciplinas que lecionam. Essa característica garante um ensino atualizado, com aulas sempre ligadas às tendências e práticas mais recentes, e que também promove uma ligação direta ao mercado de trabalho, facilitando o desenvolvimento de redes profissionais.

A estrutura curricular abrange:

      • História da Dança (18h), com Ezequiel Santos
      • Música (21h), com Rui Campos Leitão
      • Teatro (21h), com Miguel Castro Caldas
      • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
      • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
      • Políticas Culturais (21h), com Paula Varanda
      • Financiamento Europeu para a Cultura (7h), com Francisco Cipriano
      • Direito na Cultura (21h), com Madalena Zenha
      • Direção de Cena / Espaços Culturais (49h), com Jonas Omberg
      • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva
      • Arte e Sociedade (9h), com Narcisa Costa
      • Som (7h), com Rui Campos Leitão
      • Luz (7h), com Carlos Ramos
      • Projeto (28h)

Horários

Às sextas-feiras das 18h30 às 22h e aos sábados das 10h30 às 14h00.
Alguns sábados poderão ter horário até às 17h00. Interrupção para férias em agosto.

Processo de Candidatura

As pessoas interessadas devem submeter o formulário disponível aqui, anexando o Curriculum Vitae atualizado, uma Carta de Motivação (máximo uma página A4) que detalhe as razões para frequentar o curso, e uma foto tipo passe.

 

    • Data limite de Candidaturas 20 janeiro de 2025;
    • Entrevistas  27 e 28 de janeiro de 2025 (presenciais, no Espaço da Penha, ou on-line, via Zoom).
    • Comunicação de resultados 29 de janeiro.

Pagamentos

Taxa de Inscrição: 130 €. Pagamento até ao dia 5 de fevereiro de 2025, após terminar o processo de seleção e ser aceite no curso.

 

Existem três modalidades de pagamento: mensal, trimestral e único.

 

  • Pagamento mensal: 185 € x 9 meses. A primeira mensalidade deve ser paga até dia 5 de fevereiro, as mensalidades restantes até ao dia 8 de cada mês. Não se paga o mês de agosto nem o mês de dezembro. Valor total: 1665 €.
  • Pagamento trimestral: 530 € x 3. Os três pagamentos deverão ocorrer nas seguintes datas: 1.º até dia 5 de fevereiro, 2.º até dia 8 de abril e 3.º até dia 8 de julho. Valor total: 1590 €.
  • Pagamento único: 1498,50 € x 1. Desconto de 10% nas mensalidades no pagamento da totalidade do curso, até dia 5 de fevereiro.

Testemunhos de ex-participantes

Regulamento

A.) PARTICIPANTES

A.1.) Deveres 

  1. Frequentar com assiduidade e pontualidade a ação de formação. A presença e participação em todas as atividades do curso são consideradas condições necessárias para a prossecução de um elevado nível pedagógico.
  2. Participantes que ultrapassem o limite de 58 horas de faltas (20% das horas totais) não terão direito ao Certificado de Frequência e Aprovação final do curso. A chegada às aulas 15 minutos depois do seu início corresponde a 1 hora de falta;
  3. Utilizar com cuidado e zelar pela conservação dos equipamentos e demais bens que lhe sejam confiados para efeitos de formação;
  4. Cumprir com os pagamentos;
  5. O atraso no pagamento da mensalidade implicará o pagamento de uma multa de 3€ por cada mês de atraso;

A.2.) Direitos 

  1. Receber a formação em conformidade com os programas estabelecidos;
  2. Obter gratuitamente, no final da acção, o Certificado comprovativo da frequência e aproveitamento (caso estes se verifiquem) no curso;
  3. Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais no decurso da formação;
  4. Receber informação e orientação profissional no decurso da ação de formação;
  5. Receber informação mensal sobre os horários do curso;
  6. Reclamar junto da coordenação da formação, em horário a acordar, e ainda, se a natureza da queixa o justificar, por escrito junto da entidade de formação, a qual responderá apropriadamente e do mesmo modo

 

B.) ENTIDADE FORMADORA

B.1.) Deveres

  1. Respeitar e fazer respeitar as condições de higiene e segurança do local em que decorre a formação;
  2. Não exigir tarefas não compreendidas nos objectivos e âmbito do curso;
  3. Actuar no respeito das normas nacionais de proteção de dados pessoais, nomeadamente mantendo para uso estrito da ação de formação os dados constantes da ficha de formando e dos curricula vitae.

B.2.) Direitos

  1. O cumprimento do regulamento e normas de funcionamento por parte das pessoas participantes;
  2. O tratamento com correção de representantes do Forum Dança e colaboradores;
  3. Efetuar as alterações consideradas necessárias aos horários pré-estabelecidos, comunicando-os atempadamente.

 

C.) AVALIAÇÃO

C.1.) Avaliação qualitativa

  1. Participação e aproveitamento da formação;
  2. Assiduidade e pontualidade.

C.2.) Avaliação quantitativa

  1. No final dos seminários com duração superior a 14 horas;
  2. No projecto final;
  3. No final do curso;
  4. Será utilizada a escala numérica de 0 a 20;
  5. A avaliação só será feita em caso de presença em pelo menos 70% das horas totais de cada seminário.

C.3.) Nota final

  1. Na atribuição da nota final, a valorização de cada seminário será feita de forma ponderada, sendo-lhe atribuída uma nota quantitativa;
  2. A nota final será expressa na escala de 0 a 20. Esta nota será o resultado da ponderação das avaliações dos seminários e da avaliação do projeto final.
  3. A nota final obedecerá à seguinte fórmula:

[ ( Teatro+ Música+ Dança + Comunicação x 3 + Gestão Financeira x 3 + Direção de Cena x 3 + Políticas Culturais + Direito na Cultura + Estratégias de Programação ) / 15 ] x 0,7 + Projeto x 0,3

C.4.) Certificado de formação

No final da ação de formação será entregue um certificado comprovativo da frequência e do aproveitamento obtido.

 

D.) DURAÇÃO DA FORMAÇÃO

O período curricular do curso decorrerá de 7 de fevereiro a 20 de dezembro de 2025, num total de 294h de formação.

O horário de frequência será às sextas das 18h30 às 22h00 e sábados das 10h30 às 14h00. Alguns módulos poderão prolongar os horários de sábados até às 17h00. Interrupção para férias em agosto. O plano anual do curso será entregue no início do mesmo (podendo ocorrer algumas alterações pontuais que serão atempadamente comunicadas).

Formulário

Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Deve enviar o CV e a Carta de Motivação digitalizados e em formato “.jpeg” ou “.pdf”. A foto tipo passe deve ser enviada em formato “.jpeg” – os ficheiros não podem ultrapassar 1 MB por cada um deles.

Programa completo

História da Dança

Forum Dança - Ezequiel Santos
Ezequiel Santos

Conteúdos

  1. Panorama da História da Dança Ocidental;
  2. A Nova Dança Portuguesa;
  3. Crítica e Estética na Dança Contemporânea.

 

Objetivos

  • Fixar os eixos históricos da Dança Ocidental;
  • Conferir léxico de Dança Contemporânea ao aluno;
  • Utilização da linguagem e ferramentas críticas no âmbito da produção em Dança.

 

Biografia

Ezequiel Santos, psicólogo e psicoterapeuta, docente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril na área de ciências sociais e humanidades, docente convidado na Escola Superior de Dança em Lisboa em 2005/2006.

Concluiu o CMDC II do Forum Dança, em 1993, desenvolvendo desde então a sua atividade como pedagogo nas áreas da psicologia, comunicação, dança criativa e ainda como crítico de dança.

Foi intérprete dos coreógrafos Madalena Victorino, Rui Nunes e Francisco Camacho até 1996 apresentando-se em várias cidades europeias.

Entre 1996 e 2006 trabalhou no Forum Dança como diretor do Núcleo de Apoio Coreográfico.

Leciona regularmente as disciplinas de “História da Dança” e “Teoria da Dança” e tem apresentado várias comunicações sobre dança na Europa e no Brasil.

Música

Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Aquisição de um vocabulário terminológico específico à música;
  2. Desenvolvimento das capacidades auditivas referentes à deteção, definição e caracterização das principais componentes constituintes do fenómeno musical;
  3. Desenvolvimento da acuidade da escuta;
  4. Desenvolvimento da capacidade de distinguir estilos musicais;
  5. Familiarização com situações específicas à prática musical;
  6. Reconhecimento de relações entre a música e as outras artes do espetáculo;
  7. Desenvolvimento da capacidade de dissertação sobre o fenómeno musical.

 

Objetivos

  • Saber detetar e caracterizar as principais componentes técnicas constituintes de uma música;
  • Conhecer e aplicar o léxico de termos musicais elementar;
  • Distinguir e caracterizar alguns dos principais estilos musicais do passado e dos nossos dias;
  • Saber construir um discurso de carácter genérico sobre música.

 

Biografia

Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.

Teatro

Forum Dança - Miguel Castro Caldas
Miguel Castro Caldas

Conteúdos

Com este curso pretende-se apresentar e discutir alguns modos variados de fazer e ver teatro – hoje e ao longo dos tempos.

Como esses modos podem ser parecidos com aqueles a que se opõem e como também os da mesma família podem estar afinal nos antípodas uns dos outros.

Algumas linhas de força:

O teatro e o antiteatro; o texto dramático e o espetáculo; o teatro e a performance; artes plásticas e artes do espetáculo; encenação e dispositivo; ser personagem ou ser o que se é; ver ou estar dentro.

 

Biografia

Miguel Castro Caldas escreve peças de teatro que antigamente entregava a um encenador, mas agora prefere ser ele a colocá-las em cena com a ajuda de amigos. Fez dramaturgia de espetáculos, traduz ocasionalmente e dá aulas na licenciatura de Teatro na ESAD e na Pós-Graduação em Artes da Escrita na FCSH. Tem o título de Especialista em Artes do Espetáculo e está a preparar um doutoramento no programa em Teoria da Literatura na FLUL. Alguns dos seus textos estão publicados na coleção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos, na editora Ambar, na Douda Correria, na Mariposa Azual, na Culturgest, na Primeiros Sintomas, e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda.

Recentemente publicou a Antologia Se eu vivesse tu morrias e outros textos, publicado na Imprensa Universitária de Coimbra e Enseada, na Douda Correria.

Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela atividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para melhor texto português representado com Se Eu Vivesse Tu Morrias. Alguns dos seus textos estão traduzidos em espanhol, francês, húngaro, inglês e italiano.

Comunicação Cultural

Forum Dança - Inês Lampreia
Inês Lampreia

Conteúdos

  • A importância da comunicação e da estratégia de comunicação aplicada às atividades culturais;
  • Caracterização da identidade do evento, avaliação de público-alvo e seus comportamentos, posicionamento artístico e objetivos do projeto artístico a comunicar, benchmarking;
  • Ferramentas de mapeamento e planeamento estratégico para a comunicação;
  • Identidade visual e linguagem na estratégia de comunicação;
  • Partilha de casos práticos e aplicação de ferramentas de plano estratégico de comunicação;
  • Ferramentas para desenvolvimento de campanhas de comunicação em assessoria de imprensa, digital & redes, indoor & outdoor, ações de visibilidade.

 

Objectivos

  • Compreender o lugar da comunicação no sector cultural e as suas relações com diferentes projetos de diferentes escalas – institucionais e independentes;
  • Obter competências de planeamento e de estratégia em comunicação;
  • Desenvolver mecanismos de análise de projetos artísticos, segmentação de públicos e de meios para a execução de um plano estratégico de comunicação;
  • Conhecer instrumentos e ferramentas para desenvolver a comunicação de um projeto cultural.

 

Biografia

Inês Lampreia é diretora de comunicação da Materiais Diversos, desde março de 2019 e colaboradora em comunicação editorial na Culturgest, desde 2023. Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação (ISCTE), coordenou a comunicação da Agência 25 (2019-2021), dirigiu a comunicação da exposição Festa. Fúria. Femina. – Obras da Coleção FLAD (2020) e o Ciclo de Cinema Outsiders (2021). Entre 2016 e 2019 foi diretora de comunicação da estrutura dedicada às artes performativas Alkantara e, em 2018, do programa Hospitalidade (SCML). Coordenou a comunicação do projeto de artes participativas Dentes de Leão (2022-24, EEGrants), desenvolveu consultoria de comunicação para a Companhia Maior, a coreógrafa Cláudia Dias (projeto A Coleção do meu pai), a coreógrafa Sofia Silva, para a produtora de exposições Terra Esplêndida e para o Centro Cultural de Cascais/Fundação D. Luís. Na área do jornalismo, foi editora da revista VEGA (2004-2008), jornalista da Lanetro.pt (2000-2002) e colaboradora da National Geographic, Diário de Notícias e Fotomagazine.
É professora assistente convidada na Escola Superior de Dança (IPL), desde 2022, onde leciona a unidade curricular de Comunicação em Artes; é formadora de comunicação cultural da Academia Gerador e do curso de produção de espetáculos da World Academy. Desenvolve formação na área da comunicação cultural em diferentes municípios e estruturas institucionais e independentes, um pouco por todo o país.
Em produção cultural foi diretora executiva do MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa (2009-2011), coordenadora executiva da APORDOC – Associação para o Documentário (2013), produtora no Festival Alkantara (2012-2016) e no CITEN – Centro de Imagem e Técnicas Narrativas, da Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2004).
Enquanto autora, foi premiada pela Casa do Alentejo na categoria de conto, em 2011, foi publicada pela Edições Pasárgada, Centro de Estudos Mário Cláudio, pela Kultivera (SE), Universidade de Uppsala (SE) e Editora Urutau.

Gestão Financeira

Forum Dança - Rita Guerreiro
Rita Guerreiro

Conteúdos

  1. A Gestão Financeira no contexto das artes do espetáculo;
  2. Instrumentos de Gestão Financeira;
  3. Financiamento de Projetos Artísticos.

 

Objetivos

  • Reconhecer a utilidade da gestão financeira, no contexto das artes do espetáculo;
  • Utilizar os instrumentos da gestão financeira para analisar e procurar a viabilidade económico-financeira do projeto artístico;
  • Conduzir corretamente pedidos de financiamento para projetos artísticos.

 

Biografia

Rita Guerreiro, licenciada em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa. É gestora na Cassefaz e na Academia de Produtores Culturais.

Foi Diretora de Marketing/Financeira no Teatro Municipal Maria Matos e autora do capítulo de Gestão Financeira do Guia das Artes Visuais e do Espetáculo.

É formadora do módulo de Gestão Financeira no CGPAE/ Forum Dança. Deu aulas na Escola Superior de Teatro e Cinema (Gestão Cultural), ETIC (Gestão e controle orçamental) e na Universidade Católica (Gestão de Empresas Media).

Políticas Culturais

Forum Dança - Paula Varanda
Paula Varanda

Conteúdos

  1. O conceito de políticas culturais: significado, progressão, âmbito e escalas, em Portugal e no limite da Europa;
  2. O papel do Estado: o Ministério da Cultura como entidade normativa e operadora das políticas culturais nacionais promovidas pelo governo central, e a iniciativa autónoma ou complementar do governo local;
  3. Apoio às artes do espetáculo: medidas operacionalizadas pela Direção-Geral das Artes para a concretização das políticas públicas de cultura e instrumentos disponibilizados aos agentes culturais para financiamento da atividade profissional;
  4. Enquadramentos e referências: diretivas e iniciativas europeias e estudos e relatórios estatísticos nacionais.

 

Biografia

Paula Varanda, Lisboa, 1970. Investigadora doutorada em 2016 pela Middlesex University em Humanidades e Estudos Artísticos, concluiu o Master of Arts em Coreografia e Artes Performativas na mesma universidade em 2003 e é licenciada pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.

Foi Diretora-Geral da Direção-Geral das Artes (Ministério da Cultura) em comissão de serviço (2016-2018) e assessora do Instituto das Artes (2004-2007).

É autora dos livros Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projecto Respira (caleidoscópio 2012) e 70 Críticas de Dança (caleidoscópio 2020).

Escreve sobre artes e cultura em várias publicações académicas e culturais e colaborou como crítica com o jornal Público de 2004 a 2016.

Entre 1994 e 2005 profissionalizou-se na produção, gestão e coordenação de projetos artísticos nacionais e internacionais em entidades como Danças na Cidade/Alkantara, Re.Al – João Fiadeiro, Danse Bassin Mediterranée e Body-Data-Space.

Em 2008, criou o Dansul – dança para a comunidade no sudeste alentejano – realizado em parceria com 4 autarquias, assumindo a direção artística e de gestão até dezembro 2015.

Foi professora adjunta na Escola Superior de Dança (2010-2011) e convidada da Faculdade de Motricidade Humana, da ALSUD e do Forum Dança.

Desde 2020 é professora auxiliar convidada no Mestrado em Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e desde 2019 investigadora integrada do Instituto de História da Arte da mesma faculdade.

Interessam-lhe temáticas da inclusão, descentralização e desenvolvimento pela arte e pela educação; as práticas e teorias sobre corpo e novos média na sociedade contemporânea; e as políticas culturais para o acesso e sustentabilidade das artes.

Financiamento Europeu para a Cultura

Forum Dança - Francisco Cipriano
Francisco Cipriano

Conteúdos

A formação pretende proporcionar motivação, conhecimento e a capacidade de detectar oportunidades de financiamento para projetos artísticos e culturais.

 

Num primeiro momento, pretende apresentar de forma sintética o panorama global dos programas comunitários que estão ao dispor de Portugal e que potencialmente podem financiar projetos no domínio das artes e da cultura, fazendo a distinção entre o que são os programas em regime de subsidiariedade – isto é: o que foi/é o Portugal 2020; o que será o novo Portugal 2030; que Programas Operacionais? Como funciona a organização regional? Qual o papel das Comunidades Intermunicipais, como se articulam com o novo Plano de Recuperação e Resiliência? –  e os programas em regime direto com a Comissão Europeia, cuja gestão é direta entre o beneficiário e a Comissão Europeia.

 

Num segundo momento, pretende-se dar os elementos específicos de como transformar uma ideia num projeto, os principais elementos a ter em conta que antecipam a formalização da candidatura: a lógica dos avisos de abertura de concurso, onde apresentar as candidaturas, como fazer os registos nas bases de dados europeias e todas as formalidades necessárias.

 

Por fim, dar a conhecer algumas dicas e truques práticos para encontrar as parcerias certas e inspiração em projetos “campeões” no setor das artes e cultura, na esperança de motivar e dar a compreender como outras instituições acederam aos financiamentos comunitários, fomentando o diálogo e a troca de experiências.

 

Biografia

Francisco Cipriano, mestre em Geografia e Planeamento Regional e Local, está atualmente no Serviço de Planeamento e Estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian, onde é responsável por encontrar e acompanhar as oportunidades de cofinanciamento por fundos comunitários e outras iniciativas e programas europeus que possam enquadrar as várias atividades da fundação.

A sua vida profissional está ligada à execução e acompanhamento, avaliação e controlo de instrumentos de apoio às políticas públicas, sobretudo no âmbito do desenvolvimento regional e da política de coesão.

A sua experiência profissional tem vindo a criar sólidas ligações com a gestão e a implementação dos programas e projetos estruturais da União Europeia e dos Fundos Comunitários em Portugal, designadamente, nos setores artísticos e culturais.

É ainda o impulsionador do projecto Laboratório de Candidaturas, Fundos Europeus para a Arte, Cultura e Criatividade, um espaço de confluência de ideias e pessoas em torno das principais iniciativas de financiamento europeu para o setor cultural.

Para além disso é homem para muitas atividades. É coautor do primeiro guia nacional de surf, Portugal Surf Guide e host no documentário Movement, a journey into Creative Lives.

Direito na Cultura

Forum Dança - Madalena Zenha
Madalena Zenha
Forum Dança - Anabela de Almeida Rodrigues
Anabela de Almeida Rodrigues

Conteúdos

  1. Introdução ao léxico e enquadramento legal nas Artes do Espetáculo;
  2. Direitos de Autor e Direitos Conexos – tipologia, jurisprudência e resultado da transposição de diretivas comunitárias;
  3. O Direito e a Prática;
  4. Obrigações legais da atividade profissional na Produção de Espetáculos;
  5. Noções Elementares do Direito do Trabalho e do contrato de prestação de serviços;
  6. Noção do processo de constituição de associações e sociedades comerciais;
  7. Caracterização do Estatuto do Trabalhador Independente.

Objetivos

  • Identificar e prevenir os processos legais inerentes à atividade de Produção e Promoção de Espetáculos;
  • Ter conhecimento da legislação vigente no que concerne aos Direitos de Autor e Direitos Conexos;
  • Ter noção da relação contratual por conta de outrem e da prestação de serviços;
  • Apreender o processo de constituição de sociedades e associações.

 

Biografias

Madalena Zenha, licenciada em Direito na Universidade de Coimbra. Desde 1989, exerce advocacia, prestando, entre outros, serviços na área da propriedade intelectual, direito civil e direito da família e sucessões, tendo participado em diversas conferências, workshops e congressos, enquanto participante e/ou conferencista.

Tem os cursos de mediadora familiar e de formadora, tendo exercido a atividade de mediadora no Gabinete de Mediação Familiar de Lisboa.
A par da advocacia, de 1989 até 1997, exerceu atividade profissional na área de produção, agência e marketing de espetáculos musicais e representação de artistas.
Desde 2011, pertence ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.
Leciona o módulo de Direito na Cultura desde 2002, no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo do Forum Dança.

 

Anabela de Almeida Rodrigues, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1988. Estágio de advocacia realizado com o Dr. Edgar Valles.

Inscrita na Ordem dos Advogados em 1991, pelo Conselho Distrital de Lisboa, iniciando prática forense nessa mesma data.

Áreas de Prática: Direito das Obrigações; Direito Laboral; Direito de Família; Direito das Sucessões (inventários, habilitações e partilhas) e Direito Societário e Associativo.

Direção de Cena / Espaços Culturais

Forum Dança - Jonas Omberg
Jonas Omberg

Conteúdos

  1. História fundamental do drama e dos Teatros;
  2. A constituição técnica do Teatro;
  3. Princípios fundamentais de Direção de Cena;
  4. Iluminação e Som em Cena;
  5. Cenografia e Figurinos;
  6. Segurança em cena e na sala de espetáculos;
  7. Projeto e materiais em Direção de Cena;
  8. Especificidades técnicas de Dança, Teatro, Cinema e Música;
  9. O papel da direção de cena no processo criativo e em cena.

 

Objetivos

  • Dominar o léxico fundamental das estruturas teatrais;
  • Gerir e administrar as variáveis do palco: figurinos, camarins, cenografia e montagem, segurança; desenho de luz, som e vídeo;

Aptidões básicas e fundamentais na direção de palco: gestão da cena.

 

Biografia

Jonas Omberg é sueco e passou a sua infância na Suécia e a adolescência em Portugal. Entre 1991 e 1996 residiu nos EUA, onde tirou a licenciatura em Teatro, especialização em Representação e Direção de Cena / Produção com estudos complementares em línguas estrangeiras, na Bennigton College em Vermont.

Entre 1997 e 2015 trabalhou como Diretor de Cena no Centro Cultural de Belém, tendo acumulado funções como Coordenador do Departamento da Direção de Cena entre 2008 e 2015.

É desde 2014 Professor Assistente na Escola Superior de Teatro e Cinema onde leciona Técnicas de Palco II no curso da licenciatura em Teatro: Ramo Produção. Desde 2014 também lecciona Direção de Cena no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo no Forum Dança. Desde 2016, trabalha como freelancer em direção de cena e produção.

Estratégias de Programação

Forum Dança - Elisabete Paiva
Elisabete Paiva

Conteúdos

  1. A programação cultural enquanto campo específico de atuação;
  2. Panorâmica sobre a programação cultural em Portugal em relação com o espaço europeu;
  3. Elementos em jogo na constituição de uma programação: autoria, contexto e economia; programadores, criadores, públicos e críticos;
  4. Práticas artísticas contemporâneas e sua relação com conceitos e estratégias de programação;
  5. A relação com os públicos: relevância e participação, tempos e lugares;
  6. Formatos, ritmos e escalas de programação: eventos, ciclos, festivais, programação regular, etc.;
  7. Programação em rede e outras formas de cooperação: exemplos nacionais e internacionais;
  8. Programação em perspetiva: análise comparada de estratégias.

 

Objetivos

  • Compreensão do papel do programador no campo da produção cultural;
  • Aquisição de ferramentas de análise crítica sobre a programação cultural e sua relação com as políticas culturais, a produção artística, a produção de conhecimento e as dinâmicas societais;
  • Reconhecimento de estratégias contemporâneas na área da programação cultural, em particular no caso das artes do espetáculo;
  • Desenvolvimento de sensibilidade e capacidade de diálogo com os vários intervenientes numa programação cultural;
  • Desenvolvimento de competências básicas de conceção e planeamento de uma programação.

 

Biografia

Elisabete Paiva é licenciada em Produção Teatral e mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes.

Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005).

Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Arte e Sociedade

Forum Dança - Narcisa Costa
Narcisa Costa

Objetivos

  • Refletir sobre o poder da arte como um agente de transformação social, com foco na sua capacidade de contribuir para sociedades mais justas;
  • Compreender conceitos-chave como: acesso à cultura, democratização da arte, democracia cultural, arte participativa e arte comunitária, explorando as suas implicações para a construção de uma cultura mais equitativa;
  • Analisar exemplos práticos de projetos de arte participativa, discutindo sobre como essas iniciativas podem promover a transformação social e o envolvimento das comunidades na criação artística e na prática cultural;
  • Discutir as implicações das práticas de participação para as formas de produção artística, investigando como elas alteram a relação entre artistas, instituições e públicos;
  • Refletir sobre o impacto e as mudanças que as práticas participativas podem provocar nas entidades artísticas e nas instituições culturais, influenciado o seu posicionamento social;
  • Desenvolver competências práticas para a criação e produção de projetos culturais participativos ou liderados pelas comunidades.

 

Biografia

Narcisa Costa é gestora de projetos de Arte Participativa e Acesso à Cultura, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Formada pela Escola Superior de Dança (Lisboa) e pela Hoogeschool voor the Kunsten/ European Dance Development Center (Arnhem), desenvolveu grande parte da sua atividade profissional como produtora e gestora de projetos artísticos e culturais, tais como: Festival Danças na Cidade, Companhia Re.Al/João Fiadeiro, Espaço do Tempo, Companhia Clara Andermatt, Alkantara Festival, Arena Ensemble, Festival de Música de Setúbal, entre outros. Nos últimos anos, o seu interesse orientou-se para a promoção da participação e do acesso às artes e cultura, fundamentais para a criação de sociedades mais justas.

Luz e Som (2 módulos)

Forum Dança - Carlos Ramos
Carlos Ramos
Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
    • Meios técnicos;
    • Léxico específico.

 

Objetivos

  • Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.

 

 

Módulo de Luz com Carlos Ramos

Biografia

Carlos Ramos possui o curso de Luminotécnico, IFICT – 1991 e o curso de Cinema, Área de Produção, ESTC – 1995.

Como desenhador de luz destaca o seu trabalho com os criadores Clara Andermatt, Francisco Camacho, Tiago Guedes, Real Pelágio, Vítor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Jonas & Lander, Diana Niepce, Teresa Silva e Elizabete Francisca.

Integrou a direção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, Ponti 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002 a 2012), Artemrede (2005 a 2008), Festival Citemor desde (2008 a 2022), Festival Materiais Diversos (2013 a 2017), BoCA – Biennial of Contemporary Arts (2017 a 2021), Teatro Nacional São Carlos (2017 a 2022).

Integrou a equipa técnica como diretor técnico e operador de luz de vários espetáculos em tour desde 1996, trabalhando entre outros com Vera Mantero, Francisco Camacho, Clara Andermatt, Real Pelágio, Rui Catalão, Teatro do Vestido e John Romão.

Integrou o corpo docente da Unidade Curricular de Produção da Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012.

Atualmente é o diretor técnico da Culturgest.

 

 

Módulo de Som com Rui Campos Leitão

(ver biografia no módulo de Música)

Projeto

As matérias apreendidas no curso ganham corpo e são aplicadas na elaboração de um projeto de âmbito cultural.

Deve contemplar todas as vertentes de planeamento e gestão de um projeto artístico e é acompanhado pela coordenadora pedagógica do Forum Dança (Dora Carvalho) e pelas formadoras de Gestão Financeira (Rita Guerreiro), Estratégias de Programação (Elisabete Paiva) e Comunicação Cultural (Inês Lampreia).

Realiza-se uma sessão de Projeto a cada final dos seguintes módulos:

  • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
  • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
  • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva

Imagem © DR

Herlandson Duarte | Virtual Bodies Real Movements - If My Body Isn’t Mine, the Space Isn’t Yours | Mostra Informal | Forum Dança

Herlandson
Duarte

Virtual Bodies Real Movements

If My Body Isn’t Mine, the Space Isn’t Yours

Mostra Informal

Espaço da Penha | 29 novembro 2024 | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Herlandson Duarte.

ENTRADA GRATUITA

Mostra informal da residência artística de Herlandson Duarte, no âmbito do programa “Residências Artísticas 2024” .

 

Virtual Bodies Real Movements – If My Body Isn’t Mine, the Space Isn’t Yours: procura investigar a relação entre movimento e estímulos promovidos pelas tecnologias de Realidade Virtual e Realidade Aumentada no contexto da performance. É uma performance interativa que usa a  Realidade Aumentada e  a Realidade Virtual para  explorar os limites entre o corpo, presença e o Espaço Real Virtualizado. Nesta experiência, o observador (potencial usuário) é convidado a ocupar um espaço virtualmente habitado por uma presença multiplicada ao limite. A ideia principal passa por criar uma coreografia virtual que pode ser controlada pelo utilizador. Num espaço virtual realístico e navegável procura-se perceber como o conteúdo digital impacta o corpo – movimento, como se processa a Realização do Virtual e como a coreografia virtual se transforma em coreografia real.

 

Herlandson Duarte (1986 – Mindelo – Cabo Verde), considera-se o artista morcego. É Mestre em Teatro – Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. A sua pesquisa relaciona-se com Realidade Virtual, luz led, e criação de imagens em 3D em tempo real. Em 2019 publicou um artigo sobre Presença e Realidade Virtual na revista Europeia de Estudos Artísticos e Científicos, com o título: Zero – última imagem. Recentemente fez parte do programa Art+digitalidad, um programa de investigação, formação e criação do Goethe Institut do Chile que tem como objetivo apoiar projetos artísticos que relacionam artes performativas e tecnologias digitais. Em janeiro de 2024 apresentou no Goethe Institut de São Paulo uma experiência de realidade virtual sobre a invisibilidade. O seu percurso artístico e profissional passa pela performance, teatro, dança, cinema, televisão, artes visuais e investigação.  Em 2021 frequentou o Forum Dança – Programa Avançado de Criação em Artes Performativas – PACAP 5 com curadoria de João Fiadeiro. Em 2013 fez o curso de dança Contemporânea Africana na École de Sables – Senegal. Em 2008 esteve no Canal Futura, Rio de Janeiro (Fundação Roberto Marinho), onde estudou jornalismo. Em 2007 participou do Programa Criatividade e Criação Artística – Curso de Encenação para Teatro da Fundação Calouste Gulbenkian. Desde 2014 que vive em Lisboa onde desenvolve o seu trabalho artístico, colabora e trabalha no Teatro da Garagem criando cenografia e espaços cénicos.

 

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Fotografia © Herlandson Duarte

Debates CGPAE Algarve 2024

Debates
CGPAE Algarve

26.novembro.2024 | das 10h30 às 19h

Sala Polivalente Auditório Carlos do Carmo | Lagoa, Algarve

COPRESENÇA

“Este programa extraordinário – que é como é como diz um módulo extracurricular – “COPRESENÇA” é composto por um conjunto de atividades paralelas aos módulos vertebrais do CGPAE assentes na partilha do conhecimento e na transmissão do pensamento através de conversas, mesas-redondas, conferências e na fruição artístico-cultural multidisciplinar: ida a espetáculos de Teatro, Dança, Música e Arte da Performance, etc., exposições de Artes Visuais, ciclos de cinema, etc.
Deste modo – e a fim de criar um contexto de formação informal e descontraído – procuraremos instigar-capacitando as pessoas-participantes desta edição de um espírito e discursos críticos, dando-lhes oportunidade de alargar os horizontes pessoais, aferindo e questionando os seus interesses pelas Artes do Espetáculo na sua multiplicidade – e afinar os seus gostos -, convertendo-se numa oportunidade única para sedimentar conhecimentos, aceder a métodos de trabalho profissional, auscultar de viva(s) voz(es) relatos dos processos criativos, assimilando paradigmas estéticos estabilizados, actuais e contemporâneos.”

Nelson Guerreiro
BÓIA – Associação Cultural
(a salvar vidas desde 2018)

Programa

Promovido pelo Forum Dança, em parceria local com a BÓIA – Associação Cultural, com o apoio e acolhimento da Câmara Municipal Lagoa e do Auditório Carlos do Carmo e também com o apoio dos Municípios de Lagos, Loulé, Faro e Portimão.

Mesa-redonda #01 | 10h30 - 12h30

Políticas Culturais Públicas para a Região do Algarve

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Elsa Cavaco, Chefe da Divisão da Unidade de Cultura da CCDR Algarve
  • Fátima Catarina, Vice-Presidente da Região de Turismo do Algarve

Mesa-redonda #02 | 14h00 - 16h00

Políticas e Programações Artístico-Culturais Municipais:
Lagoa, Loulé, Faro, Portimão e Lagos

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Ana Martins, Vereadora da Cultura do Município de Lagoa
  • Dália Paulo, Diretora Municipal da Cultura do Município de Loulé
  • Gil Silva, Diretor Artístico do Teatro das Figuras, Faro
  • Bruno Inácio, Diretor do Departamento de Cultura e Desenvolvimento Económico do Município de Faro
  • Teresa Mendes, Vereadora da Cultura do Município de Portimão
  • Vera Feu, Direção Artística e Mediação Cultural, Centro Cultural de Lagos

Mesa-redonda #03 | 16h30 - 19h00

Ecossistema Artístico-Cultural do Algarve:
Projectos e estruturas artístico-culturais independentes.

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Teresa Silva, Ar Quente, Faro
  • Carolina Cantinho, Camada, Faro
  • Elsa Marthei, Artis XXI, Lagoa e Questão Repetida, Lagos
  • Ricardo Guerreiro, Colectivo Pátio, Portimão
  • Inês Barracha, Modo, Portimão
  • Alexandra Mello Alvim, Folha De Medronho, Loulé
  • Tiago da Câmara Pereira, Lama Teatro, Faro
  • Helena Menino, Poro Cooperativa Cultural, Lagoa
  • Joana Flor Duarte, Cama a.c., Lagos
  • João Galante, Casa Branca, Lagos
  • Nuno Pereira, LAC – Laboratório de Actividades Criativas, Lagos
  • Berna Huidobro e Lilli Schulz, Teatro Experimental de Lagos

Cartaz

Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024
Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024
Clarissa Rêgo | Íris | Mostra Informal | Forum Dança

Clarissa
Rêgo

ÍRIS

Mostra Informal

Espaço da Penha | 8 novembro 2024 | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Clarissa Rêgo.

ENTRADA GRATUITA

Mostra informal da residência artística de Clarissa Rêgo, no âmbito do programa “Residências Artísticas 2024” .

 

“Em tempos de aceleração de tudo, de um mundo constantemente hiper-iluminado, onde mercadorias têm trânsito livre, mas pessoas não, um mundo no qual importantes ecossistemas estão à beira do colapso, em que por uma bandeira se pode matar ou morrer, um mundo em que os pilares essenciais à manutenção da vida parecem desmoronar, o presente se torna tão pesado a ponto de o futuro parecer inimaginável.

ÍRIS é um convite para aterrar, acalmar o olhar, avivar o imaginário e abrir-se ao sonho. O sonho como prática, como guia, como oráculo, como meio para atentarmos a outros mundos, vestirmos outras peles, ouvirmos e falarmos com outras vozes. E, quem sabe, através do sonho possamos vislumbrar um futuro no qual transcenderemos modos de ser-agir dominantemente humanos e aprenderemos a coexistir com o silêncio, com o escuro e com a floresta.” – Clarissa Rêgo

 

Coreografia, Cenografia, Figurino e Performance Clarissa Rêgo
Trilha Sonora e Performance Thilo Seevers
Acompanhamento Henrique Fontes
Consultoria em Figurino Thelma Bonavita

 

Residências Forum Dança (PT), Lake Studios (DE) e Vorbrenner (AT)
Apoios Dis-Tanz-Solo (DE) & Land Steiermark (AT)
Agradecimentos Casa da Ribeira, Das andere Theater, Forum Dança, Henrique Fontes e João Fiadeiro

 

Clarissa Rêgo nasceu na Holanda e cresceu no Brasil, o que lhe permitiu vivenciar a dança em contextos muito diversos. Balé clássico, técnicas de dança contemporânea e danças populares lhe trouxeram um amplo repertório de corporeidades que inspiram a maneira como ela faz dança atualmente.
Trabalhando principalmente em grupos de dança desde 2000, Clarissa se apresentou no Brasil, Portugal, França, Bélgica, Espanha, Bulgária, Alemanha e Áustria. De 2008 a 2011, ela trabalhou com a coreógrafa Lia Rodrigues no Centro de Artes da Maré (Rio de Janeiro, Brasil), uma experiência que influencia fortemente sua vida e seu trabalho até hoje. Em 2017 Clarissa deu início a sua trajetória como coreógrafa, no contexto da primeira edição do PACAP, promovido pelo Forum Dança e dirigido por Patrícia Portela. Atualmente, Clarissa colabora em projetos dirigidos pelas coreógrafas Zufit Simon e Michelle Moura, ambas baseadas em Berlim.

www.clarissarego.com

 

Thilo Seevers (DE/AT) estudou piano jazz na Universidade de Música e Artes Cênicas de Graz (AT) e, desde então, tem transitado entre a improvisação em piano e a música eletrônica. Entre outras colaborações, Thilo lançou com Uli Rennert o EP “Home” (2022) e com LILAMORS o álbum “When I Am Dead, My Dearest” (2023). Além da atuação como músico, ele também está engajado no festival Jazzwerkstatt Graz como curador e na bremen radio hall records como administrador.

www.thiloseevers.com

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Fotografia © Clarissa Rêgo

Forum Dança - Workshop Butoh 2024 - Yael Karavan

Workshop Butoh
Yael Karavan

14 e 15 de dezembro 2024 | 11h00 – 17h00

Butoh fu – Composição com imagens, a linguagem misteriosa do Ankoku Butoh

 

Butoh é uma dança de vanguarda, uma filosofia e um método que foi criado no Japão, no final dos anos 50, por Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno. Não se trata de uma técnica, mas de um método e uma abordagem da dança que nasce dentro de nós e nos conecta à nossa essência, natureza, universo e aos ciclos da vida e da morte. Tatsumi Hijikata, o principal fundador do Ankoku Butoh Dance (Ankoku Butoh – dança das trevas) usava imagens para coreografar os seus bailarinos. O Butoh-Fu é algo que Yukio Waguri, um dos seus bailarinos de longa data, reuniu a partir das suas próprias notas das palavras usadas por Hijikata quando coreografava os seus bailarinos no Asbestos-kan, o estúdio que dirigia em Tóquio.

Neste workshop, Karavan apresenta, explora e dá experiência de numerosos Butoh-Fu originais, levando-nos numa viagem através das origens, pesquisando novas formas de escrever partituras de dança/movimento. O Butoh-Fu permite-nos encontrar os reinos absurdos, dadaístas e obscuros de Tatsumi Hijikata, Kazuo Ohno e Ankoku Butoh.

Este workshop trabalhará os elementos da metamorfose, presença, prontidão, contraste, a dança através de imagens e tensão entre opostos. O objectivo é libertar o corpo do seu conjunto preconcebido mundano de gestos e movimentos e, assim, permitir-nos aceder a uma essência mais profunda e autêntica de movimento e expressão arquetípica. Questionando como o Butoh pode ser traduzido para um corpo europeu e o porquê de o Butoh não ser apenas relevante, mas extremamente vital nos dias de hoje.

Yael Karavan tem mais de 25 anos de experiência em Butoh, durante os quais teve a oportunidade de trabalhar com os fundadores do Butoh no Japão: Kazuo Ohno e Motofuji San – esposa de Tatsumi Hijikata – bem como com Tadashi Endo e o MAMU dance theatre, Yumiko Yoshioka e Ten-Pen-Chi, Sankai Juku, Atsushi Takenuchi, Minako Seki, Carlota Ikeda, Yuko Kawamoto, Akira Kasai, Natsu Nakajuma entre outros.

 

Foto © Raul Bartolome

Informações

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do workshop e do processo de inscrição.

A quem se destina

Este workshop é direcionado a profissionais, estudantes e pessoas com ou sem experiência prévia em movimento, dança e/ou teatro.

Número máximo de participantes: 20 pessoas.

Horários

Datas: 14 e 15 de dezembro (sábado e domingo) de 2024
Horário: Das 11h00 às 17h00

Local

Forum Dança / Espaço da Penha
Travessa do Calado, 26B
1170-070 Lisboa

Taxa de participação

    • Até 7 de dezembro de 2024: 77,00 €
    • A partir de 8 de dezembro de 2024: 88,00 €
    • Desconto de 10%: para pessoas que frequentam, ou que já frequentaram cursos de longa duração do Forum Dança (PACAP/CGPAE/PEPCC/etc.);

Pré-Inscrição

A pré-inscrição é efetuada através de formulário disponível no nosso site e será validada após receção do comprovativo de pagamento, que deverá enviar para o nosso email.

Processo de inscrição

  1. Faça a sua pré-inscrição on-line no formulário indicado para o efeito;
  2. Aguarde o nosso email com as instruções de pagamento;
  3. Proceda ao pagamento da sua inscrição, conforme indicado no email enviado;
  4. Envie-nos o respetivo comprovativo de pagamento para o nosso email;
  5. A sua inscrição só é validada após a receção do seu comprovativo.

Formulário

Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Biografia

Yael Karavan

Yael Karavan
Yael Karavan

Premiada performer, dançarina e diretora artística da Karavan Ensemble, Yael Karavan nasceu em Israel e cresceu em Florença, em Paris e em Londres. Pesquisando a Dança, atravessou a Europa, a Rússia, o Brasil e o Japão buscando por uma linguagem de expressão física que ligasse o Oriente e o Ocidente, a Dança e o Teatro. Estudou e trabalhou com mestres do Butoh, como Kazuo Ohno, Tadashi Endo, Carlotta Ikeda, Yumiko Yoshioka, Akiko Motofuji, Ko Morobushi, Katsura Kan, Yuko Kaseki, Yuko Kawamoto, entre outros. Foi membro da MaMu Dance Theatre de Tadashi Endo durante 8 anos e da Ten-Pen-Chi, da Yumiko Yoshioka durante 3 anos.

 

Mais informações: www.yaelkaravan.com

32.º CGPAE 2024 - Algarve - Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

Seminários
Abertos 2024

Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo | Algarve/2024

Informações

Arrancamos novamente com os Seminários Abertos, para o ano de 2024.
Este ano, na edição para o Algarve, vamos abrir os módulos de Som, com Rui Campos Leitão e de Luz, com Carlos Ramos.
Os módulos serão realizados em regime on-line, através da aplicação Zoom, e estão disponíveis para quem tenha interesse em participar.

 

Selecione cada uma das seções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações dos Seminários Abertos.

A quem se destina

Agentes culturais que pretendam desenvolver o seu trabalho/projeto na área de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo.
Público em geral com o objetivo de profissionalização.

Horários

Som, com Rui Campos Leitão – 12 e 13 de novembro, das 10h às 13h
Luz, com Carlos Ramos – 19 e 20 de novembro, das 10h às 13h

Inscrição

Para se inscreverem basta enviar um email, juntando-lhe uma pequena biografia atualizada.

Após a aceitação da sua inscrição, deverá submeter também o comprovativo de pagamento pela mesma via.

Pagamentos

Assim que a sua inscrição seja aceite, deverá proceder ao pagamento e enviar o comprovativo do mesmo para o nosso email.
O valor unitário é de 35 €, se pretender frequentar os dois módulos em conjunto, o valor é 60 € pelos dois.

Regulamento

NOTA:

Com as devidas adaptações, o regulamento dos Seminários Abertos aplica-se o mesmo que é usado no curso completo do CGPAE.

Programa

Conteúdos

  1. Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
    • Meios técnicos;
    • Léxico específico.

 

Objetivos

  • Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.

Biografias

Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Rui Campos Leitão

Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.

Forum Dança - Carlos Ramos
Carlos Ramos

Carlos Ramos

Frequentou o curso de Luminotécnico, IFICT – 1991 e o curso de Cinema, Área de Produção, ESTC – 1995.

Como desenhador de luz destaca o seu trabalho com os criadores Clara Andermatt, Francisco Camacho, Tiago Guedes, Real Pelágio, Vítor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Jonas & Lander, Diana Niepce, Teresa Silva e Elizabete Francisca.

Integrou a direção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, Ponti 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002 a 2012), Artemrede (2005 a 2008), Festival Citemor desde (2008 a 2022), Festival Materiais Diversos (2013 a 2017), BoCA – Biennial of Contemporary Arts (2017 a 2021), Teatro Nacional São Carlos (2017 a 2022).

Integrou a equipa técnica como diretor técnico e operador de luz de vários espetáculos em tour desde 1996, trabalhando entre outros com Vera Mantero, Francisco Camacho, Clara Andermatt, Real Pelágio, Rui Catalão, Teatro do Vestido e John Romão.

Integrou o corpo docente da Unidade Curricular de Produção da Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012.

Atualmente é o diretor técnico da Culturgest.

Imagem © Stockgiu

Seminários

PREMIERE - Dia Aberto em Saint-Étienne

PREMiERE
Open Day em Saint-Étienne

Palcos aumentados e práticas performativas

14 de outubro de 2024

O projeto PREMiERE emprega práticas interdisciplinares em quatro áreas: pesquisa de arquivos, atuações ao vivo, ensaios e criação digitalmente melhorada.

 

A mesa-redonda “Extended Stages and Performing Practices” incluirá um debate entre os participantes sobre as possibilidades das tecnologias de IA, XR e 3D para aumentar os palcos das artes performativas, a criação interdisciplinar e o envolvimento digital do público.

 

O evento convida criadores, profissionais das artes performativas e investigadores em França a juntarem-se e a participarem no debate.

 

  • Qual é a relação entre as artes do espetáculo e as tecnologias de ponta?
  • O que podem oferecer e o que esperam ganhar?
  • Qual é a forma e a qualidade de um palco que integra as práticas digitais?
  • Quais são os principais desafios para os artistas que trabalham na intersecção da arte e da tecnologia?

 

Estas questões serão exploradas no exercício interdisciplinar conduzido pelo projeto PREMiERE com centros de investigação, espaços de artes performativas e instituições educativas. O objetivo comum é transferir conhecimentos e ferramentas da tecnologia para as artes através de quatro estudos de caso que abordam o ciclo de vida de um projeto de artes performativas: produção, curadoria, entrega e distribuição.

 

A mesa-redonda apresentará os resultados mais recentes dos representantes do sector, destacando os seus contributos e desafios.

Para participar basta fazer o pré-registo gratuito aqui.

PREMIERE - Dia Aberto em Saint-Étienne

Uma demonstração da coreografia SPIRITUS MUNDI XR, criada por Gwendaline Bachini, será apresentada durante a sessão do PREMiERE em Saint-Étienne, a 14 de outubro de 2024, com headsets de XR e outras ferramentas de visualização.

 

O espetáculo foi gravado utilizando uma configuração de câmaras GoPro para permitir a reconstrução em 3D dos movimentos e trajetórias dos bailarinos em palco (mais informações aqui).

 

LOCAL
Université Jean Monnet (Saint-Étienne, França), campus no rés do chão da “Salle des Spectacles à la Maison de l’Université”, 10 rue Tréfilerie.

 

Toda a informação em inglês no site do projeto PREMiERE, aqui.

PREMiERE logo
Financiamento pela EU

Financiado pela União Europeia. Os pontos de vista e opiniões expressos são, no entanto, da exclusiva responsabilidade do(s) autor(es) e não refletem necessariamente os da União Europeia ou da Agência Executiva Europeia de Investigação (REA). Nem a União Europeia nem a autoridade que concedeu o financiamento podem ser responsabilizadas pelos mesmos.

Composição em Tempo Real, João Fiadeiro / Forum Dança

Sessões Abertas
Composição em Tempo Real

Segundas-feiras, das 18h00 às 20h00

A partir de 30 de setembro de 2024

Com a facilitação de João Fiadeiro e Márcia Lança

As sessões abertas de CTR – Composição em Tempo Real voltam a acontecer, desta vez orientadas por João Fiadeiro e Márcia Lança.

Para participar basta aparecer, não é necessário qualquer pagamento ou inscrição prévia. As sessões começam já no próximo dia 30 de setembro de 2024.

Durante o período que a REAL (estrutura dirigida por João Fiadeiro entre 1990-2019) dirigiu o Atelier Real, organizaram-se sessões abertas de prática de Composição em Tempo Real gratuitas para a comunidade. Eram sessões despretensiosas, entre a jam e a master class, que tiveram um impacto importante na comunidade de artistas de então e na investigação sobre (e em torno) desta ferramenta. Foram também sessões muito importantes como lugar de encontro e para a criação de redes profissionais e afetivas que perduram até hoje.

 

Durante os próximos meses, enquanto programação da actividade desenvolvida no âmbito da posição de Artista Investigador Residente do Forum Dança, vamos replicar estas sessões para partilhar a nossa experiência, mas também para nos deixarmos contaminar por discursos, olhares e práticas fora da nossa zona de conforto. Estas sessões estão abertas a qualquer pessoa – artista ou não artista, com ou sem experiência de improvisação, com percursos ligados à prática ou à teoria – desde que as premissas e princípios desta prática despertem a curiosidade.

 

“O ‘objeto de estudo’ da Composição em Tempo Real é o intervalo que emerge quando o tempo linear é interrompido e a sensação de continuidade é suspensa (via acidente, incidente ou ‘porque sim’). O espaço que se abre, resultante dessa interrupção, é onde a pesquisa de Composição em Tempo Real têm lugar. Dentro desse espaço, o tempo tem essa rara qualidade de ser simultaneamente ‘não mais’ e ‘ainda não’. Dentro desse espaço, o tempo não é linear (ou mesmo circular), mas ‘torcido’ (como a superfície topológica da ‘Fita de Möbius’), regido por leis que não respeitam as noções convencionais do antes e do depois, do dentro e do fora ou do longe e do perto.”

João Fiadeiro

A participação é gratuita, basta aparecer!

Contextualização

Selecione cada uma das secções abaixo para saber mais.

Composição em Tempo Real

Composição em Tempo Real é uma designação utilizada em inúmeras interações e contextos artísticos, sendo mais usual a sua utilização no campo da música eletrónica e na sua relação com a ciência da computação. No campo da dança contemporânea é utilizada por diversos artistas, como sinónimo da prática da “improvisação” (um termo de certa forma “sequestrado” pelo senso comum, como uma experiência arbitrária, desorganizada ou caótica), de forma a enfatizar a complexidade e o rigor envolvidos no ato de improvisar, sobretudo quando apresentada de forma pública.

 

Quando, nos anos noventa, João Fiadeiro deu início à sua investigação em torno da improvisação, a expressão mais utilizada para reivindicar esse rigor era a expressão “composição instantânea”. De forma meio intuitiva, João Fiadeiro decidiu adotar a noção de “composição em tempo real” para designar a sua investigação, porque era o termo que correspondia melhor à experiência de tempo expandido, distendido e plástico que ele experimentava quando “colidia” com o desconhecido, seja quando improvisava, seja quando compunha. Mais tarde conseguiu formular melhor essa resistência ao termo “instantâneo”, quando percebeu que uma parte importante da hipótese que colocava enquanto investigador, sobre a experiência do performer na sua relação com o tempo, sustentava-se na premissa de que a ideia de “instante” é uma construção artificial do ser humano, que decidiu, a partir do seu interesse (e proveito) próprio, que um instante é a fatia mais fina do tempo e que os momentos sucessivos substituem o anterior.

 

Mais recentemente, ao aceder ao pensamento de autores que estudam o conceito de tempo, essa convicção ganhou ainda mais corpo. Nomeadamente através da formulação de “tempo operativo” que Giorgio Agamben utiliza em “O tempo que resta”. Agamben apoia-se no linguista Gustave Guillaume (1883-1960) que afirma (no seu livro Temps et verbe) que “toda a experiência mental, por mais rápida [que seja], necessita de um certo tempo, que pode ser brevíssimo, mas nem por isso menos real”. Aquilo a que Guillaume define como “tempo operativo” (e João Fiadeiro como “tempo real”) é exatamente “o tempo que a mente emprega para realizar uma imagem-tempo”. Agamben complementa este raciocínio quando diz que “um exame atento dos fenómenos da linguagem mostra que as línguas organizam os seus sistemas verbais, não segundo o esquema linear precedente (…) mas através da referência da imagem construída no tempo operativo da sua construção.”. O tempo operativo (ou, como diria Fiadeiro, “tempo real”) “não é nem a linha – representável mas impensável – do tempo cronológico, nem o instante – igualmente impensável – do seu fim, e muito menos um segmento extraído do tempo cronológico (…). É antes o tempo operativo que urge no tempo cronológico e o trabalha e transforma a partir do interior, tempo do qual precisamos para fazer findar o tempo – nesse sentido: o tempo que nos resta.”.

 

Percebe-se, pelo que foi dito, que ao se debater sobre o termo de “instante” ou de “tempo real” para designar o tipo de “composição” que está aqui em jogo, João Fiadeiro não tem como referência o tempo partilhado entre improvisador e espetador, mas o tempo interno do performer, na gestão da experiência que medeia a identificação, a circunscrição e o processamento dos estímulos; a seleção e escolha das possibilidades de relação; e a sua consequente manifestação em forma de gesto e ação.

 

A utilização da expressão “Composição em Tempo Real” utilizada por João Fiadeiro para designar a sua investigação e prática, tem que ser entendida à luz desta reflexão.

João Fiadeiro

Forum Dança | PACAP 5 - João Fiadeiro
João Fiadeiro © Ana Viotti

João Fiadeiro (1965) é um performer, coreógrafo, investigador, professor e curador português.
Pertence à geração de artistas que surgiu no final dos anos oitenta em Portugal e deu origem ao movimento da Nova Dança Portuguesa.
Nos anos 90 estudou e praticou intensamente o Contacto-Improvisação o que o levou a prosseguir e sistematizar a sua própria investigação sobre improvisação sob a designação de Composição em Tempo Real. Esta pesquisa levou-o a coordenar workshops em programas de mestrado e doutorado em várias escolas e universidades em todo o mundo.
Tem feito extensas digressões pela Europa, América do Norte e América do Sul com os seus trabalhos a solo e em grupo.
O seu percurso, quer enquanto coreógrafo ou performer, como enquanto investigador ou curador, centrou-se na criação de condições para a experimentação, a prática laboratorial e o cruzamento interdisciplinar.
Esta actividade foi realizada tanto no quadro da direcção de projectos de programação e investigação artística, que passaram pelo Centro Cultural da Malaposta (1990-95), pelo Espaço Ginjal (1995-1998), pelo Lugar Comum (1999-2000), pelo Espaço A Capital (2000-2002) e pelo Atelier Re.AL (2004-2019), como no quadro da sua prática artística, através das criações e dos ateliers de investigação organizados em torno da Composição em Tempo Real.
O Atelier Re.AL foi uma estrutura que desempenhou um papel preponderante no desenvolvimento da dança contemporânea e de iniciativas transdisciplinares em Portugal.
Em todas estas diferentes plataformas de encontro, João Fiadeiro foi sempre acompanhado por artistas que participaram ativamente enquanto criadores, performers, investigadores e programadores, contribuindo de maneira decisiva para a existência deste projeto durante 30 anos de atividade ininterrupta.

Márcia Lança

Forum Dança | PACAP 5 - Márcia Lança
Márcia Lança

Márcia Lança nasceu em Beja e vive em Lisboa. Em 2008 fundou a VAGAR da qual é diretora artística. Tem trabalhado como coreógrafa e performer em diversas configurações colaborativas.
Move-se em territórios onde as fronteiras entre o ficcional e o real são ténues e difusas. O seu interesse pela materialidade poética de ações e tarefas concretas está no centro dos seus processos de criação.
É apaixonada por composições coletivas emergentes, pelo pensamento enquanto ação e por construções situadas.

Conversa 2
Acessibilidade na Arte

24.setembro.2024 | das 18h às 20h

Espaço Exterior da Casa Fernando Pessoa

Convidados Rita Pires dos Santos, presidente da Acesso Cultura, Marco Paiva, diretor da Terra Amarela e Inês Cóias, artista independente.

Como podemos garantir que a arte e a cultura sejam verdadeiramente inclusivas e acessíveis a todos? Neste segundo dia, focamos nas questões de acessibilidade, desde a inclusão de pessoas com mobilidade condicionada, até práticas que ampliem o alcance da cultura a comunidades diversas. Vamos refletir sobre a responsabilidade das instituições culturais e dos artistas em tornar as suas obras e espaços acolhedores e representativos

Inês Cóias

Inês Cóias
Inês Cóias © Dai Moraes

Inês Cóias, atriz/performer, nascida em 1998, natural de Sintra. Integrou companhias amadoras de Teatro desde criança. Formou-se na Escola Profissional de Teatro de Cascais (2013-2016) e na Escola Superior de Teatro e Cinema (2016-2020). Concluiu o seu estágio Profissional como actriz estagiária no Teatro Nacional D. Maria II (temporada de 2020-2021).
Tem participado em workshops e formações ao longo dos anos, dos quais destaca:
Performance como acção – acção como performance (Raquel André, 2024), Formação de Escrita para interpretes (Sara Carinhas, 2021), Formação em Dobragens (José Jorge Duarte, 2021) (Simon Frankel, 2016) (Maria Camões 2023), Formação para artistas com deficiência (Diana Niepce, 2021).
Ao longo dos anos colaborou em projectos como actriz/performer com os seguintes artistas: Gonçalo Amorim (2020, 2022), Tiago Vieira (2021), Diana de Sousa (2022), Ana Borralho e João Galante (2021, 2023, 2024), Tiago Vieira (2021), Diana Niepce (2021, 2024), Carlos Avillez (2016) entre outros.
Actualmente trabalha como actriz/performer independente.

Rita Pires dos Santos

Rita Pires dos Santos
Rita Pires dos Santos © Matilde Fieschi

Rita Pires dos Santos é mediadora cultural. Em 1998 inicia o seu percurso no mundo dos museus no Museu Nacional do Teatro, Lisboa, onde desempenhou as funções de técnica de museologia. De 2001 a 2022 integrou a equipa do Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, sendo responsável pela criação do Serviço Educativo, concebendo e realizando a programação educativa desta instituição, e desempenhando funções de coordenação. Nos entre tantos forma-se em História da Arte (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), e tem uma pós-graduação em Museologia (FCSH – Universidade Nova de Lisboa). Associada da Acesso Cultura desde 2014, tendo feito parte dos órgãos sociais, e desde 2023 como Presidente da Direcção. Actualmente, colabora activamente com a Acesso Cultura, nomeadamente no acompanhamento e realização de ações de capacitação, e, ainda, através da participação em diversas conferências e encontros. Retomou a actividade de mediadora cultural, em regime de freelancer, com projectos educativos em escolas e instituições culturais.

Marco Paiva

Marco Paiva
Marco Paiva © DR

Marco Paiva, licenciado em Teatro – Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
Concluiu em 2008 o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral École Des Mêitres, dirigido pelo encenador brasileiro Enrique Diaz (CIA dos Atores).
PÓS GRADUAÇÃO em Empreendedorismo e Estudos da Cultura – Ramo de Gestão Cultural, no ISCTE.
Colabora como ator, encenador e mediador, com diversas organizações culturais e estruturas de criação artística nacionais e internacionais.
Colaborou com o projeto Crinabel Teatro desde 2000, assumindo as responsabilidades da coordenação artística entre 2008 e 2021.
Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas
inclusivas.
É desde 2023 professor assistente convidado na Escola Superior de Teatro e Cinema, coordenando a unidade curricular Práticas Artísticas Inclusivas.

Informação geral

Ficha Técnica
Conversas organizadas pela turma do 31.° Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo/ Forum Dança 2024
Convidados Inês Cóias, Rita Pires dos Santos e Marco Paiva
Acolhimento Casa Fernando Pessoa
Agradecimentos Casa Fernando Pessoa – Margarida Pacheco

 

Local
Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, N.º 18, 1250-088 Lisboa
Campo de Ourique

 

Espaço com limitação para 32 lugares, garanta o seu lugar através dos seguintes contactos:
Email conversasqueimportam2024@gmail.com
Telemóvel +351 920 014 312

Acolhimento

Casa Museu Fernando Pessoa

Conversa 1
Terceiros Espaços

17.setembro.2024 | das 18h às 20h

Espaço Exterior da Casa Fernando Pessoa

Convidados Marta Silva, da Largo Residências e Tiago Vieira, da Latoaria.

Como os espaços alternativos – galerias independentes, estúdios colaborativos e outros locais fora do circuito tradicional – estão a redefinir a cena artística? Exploramos o conceito de “terceiros espaços” como pontos de encontro e inovação criativa num registo também ele social. Nesta conversa, debateremos o impacto desses ambientes na construção de novas formas de expressão e interação, quebrando barreiras entre arte, comunidade e território. Descubra como a transformação de espaços pode expandir os horizontes da criação artística.

Marta Silva

Marta Silva
Marta Silva © Rita Ansone

Marta Silva, nasceu no Porto em 1978, formada em Dança e Ciências da Educação, trabalhou sempre ligada à área da cultura quer enquanto bailarina, professora e produtora com diversos públicos e instituições, em variados contextos sociais. Em 2014 mudou-se para Lisboa. Nos últimos quinze anos tem aprofundado o seu trabalho de gestora cultural numa relação mais profunda com a intervenção social e desenvolvimento local. Em 2012 fundou e é Presidenta da cooperativa cultural e de solidariedade social LARGO Residências, sediada em Arroios (Lisboa), cujo trabalho tem sido reconhecido por inúmeros grupos de trabalho nacionais e europeus no campo da Cultura, Inclusão Social e Desenvolvimento local. Em 2021 o trabalho desta cooperativa recebeu o Prémio Acesso Cultural na área do acesso social, e voto de Louvor do Município de Lisboa em 2023. Participou enquanto Júri e vários concursos, destacando nos concursos da Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura, Artes de Rua e Dança Contemporânea (2017/2018) e Artes Sem Limites – Projectos de Parceria (2020).
Em 2021 é eleita pela assembleia de representantes da Associação Mutualista Montepio Geral.
Recebeu o Prémio Natércia Campos 2023, enquanto Melhor Produtor Cultural, distinguido pela Academia de Produtores Culturais.

Tiago Vieira

Tiago Vieira
Tiago Vieira © DR

Tiago Vieira, formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema, complementou a sua formação em vários workshops de teatro, dança e performance, nomeadamente Teatro Praga, Olga Mesa, Vera Mantero, Susana Vidal, Miguel Moreira, Meg Stuart, Marlene Freitas, Joana Craveiro, Amália Bentes, Vitor Roriz e Sofia Dias, Francisco Camacho. Já trabalhou com Mónica Calle, Miguel Moreira, Vera Mantero, Carlota Lagido, Ana Borralho e João Galante, Ana Ribeiro, Rui Catalão, Miguel Bonneville, Ricci/forte, BLITZ THEATREGROUP (Grécia), Vânia Rovisco, Mónica Garnel, Catarina Vieira, Teatro Praga. A partir de 2011 começou a criar os seus próprios espectáculos onde é responsável pela encenação, dramaturgia, cenografia, figurinos, vídeo, paisagem sonora, paisagem coreográfica. Produzindo mais do que um espectáculo por ano, alia o trabalho de encenação ao trabalho de formador de teatro com diferentes faixas etárias destacando-se o seu Laboratório de Composição Teatral que já vai na oitava edição. Em 2019 realiza um mestrado na RITS School em Bruxelas tendo apresentado dois espetáculos: Manifest um solo em que durante 12 horas dançou a Sagração da Primavera para um espectador de cada vez, o seu espetáculo final Trummer foi apresentado no palco principal do KVS THEATRE. Nesse mesmo ano realizou uma caminhada pela Alemanha que começou num campo de concentração perto de Berlin e terminou na campa da Pina Bausch. Há onze anos que é coproprietário de um espaço de criação de Artística em Lisboa: LATOARIA. Em 2022 participou no espetáculo Sagração da Primavera dos TEATRO PRAGA, deu aulas na ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA e coordenou o projeto comunitário de investigação Não recomendado à Sociedade. Em 2023 encenou os espetáculos: Coreografia para uma santificação, Aurora, Não recomendado à sociedade, Exercício de beleza, do Êxtase, Procura-se coprodução para 20 intérpretes-10 anos da Latoaria, Ein Stuck fur Zaratrusta, Hamlet: um delírio. Em 2023 entrou no espetáculo Bravo 2023 do Teatro Praga. Em 2024 encenou de Janeiro a Julho 11 performances. Nesse mesmo ano realizou o primeiro espetáculo da companhia Tiago Vieira e os Melancólicos Tropicais e iniciou um projeto comunitário na Latoaria com a adolescentes e adultos. DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES um espetáculo de Tiago Vieira foi considerado pelo jornal Expresso como um dos melhores espetáculos do ano de 2020.

Informação geral

Ficha Técnica
Conversas organizadas pela turma do 31.° Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo/ Forum Dança 2024
Convidados Marta Silva e Tiago Vieira
Acolhimento Casa Fernando Pessoa
Agradecimentos Casa Fernando Pessoa – Margarida Pacheco

 

Local
Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, N.º 18, 1250-088 Lisboa
Campo de Ourique

 

Espaço com limitação para 32 lugares, garanta o seu lugar através dos seguintes contactos:
Email conversasqueimportam2024@gmail.com
Telemóvel +351 920 014 312

Acolhimento

Casa Museu Fernando Pessoa
Forum Dança - Aulas Regulares 2024/25

Dança Contemporânea
para Crianças

Com Carla Ribeiro

dos 7 aos 12 anos de idade

Ano letivo 2024/2025

Quarta-Feira | 18h30-19h30

Pretende-se envolver o aluno num trabalho de exploração que estimule as suas potencialidades técnicas e criativas, proporcionando-lhe o prazer intrínseco de dançar.

A liberdade da dança contemporânea, fazendo uso do corpo, do movimento, do gesto, da voz, da palavra, etc., permite desenvolver a interpretação, a sensibilidade e a emoção através do movimento.

Através de diversos exercícios, da improvisação, do espírito de equipa e da presença cénica, o aluno descobre e toma consciência do seu corpo e da sua expressividade.

É um espaço de criação coletiva!

Biografia

Carla Ribeiro é formada pela Escola Superior de Dança, no ramo de espectáculo e frequentou o Curso de Dança na Comunidade, no Forum Dança.

Como intérprete destacam-se trabalhos realizados com Susana Vidal, Olga Roriz Companhia de Dança, Marina Nabais Dança, John Mowat, Paulo Ribeiro, Ricardo Pais, Pigeons International, O Útero, A Torneira, Nuno Carinhas, Paula Massano, Fernanda Lapa, João Lourenço e Teatro O Bando.

A par com o seu trabalho de intérprete, leciona Dança Criativa e Contemporânea no Colégio Cesário Verde e Corpo/Movimento na AMA.

Processo de pré-inscrição

  1. Faça a sua pré-inscrição online no formulário indicado para o efeito;
  2. Aguarde o nosso email com as instruções de pagamento;
  3. Proceda ao pagamento da sua inscrição, conforme indicado no email enviado;
  4. Envie-nos o respetivo comprovativo de pagamento para o nosso email;
  5. A sua inscrição só é validada após a receção do seu comprovativo.
Forum Dança - Aulas Regulares 2024/25

Dança
Criativa

Com Carla Ribeiro

dos 3 aos 6 anos de idade

Ano letivo 2024/2025

Quarta-Feira | 17h45-18h30

A experiência da dança tem um papel fundamental no desenvolvimento de qualquer criança, estimulando a imaginação, a capacidade de manipulação de materiais e sua organização sob diversas formas, a capacidade de abstração, bem como a auto-estima e a relação com os outros.

Nesta aula, e de forma muito lúdica, vamos descobrir os movimentos do nosso corpo, através de exercícios, jogos e propostas simples.

Exploramos formas, ritmos, dinâmicas, níveis, objetos, etc., contribuindo para uma maior perceção do próprio corpo, do espaço/tempo e do mundo que nos rodeia.

Biografia

Carla Ribeiro é formada pela Escola Superior de Dança, no ramo de espectáculo e frequentou o Curso de Dança na Comunidade, no Forum Dança.

Como intérprete destacam-se trabalhos realizados com Susana Vidal, Olga Roriz Companhia de Dança, Marina Nabais Dança, John Mowat, Paulo Ribeiro, Ricardo Pais, Pigeons International, O Útero, A Torneira, Nuno Carinhas, Paula Massano, Fernanda Lapa, João Lourenço e Teatro O Bando.

A par com o seu trabalho de intérprete, leciona Dança Criativa e Contemporânea no Colégio Cesário Verde e Corpo/Movimento na AMA.

Processo de pré-inscrição

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Forum Dança - Aulas Regulares 2024/25

Dança Contemporânea

Com Josefa Pereira, Bárbara Faustino e Natália Mendonça

Ano letivo 2024/2025

Terça e Quinta-feira | 19h30-21h30

ESGOTADO

As aulas de Dança Contemporânea já se encontram esgotadas. Se tiver interesse em frequentar, envie-nos um email para marcar presença na nossa fila de espera.

“As aulas de Dança Contemporânea do Forum Dança serão conduzidas através de uma experiência múltipla e coletiva, proposta por Josefa Pereira em parceria com as artistas Bárbara Faustino e Natália Mendonça. A proposta é propiciar um espaço de encontro em que a alternância entre as 3 artistas possibilite um contexto de partilha e trânsito para que diferentes práticas corporais entrecruzem tanto naquilo que possuem em comum, como também nas especificidades que cada artista e suas propostas de trabalho permitirão experienciar.
A partir deste intercâmbio entre: professores/artistas e alunes/artistas; pretende-se propiciar um contexto de experimentação que ative em cada participante a disponibilidade e a prontidão necessárias para um passeio por práticas que buscam, como ponto em comum, proporcionar a vivência de ferramentas criativas através da dança e do corpo em movimento.
Nas nossas aulas, as diferentes técnicas e treinamentos não são uma finalidade em si, mas sim, recurso para um corpo mais potente e auto-consciente. A partir daí, procura-se ativar um corpo sensível, acessível e poroso, com mais vitalidade e melhor circulação de energia, mais resiliente e maleável ao seu entorno. Por fim, procuramos mobilizar um corpo mais inventivo e em constante abertura para novas atualizações de seus modos de ser e estar.
As turmas de terça e quinta-feira são voltadas a quaisquer pessoas interessadas em práticas de dança e movimento. Por isso são bem vindos não só os artistas da dança, e iniciados, como também pessoas que ainda não possuam experiências prévias em práticas corporais. A curiosidade e a disponibilidade são os únicos requisitos para estar connosco.”

Biografias

Josefa Pereira (BR/PT) é coreógrafa e performer. Reside em Lisboa, e vive entre parcerias na cena local, e colaborações em São Paulo cidade onde viveu e cresceu. Concluiu o mestrado DAS Choreography – AHK (NL) como bolseira pela Fundação Gulbenkian e graduou-se em dança e performance na Comunicação das Artes do Corpo (PUC-SP) como bolseira do programa PROUNI. Participou também do PACAP I, promovido pelo Forum Dança (PT).
A sua prática artística mais recente define-se por um campo orbitante em torno de interesses como monstruosidade e fabulação. Entre colaborações recentes estão Ruído Rosa de Alina Ruiz Foline; As Canções que Catamos Contra os Muros que Limpamos junto de Catarina Vieira e Aixa Fagini; Spillovers com proposição de Rita Natálio; e dramaturgia para O Elefante no Meio da Sala de Vânia Doutel Vaz; e KDEIRAZ de Natália Mendonça.

Desde 2019 que atua como professora de dança no Forum Dança, e também ministra workshops e laboratórios de criação fazendo deste um espaço para experimentação e troca para sua prática e pesquisa artística junto de outros artistas e pessoas interessadas. Além de colaborações e parcerias dedica-se à criação e circulação de seus trabalhos Hidebehind (2018), Glimpse (2020) e Calor (2022) que fazem parte da trilogia Bestiário PINK. E em 2023 vai estrear a nova criação em grupo Campo Força Chama. Os seus trabalhos já circularam pelo Festival Cumplicidades (PT); Teatro do Bairro Alto (PT); Acker Stadt Palast (DE); Moderna Museet (SE); Bienal SESC de Dança (BR); Festival Internacional de Danza Contemporánea-FIDCU (UR); Museum of Modern Art – MAM-SP (BR); Meteor Theater Festival (NO), entre outros.

 

Natália Mendonça (BR/PT) é performer, coreógrafa e preparadora corporal, graduada em Dança pela UNICAMP. Baseada em Lisboa desde 2020, participou do PACAP 4, é professora de dança no Forum Dança e desenvolve os seus trabalhos autorais e colaborações com outras coreógrafas. Desde 2021 desenvolve KDEIRAZ, peça infantil que brinca com a criação de jogos coreográficos. Com Josefa Pereira foi colaboradora na trilogia Bestiário PINK e é intérprete em Campo-Força-Chama, com Dinis Machado é performer de Cyborg Sunday e com Rita Natálio foi convidada no projeto Pass The Mic. No Brasil é performer com Clarice Lima e Cristian Duarte e integrou o elenco de Marta Soares, Cia Perversos Polimorfos e Jorge Garcia. Em 2016 estreou Marcela Banguela pelo edital PROAC 1as Obras de Dança. Foi preparadora corporal em Quando Quebra Queima da coletivA Ocupação (MEXE-PT/Festival Panorama CND-FR/Battersea-UK) e já se apresentou em Cena Brasil Internacional-RJ/Bienal Sesc de Dança-SP/Festival IC de Teatro-BA/JUNTA Teresina-PI/Festival Aldeia Vale Dançar-PE.

 

Bárbara Faustino (BR/PT) dedica-se à criação e ao ensino nas áreas da dança contemporânea e da performance. Pesquisa o corpo como um território de estudo onde as possibilidades expressivas são infinitas e investiga o diálogo fértil entre ensino e criação. É formada pela Escola Municipal de Bailado do Teatro Municipal de São Paulo e também é Licenciada pelo curso de Dança e Movimento da Universidade Anhembi Morumbi. Fez o Curso para professores de Pré-Primary e Primary da Royal Academy of Dance of London.

Radicada em Portugal desde 2014, trabalhou como bailarina, gestora e professora de dança no Musibéria – Centro Internacional de Músicas e Danças do Mundo Ibérico – em Serpa, no Alentejo, onde desenvolveu pesquisa autoral nas áreas do ensino e da criação em dança. Atualmente reside em Lisboa, a trabalhar como professora de dança em espaços como a Academia Inatel e o Fórum Dança, além de seguir com a sua pesquisa artística autoral, nos cruzamentos entre o ensino, a performance e a criação. Trabalhou com Jérôme Bel em THE SHOW MUST GO ON, fundou a HIDRA cia. de dança em parceria com a bailarina Janice Iandritsky, e também faz parte do Mosaicollective. Recentemente recebeu a Bolsa de Novas Criações da Pédexumbo com o projecto «ATRAVESSAR – a invenção de um percurso dançado pelo Bairro Celeiros».

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