Palestras PACAP 8 / MyS | Ezequiel Santos | Forum Dança

Ezequiel Santos

19 de fevereiro 2025, às 16h30

A Dança Portuguesa como Apelo à Pulsão de Destino – Uma Leitura Psicanalítica

No âmbito do PACAP 8/”Mystery School”, Ezequiel Santos conduz uma palestra que propõe uma abordagem singular à dança em Portugal, explorando-a como um território onde mito, história e corpo se entrelaçam. Através de uma leitura inspirada na psicanálise, esta reflexão convida a pensar a dança para além das suas cronologias e factos, destacando-a como um espaço de ressonâncias intemporais e ficções culturais que se manifestam nos corpos dançantes.

Tratando-se da palestra inaugural da “Mystery School”, proponho realizar uma descida sob o plano visível dos factos e das cronologias e revisitar a dança portuguesa através da mitologia configurada na própria história que os portugueses viveram. Trata-se de uma leitura inspirada na psicanálise, e que apela à recuperação da pulsão de destino, à compreensão de ressonâncias intemporais, à descrição de uma missão que se tem cumprido através do espírito, concretizada em ficções culturais ativas e que se instalam nos corpos dançantes. Corpos estes que, sob a aparência da atualidade transportam em si a antiguidade. | Ezequiel Santos

Esta palestra será conduzida em inglês.

Ezequiel Santos

Palestras PACAP 8 / MyS | Ezequiel Santos | Forum Dança
Ezequiel Santos © Ricardo Bastos

Psicólogo, psicoterapeuta, docente universitário na área de Ciências Sociais e Humanidades, e investigador no INET-md (FMH). Doutorado em Arte Contemporânea (CAUC) tem participado em projetos de pesquisa que ligam as artes performativas, as ciências sociais e as tecnologias digitais.

 

Concluiu o CMD II do Forum Dança em 1992, e trabalhou como intérprete com os coreógrafos Madalena Victorino, Rui Nunes e Francisco Camacho. Entre 1996 e 2006 foi diretor do Núcleo de Apoio Coreográfico do Forum Dança, com intensa colaboração em redes internacionais de artistas e de produtores.

 

O seu interesse reparte-se por várias disciplinas manifestando-se predominantemente nas áreas temáticas da história da dança, da fenomenologia da experiência estética, da Art Based Research e das ecotopias.

Informação geral

Data

19 de fevereiro de 2025, às 16h30

 

Local
Forum Dança – Espaço da Penha
Travessa do Calado, 26B, 1170-070 Lisboa

 

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

Foto de topo © Ricardo Bastos

33.º CGPAE 2025 - Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

33.º CGPAE
Online e presencial

Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

De 1 de Março a 20 de dezembro 2025

Novidade!

 

CGPAE 2025, com nova estrutura
Agora em Regime Misto com Sessões Online e Presenciais
Formação mais acessível e com maior flexibilidade

 

Todas as terças e quintas-feiras, das 18h30 às 21h30, em regime online (via Zoom).
Um sábado por mês, das 10h30 às 14h00, em regime presencial, em Lisboa (Espaço da Penha).

 

Dando resposta aos múltiplos pedidos e no seguimento da nossa escuta ativa junto da comunidade interessada na formação, o CGPAE 2025 passa a decorrer em regime misto, combinando sessões online e presenciais. Esta alteração visa garantir maior acessibilidade e flexibilidade, permitindo que mais pessoas possam integrar o curso sem comprometer a qualidade e a dinâmica do ensino. Mantendo o rigor pedagógico e a forte componente prática que caracteriza o CGPAE, esta nova estrutura facilita a participação de profissionais de diferentes localizações, assegurando um acompanhamento contínuo ao longo do percurso formativo.

Informações

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do curso e dos processos de candidatura e seleção.

CGPAE, uma referência nacional

Com uma trajetória consolidada ao longo de mais de três décadas, o Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança é uma referência incontornável na formação de profissionais das artes performativas em Portugal. Este curso é reconhecido pela sua abordagem integrada, combinando fundamentos práticos e teóricos numa formação que se adapta continuamente às exigências do setor cultural.

 

A 33.ª edição, que decorrerá de 7 de fevereiro a 20 de dezembro de 2025, terá lugar no Espaço da Penha, em Lisboa, proporcionando às pessoas participantes um ambiente de aprendizagem dinâmico e conectado ao pulsar artístico do setor. O curso tem sido um motor de transformação profissional, com ex-participantes integrados em equipas de produção de espetáculos, direção de espaços culturais e desenvolvimento de projetos próprios, destacando-se como referências no setor cultural.

 

Com um corpo docente composto exclusivamente por profissionais em atividade no setor, esta formação assegura uma ligação direta ao mercado, refletindo a realidade atual das artes do espetáculo e das estruturas culturais.

Objetivos Gerais

Esta formação tem como principal missão profissionalizar agentes culturais, capacitando-os para:

 

  • Planear e implementar estratégias de gestão, produção, programação e financiamento em projetos culturais.
  • Aplicar conhecimentos diretamente no contexto das artes performativas, promovendo uma integração eficaz no mercado de trabalho.
  • Fomentar uma visão interdisciplinar que permita abordar os desafios culturais com inovação e criatividade.

 

Além disso, a estrutura pedagógica do curso enfatiza o desenvolvimento de competências práticas, proporcionando ferramentas para enfrentar os desafios específicos da área.

Coordenação Pedagógica

A coordenação pedagógica está a cargo de Dora Carvalho, assegurando o rigor e a qualidade que têm marcado todas as edições do CGPAE.

A quem se destina

Este curso é direcionado a agentes culturais que desejam aprofundar os seus conhecimentos e competências na área da Gestão/Produção das Artes do Espetáculo, por forma a desenvolver os seus projetos ou carreiras no setor. Além disso, destina-se igualmente a quem busca uma formação sólida e profissionalizante neste setor.

Corpo Docente / Estrutura Curricular

O corpo docente deste curso é composto por profissionais experientes, todos eles com uma ligação ativa ao setor cultural e às disciplinas que lecionam. Essa característica garante um ensino atualizado, com aulas sempre ligadas às tendências e práticas mais recentes, e que também promove uma ligação direta ao mercado de trabalho, facilitando o desenvolvimento de redes profissionais.

A estrutura curricular abrange:

      • História da Dança (18h), com Ezequiel Santos
      • Música (21h), com Rui Campos Leitão
      • Teatro (21h), com Miguel Castro Caldas
      • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
      • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
      • Políticas Culturais (21h), com Paula Varanda
      • Financiamento Europeu para a Cultura (7h), com Francisco Cipriano
      • Direito na Cultura (21h), com Madalena Zenha
      • Direção de Cena / Espaços Culturais (49h), com Jonas Omberg
      • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva
      • Arte e Sociedade (9h), com Narcisa Costa
      • Som (7h), com Rui Campos Leitão
      • Luz (7h), com Carlos Ramos
      • Projeto (28h)

Horários

Às terças e quintas-feiras, em regime online, das 18h30 às 21h30.

Um sábado por mês será em regime presencial, 10h30 às 14h00.

Interrupção para férias em agosto.

Processo de Candidatura

As pessoas interessadas devem submeter o formulário disponível aqui, anexando o Curriculum Vitae atualizado, uma Carta de Motivação (máximo uma página A4) que detalhe as razões para frequentar o curso, e uma foto tipo passe.

 

    • Data limite de Candidaturas até 19 fevereiro de 2025;
    • Entrevistas  25 de fevereiro de 2025 (presenciais, no Espaço da Penha, ou on-line, via Zoom).
    • Comunicação de resultados até 27 de fevereiro de 2025.

Pagamentos

Taxa de Inscrição: 130 €. Pagamento até ao dia 27 de fevereiro de 2025, após terminar o processo de seleção e ser aceite no curso.

 

Existem três modalidades de pagamento: mensal, trimestral e único.

 

  • Pagamento mensal: 185 € x 9 meses. A primeira mensalidade deve ser paga até dia 8 de março, as mensalidades restantes até ao dia 8 de cada mês (de abril a dezembro, excepto agosto). Valor total: 1665 €.
  • Pagamento trimestral: 530 € x 3. Os três pagamentos deverão ocorrer nas seguintes datas: 1.º até dia 8 de março, 2.º até dia 8 de maio e 3.º até dia 8 de julho. Valor total: 1590 €.
  • Pagamento único: 1498,50 € x 1. Desconto de 10% nas mensalidades no pagamento da totalidade do curso, até dia 8 de março.

Testemunhos de ex-participantes

Regulamento

A.) PARTICIPANTES

A.1.) Deveres 

  1. Frequentar com assiduidade e pontualidade a ação de formação. A presença e participação em todas as atividades do curso são consideradas condições necessárias para a prossecução de um elevado nível pedagógico.
  2. Participantes que ultrapassem o limite de 58 horas de faltas (20% das horas totais) não terão direito ao Certificado de Frequência e Aprovação final do curso. A chegada às aulas 15 minutos depois do seu início corresponde a 1 hora de falta;
  3. Utilizar com cuidado e zelar pela conservação dos equipamentos e demais bens que lhe sejam confiados para efeitos de formação;
  4. Cumprir com os pagamentos;
  5. O atraso no pagamento da mensalidade implicará o pagamento de uma multa de 3€ por cada mês de atraso;

A.2.) Direitos 

  1. Receber a formação em conformidade com os programas estabelecidos;
  2. Obter gratuitamente, no final da acção, o Certificado comprovativo da frequência e aproveitamento (caso estes se verifiquem) no curso;
  3. Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais no decurso da formação;
  4. Receber informação e orientação profissional no decurso da ação de formação;
  5. Receber informação mensal sobre os horários do curso;
  6. Reclamar junto da coordenação da formação, em horário a acordar, e ainda, se a natureza da queixa o justificar, por escrito junto da entidade de formação, a qual responderá apropriadamente e do mesmo modo

 

B.) ENTIDADE FORMADORA

B.1.) Deveres

  1. Respeitar e fazer respeitar as condições de higiene e segurança do local em que decorre a formação;
  2. Não exigir tarefas não compreendidas nos objectivos e âmbito do curso;
  3. Actuar no respeito das normas nacionais de proteção de dados pessoais, nomeadamente mantendo para uso estrito da ação de formação os dados constantes da ficha de formando e dos curricula vitae.

B.2.) Direitos

  1. O cumprimento do regulamento e normas de funcionamento por parte das pessoas participantes;
  2. O tratamento com correção de representantes do Forum Dança e colaboradores;
  3. Efetuar as alterações consideradas necessárias aos horários pré-estabelecidos, comunicando-os atempadamente.

 

C.) AVALIAÇÃO

C.1.) Avaliação qualitativa

  1. Participação e aproveitamento da formação;
  2. Assiduidade e pontualidade.

C.2.) Avaliação quantitativa

  1. No final dos seminários com duração superior a 14 horas;
  2. No projecto final;
  3. No final do curso;
  4. Será utilizada a escala numérica de 0 a 20;
  5. A avaliação só será feita em caso de presença em pelo menos 70% das horas totais de cada seminário.

C.3.) Nota final

  1. Na atribuição da nota final, a valorização de cada seminário será feita de forma ponderada, sendo-lhe atribuída uma nota quantitativa;
  2. A nota final será expressa na escala de 0 a 20. Esta nota será o resultado da ponderação das avaliações dos seminários e da avaliação do projeto final.
  3. A nota final obedecerá à seguinte fórmula:

[ ( Teatro+ Música+ Dança + Comunicação x 3 + Gestão Financeira x 3 + Direção de Cena x 3 + Políticas Culturais + Direito na Cultura + Estratégias de Programação ) / 15 ] x 0,7 + Projeto x 0,3

C.4.) Certificado de formação

No final da ação de formação será entregue um certificado comprovativo da frequência e do aproveitamento obtido.

 

D.) DURAÇÃO DA FORMAÇÃO

O período curricular do curso decorrerá de 1 de março a 20 de dezembro de 2025, num total de 294h de formação.

O horário de frequência será às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 21h30, em regime online (via Zoom) e um sábado por mês, das 10h30 às 14h00, em regime presencial.

Interrupção para férias em agosto. O plano anual do curso será entregue no início do mesmo (podendo ocorrer algumas alterações pontuais que serão atempadamente comunicadas).

Formulário

Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Deve enviar o CV e a Carta de Motivação digitalizados e em formato “.jpeg” ou “.pdf”. A foto tipo passe deve ser enviada em formato “.jpeg” – os ficheiros não podem ultrapassar 1 MB por cada um deles.

Programa completo

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do curso e dos processos de candidatura e seleção.

História da Dança

Forum Dança - Ezequiel Santos
Ezequiel Santos

Conteúdos

  1. Panorama da História da Dança Ocidental;
  2. A Nova Dança Portuguesa;
  3. Crítica e Estética na Dança Contemporânea.

 

Objetivos

  • Fixar os eixos históricos da Dança Ocidental;
  • Conferir léxico de Dança Contemporânea ao aluno;
  • Utilização da linguagem e ferramentas críticas no âmbito da produção em Dança.

 

Biografia

Ezequiel Santos, psicólogo e psicoterapeuta, docente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril na área de ciências sociais e humanidades, docente convidado na Escola Superior de Dança em Lisboa em 2005/2006.

Concluiu o CMDC II do Forum Dança, em 1993, desenvolvendo desde então a sua atividade como pedagogo nas áreas da psicologia, comunicação, dança criativa e ainda como crítico de dança.

Foi intérprete dos coreógrafos Madalena Victorino, Rui Nunes e Francisco Camacho até 1996 apresentando-se em várias cidades europeias.

Entre 1996 e 2006 trabalhou no Forum Dança como diretor do Núcleo de Apoio Coreográfico.

Leciona regularmente as disciplinas de “História da Dança” e “Teoria da Dança” e tem apresentado várias comunicações sobre dança na Europa e no Brasil.

Música

Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Aquisição de um vocabulário terminológico específico à música;
  2. Desenvolvimento das capacidades auditivas referentes à deteção, definição e caracterização das principais componentes constituintes do fenómeno musical;
  3. Desenvolvimento da acuidade da escuta;
  4. Desenvolvimento da capacidade de distinguir estilos musicais;
  5. Familiarização com situações específicas à prática musical;
  6. Reconhecimento de relações entre a música e as outras artes do espetáculo;
  7. Desenvolvimento da capacidade de dissertação sobre o fenómeno musical.

 

Objetivos

  • Saber detetar e caracterizar as principais componentes técnicas constituintes de uma música;
  • Conhecer e aplicar o léxico de termos musicais elementar;
  • Distinguir e caracterizar alguns dos principais estilos musicais do passado e dos nossos dias;
  • Saber construir um discurso de carácter genérico sobre música.

 

Biografia

Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.

Teatro

Forum Dança - Miguel Castro Caldas
Miguel Castro Caldas

Conteúdos

Com este curso pretende-se apresentar e discutir alguns modos variados de fazer e ver teatro – hoje e ao longo dos tempos.

Como esses modos podem ser parecidos com aqueles a que se opõem e como também os da mesma família podem estar afinal nos antípodas uns dos outros.

Algumas linhas de força:

O teatro e o antiteatro; o texto dramático e o espetáculo; o teatro e a performance; artes plásticas e artes do espetáculo; encenação e dispositivo; ser personagem ou ser o que se é; ver ou estar dentro.

 

Biografia

Miguel Castro Caldas escreve peças de teatro que antigamente entregava a um encenador, mas agora prefere ser ele a colocá-las em cena com a ajuda de amigos. Fez dramaturgia de espetáculos, traduz ocasionalmente e dá aulas na licenciatura de Teatro na ESAD e na Pós-Graduação em Artes da Escrita na FCSH. Tem o título de Especialista em Artes do Espetáculo e está a preparar um doutoramento no programa em Teoria da Literatura na FLUL. Alguns dos seus textos estão publicados na coleção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos, na editora Ambar, na Douda Correria, na Mariposa Azual, na Culturgest, na Primeiros Sintomas, e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda.

Recentemente publicou a Antologia Se eu vivesse tu morrias e outros textos, publicado na Imprensa Universitária de Coimbra e Enseada, na Douda Correria.

Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela atividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para melhor texto português representado com Se Eu Vivesse Tu Morrias. Alguns dos seus textos estão traduzidos em espanhol, francês, húngaro, inglês e italiano.

Comunicação Cultural

Forum Dança - Inês Lampreia
Inês Lampreia

Conteúdos

  • A importância da comunicação e da estratégia de comunicação aplicada às atividades culturais;
  • Caracterização da identidade do evento, avaliação de público-alvo e seus comportamentos, posicionamento artístico e objetivos do projeto artístico a comunicar, benchmarking;
  • Ferramentas de mapeamento e planeamento estratégico para a comunicação;
  • Identidade visual e linguagem na estratégia de comunicação;
  • Partilha de casos práticos e aplicação de ferramentas de plano estratégico de comunicação;
  • Ferramentas para desenvolvimento de campanhas de comunicação em assessoria de imprensa, digital & redes, indoor & outdoor, ações de visibilidade.

 

Objectivos

  • Compreender o lugar da comunicação no sector cultural e as suas relações com diferentes projetos de diferentes escalas – institucionais e independentes;
  • Obter competências de planeamento e de estratégia em comunicação;
  • Desenvolver mecanismos de análise de projetos artísticos, segmentação de públicos e de meios para a execução de um plano estratégico de comunicação;
  • Conhecer instrumentos e ferramentas para desenvolver a comunicação de um projeto cultural.

 

Biografia

Inês Lampreia é diretora de comunicação da Materiais Diversos, desde março de 2019 e colaboradora em comunicação editorial na Culturgest, desde 2023. Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação (ISCTE), coordenou a comunicação da Agência 25 (2019-2021), dirigiu a comunicação da exposição Festa. Fúria. Femina. – Obras da Coleção FLAD (2020) e o Ciclo de Cinema Outsiders (2021). Entre 2016 e 2019 foi diretora de comunicação da estrutura dedicada às artes performativas Alkantara e, em 2018, do programa Hospitalidade (SCML). Coordenou a comunicação do projeto de artes participativas Dentes de Leão (2022-24, EEGrants), desenvolveu consultoria de comunicação para a Companhia Maior, a coreógrafa Cláudia Dias (projeto A Coleção do meu pai), a coreógrafa Sofia Silva, para a produtora de exposições Terra Esplêndida e para o Centro Cultural de Cascais/Fundação D. Luís. Na área do jornalismo, foi editora da revista VEGA (2004-2008), jornalista da Lanetro.pt (2000-2002) e colaboradora da National Geographic, Diário de Notícias e Fotomagazine.
É professora assistente convidada na Escola Superior de Dança (IPL), desde 2022, onde leciona a unidade curricular de Comunicação em Artes; é formadora de comunicação cultural da Academia Gerador e do curso de produção de espetáculos da World Academy. Desenvolve formação na área da comunicação cultural em diferentes municípios e estruturas institucionais e independentes, um pouco por todo o país.
Em produção cultural foi diretora executiva do MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa (2009-2011), coordenadora executiva da APORDOC – Associação para o Documentário (2013), produtora no Festival Alkantara (2012-2016) e no CITEN – Centro de Imagem e Técnicas Narrativas, da Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2004).
Enquanto autora, foi premiada pela Casa do Alentejo na categoria de conto, em 2011, foi publicada pela Edições Pasárgada, Centro de Estudos Mário Cláudio, pela Kultivera (SE), Universidade de Uppsala (SE) e Editora Urutau.

Gestão Financeira

Forum Dança - Rita Guerreiro
Rita Guerreiro

Conteúdos

  1. A Gestão Financeira no contexto das artes do espetáculo;
  2. Instrumentos de Gestão Financeira;
  3. Financiamento de Projetos Artísticos.

 

Objetivos

  • Reconhecer a utilidade da gestão financeira, no contexto das artes do espetáculo;
  • Utilizar os instrumentos da gestão financeira para analisar e procurar a viabilidade económico-financeira do projeto artístico;
  • Conduzir corretamente pedidos de financiamento para projetos artísticos.

 

Biografia

Rita Guerreiro, licenciada em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa. É gestora na Cassefaz e na Academia de Produtores Culturais.

Foi Diretora de Marketing/Financeira no Teatro Municipal Maria Matos e autora do capítulo de Gestão Financeira do Guia das Artes Visuais e do Espetáculo.

É formadora do módulo de Gestão Financeira no CGPAE/ Forum Dança. Deu aulas na Escola Superior de Teatro e Cinema (Gestão Cultural), ETIC (Gestão e controle orçamental) e na Universidade Católica (Gestão de Empresas Media).

Políticas Culturais

Forum Dança - Paula Varanda
Paula Varanda

Conteúdos

  1. O conceito de políticas culturais: significado, progressão, âmbito e escalas, em Portugal e no limite da Europa;
  2. O papel do Estado: o Ministério da Cultura como entidade normativa e operadora das políticas culturais nacionais promovidas pelo governo central, e a iniciativa autónoma ou complementar do governo local;
  3. Apoio às artes do espetáculo: medidas operacionalizadas pela Direção-Geral das Artes para a concretização das políticas públicas de cultura e instrumentos disponibilizados aos agentes culturais para financiamento da atividade profissional;
  4. Enquadramentos e referências: diretivas e iniciativas europeias e estudos e relatórios estatísticos nacionais.

 

Biografia

Paula Varanda, Lisboa, 1970. Investigadora doutorada em 2016 pela Middlesex University em Humanidades e Estudos Artísticos, concluiu o Master of Arts em Coreografia e Artes Performativas na mesma universidade em 2003 e é licenciada pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.

Foi Diretora-Geral da Direção-Geral das Artes (Ministério da Cultura) em comissão de serviço (2016-2018) e assessora do Instituto das Artes (2004-2007).

É autora dos livros Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projecto Respira (caleidoscópio 2012) e 70 Críticas de Dança (caleidoscópio 2020).

Escreve sobre artes e cultura em várias publicações académicas e culturais e colaborou como crítica com o jornal Público de 2004 a 2016.

Entre 1994 e 2005 profissionalizou-se na produção, gestão e coordenação de projetos artísticos nacionais e internacionais em entidades como Danças na Cidade/Alkantara, Re.Al – João Fiadeiro, Danse Bassin Mediterranée e Body-Data-Space.

Em 2008, criou o Dansul – dança para a comunidade no sudeste alentejano – realizado em parceria com 4 autarquias, assumindo a direção artística e de gestão até dezembro 2015.

Foi professora adjunta na Escola Superior de Dança (2010-2011) e convidada da Faculdade de Motricidade Humana, da ALSUD e do Forum Dança.

Desde 2020 é professora auxiliar convidada no Mestrado em Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e desde 2019 investigadora integrada do Instituto de História da Arte da mesma faculdade.

Interessam-lhe temáticas da inclusão, descentralização e desenvolvimento pela arte e pela educação; as práticas e teorias sobre corpo e novos média na sociedade contemporânea; e as políticas culturais para o acesso e sustentabilidade das artes.

Financiamento Europeu para a Cultura

Forum Dança - Francisco Cipriano
Francisco Cipriano

Conteúdos

A formação pretende proporcionar motivação, conhecimento e a capacidade de detectar oportunidades de financiamento para projetos artísticos e culturais.

 

Num primeiro momento, pretende apresentar de forma sintética o panorama global dos programas comunitários que estão ao dispor de Portugal e que potencialmente podem financiar projetos no domínio das artes e da cultura, fazendo a distinção entre o que são os programas em regime de subsidiariedade – isto é: o que foi/é o Portugal 2020; o que será o novo Portugal 2030; que Programas Operacionais? Como funciona a organização regional? Qual o papel das Comunidades Intermunicipais, como se articulam com o novo Plano de Recuperação e Resiliência? –  e os programas em regime direto com a Comissão Europeia, cuja gestão é direta entre o beneficiário e a Comissão Europeia.

 

Num segundo momento, pretende-se dar os elementos específicos de como transformar uma ideia num projeto, os principais elementos a ter em conta que antecipam a formalização da candidatura: a lógica dos avisos de abertura de concurso, onde apresentar as candidaturas, como fazer os registos nas bases de dados europeias e todas as formalidades necessárias.

 

Por fim, dar a conhecer algumas dicas e truques práticos para encontrar as parcerias certas e inspiração em projetos “campeões” no setor das artes e cultura, na esperança de motivar e dar a compreender como outras instituições acederam aos financiamentos comunitários, fomentando o diálogo e a troca de experiências.

 

Biografia

Francisco Cipriano, mestre em Geografia e Planeamento Regional e Local, está atualmente no Serviço de Planeamento e Estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian, onde é responsável por encontrar e acompanhar as oportunidades de cofinanciamento por fundos comunitários e outras iniciativas e programas europeus que possam enquadrar as várias atividades da fundação.

A sua vida profissional está ligada à execução e acompanhamento, avaliação e controlo de instrumentos de apoio às políticas públicas, sobretudo no âmbito do desenvolvimento regional e da política de coesão.

A sua experiência profissional tem vindo a criar sólidas ligações com a gestão e a implementação dos programas e projetos estruturais da União Europeia e dos Fundos Comunitários em Portugal, designadamente, nos setores artísticos e culturais.

É ainda o impulsionador do projecto Laboratório de Candidaturas, Fundos Europeus para a Arte, Cultura e Criatividade, um espaço de confluência de ideias e pessoas em torno das principais iniciativas de financiamento europeu para o setor cultural.

Para além disso é homem para muitas atividades. É coautor do primeiro guia nacional de surf, Portugal Surf Guide e host no documentário Movement, a journey into Creative Lives.

Direito na Cultura

Forum Dança - Madalena Zenha
Madalena Zenha
Forum Dança - Anabela de Almeida Rodrigues
Anabela de Almeida Rodrigues

Conteúdos

  1. Introdução ao léxico e enquadramento legal nas Artes do Espetáculo;
  2. Direitos de Autor e Direitos Conexos – tipologia, jurisprudência e resultado da transposição de diretivas comunitárias;
  3. O Direito e a Prática;
  4. Obrigações legais da atividade profissional na Produção de Espetáculos;
  5. Noções Elementares do Direito do Trabalho e do contrato de prestação de serviços;
  6. Noção do processo de constituição de associações e sociedades comerciais;
  7. Caracterização do Estatuto do Trabalhador Independente.

Objetivos

  • Identificar e prevenir os processos legais inerentes à atividade de Produção e Promoção de Espetáculos;
  • Ter conhecimento da legislação vigente no que concerne aos Direitos de Autor e Direitos Conexos;
  • Ter noção da relação contratual por conta de outrem e da prestação de serviços;
  • Apreender o processo de constituição de sociedades e associações.

 

Biografias

Madalena Zenha, licenciada em Direito na Universidade de Coimbra. Desde 1989, exerce advocacia, prestando, entre outros, serviços na área da propriedade intelectual, direito civil e direito da família e sucessões, tendo participado em diversas conferências, workshops e congressos, enquanto participante e/ou conferencista.

Tem os cursos de mediadora familiar e de formadora, tendo exercido a atividade de mediadora no Gabinete de Mediação Familiar de Lisboa.
A par da advocacia, de 1989 até 1997, exerceu atividade profissional na área de produção, agência e marketing de espetáculos musicais e representação de artistas.
Desde 2011, pertence ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.
Leciona o módulo de Direito na Cultura desde 2002, no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo do Forum Dança.

 

Anabela de Almeida Rodrigues, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1988. Estágio de advocacia realizado com o Dr. Edgar Valles.

Inscrita na Ordem dos Advogados em 1991, pelo Conselho Distrital de Lisboa, iniciando prática forense nessa mesma data.

Áreas de Prática: Direito das Obrigações; Direito Laboral; Direito de Família; Direito das Sucessões (inventários, habilitações e partilhas) e Direito Societário e Associativo.

Direção de Cena / Espaços Culturais

Forum Dança - Jonas Omberg
Jonas Omberg

Conteúdos

  1. História fundamental do drama e dos Teatros;
  2. A constituição técnica do Teatro;
  3. Princípios fundamentais de Direção de Cena;
  4. Iluminação e Som em Cena;
  5. Cenografia e Figurinos;
  6. Segurança em cena e na sala de espetáculos;
  7. Projeto e materiais em Direção de Cena;
  8. Especificidades técnicas de Dança, Teatro, Cinema e Música;
  9. O papel da direção de cena no processo criativo e em cena.

 

Objetivos

  • Dominar o léxico fundamental das estruturas teatrais;
  • Gerir e administrar as variáveis do palco: figurinos, camarins, cenografia e montagem, segurança; desenho de luz, som e vídeo;

Aptidões básicas e fundamentais na direção de palco: gestão da cena.

 

Biografia

Jonas Omberg é sueco e passou a sua infância na Suécia e a adolescência em Portugal. Entre 1991 e 1996 residiu nos EUA, onde tirou a licenciatura em Teatro, especialização em Representação e Direção de Cena / Produção com estudos complementares em línguas estrangeiras, na Bennigton College em Vermont.

Entre 1997 e 2015 trabalhou como Diretor de Cena no Centro Cultural de Belém, tendo acumulado funções como Coordenador do Departamento da Direção de Cena entre 2008 e 2015.

É desde 2014 Professor Assistente na Escola Superior de Teatro e Cinema onde leciona Técnicas de Palco II no curso da licenciatura em Teatro: Ramo Produção. Desde 2014 também lecciona Direção de Cena no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo no Forum Dança. Desde 2016, trabalha como freelancer em direção de cena e produção.

Estratégias de Programação

Forum Dança - Elisabete Paiva
Elisabete Paiva

Conteúdos

  1. A programação cultural enquanto campo específico de atuação;
  2. Panorâmica sobre a programação cultural em Portugal em relação com o espaço europeu;
  3. Elementos em jogo na constituição de uma programação: autoria, contexto e economia; programadores, criadores, públicos e críticos;
  4. Práticas artísticas contemporâneas e sua relação com conceitos e estratégias de programação;
  5. A relação com os públicos: relevância e participação, tempos e lugares;
  6. Formatos, ritmos e escalas de programação: eventos, ciclos, festivais, programação regular, etc.;
  7. Programação em rede e outras formas de cooperação: exemplos nacionais e internacionais;
  8. Programação em perspetiva: análise comparada de estratégias.

 

Objetivos

  • Compreensão do papel do programador no campo da produção cultural;
  • Aquisição de ferramentas de análise crítica sobre a programação cultural e sua relação com as políticas culturais, a produção artística, a produção de conhecimento e as dinâmicas societais;
  • Reconhecimento de estratégias contemporâneas na área da programação cultural, em particular no caso das artes do espetáculo;
  • Desenvolvimento de sensibilidade e capacidade de diálogo com os vários intervenientes numa programação cultural;
  • Desenvolvimento de competências básicas de conceção e planeamento de uma programação.

 

Biografia

Elisabete Paiva é licenciada em Produção Teatral e mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes.

Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005).

Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Arte e Sociedade

Forum Dança - Narcisa Costa
Narcisa Costa

Objetivos

  • Refletir sobre o poder da arte como um agente de transformação social, com foco na sua capacidade de contribuir para sociedades mais justas;
  • Compreender conceitos-chave como: acesso à cultura, democratização da arte, democracia cultural, arte participativa e arte comunitária, explorando as suas implicações para a construção de uma cultura mais equitativa;
  • Analisar exemplos práticos de projetos de arte participativa, discutindo sobre como essas iniciativas podem promover a transformação social e o envolvimento das comunidades na criação artística e na prática cultural;
  • Discutir as implicações das práticas de participação para as formas de produção artística, investigando como elas alteram a relação entre artistas, instituições e públicos;
  • Refletir sobre o impacto e as mudanças que as práticas participativas podem provocar nas entidades artísticas e nas instituições culturais, influenciado o seu posicionamento social;
  • Desenvolver competências práticas para a criação e produção de projetos culturais participativos ou liderados pelas comunidades.

 

Biografia

Narcisa Costa é gestora de projetos de Arte Participativa e Acesso à Cultura, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Formada pela Escola Superior de Dança (Lisboa) e pela Hoogeschool voor the Kunsten/ European Dance Development Center (Arnhem), desenvolveu grande parte da sua atividade profissional como produtora e gestora de projetos artísticos e culturais, tais como: Festival Danças na Cidade, Companhia Re.Al/João Fiadeiro, Espaço do Tempo, Companhia Clara Andermatt, Alkantara Festival, Arena Ensemble, Festival de Música de Setúbal, entre outros. Nos últimos anos, o seu interesse orientou-se para a promoção da participação e do acesso às artes e cultura, fundamentais para a criação de sociedades mais justas.

Luz e Som (2 módulos)

Forum Dança - Carlos Ramos
Carlos Ramos
Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
    • Meios técnicos;
    • Léxico específico.

 

Objetivos

  • Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.

 

 

Módulo de Luz com Carlos Ramos

Biografia

Carlos Ramos possui o curso de Luminotécnico, IFICT – 1991 e o curso de Cinema, Área de Produção, ESTC – 1995.

Como desenhador de luz destaca o seu trabalho com os criadores Clara Andermatt, Francisco Camacho, Tiago Guedes, Real Pelágio, Vítor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Jonas & Lander, Diana Niepce, Teresa Silva e Elizabete Francisca.

Integrou a direção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, Ponti 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002 a 2012), Artemrede (2005 a 2008), Festival Citemor desde (2008 a 2022), Festival Materiais Diversos (2013 a 2017), BoCA – Biennial of Contemporary Arts (2017 a 2021), Teatro Nacional São Carlos (2017 a 2022).

Integrou a equipa técnica como diretor técnico e operador de luz de vários espetáculos em tour desde 1996, trabalhando entre outros com Vera Mantero, Francisco Camacho, Clara Andermatt, Real Pelágio, Rui Catalão, Teatro do Vestido e John Romão.

Integrou o corpo docente da Unidade Curricular de Produção da Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012.

Atualmente é o diretor técnico da Culturgest.

 

 

Módulo de Som com Rui Campos Leitão

(ver biografia no módulo de Música)

Projeto

As matérias apreendidas no curso ganham corpo e são aplicadas na elaboração de um projeto de âmbito cultural.

Deve contemplar todas as vertentes de planeamento e gestão de um projeto artístico e é acompanhado pela coordenadora pedagógica do Forum Dança (Dora Carvalho) e pelas formadoras de Gestão Financeira (Rita Guerreiro), Estratégias de Programação (Elisabete Paiva) e Comunicação Cultural (Inês Lampreia).

Realiza-se uma sessão de Projeto a cada final dos seguintes módulos:

  • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
  • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
  • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva

Imagem © DR

Para a Cristina | Forum Dança 17 a 22 de fevereiro de 2025 Espaço da Penha, Lisboa

Para a Cristina
Performances

22 de fevereiro de 2025
Espaço da Penha, Lisboa

Performances, instalações e intervenções artísticas ocuparão o Espaço da Penha no último dia do evento. Este é o momento de encontro entre o público e artistas, revelando a multiplicidade presente no programa.

 

Com a participação de António Franco de Oliveira; Ana Paula Gusmão, Beatrice Cordier, Inês Cartaxo e Luis Odriozola; Daniel Pizamiglio e Filipe Pereira; Dora Fonseca; Helena Martos Ramírez; Maria Ramos e a turma de Laboratório Coreográfico (Amandine Desille, Luís Filipe Fernandes, Márcia Mendes, Marco Nobre, Margarida Figueiredo, Margarida Ribeiro, Maria Panfilova, Pedro Ferreira da Silva, Rui Mota e Vasco Freire); Mariana Tengner; Mário Afonso; Matthieu Ehrlacher; Sofia Valadas; Susana Domingos Gaspar e Vitória Teles Grilo.

 

O dia termina em dança ao som das duplas “Os Grilos” e “KOSMIC KUNTS”.

 

Mais informações a serem disponibilizadas em breve.

Calendário de Aulas Livres
Segunda-feira | 17 de fevereiro
Dança Contemporânea

Jácome Filipe

Aula de dança contemporânea, nível aberto.

Mais informações em breve.

Afro Djole

Sara Montano

Um convite à dança de raízes profundas na cultura africana, acompanhada de percussão ao vivo e ritmos tradicionais afro mandingue.

Através de movimentos e dinâmicas enérgicas e envolventes, resgatamos a energia ancestral desta expressão vibrante, que carrega mitos, tradições e significados. Celebramos a vida e a Cristina com alegria, explorando a força que surge da conexão com a terra e com a música, mergulhando com mais ênfase no ritmo Djole, tradicionalmente tocado para celebrar em grandes festas de aldeia.

 

Público alvo

Para maiores de 16 anos. Máximo de 30 participantes.

Yoga

Filipa Martorell

* fazer silêncio *

O yoga é uma forma sagrada de habitar o corpo.
Uma dança.
Dançamos com a respiração.
Dançamos com a gravidade.

A proposta é a exploração do corpo desconhecido – por conhecer.
Cada postura um mapa.
Todas as posturas apontam para mais silêncio – na direção duma maior intimidade.
A prática como um regresso.
Regresso a formas arquetípicas, ancestrais.
Formas ainda não caricaturadas pela manifestação.

 

Público alvo

Todos bem vindos!

O que está dentro

Susana Domingos Gaspar

A partir de um trabalho de percepção interna do corpo, vamos tentar perceber o que acontece quando o movimento começa e para onde vai, quando termina de mobilizar a nossa estrutura. Onde descansa o movimento? Como muda da superfície para a profundidade? O que está a produzir quando não se manifesta no exterior? Que prazer emana de um movimento que volta a ser possível, que ganha uma forma imprevisível ou que é vivido pela primeira vez? Esta pequena aula é apoiada pelos estudos de Somatologia/Fasciaterapia e Body-Mind Centering, que tenho feito ao longo dos anos, e que nunca corri o risco de partilhar.

 

Público alvo

Estudantes e profissionais de artes performativas. Máximo de 15 participantes.

Atividades programadas

Fotografia de topo gentilmente cedida por Vera Amorim (arquivo pessoal).

For Steve | Forum Dança 20 a 22 de fevereiro de 2025 Espaço da Penha, Lisboa

For Steve

20 e 21 de fevereiro de 2025
Espaço da Penha, Lisboa

O Forum Dança assinala em Lisboa o primeiro aniversário da morte de Steve Paxton (1939 – 2024), figura que deixou um impacto incontornável na trajetória da dança contemporânea portuguesa. Com curadoria de João Fiadeiro – artista Investigador associado do Forum Dança – a partir de uma proposta de Rita Vilhena (Partícula Extravagante) e a cumplicidade de Sofia Neuparth (c.e.m.), “For Steve” está inserido no quadro da programação “Para a Cristina”, a acontecer entre 17 e 22 de Fevereiro, dedicada a Cristina Santos (1959-2024), fundadora e diretora durante mais de duas décadas do Forum Dança, instituição que faz em 2025, 35 anos de vida.

20 fevereiro

17h30

Inauguração exposição

FOR STEVE

18h30

Conversa

Steve Paxton, vida e obra e a sua relação com Portugal

21 fevereiro

10h00/11h15

Sofia Neuparth

Prática de ‘Small Dance’

Com o apoio do C.E.M. – Centro em Movimento.

11h30/12h55

Sofia Brito

Prática de ‘Material for the Spine’

Com o apoio da AORCA.

14h00/15h15

Rita Vilhena

Prática de ‘Contact-Improvisation’

Com o apoio da Partícula Extravagante.

20h30

Performance

A partir do projeto Grand Union

Todo o dia

Exposição

FOR STEVE

Programação
For Steve

O bailarino, coreógrafo e improvisador norte-americano Steve Paxton (1939-2024) iniciou os seus estudos de movimento em ginástica e depois formou-se em dança moderna, e mais tarde em ballet, yoga, Aikido e Tai Chi Chuan. Paxton dançou com a Companhia de José Limón em 1959 e com a Merce Cunningham Dance Company entre 1961 e 1964.

Em 1972, Paxton instigou o estudo da Contact Improvisation, que alimenta uma monumental rede internacional de bailarinos e performers que se reúnem no mundo inteiro em jams e workshops para praticar e investigar esta técnica. Em 1986, iniciou a investigação de Material for the Spine, que deriva da observação da Contact Improvisation, onde a coluna vertebral se torna um “orgão” vital do corpo.

Através destas técnicas, Steve Paxton desenvolveu a arte de se enganar a si próprio e à sua mente corpórea, inventando e estudando novas formas de movimento, ao mesmo tempo que produzia um corpo de trabalho incontornável, influenciando os principais movimentos da dança contemporânea da segunda metade do século XX.

A apetência de Paxton pela desconstrução, exploração, subversão e invenção levou-o a tornar-se membro fundador do Judson Dance Theater (1962-66), um dos movimentos mais influentes da dança contemporânea, que surgiu dos workshops do compositor Robert Dunn, bastante influenciado pelos métodos de composição de John Cage. Os parceiros de Paxton na experimentação foram, para citar alguns, Yvonne Rainer, Trisha Brown, Robert Rauschenberg e Lucinda Childs.

 

OITO ESTUDOS

A programação “For Steve” terá como referência os oito estudos que serviram de eixo curatorial da exposição “Esquissos de Técnicas Interiores”, sobre o legado e obra de Steve Paxton, organizada na Culturgest em 2019, com curadoria de João Fiadeiro e Emma Bigé.

Quinta-feira | 20 fevereiro
17h30 | Inauguração da exposição temporária “For Steve”

A partir dos estudos “em movimento pedestre”; “em solo”; “em gravidade”; e “em relação”, inauguraremos a exposição temporária “For Steve” que reunirá vídeos de João Fiadeiro e Rui Xavier, a partir da peça Satisfyin Lover (1967) de Steve Paxton; de Walter Verdin com Variações Goldberg, uma improvisação de Steve Paxton, filmado por Paul Snauwaert; ou de Bojana Cvejić e Lennart Laberenz com … in a non‐wimpy way… Contará ainda com a audição de Gravity, lida por Steve Paxton; mais de 70 edições de Contact Quarterly, revista fundada por Nancy Stark Smith e o acesso, para consulta e leitura, de documentos, artigos e livros sobre Steve Paxton e os seus pares.

 

18h30 | Conversa “Steve Paxton, Vida e Obra e a sua Relação com Portugal”

Conversa entre João Fiadeiro, Rita Vilhena e Sofia Neuparth, moderada por Liliana Coutinho sobre a vida e obra de Steve Paxton, e a sua relação com Portugal. Serão projetados excertos da conferência de Steve Paxton na Culturgest em 2019; a peça PA RT, um solo-dueto-solo dançado por Steve Paxton e Lisa Nelson; e diversas imagens da sua trajetória.

Sexta-feira | 21 fevereiro

A partir dos estudos “em silêncio”, “em desorientação”, “em toque” e “em anarquia”, programamos as seguintes práticas desenvolvidas e investigadas por Steve Paxton:

 

    • 10h00 – Prática de Small Dance, com facilitação de Sofia Neuparth (c.e.m. – centro em movimento).
    • 11h30 – Prática de Material for the Spine, com facilitação de Sofia Brito (AORCA).
    • 14h00 – Prática de Contact-Improvisation, com facilitação de Rita Vilhena (Partícula Extravagante).

 

    • 20h30 – Performance a partir do projeto Grand Union, com a participação de João Fiadeiro, Rita Vilhena, Sofia Neuparth, Meg Stuart, Vera Mantero, Márcia Lança, Elizabete Francisca, Mariana Tengner Barros, Vânia Rovisco e João dos Santos Martins.

 

    • Todo o dia: Exposição temporária “For Steve” com vídeos de João Fiadeiro e Rui Xavier, a partir da peça Satisfyin Lover (1967) de Steve Paxton; de Walter Verdin com Variações Goldberg, uma improvisação de Steve Paxton, filmado por Paul Snauwaert; ou de Bojana Cvejić e Lennart Laberenz com … in a non‐wimpy way… Contará ainda com a audição de Gravity, lida por Steve Paxton; mais de 70 edições de Contact Quarterly, revista fundada por Nancy Stark Smith e o acesso, para consulta e leitura, de documentos, artigos e livros sobre Steve Paxton e os seus pares.

Todas as atividades de “For Steve” são gratuitas e abertas a qualquer pessoa, com ou sem experiência nas práticas propostas.

As intervenções de artistas e facilitadoras em “For Steve” são feitas de forma voluntária.

 

A organização de “For Steve” só é possível graças à parceria da Culturgest, através de apoio técnico, cedência de materiais e conteúdos expositivos. Agradecemos também o apoio das seguintes estruturas:

 

Apoios: For Steve | Forum Dança 20 a 22 de fevereiro de 2025 Espaço da Penha, Lisboa

Programa sujeito a alterações.

Atividades programadas

Fotografia de topo: Steve a ver-se, Culturgest (2019). Cortesia do c.e.m – centro em movimento.

Para a Cristina | Forum Dança 17 a 22 de fevereiro de 2025 Espaço da Penha, Lisboa

Para a Cristina
Conversas

17 a 22 de fevereiro de 2025
Espaço da Penha, Lisboa

O ciclo de conversas inserido na programação Para a Cristina propõe um espaço de reflexão e partilha sobre a dança contemporânea, a sua história e os seus desafios no presente. Ao longo da semana, três momentos distintos reúnem artistas, investigadores e público num diálogo sobre práticas, pensamento e heranças da dança. Das questões urgentes na criação artística à revisitação da história da Dança em Portugal e ao legado de Steve Paxton, estas conversas abrem caminhos para pensar o corpo como espaço de memória, transformação e resistência.

Calendário
17 fevereiro

18h30/20h30

Conversa #1

Descondicionar modos de sentir, pensar e fazer na dança

18 fevereiro

18h30/20h30

Conversa #2

Que corpo vai sendo a dança de hoje?

19 fevereiro

16h30/18h30

Palestra

A Dança Portuguesa como apelo à pulsão de destino – uma leitura psicanalítica

20 fevereiro

18h30/20h30

For Steve

Steve Paxton, vida e obra e a sua relação com Portugal

Encontros-Conversas Dançantes

Os Encontros-Conversas Dançantes são um espaço de troca de ideias entre artistas e público, onde a conversa se torna também uma prática de escuta e experimentação. Mais do que encontrar respostas, estas sessões convidam à partilha de inquietações e ao pensamento coletivo.

 

Ajuntamento Pensante
Estas conversas contam com a participação de Ângela Guerreiro, Catarina Vieira, Dani d’Emilia, David Marques, Joclécio Azevedo, Margarida Bettencourt, Maria João Guardão, Maria Ramos, Mariana Lemos, Né Barros, Rogério Nuno Costa, Sílvia Pinto Coelho, Sílvia Real, Sofia Neuparth, Teresa Prima e Teresa Silva.

17 fevereiro | 18h30 | Conversa 1
Descondicionar modos de sentir, pensar e fazer na dança

Este tema propõe uma reflexão sobre como questionar e transformar as práticas dominantes na dança, abordando desafios como a descolonização das práticas artísticas, a validação de corpos diversos e a criação de linguagens inclusivas.

 

    • Que processos estão em marcha no pensar-fazer da Dança?
    • Como descolonizar os modos de fazer (das práticas e da produção)?
    • Que práticas são estas que ainda hoje são consideradas como as que validam a dança e o corpo que dança?
    • De que modo podemos descondicionar o pensamento e o conhecimento, na investigação, na educação em geral e na formação artística em particular, nomeadamente em estudos de dança?
    • Como criar e nutrir linguagens que não produzam exclusão?
18 fevereiro | 18h30 | Conversa 2
Que corpo vai sendo a dança de hoje?

Uma oportunidade para explorar como os corpos se adaptam, aprendem e desaprendem no contexto atual da dança. O tema abre caminhos para pensar novos formatos de criação, práticas laboratoriais e processos que respondam aos desafios do presente.

 

    • Que campos de investigação e de (des)aprendizagem parecem estar a pedir passagem através dos nossos corpos?
    • Que processos laboratoriais estão ou poderiam estar a ser integrados enquanto modos alternativos de (co) aprendizagem?
    • Que caminhos estão a ser experimentados para continuar a nutrir criações artísticas em formatos de partilha e testemunho que não se restrinjam aos formatos mais ‘tradicionais’ de espetáculo?
    • O que os corpos estão a querer aprender/desaprender agora? O que podemos aprender com a morte? com a desvinculação? Como nos ativamos na criação de mundos em que se possa respirar?
Palestra | PACAP 8
19 fevereiro | 16h30
A Dança Portuguesa como Apelo à Pulsão de Destino – Uma Leitura Psicanalítica

No âmbito do PACAP 8/”Mystery School”, Ezequiel Santos conduz uma palestra que propõe uma abordagem singular à dança em Portugal, explorando-a como um território onde mito, história e corpo se entrelaçam. Através de uma leitura inspirada na psicanálise, esta reflexão convida a pensar a dança para além das suas cronologias e factos, destacando-a como um espaço de ressonâncias intemporais e ficções culturais que se manifestam nos corpos dançantes.

“Tratando-se da palestra inaugural da “Mystery School”, proponho realizar uma descida sob o plano visível dos factos e das cronologias e revisitar a dança portuguesa através da mitologia configurada na própria história que os portugueses viveram. Trata-se de uma leitura inspirada na psicanálise, e que apela à recuperação da pulsão de destino, à compreensão de ressonâncias intemporais, à descrição de uma missão que se tem cumprido através do espírito, concretizada em ficções culturais ativas e que se instalam nos corpos dançantes. Corpos estes que, sob a aparência da atualidade transportam em si a antiguidade.” | Ezequiel Santos

 

Esta palestra será falada em inglês.

Conversa | For Steve
20 fevereiro | 18h30
Steve Paxton, Vida e Obra e a sua Relação com Portugal

Integrada na programação For Steve, esta conversa reúne João Fiadeiro, Rita Vilhena e Sofia Neuparth, com moderação de Liliana Coutinho, para um olhar sobre o legado de Steve Paxton e a sua relação com Portugal.

 

A partir dos oito estudos que serviram de base à exposição Esquissos de Técnicas Interiores sobre o legado e obra de Steve Paxton, organizada na Culturgest em 2019, com curadoria de João Fiadeiro e Emma Bigé, serão exploradas as influências do seu trabalho na cena artística portuguesa, a sua presença enquanto referência incontornável para várias gerações de criadores e a continuidade das suas práticas no contexto atual.

 

O encontro inclui ainda projeções de excertos da conferência de Paxton na Culturgest em 2019; da peça PA RT, um solo-dueto-solo dançado por Steve Paxton e Lisa Nelson; e diversas imagens da sua trajectória, num diálogo entre imagem, pensamento e arquivo vivo.

Atividades programadas

Fotografia de topo gentilmente cedida por Rede More (Encontro Reunion em 2018 no Espaço ALKANTARA © Alípio Padilha).

Para a Cristina | Forum Dança 17 a 22 de fevereiro de 2025 Espaço da Penha, Lisboa

Para a Cristina
Aulas Livres

17 a 22 de fevereiro de 2025
Espaço da Penha, Lisboa

A programação de aulas oferece uma diversidade de práticas, conduzidas por diferentes artistas e formadores.

As aulas serão realizadas diariamente, abrangendo técnicas contemporâneas de dança e outras abordagens somáticas.

 

Todas as atividades foram pensadas para incluir participantes de diferentes níveis de experiência, promovendo a partilha de conhecimentos.

A participação nestas aulas é gratuita, mas deverá preencher o formulário indicando as aulas que pretende experimentar.

 

Atenção: As entradas nas aulas estão sujeitas à lotação do espaço, ou da especificidade da prática (indicada por cada orientador/a). As pessoas serão admitidas de acordo com a ordem de inscrição.

17 fevereiro

10h00/11h15

Jácome Filipe

Dança Contemporânea

Nível aberto.

11h30/12h55

Sara Montano

Afro Djole (dança afro tribal)
Acompanhada de percussão ao vivo (Gondutigui)

Maiores de 16 anos.

17h00/18h00

Felipa Martorell

Yoga

Todos bem vindos!

18h00/19h00

Susana Domingos Gaspar

O que está dentro

Estudantes e profissionais de artes performativas. Máx. 15 pax.

18 fevereiro

10h00/11h15

Margarida Bettencourt e Teresa Silva

Prática do Coração

Para todas as pessoas.

11h30/12h55

Sofia Neuparth

Não Ballet

Maiores de 16 anos.

14h00/15h15

Vera Piechulla

The Bones | Embodied Anatomy

(aula em inglês)

Para toda gente, todos os corpos, sem experiência específica de movimento.

18h00/19h15

Marina Quay

Danças, invenções e outras movimentações
Oficina de dança e criatividade

Crianças (7-11 anos), acompanhadas por um adulto.

19 fevereiro

10h00/11h15

Lara Lannoo

Método Feldenkrais

(aula em inglês)

Para todas as pessoas. Máx. 20 pax.

11h30/12h55

José Serra

Tango!

Para todas as pessoas.

18h30/19h30

Carla Ribeiro e Manuela Pedroso

Agarrar o tempo agora
Atelier Artístico multidisciplinar

A partir dos 55 anos, com ou sem experiência em dança.

20 fevereiro

18h00/19h15

Marina Nabais

Traçar os contornos

Sessão intergeracional, a partir dos 10 anos. Máx. 25 pax.

21 fevereiro

Práticas no âmbito do evento ‘For Steve’

Para todas as pessoas, com ou sem experiência nas práticas propostas.

10h00/11h15

Sofia Neuparth

Prática da ‘Small Dance’

Com o apoio do C.E.M. – Centro em Movimento.

11h30/12h55

Sofia Brito

Prática de ‘Material for the Spine’

Com o apoio da AORCA.

14h00/15h15

Rita Vilhena

Prática de ‘Contact-Improvisation’

Com o apoio da Partícula Extravagante.

Apresentação das Aulas
Segunda-feira | 17 de fevereiro
Dança Contemporânea
Jácome Filipe

Aula Para a Cristina

Andei para trás e para a frente em relação ao que escrever sobre esta aula. No entanto, esta é apenas um pretexto para nos reunirmos e celebrarmos algo maior e mais importante. Por isso, vamo-nos mexer muito e falar pouco para que nos sintamos a fazer aquilo que a dança nos pede. Só assim estaremos a fazer também aquilo que o momento nos pede, sabendo sempre que tudo o que fazemos irá desaparecer no mesmo instante em que o fizermos. Como bailarinos, nunca esquecemos que, por vezes, um desaparecimento pode ter um impacto tão grande e com tanto significado que acaba por deixar a dança mais forte.

 

Aula de dança contemporânea, nível aberto.

Afro Djole
Sara Montano

Percussão ao vivo com Gondutigui

Um convite à dança de raízes profundas na cultura africana, acompanhada de percussão ao vivo e ritmos tradicionais afro mandingue.

Através de movimentos e dinâmicas enérgicas e envolventes, resgatamos a energia ancestral desta expressão vibrante, que carrega mitos, tradições e significados. Celebramos a vida e a Cristina com alegria, explorando a força que surge da conexão com a terra e com a música, mergulhando com mais ênfase no ritmo Djole, tradicionalmente tocado para celebrar em grandes festas de aldeia.

 

Público alvo

Para maiores de 16 anos.

Yoga
Felipa Martorell

* fazer silêncio *

O yoga é uma forma sagrada de habitar o corpo.
Uma dança.
Dançamos com a respiração.
Dançamos com a gravidade.

A proposta é a exploração do corpo desconhecido – por conhecer.
Cada postura um mapa.
Todas as posturas apontam para mais silêncio – na direção duma maior intimidade.
A prática como um regresso.
Regresso a formas arquetípicas, ancestrais.
Formas ainda não caricaturadas pela manifestação.

 

Público alvo

Todos bem vindos!

O que está dentro
Susana Domingos Gaspar

A partir de um trabalho de percepção interna do corpo, vamos tentar perceber o que acontece quando o movimento começa e para onde vai, quando termina de mobilizar a nossa estrutura. Onde descansa o movimento? Como muda da superfície para a profundidade? O que está a produzir quando não se manifesta no exterior? Que prazer emana de um movimento que volta a ser possível, que ganha uma forma imprevisível ou que é vivido pela primeira vez? Esta pequena aula é apoiada pelos estudos de Somatologia/Fasciaterapia e Body-Mind Centering, que tenho feito ao longo dos anos, e que nunca corri o risco de partilhar.

 

Público alvo

Estudantes e profissionais de artes performativas. Máximo de 15 participantes.

Terça-feira | 18 de fevereiro
Prática do Coração
Margarida Bettencourt e Teresa Silva

coração de pedra – coração de ferro – coração cheio – coração mole – coração de ouro – fazer das tripas coração – do fundo do coração – coração nas mãos – coração aos pés – coração partido – coração aberto – coração dividido – coração apertado -coração na boca – coração cego – maravilhoso coração, maravilhoso.

 

Público alvo

Para todas as pessoas.

Não Ballet
Sofia Neuparth

chamo “não ballet” por respeito aos grandes com quem aprendi ballet (como o querido tony hulbert e madame violette quenolle, com quem estive mais tempo, ou jorge garcia, yuri grigoriev, maria luisa carles, teresa rego chaves, anna mascolo…) sendo que o que trago é a possibilidade dessa linguagem atravessar movimento no corpo “qualquer”. sem requisitos de configurações anatómicas específicas, longe da ideia de competição ou de “pertencer ao conjunto de pessoas especiais que fazem ballet” e ainda mais longe do desejo de vir a “desenhar” ou formatar corpos.
o ballet tem uma forma aristocrática e elitista que não aprecio de todo e que não ressoará nestes encontros.
a dança, a poesia do gesto, aparece no corpo e é nutrida pelo corpo que se dedica a deixar aparecer dança cada dia. para mim o ballet não é aquela linguagem que quem quer dançar tem que saber “dominar”…antes pelo contrário, muitas de nós fecham-se nessa linguagem e deixam de escutar a dança que são. não quero nunca apontar caminhos únicos! talvez tivesse tido a sorte de não ter nascido com uma possibilidade corpórea balletica. não foi uma “luta” para mim dançar ballet, foi uma aprendizagem que exigiu que estudasse, que experimentasse e que fosse reconhecendo quando o movimento em determinado corpo está a passar para fazer aparecer determinado gesto ou quando esse “gesto” ou aquele passo está a ser forçado de fora para dentro, magoando, lesionando, destruindo o aparecer da dança.
estou sempre muito atenta a cada umaum, não vou corrigir cada momento e deixo passar o tempo e a dança até que se faça possível apontar determinado desvio ao fluxo que está a ser praticado, alguma consideração, tão diferente para cada umaum de nós, que possa iluminar a descoberta. acredito que o próprio movimento ensina!
o desenho dos exercícios trazem esse desejo de deixar sentir movimento.
neste momento não tenho o acompanhamento precioso de alguém ao piano que se alinha com as propostas rítmicas e melódicas de cada exercício. vou trazendo composições ou arranjos de quem se dedica a tocar para aulas de ballet e sempre nomeio as fontes, parece-me um trabalho rico e generoso ao ser disponibilizado tão livremente para quem o aprecia. vamos experimentando.

 

Público alvo

Pessoas maiores de 16 anos.

The Bones
Vera Piechulla

Embodied Anatomy

 

Os ossos são as estruturas mais profundas e densas no nosso corpo.

Eles carregam grande parte do nosso peso, ajudam-nos a mover e mantêm o espaço para os nossos órgãos.

São compostos por moléculas mais antigas do que nós mesmos.

Talvez já tenham sido parte de uma montanha ou corte de um grão de areia no fundo do mar.

Neste workshop iremos explorar, através do movimento e da voz, a nossa conexão com os nossos ossos.

Dedicado à Cristina Santos.

 

Público alvo

Toda a gente, todos os corpos, sem experiência específica de movimento. Aula em inglês.

Dança e criatividade
Marina Quay

Danças, invenções e outras movimentações
Oficina de dança e criatividade

 

Entramos nesta oficina aos pares. Cada par são duas pessoas; vários pares são muitas pessoas: Uma com bigode, outra sem bigode; uma que gosta de falar, outra que nem tanto; uma com mais anos de vida, outra com menos; uma assim, outra assado.

Vamos divertir-nos neste vaivém, onde o corpo é o ponto de partida. Partimos do corpo (sem nunca o largarmos!), e continuamos por aí fora, inventando movimentos aos quais juntamos palavras. Deixamos que as palavras soltas atravessem o espaço, cada uma transformando-se num gesto. Muitos gestos juntos fazem uma dança.

No fim da oficina cada par levará para casa uma lembrança.

 

Público alvo

Para crianças entre os 7 e os 11 anos, acompanhadas por um adulto com quem a criança queira fazer esta atividade (tia, avô, pai, mãe, amiga, irmã mais velha, etc.). Os participantes só podem inscrever-se aos pares (uma criança e um adulto). Máximo de 14 participantes, ou seja, 7 pares.

Quarta-feira | 19 de fevereiro
Método Feldenkrais
Lara Lannoo

Participe numa aula do Método Feldenkrais ‘Awareness Trough Movement’; uma prática de aprendizagem somática que questiona, através de uma exploração metódica de movimentos, as nossas maneiras de fazer o que fazemos.
Guiado pela voz de uma praticante, vem investigar novos caminhos através de movimentos habituais e não habituais ; assim procuramos melhorar a nossa consciência corporal, encontrar novas estratégias de movimento e explorar a nossa capacidade de sentir, pensar e agir com mais liberdade, independentemente da idade e das limitações físicas !
Com Lara Lannoo, professora de Feldenkrais, bailarina/coreógrafa, que há muitos anos viajou da Bélgica para Lisboa, onde fez parte do curso PEPPC 2010-2012 do Forum Dança. Hoje vive no campo francês, onde participa ativamente nas lutas sociais e ambientais, trabalha como padeira numa cooperativa local, cria/investiga através do movimento e ensina o Método Feldenkrais no espaço HONOLULU em Nantes.

 

Público alvo

Sem discriminação de idade e de condição física. Máximo de 20 participantes. Aula em inglês.

Tango!
José Serra

Venha descobrir o tango e aprender a dar os primeiros passos.
Não se iniba, tenha, ou não, jeito para dançar… (se eu aprendi, não há quem não consiga…)
Traga amigos e partilhe esta experiência.
Afinal, basta ter a noção do que é frente, atrás, direita, esquerda, rápido e lento. Simples!

 

Público alvo

Para todas as pessoas.

Atelier Artístico Multidisciplinar
Carla Ribeiro e Manuela Pedroso

Agarrar o tempo agora

 

“Envelhecer é o único meio de viver muito tempo… é passar da paixão para a compaixão…”  | Albert Camus

Neste lugar de encontro e partilha, os participantes são convidados a experimentar as possibilidades do seu corpo através do movimento usando diversas linguagens artísticas. Em momentos de improvisação e composição vão ser exploradas sensações, imagens, ideias e memórias que se irão transformar em danças e histórias em movimento. Um desafio à criatividade apelando à empatia e à escuta, com o propósito de valorizar o corpo com experiência.

 

Público alvo

A partir dos 55 anos, com ou sem experiência em dança.

Quinta-feira | 20 de fevereiro
Traçar os Contornos
Marina Nabais

 

O que são os contornos do meu corpo?
O que delimita os contornos do espaço?
Como encontrar os contornos dos encontros?

 

Neste laboratório de dança/movimento será explorado, através de propostas de movimento e dança, a noção de limite das nossas várias fronteiras: a fronteira do corpo, a fronteira do espaço, a fronteira do ambiente, a fronteira dos outros.
As propostas partem de exercícios de técnica de movimento, de explorações, improvisações e pequenas composições.
Iremos abordar o princípio de Permacultura que fala dos limites e fronteiras como espaço de trocas.

 

Público alvo

Sessão intergeracional, a partir dos 10 anos de idade. Máximo de 25 participantes.

Atividades programadas

Fotografia de topo gentilmente cedida por Vera Amorim (arquivo pessoal).

Para a Cristina | Forum Dança 17 a 22 de fevereiro de 2025 Espaço da Penha, Lisboa

Para a Cristina

17 a 22 de fevereiro de 2025
Espaço da Penha, Lisboa

Cristina Santos (14.05.1959 – 26.05.2024), bailarina e professora de Dança Clássica, foi uma das fundadoras do Forum Dança, em 1990, ao lado de Gil Mendo, Madalena Victorino, Miguel Abreu e Catarina Vaz Pinto. Durante mais de duas décadas, assumiu a Direção Artística e Pedagógica da instituição, deixando uma marca indelével na formação de várias gerações de intérpretes e criadores, e contribuindo significativamente para o desenvolvimento da dança independente em Portugal.

 

No ano em que o Forum Dança celebra 35 anos de atividade (14/02/2025), a comunidade da dança foi convidada a juntar-se à celebração da memória de Cristina Santos através do evento “Para a Cristina”, dedicado a homenagear o seu legado e a sua visão transformadora que impactou a dança e as artes performativas no país. Este será um momento coletivo, concebido como um espaço de encontro entre práticas artísticas e reflexões.

 

Entre 17 e 22 de fevereiro de 2025, o Espaço da Penha será palco de um programa diverso que inclui aulas gratuitas, encontros-conversas dançantes, uma exposição evocativa da vida e obra de Cristina Santos e, como culminar da celebração, uma minimaratona de performances no último dia. Além disso, o evento paralelo “For Steve” homenageará Steve Paxton, assinalando o primeiro aniversário da sua partida, com um programa especial dedicado ao seu legado.

 

“Para a Cristina” apresenta-se como uma oportunidade única para partilhar, refletir, descobrir e criar em conjunto, revisitando o passado, explorando o presente e projetando o futuro das artes performativas. Mais do que uma homenagem, este evento será uma celebração viva, construída em comunidade, e um espaço de encontro entre artistas, pensadores e o público.

PROGRAMA

Plano Semanal: Para a Cristina | Forum Dança 17 a 22 de fevereiro de 2025 Espaço da Penha, Lisboa

Clique sobre a imagem para descarregar o programa em formato “.pdf”.

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de toda a programação.

Exposição

“Cristina Santos: seis percursos, um legado”

Durante toda a semana, na sala Gil Mendo e pelo Espaço da Penha

No espaço será apresentada uma mostra dedicada à vida e legado de Cristina Santos. A exposição reúne materiais como textos, fotografias, registos audiovisuais e objetos, organizados em seis eixos temáticos que retratam a vida profissional, pessoal e comunitária de Cristina Santos.

 

Estes eixos abordam aspetos mais pessoais da sua vida, captados em imagens e objetos; a sua carreira na performance enquanto bailarina e colaboradora; o associativismo, com o papel mobilizador de Cristina na comunidade da dança portuguesa; a formação, destacando a criação de currículos inovadores; o interesse pela saúde e bem-estar, integrado nos seus projetos pedagógicos; e o seu contributo no voluntariado e envolvimento comunitário, especialmente na terceira idade e cuidados paliativos.

 

Esta exposição é uma oportunidade para conhecer de perto o percurso e o impacto de Cristina Santos e revisitar a influência que teve na comunidade da dança e na sociedade.

 

Mais do que uma homenagem,

este é um espaço de partilha

e encontro com o seu legado.

 

Produção Forum Dança Grupo de Trabalho “Arquivo” Eduardo Quinhones Hall, Ezequiel Santos, Mafalda Sustelo, Matthieu Ehrlacher, Sezen Tonguz e Sílvia Pinto Coelho Produção Gráfica AMDF Comunicação Visual Agradecimentos Ângela Guerreiro, ARdeCORO, Francisco Grave, Joana Providência, Madalena Victorino e Vera Amorim

 

A exposição pode ser percorrida livremente, convidando cada visitante a seguir o seu próprio percurso. Os painéis estão organizados pelo espaço. Vídeos de Cristina Santos podem ser vistos ao longo do percurso. No final da exposição, encontram um monitor com a sua participação no grupo vocal “ARdeCORO”.

Aulas

17 a 21 de fevereiro

A programação de aulas oferece uma diversidade de práticas, conduzidas por diferentes artistas e formadores. As aulas serão realizadas diariamente, abrangendo técnicas contemporâneas de dança e outras abordagens somáticas.

 

Todas as atividades foram pensadas para incluir participantes de diferentes níveis de experiência, promovendo a partilha de conhecimentos. A participação nestas aulas é gratuita, mas deverá preencher o formulário indicando as aulas que pretende experimentar (disponível aqui).

 

Atenção: As entradas nas aulas estão sujeitas à lotação do espaço, ou da especificidade da prática (indicada por cada orientador/a). As pessoas serão admitidas de acordo com a ordem de inscrição

Conversas

17 a 20 de fevereiro

O ciclo de conversas de Para a Cristina propõe três momentos de encontro e reflexão sobre a dança, a sua história e os desafios do presente.

 

Nos Encontros-Conversas Dançantes (17 e 18 de fevereiro), artistas e público juntam-se para questionar modos de fazer, aprender e criar na dança contemporânea.

 

A 19 de fevereiro, Ezequiel Santos conduz a palestra A Dança Portuguesa como Apelo à Pulsão de Destino – Uma Leitura Psicanalítica, revisitando a Nova Dança Portuguesa através de uma perspetiva mitológica e psicanalítica, no âmbito do ciclo de palestras PACAP 8/Mystery School. A palestra será dirigida em inglês.

 

Por fim, For Steve (20 de fevereiro) reúne João Fiadeiro, Rita Vilhena e Sofia Neuparth para uma última conversa: Steve Paxton, vida e obra e a sua relação com Portugal.

For Steve

20 e 21 fevereiro

For Steve é um evento que homenageia Steve Paxton (1939-2024), figura incontornável da dança contemporânea, assinalando o primeiro aniversário da sua morte. Integrado na programação Para a Cristina, este encontro, com curadoria de João Fiadeiro, a partir de uma proposta de Rita Vilhena e Sofia Neuparth, revisita o legado de Paxton através de práticas, projeções e conversas.

 

Entre os dias 20 e 21 de fevereiro, serão explorados os oito estudos que estruturaram a exposição Esquissos de Técnicas Interiores, com sessões práticas de Small Dance, Material for the Spine e Contact Improvisation, além de uma exposição, uma conversa e uma performance coletiva que evocam a influência duradoura do seu trabalho.

Performances

22 fevereiro | 16h00

Performances, instalações e intervenções artísticas ocuparão o Espaço da Penha no último dia do evento.

 

Este é o momento de encontro entre o público e artistas, revelando a multiplicidade presente no programa.

 

O dia termina em dança ao som das duplas “Os Grilos” e “KOSMIC KUNTS”.

Programa sujeito a alterações.

 

Esta semana não seria possível sem a colaboração e entreajuda de uma comunidade de pessoas que se uniu para dar forma a esta celebração. Deixamos o nosso sincero agradecimento a todas as pessoas e estruturas que responderam e acompanharam o nosso repto:

 

Amandine Desille, Ana Paula Gusmão, Ângela Guerreiro, António Franco de Oliveira, Beatrice Cordier, Carla Ribeiro, Catarina Vieira, Dani d’Emilia, Daniel Pizamiglio, Daniela Rodrigues, David Marques, Dora Fonseca, Elizabete Francisca, Ezequiel Santos, Felipa Martorell, Filipe Pereira, Helena Martos Ramírez, Inês Cartaxo, Jácome Filipe, João dos Santos Martins, João Fiadeiro, Joclécio Azevedo, José Serra, Lara Lannoo, Liliana Coutinho, Luís Filipe Fernandes, Luís Odriozola, Manuela Pedroso, Márcia Lança, Márcia Mendes, Marco Nobre, Margarida Bettencourt, Margarida Figueiredo, Margarida Ribeiro, Maria João Guardão, Maria Panfilova, Maria Ramos, Mariana Lemos, Mariana Tengner Barros, Marina Nabais, Marina Quay, Mário Afonso, Matthieu Ehrlacher, Meg Stuart, Miguel Pereira, Né Barros, Pedro Ferreira da Silva, Rita Vilhena, Ritó Natálio, Rogério Nuno Costa, Rui Mota, Sara Montano, Sezen Tonguz, Sílvia Pinto Coelho, Sílvia Real, Sofia Brito, Sofia Neuparth, Sofia Valadas, Susana Domingos Gaspar, Teresa Prima, Teresa Silva, Vânia Rovisco, Vasco Freire, Vera Mantero, Vera Piechulla e Vitória Teles Grilo. Contributos para o arquivo: Joana Providência, Francisco Grave, Madalena Victorino e Vera Amorim. Apoio das estruturas: Culturgest, O Rumo do Fumo, Rede More/Reunion, c.e.m. – centro em movimento, Partícula Extravagante e AORCA.

Atividades programadas

Fotografia de topo gentilmente cedida por Francisco Grave (arquivo pessoal de Cristina Santos).

Inés Sybille Vooduness | O nosso lakou digital | Mostra Informal | Forum Dança

Inés Sybille
Vooduness

O nosso lakou digital

Mostra Informal

Espaço da Penha | 20 dezembro 2024 | 18h30

Partilha de processo de residência

ENTRADA GRATUITA

Mostra informal da residência artística de Inés Sybille Vooduness, no âmbito do programa “Residências Artísticas 2024” .

 

“Esta abertura cristaliza o primeiro encontro no âmbito da investigação “O nosso lakou digital”. A partir da prática de um desvio creolizado, Malvin Puerca de Goma e Inés Sybille Vooduness deslizam-se pelas suas afinidades pancaribenhas. Este diálogo revisita de forma diaspórica e estendida o lakou, uma comunidade de prática vudú de casas no mundo rural haitiano pós-independência que protegia o povo do retorno à Plantação. De que nos protege a recriação do lakou no nosso contexto? Que vivência do tempo frequenta este exercício existencial? Numa “relação especular engendrada pela fábula”, estes dois corpos diaspóricos confrontam-se com arquivos opacos, fragmentados e contraditórios. – Inés Sybille Vooduness

 

Residências da investigação: Common Lab 2024, Forum Dança, Campus Paulo Cunha e Silva.

 

Inés Sybille Vooduness é bailarina, investigadora cultural e professora. Nascida em Barcelona, filha de mãe catalã e pai haitiano, reside atualmente em Lisboa. Inés Sybille inventa encontros fictícios com divindades vodu haitianas a partir do seu campo coreográfico: o Kuduro de Angola, o Coupé Décalé da Costa do Marfim e o Dancehall da Jamaica. A artista modela este material filosófico e explora a possibilidade de produzir uma consciência existencial reterritorializando estes códigos. Em 2023, Inés foi selecionada como artista residente na La Casa Encendida com a sua performance Santa de sustrato autónomo. Atualmente, trabalha numa coprodução com o Festival TNT de Terrassa e o Teatro Bairro Alto de Lisboa com a sua obra Simbi em águas astronómicas. Paralelamente, inicia a sua investigação O nosso lakou digital, selecionada para uma residência no programa Núcleo 2024 do Forum Dança, no Campus Paulo Cunha e Silva, e como projeto-pitch no Common Lab 2024. É uma das quatro vencedoras da Bolsa de Criação de O Espaço do Tempo com o duo com Malvin Montero, Cadências crioulas, dez mil vezes desdobradas.

 

Malvin Montero, nascido na República Dominicana – Santo Domingo (Los Mina). Ingressou na dança em 2003 no Conservatório de Dança Alina Abreu. Formado pela Escola Nacional de Dança de Belas Artes (Endanza) e pela Pro Danza (Havana). Licenciado em coreografia e interpretação da dança pela Universidade Rey Juan Carlos (ISDAl), Madrid, Espanha. Trabalhou em Cecilia Valdés no Teatro de la Zarzuela, em Madrid, integrando o primeiro corpo de baile negro a pisar este teatro. Atua como bailarino na ópera Un Ballo in Maschera no Teatro Real de Madrid, Espanha. Fez parte da companhia Dunia Dance Theatre (Bélgica), sob a direção do coreógrafo Harold George (repetidor de Alvin Ailey). Apresentou diversas obras próprias nos teatros da cena contemporânea de Madrid. Malvin Montero cria, dança e dirige. Tem uma ampla trajetória profissional que inclui dança clássica acadêmica, dança contemporânea, improvisação e improvisação livre, formado pela compositora Chefa Alonso. Um dos focos do seu trabalho criativo é refletir sobre a corporalidade diaspórica e seus imaginários. Dirige a plataforma Zebra Prieta. Finalista e premiado no 35.º Certamen Coreográfico de Madrid em 2021, com a sua obra El mal comío no piensa.

 

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Imagem © Mèsi Agoué Aroyo, colagem digital com fundo de uma obra do artista haitiano Frantz Zéphirin

33.º CGPAE 2025 - Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

33.º CGPAE

Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

7 fevereiro a 20 de dezembro 2025
A 33.ª Edição do CGPAE foi alterada para regime misto: online e presencial.
Novas candidaturas e mais informações aqui.

Introdução

Com uma trajetória consolidada ao longo de mais de três décadas, o Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança é uma referência incontornável na formação de profissionais das artes performativas em Portugal. Este curso é reconhecido pela sua abordagem integrada, combinando fundamentos práticos e teóricos numa formação que se adapta continuamente às exigências do setor cultural.

 

A 33.ª edição, que decorrerá de 7 de fevereiro a 20 de dezembro de 2025, terá lugar no Espaço da Penha, em Lisboa, proporcionando às pessoas participantes um ambiente de aprendizagem dinâmico e conectado ao pulsar artístico do setor. O curso tem sido um motor de transformação profissional, com ex-participantes integrados em equipas de produção de espetáculos, direção de espaços culturais e desenvolvimento de projetos próprios, destacando-se como referências no setor cultural.

 

Com um corpo docente composto exclusivamente por profissionais em atividade no setor, esta formação assegura uma ligação direta ao mercado, refletindo a realidade atual das artes do espetáculo e das estruturas culturais.

Objetivos Gerais

Esta formação tem como principal missão profissionalizar agentes culturais, capacitando-os para:

 

  • Planear e implementar estratégias de gestão, produção, programação e financiamento em projetos culturais.
  • Aplicar conhecimentos diretamente no contexto das artes performativas, promovendo uma integração eficaz no mercado de trabalho.
  • Fomentar uma visão interdisciplinar que permita abordar os desafios culturais com inovação e criatividade.

 

Além disso, a estrutura pedagógica do curso enfatiza o desenvolvimento de competências práticas, proporcionando ferramentas para enfrentar os desafios específicos da área.

Coordenação Pedagógica

A coordenação pedagógica está a cargo de Dora Carvalho, assegurando o rigor e a qualidade que têm marcado todas as edições do CGPAE.

Informações

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do curso e dos processos de candidatura e seleção.

A quem se destina

Este curso é direcionado a agentes culturais que desejam aprofundar os seus conhecimentos e competências na área da Gestão/Produção das Artes do Espetáculo, por forma a desenvolver os seus projetos ou carreiras no setor. Além disso, destina-se igualmente a quem busca uma formação sólida e profissionalizante neste setor.

Corpo Docente / Estrutura Curricular

O corpo docente deste curso é composto por profissionais experientes, todos eles com uma ligação ativa ao setor cultural e às disciplinas que lecionam. Essa característica garante um ensino atualizado, com aulas sempre ligadas às tendências e práticas mais recentes, e que também promove uma ligação direta ao mercado de trabalho, facilitando o desenvolvimento de redes profissionais.

A estrutura curricular abrange:

      • História da Dança (18h), com Ezequiel Santos
      • Música (21h), com Rui Campos Leitão
      • Teatro (21h), com Miguel Castro Caldas
      • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
      • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
      • Políticas Culturais (21h), com Paula Varanda
      • Financiamento Europeu para a Cultura (7h), com Francisco Cipriano
      • Direito na Cultura (21h), com Madalena Zenha
      • Direção de Cena / Espaços Culturais (49h), com Jonas Omberg
      • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva
      • Arte e Sociedade (9h), com Narcisa Costa
      • Som (7h), com Rui Campos Leitão
      • Luz (7h), com Carlos Ramos
      • Projeto (28h)

Horários

Às sextas-feiras das 18h30 às 22h e aos sábados das 10h30 às 14h00.

Alguns sábados poderão ter horário até às 17h00. Interrupção para férias em agosto.

Processo de Candidatura

As pessoas interessadas devem submeter o formulário disponível aqui, anexando o Curriculum Vitae atualizado, uma Carta de Motivação (máximo uma página A4) que detalhe as razões para frequentar o curso, e uma foto tipo passe.

 

    • Data limite de Candidaturas até 20 janeiro de 2025;
    • Entrevistas  27 e 28 janeiro de 2025 (presenciais, no Espaço da Penha, ou on-line, via Zoom).
    • Comunicação de resultados até 29 de janeiro de 2025.

Pagamentos

Taxa de Inscrição: 130 €. Pagamento até ao dia 5 de fevereiro de 2025, após terminar o processo de seleção e ser aceite no curso.

 

Existem três modalidades de pagamento: mensal, trimestral e único.

 

  • Pagamento mensal: 185 € x 9 meses. A primeira mensalidade deve ser paga até dia 5 de fevereiro, as mensalidades restantes até ao dia 8 de cada mês. Não se paga o mês de agosto nem o mês de dezembro. Valor total: 1665 €.
  • Pagamento trimestral: 530 € x 3. Os três pagamentos deverão ocorrer nas seguintes datas: 1.º até dia 5 de fevereiro, 2.º até dia 8 de abril e 3.º até dia 8 de julho. Valor total: 1590 €.
  • Pagamento único: 1498,50 € x 1. Desconto de 10% nas mensalidades no pagamento da totalidade do curso, até dia 26 de janeiro.

Testemunhos de ex-participantes

Regulamento

A.) PARTICIPANTES

A.1.) Deveres 

  1. Frequentar com assiduidade e pontualidade a ação de formação. A presença e participação em todas as atividades do curso são consideradas condições necessárias para a prossecução de um elevado nível pedagógico.
  2. Participantes que ultrapassem o limite de 58 horas de faltas (20% das horas totais) não terão direito ao Certificado de Frequência e Aprovação final do curso. A chegada às aulas 15 minutos depois do seu início corresponde a 1 hora de falta;
  3. Utilizar com cuidado e zelar pela conservação dos equipamentos e demais bens que lhe sejam confiados para efeitos de formação;
  4. Cumprir com os pagamentos;
  5. O atraso no pagamento da mensalidade implicará o pagamento de uma multa de 3€ por cada mês de atraso;

A.2.) Direitos 

  1. Receber a formação em conformidade com os programas estabelecidos;
  2. Obter gratuitamente, no final da acção, o Certificado comprovativo da frequência e aproveitamento (caso estes se verifiquem) no curso;
  3. Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais no decurso da formação;
  4. Receber informação e orientação profissional no decurso da ação de formação;
  5. Receber informação mensal sobre os horários do curso;
  6. Reclamar junto da coordenação da formação, em horário a acordar, e ainda, se a natureza da queixa o justificar, por escrito junto da entidade de formação, a qual responderá apropriadamente e do mesmo modo

 

B.) ENTIDADE FORMADORA

B.1.) Deveres

  1. Respeitar e fazer respeitar as condições de higiene e segurança do local em que decorre a formação;
  2. Não exigir tarefas não compreendidas nos objectivos e âmbito do curso;
  3. Actuar no respeito das normas nacionais de proteção de dados pessoais, nomeadamente mantendo para uso estrito da ação de formação os dados constantes da ficha de formando e dos curricula vitae.

B.2.) Direitos

  1. O cumprimento do regulamento e normas de funcionamento por parte das pessoas participantes;
  2. O tratamento com correção de representantes do Forum Dança e colaboradores;
  3. Efetuar as alterações consideradas necessárias aos horários pré-estabelecidos, comunicando-os atempadamente.

 

C.) AVALIAÇÃO

C.1.) Avaliação qualitativa

  1. Participação e aproveitamento da formação;
  2. Assiduidade e pontualidade.

C.2.) Avaliação quantitativa

  1. No final dos seminários com duração superior a 14 horas;
  2. No projecto final;
  3. No final do curso;
  4. Será utilizada a escala numérica de 0 a 20;
  5. A avaliação só será feita em caso de presença em pelo menos 70% das horas totais de cada seminário.

C.3.) Nota final

  1. Na atribuição da nota final, a valorização de cada seminário será feita de forma ponderada, sendo-lhe atribuída uma nota quantitativa;
  2. A nota final será expressa na escala de 0 a 20. Esta nota será o resultado da ponderação das avaliações dos seminários e da avaliação do projeto final.
  3. A nota final obedecerá à seguinte fórmula:

[ ( Teatro+ Música+ Dança + Comunicação x 3 + Gestão Financeira x 3 + Direção de Cena x 3 + Políticas Culturais + Direito na Cultura + Estratégias de Programação ) / 15 ] x 0,7 + Projeto x 0,3

C.4.) Certificado de formação

No final da ação de formação será entregue um certificado comprovativo da frequência e do aproveitamento obtido.

 

D.) DURAÇÃO DA FORMAÇÃO

O período curricular do curso decorrerá de 1 de março a 20 de dezembro de 2025, num total de 294h de formação.

O horário de frequência será às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 21h30, em regime online (via Zoom) e um sábado por mês, das 10h30 às 14h00, em regime presencial.

Interrupção para férias em agosto. O plano anual do curso será entregue no início do mesmo (podendo ocorrer algumas alterações pontuais que serão atempadamente comunicadas).

Formulário

Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Deve enviar o CV e a Carta de Motivação digitalizados e em formato “.jpeg” ou “.pdf”. A foto tipo passe deve ser enviada em formato “.jpeg” – os ficheiros não podem ultrapassar 1 MB por cada um deles.

Candidaturas encerradas.

Programa completo

História da Dança

Forum Dança - Ezequiel Santos
Ezequiel Santos

Conteúdos

  1. Panorama da História da Dança Ocidental;
  2. A Nova Dança Portuguesa;
  3. Crítica e Estética na Dança Contemporânea.

 

Objetivos

  • Fixar os eixos históricos da Dança Ocidental;
  • Conferir léxico de Dança Contemporânea ao aluno;
  • Utilização da linguagem e ferramentas críticas no âmbito da produção em Dança.

 

Biografia

Ezequiel Santos, psicólogo e psicoterapeuta, docente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril na área de ciências sociais e humanidades, docente convidado na Escola Superior de Dança em Lisboa em 2005/2006.

Concluiu o CMDC II do Forum Dança, em 1993, desenvolvendo desde então a sua atividade como pedagogo nas áreas da psicologia, comunicação, dança criativa e ainda como crítico de dança.

Foi intérprete dos coreógrafos Madalena Victorino, Rui Nunes e Francisco Camacho até 1996 apresentando-se em várias cidades europeias.

Entre 1996 e 2006 trabalhou no Forum Dança como diretor do Núcleo de Apoio Coreográfico.

Leciona regularmente as disciplinas de “História da Dança” e “Teoria da Dança” e tem apresentado várias comunicações sobre dança na Europa e no Brasil.

Música

Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Aquisição de um vocabulário terminológico específico à música;
  2. Desenvolvimento das capacidades auditivas referentes à deteção, definição e caracterização das principais componentes constituintes do fenómeno musical;
  3. Desenvolvimento da acuidade da escuta;
  4. Desenvolvimento da capacidade de distinguir estilos musicais;
  5. Familiarização com situações específicas à prática musical;
  6. Reconhecimento de relações entre a música e as outras artes do espetáculo;
  7. Desenvolvimento da capacidade de dissertação sobre o fenómeno musical.

 

Objetivos

  • Saber detetar e caracterizar as principais componentes técnicas constituintes de uma música;
  • Conhecer e aplicar o léxico de termos musicais elementar;
  • Distinguir e caracterizar alguns dos principais estilos musicais do passado e dos nossos dias;
  • Saber construir um discurso de carácter genérico sobre música.

 

Biografia

Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.

Teatro

Forum Dança - Miguel Castro Caldas
Miguel Castro Caldas

Conteúdos

Com este curso pretende-se apresentar e discutir alguns modos variados de fazer e ver teatro – hoje e ao longo dos tempos.

Como esses modos podem ser parecidos com aqueles a que se opõem e como também os da mesma família podem estar afinal nos antípodas uns dos outros.

Algumas linhas de força:

O teatro e o antiteatro; o texto dramático e o espetáculo; o teatro e a performance; artes plásticas e artes do espetáculo; encenação e dispositivo; ser personagem ou ser o que se é; ver ou estar dentro.

 

Biografia

Miguel Castro Caldas escreve peças de teatro que antigamente entregava a um encenador, mas agora prefere ser ele a colocá-las em cena com a ajuda de amigos. Fez dramaturgia de espetáculos, traduz ocasionalmente e dá aulas na licenciatura de Teatro na ESAD e na Pós-Graduação em Artes da Escrita na FCSH. Tem o título de Especialista em Artes do Espetáculo e está a preparar um doutoramento no programa em Teoria da Literatura na FLUL. Alguns dos seus textos estão publicados na coleção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos, na editora Ambar, na Douda Correria, na Mariposa Azual, na Culturgest, na Primeiros Sintomas, e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda.

Recentemente publicou a Antologia Se eu vivesse tu morrias e outros textos, publicado na Imprensa Universitária de Coimbra e Enseada, na Douda Correria.

Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela atividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para melhor texto português representado com Se Eu Vivesse Tu Morrias. Alguns dos seus textos estão traduzidos em espanhol, francês, húngaro, inglês e italiano.

Comunicação Cultural

Forum Dança - Inês Lampreia
Inês Lampreia

Conteúdos

  • A importância da comunicação e da estratégia de comunicação aplicada às atividades culturais;
  • Caracterização da identidade do evento, avaliação de público-alvo e seus comportamentos, posicionamento artístico e objetivos do projeto artístico a comunicar, benchmarking;
  • Ferramentas de mapeamento e planeamento estratégico para a comunicação;
  • Identidade visual e linguagem na estratégia de comunicação;
  • Partilha de casos práticos e aplicação de ferramentas de plano estratégico de comunicação;
  • Ferramentas para desenvolvimento de campanhas de comunicação em assessoria de imprensa, digital & redes, indoor & outdoor, ações de visibilidade.

 

Objectivos

  • Compreender o lugar da comunicação no sector cultural e as suas relações com diferentes projetos de diferentes escalas – institucionais e independentes;
  • Obter competências de planeamento e de estratégia em comunicação;
  • Desenvolver mecanismos de análise de projetos artísticos, segmentação de públicos e de meios para a execução de um plano estratégico de comunicação;
  • Conhecer instrumentos e ferramentas para desenvolver a comunicação de um projeto cultural.

 

Biografia

Inês Lampreia é diretora de comunicação da Materiais Diversos, desde março de 2019 e colaboradora em comunicação editorial na Culturgest, desde 2023. Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação (ISCTE), coordenou a comunicação da Agência 25 (2019-2021), dirigiu a comunicação da exposição Festa. Fúria. Femina. – Obras da Coleção FLAD (2020) e o Ciclo de Cinema Outsiders (2021). Entre 2016 e 2019 foi diretora de comunicação da estrutura dedicada às artes performativas Alkantara e, em 2018, do programa Hospitalidade (SCML). Coordenou a comunicação do projeto de artes participativas Dentes de Leão (2022-24, EEGrants), desenvolveu consultoria de comunicação para a Companhia Maior, a coreógrafa Cláudia Dias (projeto A Coleção do meu pai), a coreógrafa Sofia Silva, para a produtora de exposições Terra Esplêndida e para o Centro Cultural de Cascais/Fundação D. Luís. Na área do jornalismo, foi editora da revista VEGA (2004-2008), jornalista da Lanetro.pt (2000-2002) e colaboradora da National Geographic, Diário de Notícias e Fotomagazine.
É professora assistente convidada na Escola Superior de Dança (IPL), desde 2022, onde leciona a unidade curricular de Comunicação em Artes; é formadora de comunicação cultural da Academia Gerador e do curso de produção de espetáculos da World Academy. Desenvolve formação na área da comunicação cultural em diferentes municípios e estruturas institucionais e independentes, um pouco por todo o país.
Em produção cultural foi diretora executiva do MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa (2009-2011), coordenadora executiva da APORDOC – Associação para o Documentário (2013), produtora no Festival Alkantara (2012-2016) e no CITEN – Centro de Imagem e Técnicas Narrativas, da Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2004).
Enquanto autora, foi premiada pela Casa do Alentejo na categoria de conto, em 2011, foi publicada pela Edições Pasárgada, Centro de Estudos Mário Cláudio, pela Kultivera (SE), Universidade de Uppsala (SE) e Editora Urutau.

Gestão Financeira

Forum Dança - Rita Guerreiro
Rita Guerreiro

Conteúdos

  1. A Gestão Financeira no contexto das artes do espetáculo;
  2. Instrumentos de Gestão Financeira;
  3. Financiamento de Projetos Artísticos.

 

Objetivos

  • Reconhecer a utilidade da gestão financeira, no contexto das artes do espetáculo;
  • Utilizar os instrumentos da gestão financeira para analisar e procurar a viabilidade económico-financeira do projeto artístico;
  • Conduzir corretamente pedidos de financiamento para projetos artísticos.

 

Biografia

Rita Guerreiro, licenciada em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa. É gestora na Cassefaz e na Academia de Produtores Culturais.

Foi Diretora de Marketing/Financeira no Teatro Municipal Maria Matos e autora do capítulo de Gestão Financeira do Guia das Artes Visuais e do Espetáculo.

É formadora do módulo de Gestão Financeira no CGPAE/ Forum Dança. Deu aulas na Escola Superior de Teatro e Cinema (Gestão Cultural), ETIC (Gestão e controle orçamental) e na Universidade Católica (Gestão de Empresas Media).

Políticas Culturais

Forum Dança - Paula Varanda
Paula Varanda

Conteúdos

  1. O conceito de políticas culturais: significado, progressão, âmbito e escalas, em Portugal e no limite da Europa;
  2. O papel do Estado: o Ministério da Cultura como entidade normativa e operadora das políticas culturais nacionais promovidas pelo governo central, e a iniciativa autónoma ou complementar do governo local;
  3. Apoio às artes do espetáculo: medidas operacionalizadas pela Direção-Geral das Artes para a concretização das políticas públicas de cultura e instrumentos disponibilizados aos agentes culturais para financiamento da atividade profissional;
  4. Enquadramentos e referências: diretivas e iniciativas europeias e estudos e relatórios estatísticos nacionais.

 

Biografia

Paula Varanda, Lisboa, 1970. Investigadora doutorada em 2016 pela Middlesex University em Humanidades e Estudos Artísticos, concluiu o Master of Arts em Coreografia e Artes Performativas na mesma universidade em 2003 e é licenciada pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.

Foi Diretora-Geral da Direção-Geral das Artes (Ministério da Cultura) em comissão de serviço (2016-2018) e assessora do Instituto das Artes (2004-2007).

É autora dos livros Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projecto Respira (caleidoscópio 2012) e 70 Críticas de Dança (caleidoscópio 2020).

Escreve sobre artes e cultura em várias publicações académicas e culturais e colaborou como crítica com o jornal Público de 2004 a 2016.

Entre 1994 e 2005 profissionalizou-se na produção, gestão e coordenação de projetos artísticos nacionais e internacionais em entidades como Danças na Cidade/Alkantara, Re.Al – João Fiadeiro, Danse Bassin Mediterranée e Body-Data-Space.

Em 2008, criou o Dansul – dança para a comunidade no sudeste alentejano – realizado em parceria com 4 autarquias, assumindo a direção artística e de gestão até dezembro 2015.

Foi professora adjunta na Escola Superior de Dança (2010-2011) e convidada da Faculdade de Motricidade Humana, da ALSUD e do Forum Dança.

Desde 2020 é professora auxiliar convidada no Mestrado em Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e desde 2019 investigadora integrada do Instituto de História da Arte da mesma faculdade.

Interessam-lhe temáticas da inclusão, descentralização e desenvolvimento pela arte e pela educação; as práticas e teorias sobre corpo e novos média na sociedade contemporânea; e as políticas culturais para o acesso e sustentabilidade das artes.

Financiamento Europeu para a Cultura

Forum Dança - Francisco Cipriano
Francisco Cipriano

Conteúdos

A formação pretende proporcionar motivação, conhecimento e a capacidade de detectar oportunidades de financiamento para projetos artísticos e culturais.

 

Num primeiro momento, pretende apresentar de forma sintética o panorama global dos programas comunitários que estão ao dispor de Portugal e que potencialmente podem financiar projetos no domínio das artes e da cultura, fazendo a distinção entre o que são os programas em regime de subsidiariedade – isto é: o que foi/é o Portugal 2020; o que será o novo Portugal 2030; que Programas Operacionais? Como funciona a organização regional? Qual o papel das Comunidades Intermunicipais, como se articulam com o novo Plano de Recuperação e Resiliência? –  e os programas em regime direto com a Comissão Europeia, cuja gestão é direta entre o beneficiário e a Comissão Europeia.

 

Num segundo momento, pretende-se dar os elementos específicos de como transformar uma ideia num projeto, os principais elementos a ter em conta que antecipam a formalização da candidatura: a lógica dos avisos de abertura de concurso, onde apresentar as candidaturas, como fazer os registos nas bases de dados europeias e todas as formalidades necessárias.

 

Por fim, dar a conhecer algumas dicas e truques práticos para encontrar as parcerias certas e inspiração em projetos “campeões” no setor das artes e cultura, na esperança de motivar e dar a compreender como outras instituições acederam aos financiamentos comunitários, fomentando o diálogo e a troca de experiências.

 

Biografia

Francisco Cipriano, mestre em Geografia e Planeamento Regional e Local, está atualmente no Serviço de Planeamento e Estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian, onde é responsável por encontrar e acompanhar as oportunidades de cofinanciamento por fundos comunitários e outras iniciativas e programas europeus que possam enquadrar as várias atividades da fundação.

A sua vida profissional está ligada à execução e acompanhamento, avaliação e controlo de instrumentos de apoio às políticas públicas, sobretudo no âmbito do desenvolvimento regional e da política de coesão.

A sua experiência profissional tem vindo a criar sólidas ligações com a gestão e a implementação dos programas e projetos estruturais da União Europeia e dos Fundos Comunitários em Portugal, designadamente, nos setores artísticos e culturais.

É ainda o impulsionador do projecto Laboratório de Candidaturas, Fundos Europeus para a Arte, Cultura e Criatividade, um espaço de confluência de ideias e pessoas em torno das principais iniciativas de financiamento europeu para o setor cultural.

Para além disso é homem para muitas atividades. É coautor do primeiro guia nacional de surf, Portugal Surf Guide e host no documentário Movement, a journey into Creative Lives.

Direito na Cultura

Forum Dança - Madalena Zenha
Madalena Zenha
Forum Dança - Anabela de Almeida Rodrigues
Anabela de Almeida Rodrigues

Conteúdos

  1. Introdução ao léxico e enquadramento legal nas Artes do Espetáculo;
  2. Direitos de Autor e Direitos Conexos – tipologia, jurisprudência e resultado da transposição de diretivas comunitárias;
  3. O Direito e a Prática;
  4. Obrigações legais da atividade profissional na Produção de Espetáculos;
  5. Noções Elementares do Direito do Trabalho e do contrato de prestação de serviços;
  6. Noção do processo de constituição de associações e sociedades comerciais;
  7. Caracterização do Estatuto do Trabalhador Independente.

Objetivos

  • Identificar e prevenir os processos legais inerentes à atividade de Produção e Promoção de Espetáculos;
  • Ter conhecimento da legislação vigente no que concerne aos Direitos de Autor e Direitos Conexos;
  • Ter noção da relação contratual por conta de outrem e da prestação de serviços;
  • Apreender o processo de constituição de sociedades e associações.

 

Biografias

Madalena Zenha, licenciada em Direito na Universidade de Coimbra. Desde 1989, exerce advocacia, prestando, entre outros, serviços na área da propriedade intelectual, direito civil e direito da família e sucessões, tendo participado em diversas conferências, workshops e congressos, enquanto participante e/ou conferencista.

Tem os cursos de mediadora familiar e de formadora, tendo exercido a atividade de mediadora no Gabinete de Mediação Familiar de Lisboa.
A par da advocacia, de 1989 até 1997, exerceu atividade profissional na área de produção, agência e marketing de espetáculos musicais e representação de artistas.
Desde 2011, pertence ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.
Leciona o módulo de Direito na Cultura desde 2002, no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo do Forum Dança.

 

Anabela de Almeida Rodrigues, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1988. Estágio de advocacia realizado com o Dr. Edgar Valles.

Inscrita na Ordem dos Advogados em 1991, pelo Conselho Distrital de Lisboa, iniciando prática forense nessa mesma data.

Áreas de Prática: Direito das Obrigações; Direito Laboral; Direito de Família; Direito das Sucessões (inventários, habilitações e partilhas) e Direito Societário e Associativo.

Direção de Cena / Espaços Culturais

Forum Dança - Jonas Omberg
Jonas Omberg

Conteúdos

  1. História fundamental do drama e dos Teatros;
  2. A constituição técnica do Teatro;
  3. Princípios fundamentais de Direção de Cena;
  4. Iluminação e Som em Cena;
  5. Cenografia e Figurinos;
  6. Segurança em cena e na sala de espetáculos;
  7. Projeto e materiais em Direção de Cena;
  8. Especificidades técnicas de Dança, Teatro, Cinema e Música;
  9. O papel da direção de cena no processo criativo e em cena.

 

Objetivos

  • Dominar o léxico fundamental das estruturas teatrais;
  • Gerir e administrar as variáveis do palco: figurinos, camarins, cenografia e montagem, segurança; desenho de luz, som e vídeo;

Aptidões básicas e fundamentais na direção de palco: gestão da cena.

 

Biografia

Jonas Omberg é sueco e passou a sua infância na Suécia e a adolescência em Portugal. Entre 1991 e 1996 residiu nos EUA, onde tirou a licenciatura em Teatro, especialização em Representação e Direção de Cena / Produção com estudos complementares em línguas estrangeiras, na Bennigton College em Vermont.

Entre 1997 e 2015 trabalhou como Diretor de Cena no Centro Cultural de Belém, tendo acumulado funções como Coordenador do Departamento da Direção de Cena entre 2008 e 2015.

É desde 2014 Professor Assistente na Escola Superior de Teatro e Cinema onde leciona Técnicas de Palco II no curso da licenciatura em Teatro: Ramo Produção. Desde 2014 também lecciona Direção de Cena no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo no Forum Dança. Desde 2016, trabalha como freelancer em direção de cena e produção.

Estratégias de Programação

Forum Dança - Elisabete Paiva
Elisabete Paiva

Conteúdos

  1. A programação cultural enquanto campo específico de atuação;
  2. Panorâmica sobre a programação cultural em Portugal em relação com o espaço europeu;
  3. Elementos em jogo na constituição de uma programação: autoria, contexto e economia; programadores, criadores, públicos e críticos;
  4. Práticas artísticas contemporâneas e sua relação com conceitos e estratégias de programação;
  5. A relação com os públicos: relevância e participação, tempos e lugares;
  6. Formatos, ritmos e escalas de programação: eventos, ciclos, festivais, programação regular, etc.;
  7. Programação em rede e outras formas de cooperação: exemplos nacionais e internacionais;
  8. Programação em perspetiva: análise comparada de estratégias.

 

Objetivos

  • Compreensão do papel do programador no campo da produção cultural;
  • Aquisição de ferramentas de análise crítica sobre a programação cultural e sua relação com as políticas culturais, a produção artística, a produção de conhecimento e as dinâmicas societais;
  • Reconhecimento de estratégias contemporâneas na área da programação cultural, em particular no caso das artes do espetáculo;
  • Desenvolvimento de sensibilidade e capacidade de diálogo com os vários intervenientes numa programação cultural;
  • Desenvolvimento de competências básicas de conceção e planeamento de uma programação.

 

Biografia

Elisabete Paiva é licenciada em Produção Teatral e mestre em Estudos de Teatro. Trabalhou como produtora com Luís Castro, Teatro do Vestido e Pedro Sena Nunes.

Foi responsável pelo Serviço Educativo do Centro Cultural Vila Flor (2006 a 2014), na sequência de experiências marcantes de cruzamento entre criação, educação e território no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (2003–2005).

Concebeu e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC e atualmente é Diretora Artística do Festival Materiais Diversos.

Arte e Sociedade

Forum Dança - Narcisa Costa
Narcisa Costa

Objetivos

  • Refletir sobre o poder da arte como um agente de transformação social, com foco na sua capacidade de contribuir para sociedades mais justas;
  • Compreender conceitos-chave como: acesso à cultura, democratização da arte, democracia cultural, arte participativa e arte comunitária, explorando as suas implicações para a construção de uma cultura mais equitativa;
  • Analisar exemplos práticos de projetos de arte participativa, discutindo sobre como essas iniciativas podem promover a transformação social e o envolvimento das comunidades na criação artística e na prática cultural;
  • Discutir as implicações das práticas de participação para as formas de produção artística, investigando como elas alteram a relação entre artistas, instituições e públicos;
  • Refletir sobre o impacto e as mudanças que as práticas participativas podem provocar nas entidades artísticas e nas instituições culturais, influenciado o seu posicionamento social;
  • Desenvolver competências práticas para a criação e produção de projetos culturais participativos ou liderados pelas comunidades.

 

Biografia

Narcisa Costa é gestora de projetos de Arte Participativa e Acesso à Cultura, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Formada pela Escola Superior de Dança (Lisboa) e pela Hoogeschool voor the Kunsten/ European Dance Development Center (Arnhem), desenvolveu grande parte da sua atividade profissional como produtora e gestora de projetos artísticos e culturais, tais como: Festival Danças na Cidade, Companhia Re.Al/João Fiadeiro, Espaço do Tempo, Companhia Clara Andermatt, Alkantara Festival, Arena Ensemble, Festival de Música de Setúbal, entre outros. Nos últimos anos, o seu interesse orientou-se para a promoção da participação e do acesso às artes e cultura, fundamentais para a criação de sociedades mais justas.

Luz e Som (2 módulos)

Forum Dança - Carlos Ramos
Carlos Ramos
Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Conteúdos

  1. Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
    • Meios técnicos;
    • Léxico específico.

 

Objetivos

  • Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.

 

 

Módulo de Luz com Carlos Ramos

Biografia

Carlos Ramos possui o curso de Luminotécnico, IFICT – 1991 e o curso de Cinema, Área de Produção, ESTC – 1995.

Como desenhador de luz destaca o seu trabalho com os criadores Clara Andermatt, Francisco Camacho, Tiago Guedes, Real Pelágio, Vítor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Jonas & Lander, Diana Niepce, Teresa Silva e Elizabete Francisca.

Integrou a direção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, Ponti 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002 a 2012), Artemrede (2005 a 2008), Festival Citemor desde (2008 a 2022), Festival Materiais Diversos (2013 a 2017), BoCA – Biennial of Contemporary Arts (2017 a 2021), Teatro Nacional São Carlos (2017 a 2022).

Integrou a equipa técnica como diretor técnico e operador de luz de vários espetáculos em tour desde 1996, trabalhando entre outros com Vera Mantero, Francisco Camacho, Clara Andermatt, Real Pelágio, Rui Catalão, Teatro do Vestido e John Romão.

Integrou o corpo docente da Unidade Curricular de Produção da Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012.

Atualmente é o diretor técnico da Culturgest.

 

 

Módulo de Som com Rui Campos Leitão

(ver biografia no módulo de Música)

Projeto

As matérias apreendidas no curso ganham corpo e são aplicadas na elaboração de um projeto de âmbito cultural.

Deve contemplar todas as vertentes de planeamento e gestão de um projeto artístico e é acompanhado pela coordenadora pedagógica do Forum Dança (Dora Carvalho) e pelas formadoras de Gestão Financeira (Rita Guerreiro), Estratégias de Programação (Elisabete Paiva) e Comunicação Cultural (Inês Lampreia).

Realiza-se uma sessão de Projeto a cada final dos seguintes módulos:

  • Comunicação Cultural (28h), com Inês Lampreia
  • Gestão Financeira (28h), com Rita Guerreiro
  • Estratégias de Programação (21h), com Elisabete Paiva

Imagem © DR

Herlandson Duarte | Virtual Bodies Real Movements - If My Body Isn’t Mine, the Space Isn’t Yours | Mostra Informal | Forum Dança

Herlandson
Duarte

Virtual Bodies Real Movements

If My Body Isn’t Mine, the Space Isn’t Yours

Mostra Informal

Espaço da Penha | 29 novembro 2024 | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Herlandson Duarte.

ENTRADA GRATUITA

Mostra informal da residência artística de Herlandson Duarte, no âmbito do programa “Residências Artísticas 2024” .

 

Virtual Bodies Real Movements – If My Body Isn’t Mine, the Space Isn’t Yours: procura investigar a relação entre movimento e estímulos promovidos pelas tecnologias de Realidade Virtual e Realidade Aumentada no contexto da performance. É uma performance interativa que usa a  Realidade Aumentada e  a Realidade Virtual para  explorar os limites entre o corpo, presença e o Espaço Real Virtualizado. Nesta experiência, o observador (potencial usuário) é convidado a ocupar um espaço virtualmente habitado por uma presença multiplicada ao limite. A ideia principal passa por criar uma coreografia virtual que pode ser controlada pelo utilizador. Num espaço virtual realístico e navegável procura-se perceber como o conteúdo digital impacta o corpo – movimento, como se processa a Realização do Virtual e como a coreografia virtual se transforma em coreografia real.

 

Herlandson Duarte (1986 – Mindelo – Cabo Verde), considera-se o artista morcego. É Mestre em Teatro – Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. A sua pesquisa relaciona-se com Realidade Virtual, luz led, e criação de imagens em 3D em tempo real. Em 2019 publicou um artigo sobre Presença e Realidade Virtual na revista Europeia de Estudos Artísticos e Científicos, com o título: Zero – última imagem. Recentemente fez parte do programa Art+digitalidad, um programa de investigação, formação e criação do Goethe Institut do Chile que tem como objetivo apoiar projetos artísticos que relacionam artes performativas e tecnologias digitais. Em janeiro de 2024 apresentou no Goethe Institut de São Paulo uma experiência de realidade virtual sobre a invisibilidade. O seu percurso artístico e profissional passa pela performance, teatro, dança, cinema, televisão, artes visuais e investigação.  Em 2021 frequentou o Forum Dança – Programa Avançado de Criação em Artes Performativas – PACAP 5 com curadoria de João Fiadeiro. Em 2013 fez o curso de dança Contemporânea Africana na École de Sables – Senegal. Em 2008 esteve no Canal Futura, Rio de Janeiro (Fundação Roberto Marinho), onde estudou jornalismo. Em 2007 participou do Programa Criatividade e Criação Artística – Curso de Encenação para Teatro da Fundação Calouste Gulbenkian. Desde 2014 que vive em Lisboa onde desenvolve o seu trabalho artístico, colabora e trabalha no Teatro da Garagem criando cenografia e espaços cénicos.

 

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Fotografia © Herlandson Duarte

Debates CGPAE Algarve 2024

Debates
CGPAE Algarve

26.novembro.2024 | das 10h30 às 19h

Sala Polivalente Auditório Carlos do Carmo | Lagoa, Algarve

COPRESENÇA

“Este programa extraordinário – que é como é como diz um módulo extracurricular – “COPRESENÇA” é composto por um conjunto de atividades paralelas aos módulos vertebrais do CGPAE assentes na partilha do conhecimento e na transmissão do pensamento através de conversas, mesas-redondas, conferências e na fruição artístico-cultural multidisciplinar: ida a espetáculos de Teatro, Dança, Música e Arte da Performance, etc., exposições de Artes Visuais, ciclos de cinema, etc.
Deste modo – e a fim de criar um contexto de formação informal e descontraído – procuraremos instigar-capacitando as pessoas-participantes desta edição de um espírito e discursos críticos, dando-lhes oportunidade de alargar os horizontes pessoais, aferindo e questionando os seus interesses pelas Artes do Espetáculo na sua multiplicidade – e afinar os seus gostos -, convertendo-se numa oportunidade única para sedimentar conhecimentos, aceder a métodos de trabalho profissional, auscultar de viva(s) voz(es) relatos dos processos criativos, assimilando paradigmas estéticos estabilizados, actuais e contemporâneos.”

Nelson Guerreiro
BÓIA – Associação Cultural
(a salvar vidas desde 2018)

Programa

Promovido pelo Forum Dança, em parceria local com a BÓIA – Associação Cultural, com o apoio e acolhimento da Câmara Municipal Lagoa e do Auditório Carlos do Carmo e também com o apoio dos Municípios de Lagos, Loulé, Faro e Portimão.

Mesa-redonda #01 | 10h30 - 12h30

Políticas Culturais Públicas para a Região do Algarve

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Elsa Cavaco, Chefe da Divisão da Unidade de Cultura da CCDR Algarve
  • Fátima Catarina, Vice-Presidente da Região de Turismo do Algarve

Mesa-redonda #02 | 14h00 - 16h00

Políticas e Programações Artístico-Culturais Municipais:
Lagoa, Loulé, Faro, Portimão e Lagos

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Ana Martins, Vereadora da Cultura do Município de Lagoa
  • Dália Paulo, Diretora Municipal da Cultura do Município de Loulé
  • Gil Silva, Diretor Artístico do Teatro das Figuras, Faro
  • Bruno Inácio, Diretor do Departamento de Cultura e Desenvolvimento Económico do Município de Faro
  • Teresa Mendes, Vereadora da Cultura do Município de Portimão
  • Vera Feu, Direção Artística e Mediação Cultural, Centro Cultural de Lagos

Mesa-redonda #03 | 16h30 - 19h00

Ecossistema Artístico-Cultural do Algarve:
Projectos e estruturas artístico-culturais independentes.

Moderação de Nelson Guerreiro, BÓIA – Associação Cultural, Carvoeiro, Lagoa

 

Participantes

  • Teresa Silva, Ar Quente, Faro
  • Carolina Cantinho, Camada, Faro
  • Elsa Marthei, Artis XXI, Lagoa e Questão Repetida, Lagos
  • Ricardo Guerreiro, Colectivo Pátio, Portimão
  • Inês Barracha, Modo, Portimão
  • Alexandra Mello Alvim, Folha De Medronho, Loulé
  • Tiago da Câmara Pereira, Lama Teatro, Faro
  • Helena Menino, Poro Cooperativa Cultural, Lagoa
  • Joana Flor Duarte, Cama a.c., Lagos
  • João Galante, Casa Branca, Lagos
  • Nuno Pereira, LAC – Laboratório de Actividades Criativas, Lagos
  • Berna Huidobro e Lilli Schulz, Teatro Experimental de Lagos

Cartaz

Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024
Cartaz Debates CGPAE Algarve 2024
Clarissa Rêgo | Íris | Mostra Informal | Forum Dança

Clarissa
Rêgo

ÍRIS

Mostra Informal

Espaço da Penha | 8 novembro 2024 | 18h30

Partilha de processo de residência

Mostra informal da residência artística de Clarissa Rêgo.

ENTRADA GRATUITA

Mostra informal da residência artística de Clarissa Rêgo, no âmbito do programa “Residências Artísticas 2024” .

 

“Em tempos de aceleração de tudo, de um mundo constantemente hiper-iluminado, onde mercadorias têm trânsito livre, mas pessoas não, um mundo no qual importantes ecossistemas estão à beira do colapso, em que por uma bandeira se pode matar ou morrer, um mundo em que os pilares essenciais à manutenção da vida parecem desmoronar, o presente se torna tão pesado a ponto de o futuro parecer inimaginável.

ÍRIS é um convite para aterrar, acalmar o olhar, avivar o imaginário e abrir-se ao sonho. O sonho como prática, como guia, como oráculo, como meio para atentarmos a outros mundos, vestirmos outras peles, ouvirmos e falarmos com outras vozes. E, quem sabe, através do sonho possamos vislumbrar um futuro no qual transcenderemos modos de ser-agir dominantemente humanos e aprenderemos a coexistir com o silêncio, com o escuro e com a floresta.” – Clarissa Rêgo

 

Coreografia, Cenografia, Figurino e Performance Clarissa Rêgo
Trilha Sonora e Performance Thilo Seevers
Acompanhamento Henrique Fontes
Consultoria em Figurino Thelma Bonavita

 

Residências Forum Dança (PT), Lake Studios (DE) e Vorbrenner (AT)
Apoios Dis-Tanz-Solo (DE) & Land Steiermark (AT)
Agradecimentos Casa da Ribeira, Das andere Theater, Forum Dança, Henrique Fontes e João Fiadeiro

 

Clarissa Rêgo nasceu na Holanda e cresceu no Brasil, o que lhe permitiu vivenciar a dança em contextos muito diversos. Balé clássico, técnicas de dança contemporânea e danças populares lhe trouxeram um amplo repertório de corporeidades que inspiram a maneira como ela faz dança atualmente.
Trabalhando principalmente em grupos de dança desde 2000, Clarissa se apresentou no Brasil, Portugal, França, Bélgica, Espanha, Bulgária, Alemanha e Áustria. De 2008 a 2011, ela trabalhou com a coreógrafa Lia Rodrigues no Centro de Artes da Maré (Rio de Janeiro, Brasil), uma experiência que influencia fortemente sua vida e seu trabalho até hoje. Em 2017 Clarissa deu início a sua trajetória como coreógrafa, no contexto da primeira edição do PACAP, promovido pelo Forum Dança e dirigido por Patrícia Portela. Atualmente, Clarissa colabora em projetos dirigidos pelas coreógrafas Zufit Simon e Michelle Moura, ambas baseadas em Berlim.

www.clarissarego.com

 

Thilo Seevers (DE/AT) estudou piano jazz na Universidade de Música e Artes Cênicas de Graz (AT) e, desde então, tem transitado entre a improvisação em piano e a música eletrônica. Entre outras colaborações, Thilo lançou com Uli Rennert o EP “Home” (2022) e com LILAMORS o álbum “When I Am Dead, My Dearest” (2023). Além da atuação como músico, ele também está engajado no festival Jazzwerkstatt Graz como curador e na bremen radio hall records como administrador.

www.thiloseevers.com

 

Local
Espaço da Penha / Forum Dança

Entrada Gratuita

 

Fotografia © Clarissa Rêgo

Forum Dança - Workshop Butoh 2024 - Yael Karavan

Workshop Butoh
Yael Karavan

14 e 15 de dezembro 2024 | 11h00 – 17h00

Butoh fu – Composição com imagens, a linguagem misteriosa do Ankoku Butoh

 

Butoh é uma dança de vanguarda, uma filosofia e um método que foi criado no Japão, no final dos anos 50, por Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno. Não se trata de uma técnica, mas de um método e uma abordagem da dança que nasce dentro de nós e nos conecta à nossa essência, natureza, universo e aos ciclos da vida e da morte. Tatsumi Hijikata, o principal fundador do Ankoku Butoh Dance (Ankoku Butoh – dança das trevas) usava imagens para coreografar os seus bailarinos. O Butoh-Fu é algo que Yukio Waguri, um dos seus bailarinos de longa data, reuniu a partir das suas próprias notas das palavras usadas por Hijikata quando coreografava os seus bailarinos no Asbestos-kan, o estúdio que dirigia em Tóquio.

Neste workshop, Karavan apresenta, explora e dá experiência de numerosos Butoh-Fu originais, levando-nos numa viagem através das origens, pesquisando novas formas de escrever partituras de dança/movimento. O Butoh-Fu permite-nos encontrar os reinos absurdos, dadaístas e obscuros de Tatsumi Hijikata, Kazuo Ohno e Ankoku Butoh.

Este workshop trabalhará os elementos da metamorfose, presença, prontidão, contraste, a dança através de imagens e tensão entre opostos. O objectivo é libertar o corpo do seu conjunto preconcebido mundano de gestos e movimentos e, assim, permitir-nos aceder a uma essência mais profunda e autêntica de movimento e expressão arquetípica. Questionando como o Butoh pode ser traduzido para um corpo europeu e o porquê de o Butoh não ser apenas relevante, mas extremamente vital nos dias de hoje.

Yael Karavan tem mais de 25 anos de experiência em Butoh, durante os quais teve a oportunidade de trabalhar com os fundadores do Butoh no Japão: Kazuo Ohno e Motofuji San – esposa de Tatsumi Hijikata – bem como com Tadashi Endo e o MAMU dance theatre, Yumiko Yoshioka e Ten-Pen-Chi, Sankai Juku, Atsushi Takenuchi, Minako Seki, Carlota Ikeda, Yuko Kawamoto, Akira Kasai, Natsu Nakajuma entre outros.

 

Foto © Raul Bartolome

Informações

Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do workshop e do processo de inscrição.

A quem se destina

Este workshop é direcionado a profissionais, estudantes e pessoas com ou sem experiência prévia em movimento, dança e/ou teatro.

Número máximo de participantes: 20 pessoas.

Horários

Datas: 14 e 15 de dezembro (sábado e domingo) de 2024
Horário: Das 11h00 às 17h00

Local

Forum Dança / Espaço da Penha
Travessa do Calado, 26B
1170-070 Lisboa

Taxa de participação

    • Até 7 de dezembro de 2024: 77,00 €
    • A partir de 8 de dezembro de 2024: 88,00 €
    • Desconto de 10%: para pessoas que frequentam, ou que já frequentaram cursos de longa duração do Forum Dança (PACAP/CGPAE/PEPCC/etc.);

Pré-Inscrição

A pré-inscrição é efetuada através de formulário disponível no nosso site e será validada após receção do comprovativo de pagamento, que deverá enviar para o nosso email.

Processo de inscrição

  1. Faça a sua pré-inscrição on-line no formulário indicado para o efeito;
  2. Aguarde o nosso email com as instruções de pagamento;
  3. Proceda ao pagamento da sua inscrição, conforme indicado no email enviado;
  4. Envie-nos o respetivo comprovativo de pagamento para o nosso email;
  5. A sua inscrição só é validada após a receção do seu comprovativo.

Formulário

Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Inscrições encerradas.

Biografia

Yael Karavan

Yael Karavan
Yael Karavan

Premiada performer, dançarina e diretora artística da Karavan Ensemble, Yael Karavan nasceu em Israel e cresceu em Florença, em Paris e em Londres. Pesquisando a Dança, atravessou a Europa, a Rússia, o Brasil e o Japão buscando por uma linguagem de expressão física que ligasse o Oriente e o Ocidente, a Dança e o Teatro. Estudou e trabalhou com mestres do Butoh, como Kazuo Ohno, Tadashi Endo, Carlotta Ikeda, Yumiko Yoshioka, Akiko Motofuji, Ko Morobushi, Katsura Kan, Yuko Kaseki, Yuko Kawamoto, entre outros. Foi membro da MaMu Dance Theatre de Tadashi Endo durante 8 anos e da Ten-Pen-Chi, da Yumiko Yoshioka durante 3 anos.

 

Mais informações: www.yaelkaravan.com

32.º CGPAE 2024 - Algarve - Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo

Seminários
Abertos 2024

Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo | Algarve/2024

Informações

Arrancamos novamente com os Seminários Abertos, para o ano de 2024.
Este ano, na edição para o Algarve, vamos abrir os módulos de Som, com Rui Campos Leitão e de Luz, com Carlos Ramos.
Os módulos serão realizados em regime on-line, através da aplicação Zoom, e estão disponíveis para quem tenha interesse em participar.

 

Selecione cada uma das seções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações dos Seminários Abertos.

A quem se destina

Agentes culturais que pretendam desenvolver o seu trabalho/projeto na área de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo.
Público em geral com o objetivo de profissionalização.

Horários

Som, com Rui Campos Leitão – 12 e 13 de novembro, das 10h às 13h
Luz, com Carlos Ramos – 19 e 20 de novembro, das 10h às 13h

Inscrição

Para se inscreverem basta enviar um email, juntando-lhe uma pequena biografia atualizada.

Após a aceitação da sua inscrição, deverá submeter também o comprovativo de pagamento pela mesma via.

Pagamentos

Assim que a sua inscrição seja aceite, deverá proceder ao pagamento e enviar o comprovativo do mesmo para o nosso email.
O valor unitário é de 35 €, se pretender frequentar os dois módulos em conjunto, o valor é 60 € pelos dois.

Regulamento

NOTA:

Com as devidas adaptações, o regulamento dos Seminários Abertos aplica-se o mesmo que é usado no curso completo do CGPAE.

Programa

Conteúdos

  1. Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
    • Meios técnicos;
    • Léxico específico.

 

Objetivos

  • Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.

Biografias

Forum Dança - Rui Campos Leitão
Rui Campos Leitão

Rui Campos Leitão

Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.

Forum Dança - Carlos Ramos
Carlos Ramos

Carlos Ramos

Frequentou o curso de Luminotécnico, IFICT – 1991 e o curso de Cinema, Área de Produção, ESTC – 1995.

Como desenhador de luz destaca o seu trabalho com os criadores Clara Andermatt, Francisco Camacho, Tiago Guedes, Real Pelágio, Vítor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Jonas & Lander, Diana Niepce, Teresa Silva e Elizabete Francisca.

Integrou a direção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, Ponti 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002 a 2012), Artemrede (2005 a 2008), Festival Citemor desde (2008 a 2022), Festival Materiais Diversos (2013 a 2017), BoCA – Biennial of Contemporary Arts (2017 a 2021), Teatro Nacional São Carlos (2017 a 2022).

Integrou a equipa técnica como diretor técnico e operador de luz de vários espetáculos em tour desde 1996, trabalhando entre outros com Vera Mantero, Francisco Camacho, Clara Andermatt, Real Pelágio, Rui Catalão, Teatro do Vestido e John Romão.

Integrou o corpo docente da Unidade Curricular de Produção da Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012.

Atualmente é o diretor técnico da Culturgest.

Imagem © Stockgiu

Seminários

PREMIERE - Dia Aberto em Saint-Étienne

PREMiERE
Open Day em Saint-Étienne

Palcos aumentados e práticas performativas

14 de outubro de 2024

O projeto PREMiERE emprega práticas interdisciplinares em quatro áreas: pesquisa de arquivos, atuações ao vivo, ensaios e criação digitalmente melhorada.

 

A mesa-redonda “Extended Stages and Performing Practices” incluirá um debate entre os participantes sobre as possibilidades das tecnologias de IA, XR e 3D para aumentar os palcos das artes performativas, a criação interdisciplinar e o envolvimento digital do público.

 

O evento convida criadores, profissionais das artes performativas e investigadores em França a juntarem-se e a participarem no debate.

 

  • Qual é a relação entre as artes do espetáculo e as tecnologias de ponta?
  • O que podem oferecer e o que esperam ganhar?
  • Qual é a forma e a qualidade de um palco que integra as práticas digitais?
  • Quais são os principais desafios para os artistas que trabalham na intersecção da arte e da tecnologia?

 

Estas questões serão exploradas no exercício interdisciplinar conduzido pelo projeto PREMiERE com centros de investigação, espaços de artes performativas e instituições educativas. O objetivo comum é transferir conhecimentos e ferramentas da tecnologia para as artes através de quatro estudos de caso que abordam o ciclo de vida de um projeto de artes performativas: produção, curadoria, entrega e distribuição.

 

A mesa-redonda apresentará os resultados mais recentes dos representantes do sector, destacando os seus contributos e desafios.

Para participar basta fazer o pré-registo gratuito aqui.

PREMIERE - Dia Aberto em Saint-Étienne

Uma demonstração da coreografia SPIRITUS MUNDI XR, criada por Gwendaline Bachini, será apresentada durante a sessão do PREMiERE em Saint-Étienne, a 14 de outubro de 2024, com headsets de XR e outras ferramentas de visualização.

 

O espetáculo foi gravado utilizando uma configuração de câmaras GoPro para permitir a reconstrução em 3D dos movimentos e trajetórias dos bailarinos em palco (mais informações aqui).

 

LOCAL
Université Jean Monnet (Saint-Étienne, França), campus no rés do chão da “Salle des Spectacles à la Maison de l’Université”, 10 rue Tréfilerie.

 

Toda a informação em inglês no site do projeto PREMiERE, aqui.

PREMiERE logo
Financiamento pela EU

Financiado pela União Europeia. Os pontos de vista e opiniões expressos são, no entanto, da exclusiva responsabilidade do(s) autor(es) e não refletem necessariamente os da União Europeia ou da Agência Executiva Europeia de Investigação (REA). Nem a União Europeia nem a autoridade que concedeu o financiamento podem ser responsabilizadas pelos mesmos.

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