34.º CGPAE | 2026
Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo
De 17 de Janeiro a 28 de novembro de 2026
Em Regime Misto com Sessões Online e Presenciais
Formação mais acessível e com maior flexibilidade
Todas as terças e quartas-feiras, das 18h30 às 21h30, em regime online (via Zoom).
Um sábado por módulo, das 10h30 às 14h00, em regime presencial, em Lisboa (Espaço da Penha).
Dando resposta aos múltiplos pedidos e no seguimento da nossa escuta ativa junto da comunidade interessada na formação, o CGPAE 2026 continua a decorrer em regime misto, combinando sessões online e presenciais. Esta alteração visa garantir maior acessibilidade e flexibilidade, permitindo que mais pessoas possam integrar o curso sem comprometer a qualidade e a dinâmica do ensino. Mantendo o rigor pedagógico e a forte componente prática que caracteriza o CGPAE, esta nova estrutura facilita a participação de profissionais de diferentes localizações, assegurando um acompanhamento contínuo ao longo do percurso formativo.
Informações
Selecione cada uma das secções abaixo para tomar conhecimento de todas as especificações do curso e dos processos de candidatura e seleção.
CGPAE, uma referência nacional
Com uma trajetória consolidada ao longo de mais de três décadas, o Curso de Gestão/Produção das Artes do Espetáculo do Forum Dança é uma referência incontornável na formação de profissionais das artes performativas em Portugal. Este curso é reconhecido pela sua abordagem integrada, combinando fundamentos práticos e teóricos numa formação que se adapta continuamente às exigências do setor cultural.
A 34ª edição, que decorrerá de 17 de janeiro a 28 de novembro de 2026, proporcionando às pessoas participantes um ambiente de aprendizagem dinâmico e conectado ao pulsar artístico do setor. O curso tem sido um motor de transformação profissional, com ex-participantes integrados em equipas de produção de espetáculos, direção de espaços culturais e desenvolvimento de projetos próprios, destacando-se como referências no setor cultural.
Com um corpo docente composto exclusivamente por profissionais em atividade no setor, esta formação assegura uma ligação direta ao mercado, refletindo a realidade atual das artes do espetáculo e das estruturas culturais.
Objetivos Gerais
Esta formação tem como principal missão profissionalizar agentes culturais, capacitando-os para:
- Planear e implementar estratégias de gestão, produção, programação e financiamento em projetos culturais.
- Aplicar conhecimentos diretamente no contexto das artes performativas, promovendo uma integração eficaz no mercado de trabalho.
- Fomentar uma visão interdisciplinar que permita abordar os desafios culturais com inovação e criatividade.
Além disso, a estrutura pedagógica do curso enfatiza o desenvolvimento de competências práticas, proporcionando ferramentas para enfrentar os desafios específicos da área.
Coordenação Pedagógica
A coordenação pedagógica está a cargo de Dora Carvalho, assegurando o rigor e a qualidade que têm marcado todas as edições do CGPAE.
A quem se destina
Este curso é direcionado a agentes culturais que desejam aprofundar os seus conhecimentos e competências na área da Gestão/Produção das Artes do Espetáculo, por forma a desenvolver os seus projetos ou carreiras no setor. Além disso, destina-se igualmente a quem busca uma formação sólida e profissionalizante neste setor.
Corpo Docente / Estrutura Curricular
O corpo docente deste curso é composto por profissionais experientes, com uma ligação ativa ao setor cultural e às disciplinas que lecionam. Essa característica garante um ensino atualizado, com aulas sempre ligadas às tendências e práticas mais recentes, e que também promove uma ligação direta ao mercado de trabalho, facilitando o desenvolvimento de redes profissionais.
A estrutura curricular abrange:
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- História da Dança com Ezequiel Santos
- Música com Rui Campos Leitão
- Teatro com Miguel Castro Caldas
- Comunicação Cultural com Inês Lampreia
- Gestão Financeira com Rita Guerreiro
- Políticas Culturais com Paula Varanda
- Financiamentos Europeus para a Cultura com Francisco Cipriano
- Direito na Cultura com Madalena Zenha
- Direção de Cena / Espaços Culturais com Patrícia Costa
- Estratégias de Programação com Elisabete Paiva
- Arte e Sociedade com Narcisa Costa
- Som com Rui Campos Leitão
- Luz com Carlos Ramos
- Projeto com Rita Guerreiro, Inês Lampreia e Elisabete Paiva
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Horários
Às terças e quartas-feiras, em regime online, das 18h30 às 21h30.
Um sábado por módulo será em regime presencial (exceto os módulos de som e luz), 10h30 às 14h00.
Interrupção para férias em agosto.
Processo de Candidatura
As pessoas interessadas devem submeter o formulário disponível aqui, anexando o Curriculum Vitae atualizado, uma Carta de Motivação (máximo uma página A4) que detalhe as razões para frequentar o curso, e uma foto tipo passe.
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- Data limite de Candidaturas até 23 de novembro 2025
- Entrevistas a marcar, por zoom, entre os dias 24 a 28 de novembro
- Comunicação de resultados e formalização da inscrição na primeira semana de dezembro
Pagamentos
Taxa de Inscrição: 135 €. Pagamento até ao dia 7 de dezembro, após terminar o processo de seleção e ser aceite no curso.
Existem três modalidades de pagamento: mensal, trimestral e único.
- Pagamento mensal: 190 € x 9 meses. A primeira mensalidade deve ser paga até dia 9 de janeiro, as mensalidades restantes até ao dia 8 de cada mês (de janeiro a outubro, excepto agosto).
- Pagamento trimestral: 540€ x 3. Os três pagamentos deverão ocorrer nas seguintes datas: 1.º até dia 9 de janeiro, 2.º até dia 8 de abril e 3.º até dia 8 de julho. Desconto de 5,2% (já aplicado).
- Pagamento único: 1539 € x 1. Desconto de 10% (já aplicado) no pagamento da totalidade do curso, pagamento até dia 9 de janeiro.
Testemunhos de ex-participantes
Regulamento
A.) PARTICIPANTES
A.1.) Deveres
- Frequentar com assiduidade e pontualidade a ação de formação. A presença e participação em todas as atividades do curso são consideradas condições necessárias para a prossecução de um elevado nível pedagógico;
- Participantes que ultrapassem o limite de 20% das horas totais do curso não terão direito ao Certificado de Frequência e Aprovação final do curso. A chegada às aulas 15 minutos depois do seu início corresponde a 1 hora de falta;
- Utilizar com cuidado e zelar pela conservação dos equipamentos e demais bens que lhe sejam confiados para efeitos de formação;
- Cumprir com os pagamentos;
- O atraso no pagamento da mensalidade implicará o pagamento de uma multa de 10€ por cada mês de atraso.
A.2.) Direitos
- Receber a formação em conformidade com os programas estabelecidos;
- Obter gratuitamente, no final da ação, o Certificado comprovativo da frequência e aproveitamento (caso estes se verifiquem) no curso;
- Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais no decurso da formação;
- Receber informação e orientação profissional no decurso da ação de formação;
- Receber informação mensal sobre os horários do curso;
- Reclamar junto da coordenação da formação, em horário a acordar, e ainda, se a natureza da queixa o justificar, por escrito junto da entidade de formação, a qual responderá apropriadamente e do mesmo modo.
B.) ENTIDADE FORMADORA
B.1.) Deveres
- Respeitar e fazer respeitar as condições de higiene e segurança do local em que decorre a formação;
- Não exigir tarefas não compreendidas nos objetivos e âmbito do curso;
- Atuar no respeito das normas nacionais de proteção de dados pessoais, nomeadamente mantendo para uso estrito da ação de formação os dados constantes da ficha de formando e dos curricula vitae.
B.2.) Direitos
- O cumprimento do regulamento e normas de funcionamento por parte das pessoas participantes;
- O tratamento com correção de representantes do Forum Dança e colaboradores;
- Efetuar as alterações consideradas necessárias aos horários pré-estabelecidos, comunicando-os atempadamente.
C.) AVALIAÇÃO
C.1.) Avaliação qualitativa
- Participação e aproveitamento da formação;
- Assiduidade e pontualidade.
C.2.) Avaliação quantitativa
- No final dos seminários com duração superior a 10 horas;
- No projecto final;
- No final do curso;
- Será utilizada a escala numérica de 0 a 20;
- A avaliação só será feita em caso de presença em pelo menos 70% das horas totais de cada seminário.
C.3.) Nota final
- Na atribuição da nota final, a valorização de cada seminário será feita de forma ponderada, sendo-lhe atribuída uma nota quantitativa;
- A nota final será expressa na escala de 0 a 20. Esta nota será o resultado da ponderação das avaliações dos seminários e da avaliação do projeto final.
- A nota final obedecerá à seguinte fórmula:
[ ( Teatro+ Música+ Dança + Comunicação x 3 + Gestão Financeira x 3 + Direção de Cena x 3 + Políticas Culturais + Direito na Cultura + Estratégias de Programação ) / 15 ] x 0,7 + Projeto x 0,3
C.4.) Certificado de formação
No final da ação de formação será entregue um certificado comprovativo da frequência e do aproveitamento obtido.
D.) DURAÇÃO DA FORMAÇÃO
O período curricular do curso decorrerá de 17 de janeiro a 28 de novembro de 2026, num total de 270 horas de formação.
O horário de frequência será: às terças e quartas-feiras, das 18h30 às 21h30, em regime online (via Zoom); um sábado por módulo das 10h30 às 14h00 (presencial); duas visitas de estudo num dia útil em horário pós-laboral (presencial).
Interrupção para férias em agosto. O plano anual do curso será entregue no início do mesmo (podendo ocorrer algumas alterações pontuais que serão atempadamente comunicadas).
Formulário
Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Deve enviar o CV e a Carta de Motivação digitalizados e em formato “.jpeg” ou “.pdf”. A foto tipo passe deve ser enviada em formato “.jpeg” – os ficheiros não podem ultrapassar 1 MB por cada um deles.
Programa completo
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História da Dança

Conteúdos
- Panorama da História da Dança Teatral;
- A Nova Dança Portuguesa;
- Crítica e Estética na Dança Contemporânea.
Objetivos
- Fixar os eixos históricos da Dança Teatral;
- Conferir léxico de Dança Contemporânea a estudantes;
- Utilização da linguagem e ferramentas críticas no âmbito da produção em Dança
Biografia
Ezequiel Santos (Coimbra, 1967). Doutorado em Arte Contemporânea (Colégio das Artes da Universidade de Coimbra), Psicólogo/Psicoterapeuta. Professor Auxiliar convidado da FMH/Universidade de Lisboa, Professor Adjunto convidado na ESHTE, na área de ciências sociais e Professor convidado na Escola Superior de Dança/IPL, em 2005/2006. Actualmente é investigador nos projectos Premiere – Performing arts in a new era: AI and XR tools for better understanding, preservation, enjoyment and accessibility https://premiere-project.eu (HORIZON-CL2-2021-HERITAGE-01), e Observatório Ibero-Americano Políticas para a Dança (OIAPODAN) como investigador colaborador do INET-md (FMH).
É diretor e curador na Forum Dança, associação cultural da qual faz parte desde 1996, tendo participado em eventos e intercâmbios internacionais com mais de uma centena de parceiros. Leciona regularmente seminários em História e Teoria da Dança. Foi programador convidado pela EIRA para Cumplicidades – Festival Internacional de Dança de Lisboa (2015 e 2016). Estudou fotografia, teatro, e dança em Lisboa e Nova Iorque. Concluiu o II Curso de Monitores de Dança da Forum Dança em 1993. Participou em criações de Madalena Victorino, Rui Nunes e Francisco Camacho entre 1990-1996 apresentando-se em território europeu. Enquanto conferencista ou moderador tem participado em eventos na Alemanha, Áustria, Brasil, Bulgária, Espanha, Japão, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Roménia e Turquia.
Música

Conteúdos
- Aquisição de um vocabulário terminológico específico à música;
- Desenvolvimento das capacidades auditivas referentes à deteção, definição e caracterização das principais componentes constituintes do fenómeno musical;
- Desenvolvimento da acuidade da escuta;
- Desenvolvimento da capacidade de distinguir estilos musicais;
- Familiarização com situações específicas à prática musical;
- Reconhecimento de relações entre a música e as outras artes do espetáculo;
- Desenvolvimento da capacidade de dissertação sobre o fenómeno musical.
Objetivos
- Saber detetar e caracterizar as principais componentes técnicas constituintes de uma música;
- Conhecer e aplicar o léxico de termos musicais elementar;
- Distinguir e caracterizar alguns dos principais estilos musicais do passado e dos nossos dias;
- Saber construir um discurso de carácter genérico sobre música.
Biografia
Licenciado em Ciências Musicais, obteve em 2007 o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Em 2024 obteve o Diploma de Estudos Avançados pela conclusão do curso de Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na mesma faculdade. Prossegue, entretanto, a elaboração da sequente tese com base no projeto de investigação intitulado «A Explicitação Conceitual do Exercício da Escuta Musical». Entre 1996 e 2002 desenvolveu a atividade artística de compositor e ator em espetáculos de Dança e Teatro, assim como em Instalações Artísticas. Enquanto docente, foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, entre 2000 e 2010, e na Escola Profissional Metropolitana, entre 2008 e 2010. É Assistente Convidado na Licenciatura em Dança do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades da Faculdade de Motricidade Humana, onde leciona o Módulo de Movimento e Expressão Musical no âmbito da disciplina Dança e Práticas Expressivas. Desde 1996, é formador no curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo promovido pela associação cultural Forum Dança. Desde 2007, exerce a profissão de Mediador Cultural / Musicólogo na Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons (Metropolitana), onde realiza conteúdos destinados ao funcionamento e à divulgação pública da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa e dos outros agrupamentos musicais tutelados por esta instituição. Também aí, desenvolve projetos diversos, tais como concertos comentados, ações de formação junto dos Centros de Formação do IEFP (desde 2014), a autoria do livro «Metropolitana 30 Anos – Memória e Futuro» (publicado em 2023) e a coordenação do projeto MUSICAR – Prática Musical para Pessoas com Cegueira ou Baixa Visão e Pessoas Surdas (2023), com apoio da MusicAIRE, ação cofinanciada pela União Europeia para apoio à Indústria da Música.
Teatro

Conteúdos
Com este curso pretende-se apresentar e discutir alguns modos variados de fazer e ver teatro – hoje e ao longo dos tempos.
Como esses modos podem ser parecidos com aqueles a que se opõem e como também os da mesma família podem estar afinal nos antípodas uns dos outros.
Algumas linhas de força:
O teatro e o antiteatro; o texto dramático e o espetáculo; o teatro e a performance; artes plásticas e artes do espetáculo; encenação e dispositivo; ser personagem ou ser o que se é; ver ou estar dentro.
Biografia
Miguel Castro Caldas escreve peças de teatro que antigamente entregava a um encenador, mas agora prefere ser ele a colocá-las em cena com a ajuda de amigos. Fez dramaturgia de espetáculos, traduz ocasionalmente e dá aulas na licenciatura de Teatro na ESAD e na Pós-Graduação em Artes da Escrita na FCSH. Tem o título de Especialista em Artes do Espetáculo e está a preparar um doutoramento no programa em Teoria da Literatura na FLUL. Alguns dos seus textos estão publicados na coleção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos, na editora Ambar, na Douda Correria, na Mariposa Azual, na Culturgest, na Primeiros Sintomas, e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda.
Recentemente publicou a Antologia Se eu vivesse tu morrias e outros textos, publicado na Imprensa Universitária de Coimbra e Enseada, na Douda Correria.
Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela atividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para melhor texto português representado com Se Eu Vivesse Tu Morrias. Alguns dos seus textos estão traduzidos em espanhol, francês, húngaro, inglês e italiano.
Comunicação Cultural

Conteúdos
- A importância da comunicação e da estratégia de comunicação aplicada às atividades culturais;
- Caracterização da identidade do evento, avaliação de público-alvo e seus comportamentos, posicionamento artístico e objetivos do projeto artístico a comunicar, benchmarking;
- Ferramentas de mapeamento e planeamento estratégico para a comunicação;
- Identidade visual e linguagem na estratégia de comunicação;
- Partilha de casos práticos e aplicação de ferramentas de plano estratégico de comunicação;
- Ferramentas para desenvolvimento de campanhas de comunicação em assessoria de imprensa, digital & redes, indoor & outdoor, ações de visibilidade.
Objectivos
- Compreender o lugar da comunicação no sector cultural e as suas relações com diferentes projetos de diferentes escalas – institucionais e independentes;
- Obter competências de planeamento e de estratégia em comunicação;
- Desenvolver mecanismos de análise de projetos artísticos, segmentação de públicos e de meios para a execução de um plano estratégico de comunicação;
- Conhecer instrumentos e ferramentas para desenvolver a comunicação de um projeto cultural.
Biografia
Inês Lampreia é mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e licenciada em Jornalismo. É atualmente coordenadora de comunicação do Teatro Praga, colaboradora em comunicação editorial na Culturgest e foi diretora de comunicação da Materiais Diversos entre 2019 e 2025. Coordenou ainda a comunicação do projeto de artes participativas Dentes de Leão (2022–2024, EEGrants), da Agência 25 (2019–2021), da estrutura de artes performativas Alkantara (2016–2019) e do programa Hospitalidade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (2018). Dirigiu a comunicação da exposição Festa. Fúria. Femina. – Obras da Coleção FLAD (2020) e do Ciclo de Cinema Outsiders (2021).
Tem desenvolvido consultora de comunicação para diversas entidades e artistas, incluindo a Companhia Maior, as coreógrafas Cláudia Dias (A Coleção do Meu Pai) e Sofia Silva, a produtora de exposições Terra Esplêndida e o Centro Cultural de Cascais/Fundação D. Luís.
É professora assistente convidada na Escola Superior de Dança (IPL), desde 2022, onde leciona a unidade curricular de Comunicação em Artes, e formadora na Academia Gerador e no curso de Produção de Espetáculos da World Academy. Tem também desenvolvido formação na área da comunicação cultural em diferentes municípios e estruturas institucionais e independentes em todo o país.
Enquanto escritora, foi distinguida pela Casa do Alentejo (Prémio de Conto, 2011) e tem sido publicada pela Editora Urutau, Edições Pasárgada, Centro de Estudos Mário Cláudio, Kultivera Editions (Suécia) e Universidade de Uppsala (Suécia) e em revistas internacionais. Escreve as Crónicas da Pós-normalidade, para a plataforma de divulgação cultural Coffeepaste.
Na área da produção cultural, foi diretora executiva do MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa (2009–2011), coordenadora executiva da APORDOC – Associação pelo Documentário (2013), produtora no Festival Alkantara (2012–2016) e no CITEN – Centro de Imagem e Técnicas Narrativas da Fundação Calouste Gulbenkian (2003–2004).
Com um percurso também ligado ao jornalismo, foi editora da revista VEGA (2004–2008), jornalista da Lanetro.pt (2000–2002) e colaborou com a National Geographic, Diário de Notícias e Fotomagazine.
Gestão Financeira

Conteúdos
- A Gestão Financeira no contexto das artes do espetáculo;
- Instrumentos de Gestão Financeira;
- Financiamento de Projetos Artísticos.
Objetivos
- Reconhecer a utilidade da gestão financeira, no contexto das artes do espetáculo;
- Utilizar os instrumentos da gestão financeira para analisar e procurar a viabilidade económico-financeira do projeto artístico;
- Conduzir corretamente pedidos de financiamento para projetos artísticos.
Biografia
Rita Guerreiro, licenciada em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa. É gestora na Cassefaz e na Academia de Produtores Culturais.
Foi Diretora de Marketing/Financeira no Teatro Municipal Maria Matos e autora do capítulo de Gestão Financeira do Guia das Artes Visuais e do Espetáculo.
É formadora do módulo de Gestão Financeira no CGPAE/ Forum Dança. Deu aulas na Escola Superior de Teatro e Cinema (Gestão Cultural), ETIC (Gestão e controle orçamental) e na Universidade Católica (Gestão de Empresas Media).
Políticas Culturais

Conteúdos
- O conceito de políticas culturais: significado, progressão, âmbito e escalas, em Portugal e no limite da Europa;
- O papel do Estado: o Ministério da Cultura como entidade normativa e operadora das políticas culturais nacionais promovidas pelo governo central, e a iniciativa autónoma ou complementar do governo local;
- Apoio às artes do espetáculo: medidas operacionalizadas pela Direção-Geral das Artes para a concretização das políticas públicas de cultura e instrumentos disponibilizados aos agentes culturais para financiamento da atividade profissional;
- Enquadramentos e referências: diretivas e iniciativas europeias e estudos e relatórios estatísticos nacionais.
Biografia
Paula Varanda, Lisboa, 1970. Investigadora doutorada em 2016 pela Middlesex University em Humanidades e Estudos Artísticos, concluiu o Master of Arts em Coreografia e Artes Performativas na mesma universidade em 2003 e é licenciada pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.
Foi Diretora-Geral da Direção-Geral das Artes (Ministério da Cultura) em comissão de serviço (2016-2018) e assessora do Instituto das Artes (2004-2007).
É autora dos livros Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projecto Respira (caleidoscópio 2012) e 70 Críticas de Dança (caleidoscópio 2020).
Escreve sobre artes e cultura em várias publicações académicas e culturais e colaborou como crítica com o jornal Público de 2004 a 2016.
Entre 1994 e 2005 profissionalizou-se na produção, gestão e coordenação de projetos artísticos nacionais e internacionais em entidades como Danças na Cidade/Alkantara, Re.Al – João Fiadeiro, Danse Bassin Mediterranée e Body-Data-Space.
Em 2008, criou o Dansul – dança para a comunidade no sudeste alentejano – realizado em parceria com 4 autarquias, assumindo a direção artística e de gestão até dezembro 2015.
Foi professora adjunta na Escola Superior de Dança (2010-2011) e convidada da Faculdade de Motricidade Humana, da ALSUD e do Forum Dança.
Desde 2020 é professora auxiliar convidada no Mestrado em Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e desde 2019 investigadora integrada do Instituto de História da Arte da mesma faculdade.
Interessam-lhe temáticas da inclusão, descentralização e desenvolvimento pela arte e pela educação; as práticas e teorias sobre corpo e novos média na sociedade contemporânea; e as políticas culturais para o acesso e sustentabilidade das artes.
Financiamento Europeu para a Cultura

Conteúdos
A formação pretende proporcionar motivação, conhecimento e a capacidade de detectar oportunidades de financiamento para projetos artísticos e culturais.
Num primeiro momento, pretende apresentar de forma sintética o panorama global dos programas comunitários que estão ao dispor de Portugal e que potencialmente podem financiar projetos no domínio das artes e da cultura, fazendo a distinção entre o que são os programas em regime de subsidiariedade – isto é: o que foi/é o Portugal 2020; o que será o novo Portugal 2030; que Programas Operacionais? Como funciona a organização regional? Qual o papel das Comunidades Intermunicipais, como se articulam com o novo Plano de Recuperação e Resiliência? – e os programas em regime direto com a Comissão Europeia, cuja gestão é direta entre o beneficiário e a Comissão Europeia.
Num segundo momento, pretende-se dar os elementos específicos de como transformar uma ideia num projeto, os principais elementos a ter em conta que antecipam a formalização da candidatura: a lógica dos avisos de abertura de concurso, onde apresentar as candidaturas, como fazer os registos nas bases de dados europeias e todas as formalidades necessárias.
Por fim, dar a conhecer algumas dicas e truques práticos para encontrar as parcerias certas e inspiração em projetos “campeões” no setor das artes e cultura, na esperança de motivar e dar a compreender como outras instituições acederam aos financiamentos comunitários, fomentando o diálogo e a troca de experiências.
Biografia
Francisco Cipriano, mestre em Geografia e Planeamento Regional e Local, está atualmente no Serviço de Planeamento e Estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian, onde é responsável por encontrar e acompanhar as oportunidades de cofinanciamento por fundos comunitários e outras iniciativas e programas europeus que possam enquadrar as várias atividades da fundação.
A sua vida profissional está ligada à execução e acompanhamento, avaliação e controlo de instrumentos de apoio às políticas públicas, sobretudo no âmbito do desenvolvimento regional e da política de coesão.
A sua experiência profissional tem vindo a criar sólidas ligações com a gestão e a implementação dos programas e projetos estruturais da União Europeia e dos Fundos Comunitários em Portugal, designadamente, nos setores artísticos e culturais.
É ainda o impulsionador do projecto Laboratório de Candidaturas, Fundos Europeus para a Arte, Cultura e Criatividade, um espaço de confluência de ideias e pessoas em torno das principais iniciativas de financiamento europeu para o setor cultural.
Para além disso é homem para muitas atividades. É coautor do primeiro guia nacional de surf, Portugal Surf Guide e host no documentário Movement, a journey into Creative Lives.
Direito na Cultura


Conteúdos
- Introdução ao léxico e enquadramento legal nas Artes do Espetáculo;
- Direitos de Autor e Direitos Conexos – tipologia, jurisprudência e resultado da transposição de diretivas comunitárias;
- O Direito e a Prática;
- Obrigações legais da atividade profissional na Produção de Espetáculos;
- Noções Elementares do Direito do Trabalho e do contrato de prestação de serviços;
- Noção do processo de constituição de associações e sociedades comerciais;
- Caracterização do Estatuto do Trabalhador Independente.
Objetivos
- Identificar e prevenir os processos legais inerentes à atividade de Produção e Promoção de Espetáculos;
- Ter conhecimento da legislação vigente no que concerne aos Direitos de Autor e Direitos Conexos;
- Ter noção da relação contratual por conta de outrem e da prestação de serviços;
- Apreender o processo de constituição de sociedades e associações.
Biografias
Madalena Zenha, licenciada em Direito na Universidade de Coimbra. Desde 1989, exerce advocacia, prestando, entre outros, serviços na área da propriedade intelectual, direito civil e direito da família e sucessões, tendo participado em diversas conferências, workshops e congressos, enquanto participante e/ou conferencista.
Tem os cursos de mediadora familiar e de formadora, tendo exercido a atividade de mediadora no Gabinete de Mediação Familiar de Lisboa.
A par da advocacia, de 1989 até 1997, exerceu atividade profissional na área de produção, agência e marketing de espetáculos musicais e representação de artistas.
Desde 2011, pertence ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.
Leciona o módulo de Direito na Cultura desde 2002, no Curso de Gestão/Produção das Artes de Espetáculo do Forum Dança.
Anabela de Almeida Rodrigues, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1988. Estágio de advocacia realizado com o Dr. Edgar Valles.
Inscrita na Ordem dos Advogados em 1991, pelo Conselho Distrital de Lisboa, iniciando prática forense nessa mesma data.
Áreas de Prática: Direito das Obrigações; Direito Laboral; Direito de Família; Direito das Sucessões (inventários, habilitações e partilhas) e Direito Societário e Associativo.
Direção de Cena / Espaços Culturais

Objetivos gerais
- Conhecer as principais funções da Direção de Cena.
- Desenvolver noções teóricas e práticas sobre as diferentes áreas de trabalho da Direção de Cena
- Adquirir noções teórico-práticas sobre o trabalho da direção de cena
Conteúdos programáticos
- Breve apontamento sobre a história da arquitetura e sua influência na ação teatral
- Tipologias de salas e Infraestruturas: implantação de palcos e outros tipos de estruturas
- Equipamentos e Acessórios
- Segurança e Acessibilidades
- Organização de estruturas – Noções básicas sobre Direção Técnica | Direção de Produção | Direção de cena
- Noções básicas sobre Iluminação Cénica, sonoplastia e vídeo e a sua implicação direta no trabalho na Direção de Cena
- Nomenclatura sobre os diversos tipos de equipamentos utilizados nas diferentes áreas (teatro/dança/música/outros)
- Contra-regra, cenografia e figurinos
- Análise de rider técnico
- Construção de um guião de direção de cena
Biografia
Licenciada em Dança pela FMH – UTL, Pós-graduada em Dança na Comunidade pela FMH – UL e Mestre em Estudos do Teatro pela FLUL.
Iniciou a sua atividade profissional na área de produção em 1999, com o espetáculo “1/2h do Almoço”. Entre fevereiro de 2000 e julho de 2001 fez um estágio curricular seguido de um estágio profissional em Direção de cena no CCB. De julho de 2001 a maio de 2002 integra a equipa de direção de cena do CCB, como assistente de direção de cena. De junho de 2002 a abril de 2003 fez produção executiva e direção de cena na Cooperativa Teatro da Garagem. De abril a dezembro de 2003 fez produção executiva no Espaço do Tempo – Montemoro-Novo. Em outubro de 2003 funda A Menina dos meus olhos, associação cultural com a Marina Nabais onde faz parte da direção, com a responsabilidade direção de produção e de gestão financeira, até dezembro de 2005. De abril de 2004 a janeiro de 2007 fez parte da equipa de Direção de Cena do Teatro Camões/CNB.
Ao longo destes 23 anos colaborou pontualmente em várias estruturas, tanto na área de direção de cena com na área de produção, a destacar: Truta, associação cultural; Pato Profissional e Mala Voadora. Em agosto de 2015 funda HomemBala, associação cultural com Tónan Quito, fazendo parte da direção executando a gestão financeira e a direção de produção até dezembro de 2017.
Desde 2006 trabalha regularmente como formadora, dando vários workshops a profissionais do espetáculo e em várias escolas da área do espetáculo. A destacar o módulo de direção técnica e de cena no curso de técnicos de espetáculos na Restart – Instituto de Criatividade Artes e Novas Tecnologias em 2013 e Produção de espetáculos na Escola Superior de dança no ano curricular 2018/2019 e 2019/2020.
Desempenha a função de diretora de cena no CCB desde janeiro de 2007.
Estratégias de Programação

Conteúdos
- A programação cultural enquanto campo específico de atuação;
- Panorâmica sobre a programação cultural em Portugal em relação com o espaço europeu;
- Elementos em jogo na constituição de uma programação: autoria, contexto e economia; programadores, criadores, públicos e críticos;
- Práticas artísticas contemporâneas e sua relação com conceitos e estratégias de programação;
- A relação com os públicos: relevância e participação, tempos e lugares;
- Formatos, ritmos e escalas de programação: eventos, ciclos, festivais, programação regular, etc.;
- Programação em rede e outras formas de cooperação: exemplos nacionais e internacionais;
- Programação em perspetiva: análise comparada de estratégias.
Objetivos
- Compreensão do papel do programador no campo da produção cultural;
- Aquisição de ferramentas de análise crítica sobre a programação cultural e sua relação com as políticas culturais, a produção artística, a produção de conhecimento e as dinâmicas societais;
- Reconhecimento de estratégias contemporâneas na área da programação cultural, em particular no caso das artes do espetáculo;
- Desenvolvimento de sensibilidade e capacidade de diálogo com os vários intervenientes numa programação cultural;
- Desenvolvimento de competências básicas de conceção e planeamento de uma programação.
Biografia
Elisabete Paiva é programadora e curadora de artes performativas. Colabora regularmente, como professora e formadora, com o Forum Dança, a Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, a Acesso Cultura, o Plano Nacional das Artes e o TNDM II.
É curadora do Fórum Atos 2025, no âmbito do Programa ATOS/TNDM II. Foi Diretora Artística da Materiais Diversos, onde aprofundou práticas colaborativas de programação e curadoria, do Festival Materiais Diversos ao apoio à criação artística, passando pelo desenvolvimento de públicos e pela programação em rede.
É mestre em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e licenciada em Teatro/Produção pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.
Arte e Sociedade

Objetivos
- Refletir sobre o poder da arte como um agente de transformação social, com foco na sua capacidade de contribuir para sociedades mais justas;
- Compreender conceitos-chave como: acesso à cultura, democratização da arte, democracia cultural, arte participativa e arte comunitária, explorando as suas implicações para a construção de uma cultura mais equitativa;
- Analisar exemplos práticos de projetos de arte participativa, discutindo sobre como essas iniciativas podem promover a transformação social e o envolvimento das comunidades na criação artística e na prática cultural;
- Discutir as implicações das práticas de participação para as formas de produção artística, investigando como elas alteram a relação entre artistas, instituições e públicos;
- Refletir sobre o impacto e as mudanças que as práticas participativas podem provocar nas entidades artísticas e nas instituições culturais, influenciado o seu posicionamento social;
- Desenvolver competências práticas para a criação e produção de projetos culturais participativos ou liderados pelas comunidades.
Biografia
Narcisa Costa é gestora de projetos de Arte Participativa e Acesso à Cultura, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Formada pela Escola Superior de Dança (Lisboa) e pela Hoogeschool voor the Kunsten/ European Dance Development Center (Arnhem), desenvolveu grande parte da sua atividade profissional como produtora e gestora de projetos artísticos e culturais, tais como: Festival Danças na Cidade, Companhia Re.Al/João Fiadeiro, Espaço do Tempo, Companhia Clara Andermatt, Alkantara Festival, Arena Ensemble, Festival de Música de Setúbal, entre outros. Nos últimos anos, o seu interesse orientou-se para a promoção da participação e do acesso às artes e cultura, fundamentais para a criação de sociedades mais justas.
Luz e Som (2 módulos)


Conteúdos
- Introdução às questões técnicas de Luz e Som, aplicadas à produção nas artes performativas:
- Meios técnicos;
- Léxico específico.
Objetivos
- Conferir o domínio básico do léxico técnico de luz e som aplicados às artes performativas.
Módulo de Luz com Carlos Ramos
Biografia
Carlos Ramos possui o curso de Luminotécnico, IFICT – 1991 e o curso de Cinema, Área de Produção, ESTC – 1995.
Como desenhador de luz destaca o seu trabalho com os criadores Clara Andermatt, Francisco Camacho, Tiago Guedes, Real Pelágio, Vítor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Jonas & Lander, Diana Niepce, Teresa Silva e Elizabete Francisca.
Integrou a direção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, Ponti 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002 a 2012), Artemrede (2005 a 2008), Festival Citemor desde (2008 a 2022), Festival Materiais Diversos (2013 a 2017), BoCA – Biennial of Contemporary Arts (2017 a 2021), Teatro Nacional São Carlos (2017 a 2022).
Integrou a equipa técnica como diretor técnico e operador de luz de vários espetáculos em tour desde 1996, trabalhando entre outros com Vera Mantero, Francisco Camacho, Clara Andermatt, Real Pelágio, Rui Catalão, Teatro do Vestido e John Romão.
Integrou o corpo docente da Unidade Curricular de Produção da Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012.
Atualmente é o diretor técnico da Culturgest.
Módulo de Som com Rui Campos Leitão
(ver biografia no módulo de Música)
Projeto
As matérias apreendidas no curso ganham corpo e são aplicadas na elaboração de um projeto de âmbito cultural.
Deve contemplar todas as vertentes de planeamento e gestão de um projeto artístico e é acompanhado pelas formadoras de Gestão Financeira (Rita Guerreiro), Estratégias de Programação (Elisabete Paiva) e Comunicação Cultural (Inês Lampreia).
Imagem © Dawn Lio / DR
Vídeos © Eduardo Q. Hall