Isadora
Alves

É tripartida a pedra que dá origem à primeira lâmina. Mesmo que esta não tenha sido determinante para conhecer o seu interior, inevitavelmente se desenharam novas histórias do corpo, através da espada.
O interior, o exterior, exterior interiorizado, interior exteriorizado – impossível fugir disso – o dentro e o fora, fronteira, delimitação, diferenciação imaginação exteriorização de uma interioridade exterior interiorização da exterioridade – que importa isso?
Múltiplo embora um, assim é a admiração por X, Y e Z.
Mas Onde Está a Espada? examina o fenómeno do canto, milagre arquitectónico, seguindo as pistas deixadas pelas Corner Pieces, tais como as de Joseph Beuys ou Bruce Nauman.
Esta peça edifica-se e desaparece em torno de concepções como a paisagem e a formação de tridimensionalidade, natureza e criação, o abstracto e o figurativo.

Criação Isadora Alves

Desenvolvido e apresentado com Bruno Humberto e Nuno Nolasco

Figurinos Marisa Escaleira

Cenografia Humberto e Alves

Registo Fotográfico Miguel Ângelo Santarém e Vitorino Coragem

Apoios Fórum Dança, Materiais Diversos, Fundação Calouste Gulbenkian

Residências Espaço do Tempo, Fórum Dança e Estúdios Victor Córdon

Agradecimentos PACAP 4, Ana Libório, Gonçalo Alegria e Latoaria

Isadora Alves. 1996, Lisboa. Licenciada em teatro pela ESTC, estudou também criação em dança no Fórum Dança e escultura na Universidade de São Paulo. Tem trabalhado regularmente como intérprete, tendo integrado obras de Maria Duarte, Bruno Humberto e Rui Paiva, Joana Braga, Miguel Bonneville, Elmano Sancho, António Pires, Colectivo ADR, Diogo Baldaia, Jan Brokof, entre outros.

Criou as peças “-V- Primeiro Gesto” (2019) e “Mas Onde Está a Espada?” (2020/21).

As suas primeiras criações são composições site-specific, onde a luz tem sido o material privilegiado de estudo em permanente diálogo com o tempo.