Filipa Duarte
BLEAK
Dança/performance (50′) | M/16 | Estreou on-line Fevereiro 2021
Espaço da Penha | 20 (Esgotado) e 21 Maio | 20h15
Sinopse
Um caminho com infinitas possibilidades. Um trajecto já existente que se vai activando à medida que se percorre, possibilitando a surpresa, o diferente, o inusitado. Assente na ideia de progresso como utopia, observa-se o desejo de continuar a caminhar sem parar, sem saber se caminhamos na direção correcta ou as coordenadas em que nos encontramos. Somos encorajados a seguir por caminhos estreitos, a não preferir sempre os atalhos. Os caminhos mais seguros são aqueles que, cautelosos, desbravamos; que se tornam mais frágeis e (in)completos a cada vez que os percorremos. Assiste-se à distopia em que se transformam as utopias, desafiando os limites invisíveis do livre-arbítrio. Quanto mais será necessário caminhar se, ao chegar, se entende que há algo mais a se alcançar?
Ficha Técnica
Concepção e Interpretação Filipa Duarte
Composição Visual e Cenário José Giro
Composição Musical Fábio Musqueira
Registo Audiovisual Pablo Koury
Apoio Financeiro Fundação Calouste Gulbenkian
Apoio à Residência Estúdio B, Fórum Dança, Estúdios Victor Córdon, Espaço T
Local de Estreia (on-line) MxM ArtCenter
Biografia
Filipa Duarte nasceu em Águas Santas-Maia, em 1997. Foi aluna do ESTÚDIO B em 2012/2013, integrando a primeira turma do curso. Em simultâneo participou até 2017 no projecto de danças urbanas Soul Kool, com a direção de Francisco Almeida (Pako Soul Kool). Formou-se em Intérprete de Dança Contemporânea pelo Balleteatro Escola Profissional e desenvolveu, em colaboração com Bruno Santos, ESCAPE como Prova de Aptidão Profissional. Em 2016 frequentou a Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica na Companhia Instável-Porto, tendo estreado a sua primeira criação a solo Sahasrara-Lótus de Mil Pétalas. Em 2017, a convite de Yannis Adoniou, frequentou um semestre na Escola Dansarte na cidade de Patras, Grécia. Em 2019, desenvolveu Ophelia quando concluiu o Programa Avançado de Criação em Artes Performativas 3 no Fórum Dança, Lisboa. Em 2020, desenvolve o projecto Bleak (financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian-Apoio a Novos Criadores). Trabalhou com coreógrafos como Flávio Rodrigues, Isabel Barros, Joana Von Mayer Trindade, Jorge Gonçalves, Miguel Moreira, Tattiana Loverdou, Renato Vieira, Vânia Rovisco, entre outros. Destaca também o encontro com Luísa Mota na sua exposição “Tuti Momo” e com Rirkrit Tiravanija no Fórum do Futuro, ambos no TMP-Rivoli. Atualmente, em paralelo com a sua pesquisa e contínua formação, colabora com o grupo de dança inclusiva do Espaço T, com quem tem vindo a participar desde 2016 no Festival Corpo-Evento, onde estreou “Denial ain’t just a river in Egipt”, “Confronto de Disciplinas”, “Manifest@: Correr como 1” e “Que coisa são as nuvens”.
Créditos Imagem Pablo Koury
Informações e Reservas
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